segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Mundial 2010: O nono lugar, as despedidas, o falso discurso e a fonte seca

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O Mundial Feminino chegou ao fim ontem com mais um título das americanas, que o comemoraram como se tivessem ganho um jogo da pré-temporada da WNBA.

A boa novidade foi a República Tcheca, que a exemplo da Turquia no masculino, superou sua desvantagem técnica com o apoio da torcida e do apito amigo. Foi realmente emocionante o comportamento de jogadoras, torcida e comissão técnica na conquista da prata.

O bronze ficou merecidamente com a Espanha, coroando uma seleção que evolui a passos largos desde 1992. A medalha delas é ainda um claro exemplo de o que um bom técnico pode fazer por um time mediano. E uma boa naturalização também…

Essa nova ordem mundial retirou Rússia, Austrália e Brasil da briga. Não me atreverei a discutir a eliminação das duas primeiras. Mas não posso ficar calado em relação ao desempenho do Brasil.

O nono lugar da seleção foi espinafrado por todos: narradores, comentaristas, jornalistas, jogadoras, ex-jogadoras, técnicos e blogueiros. Não houve quem não se revoltasse com a campanha das meninas. Por quê? Por que tanta revolta, por que tantas “besteiras”, como definiu Érika?

Um dos principais motivos é que o Brasil manteve 2/3 do time do último Mundial. Estavam lá oito: Helen, Alessandra, Sílvia, Karen, Adrianinha, Érika, Iziane e Kelly. Aliás, Colinas teria até a oportunidade de repetir o time, se assim desejasse, mas cortou uma delas (Micaela), não convocou outras duas (Cíntia Tuiú e Êga) e não convenceu sua assistente (Janeth) a voltar a jogar.

Nesse cenário de “replay”, tornou-se irritante acompanhar a decadência da nossa equipe. Contra adversários que também pouco mudaram nesses quatro anos, nós mostramos que involuímos muito.

Para citar apenas os dados extremamente objetivos, vamos tratar de números. Em 2006, o Brasil venceu a Coreia por vinte pontos. Agora perdeu por um. Perdemos das espanholas nas duas ocasiões: um ponto, em 2006 e por doze agora. A vitória sobre as tchecas por vinte quatro pontos, em nossa casa, virou derrota por catorze lá. E contra o Canadá, a margem da vitória caiu de  quarenta e um para seis.

O aproveitamento de três pontos diminuiu em 20% e as assistências em 23% e o número de lances-livres cobrados caiu 33%entre os dois Mundiais. Nos outros parâmetros, há poucas diferenças. As duas seleções erravam muito: 16,3 por jogo, em 2006 e 16,7, em 2010.

O pior rendimento mostrado agora deve ser uma chata regra nas próximas competições, com a qual teremos que nos acostumar. A fonte secou. Menos talentos hoje são produzidos. Basta ver como vem minguando o número de atletas brasileiras em ligas de prestígio e aumentando nos campeonatos de qualidade duvidosa. Sem falar no sucateamento do nosso torneio nacional. Adicionalmente, nos últimos dez anos os talentos surgidos foram extremamente mal cuidados. O índice de aposentadoria nas seleções de base é espantoso.

Ou seja, temos uma insuficiência técnica.

Essa foi agravada por uma insuficiência do técnico. O espanhol Carlos Colinas se mostrou despreparado para a missão que lhe foi confiada. É muito provável que qualquer técnico brasileiro fizesse melhor, pois sua atuação foi simplesmente medonha.

Somado a esses dois fatores, há um colossal despreparo emocional de nossas atletas. Parece não existir liderança, concentração, nem confiança no time. O banco se comportava como se estivesse fazendo unha no salão durante os jogos. Faltava apenas bocejar ou abrir a Revista Caras. Onde estão a vontade, o orgulho de defender a seleção, de disputar um Mundial?

Esse aspecto – ignorado desde sempre em nossas equipes – certamente voltou a pesar bastante agora. A queda entre os amistosos e o torneio foi evidente. E mesmo que digam os adversários de treino foram a Rússia C, a Eslováquia e etc, acredito que nesse Mundial as dificuldades seriam as mesmas se esses times lá estivessem.

A minha hipótese é que a seleção não estava mentalmente preparada para disputar esse torneio. E que encerrada a disputa do Sul-Americano, a ansiedade com a aproximação do Mundial agravou a pobreza técnica e vimos o que vimos partir dos amistosos de Barueri.

Devemos nos acostumar com oitava, nona, décima posição? Sim. Deve ser esse o nosso lugar até que aconteçam fenômenos como os que nos tiraram dessa zona em que nos encontrávamos há 20 anos.

Se isso incomodar à CBB, a sua diretora Hortência e à comunidade do basquete feminino, mudanças radicais são necessárias.

Infelizmente não fomos mal porque “mesclamos juventude e experiência” como escandalosamente insinua a comissão técnica. Fomos mal porque esgotou nossa reserva técnica, explorada repetidamente até a exaustão de agora.

O basquete feminino precisa retomar seu compromisso com a formação, e apresentar uma política de gestão dos seus novos talentos. Já estou cansado de falar isso. Mas sem essas mudanças, o futuro será esse mesmo: de vergonha.

Tento voltar ainda durante essa semana com uma análise individual das atletas no Mundial.

40 comentários:

Anônimo disse...

Bert,

Precisamos cobrar da CBB qual o seu plano efetivo pra renovação de atletas. até agora nada vimos.

Anônimo disse...

SÓ TEMOS UMA ATLETA QUE NÃO DECEPCIONOU! FOI A ÈRIKA,QUE FOI A MAIOR REBOTEIRA DO MUNDIAL,A QUE FEZ MAIS DOUBLES DOUBLES,3ª EM TOCOS E 5ªCESTINHA,E QUE JOGOU DE IGUAL PARA IGUAL CONTRA TODAS AS SELEÇÕES.DEVERIA ESTAR NA SELEÇÃO DO MUNDIAL.FOI INJUSTIÇADA!NÃO DEU TEMPO DO COLINAS TIRAR O A EFICIENCIA DELA,PORQUE ELA SÓ FEZ UM TREINO.SE TIVESSE TREINADO 3 MESES NÃO TERIA JOGADO BEM.PARABÉNS ÉRIKA!!!!!!!!!!É ÉRIKA E MAIS 11!!!

Anônimo disse...

O Brasil com a Érika nas Olimpíadas teria ido muito mais longe do que foi e isso ficou claro após esse mundial!
Se pegarmos os resultados do Brasil em Pequim e pensarmos nos mesmos jogos com a Érika no time poderíamos ter disputado bronze com a Rússia de igual para igual!

marcos sp disse...

a seleção nao depende de uma só jogadora pois aas pivos que foram em pequim cumpriram esse papel precisa de uma coisa chamada humildade entre as jogadoras e os tecnicos sem querer queimar jogadoras pra dar preferencia a outra , vcs viram que ficou nítido que teve jogadoras que foram QUEIMADAS NESSE MUNDIAL NÉ É BOM A GENTE NEM FALAR DE NOMES MAS ENFIM EU GOSTARIA DE SABER OQUE QUE A JANETH FEZ NESSE MUNDIAL .................. LEVAR A DAMIRIS PRA ARRUMAR TIME NA EUROPA ,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,, E TENTAR ACABAR COM A CARRERA DAS OUTRAS JOGADORAS COMO FRAN E KELLY NAO SEII MESMO AINDA MBEM QUE ELAS JÁ SÃO RECONHECIDAS MUNDIALMENTE POIS SE NÃO ESTARIAM PERDIDAS AGORA

Swoopes disse...

Bert,
O seu texto revela bem a situação do basquete feminino brasileiro... Embora o acabe sendo inevitavelmente um tanto triste, a verdade precisa ser dita!
Quem sabe dela surge algo novo e diferente de tudo o que está aí...

Roberto disse...

marcos sp,

acho que é um comentário muito ingênuo seu apontar a Janeth como a culpada pelo mau desempenho de A ou B.

Aliás, Franciele e Kelly já estavam com contratos assinados antes da competição e o bom ou mau desempenho delas não alteraria nada.

A Kelly mesmo em péssima forma física está bem lá na Turquia...

E a Damiris usou o Mundial para provar que tem talento. Se conseguir um contrato fora, não será nada estranho, porque tem basquete para.

Fábio Barcelos disse...

Bert, meu nome é Fábio Barcelos (Diretor Esportivo e treinador do feminino da ABASCA/CAchoeiras de Macacu-RJ)e sou fã do seu blog. Vejo uma enxurrada de críticas as categorias de base nos sites e blogs. Não estou aqui para ser o Advogado de ninguém, mas para opinar o que vejo. A formação no Brasil peca, por não ter um Norte, ou seja, se foca nos resultados e não no desenvolvimento pleno de pessoas (atletas ou não). Quase todos preferem optar em práticas comuns como defesas zona a todo instante, especialização precoce, muita prancheta e pouca leitura de jogo,etc. O cognitivo é muito pouco explorado e desenvolvido. Tratamos crianças e adolescentes como MINI-ADULTOS. Musculação, carga excessiva de treinos, pressão por resultados... Mas o que se espera de uma pessoa morta de fome diante de um banquete? Que ela demonstre as mais finas regras de etiquete, ou coma como um leão faminto? Os clubes, associações e outros que promovem o basquete sofrem com a falta de bons ginásios, taxas altas de arbitragem, poucas equipes ativas, falta de exposição e consequente falta de patrocínio... Lutamos para sobreviver com dignidade e ensinar a crinças, adolescentes e jovens valores, além da técnica. Culpam a base, mas formar atletas para quem? Para onde? Qual cenário a nível profissional no Brasil? Então o que fazer? Esperamos auto-crítica de todos. CBB, federações, clubes e atletas. Assumimos nossas falhas, mas a culpa é só nossa?
Fábio Barcelos -ABASCA-RJ

Bert disse...

Você está corretíssimo, Fábio.

Os clubes inexistem aqui. São amadores, falidos e conseguem até fazer muito com o pouco que tem.

Realmente a formação perde muito porque não há um projeto.

Abraço!

Anônimo disse...

Discordo totalmente. Com as atletas certas e o técnico certo poderiamos ter ido bem melhor. A convocação foi errada, os cortes foram errados, o técnico é péssimo.

Anônimo disse...

Passado passou, apenas serve como experiencia!

CBB deve dar oportunidades para jogadoras jovens que atuam no Brasil, universitario dos EUA e Europa.

Fazer uma clinica (algumas semanas) convocando o maior numero de jovens promessas para ver o desempenho e as qualidades tecnicas, individuais e coletivo que cada uma possui.

Procurar jogadoras versateis, com basquete moderno, atrativo, inteligente, garras, etc. etc. para poder fazer um time competitivo a curto, medio e longo prazo.

Temos jogadoras com potencial??? Sim temos, mas precisa trabalhar com honestidade, profissionalismo e inteligencia. Acima de tudo convocar com honestidade e dar oportunidades a "todas mostrarem o potencial".

Trabalhar com numero reduzido de atletas indicadas como vem trabalhando; fica complicado.

Muitas se aposentam cedo na base por falta de profissionalismo, ( ) e honestidade de trabalho. Infelizmente!

Oscar S. disse...

Já tinha dito,!!
..... não existe time imbatível, existe fortes contra fracos.......he he he
Queremos juvenis nesta proxima seleção , como Izabella de Americana , maravilhosa ,e Jonalisa do Bradesco, encantadora nas quadras....,queremos também técnicos como TArallo e Bassul nesta equipe .. Doe a quem Doer !!.......queremos outros jogadoras e técnicos que estejam em ciclo de boa performance !!
Pensar grande para ser grande e festejar em grande estilo ..
O Brazil jogou o que sabia , Foi a direção que achou que estas meninas era o melhor que tinhamos de melhor....FORAM MIOPES..!!
ADIOS CHECOSLOVAQUIA

Bert disse...

Anônimo 15:26:

É evidente que o resultado poderia ser melhor.

A minha impressão é que agora com a despedida de algumas atletas, o nível possa cair ainda mais até que uma nova geração se firme, os resultados devem ser semelhantes.

MeninoBionico disse...

Ótima análise e texto, Bert!
Sofremos de mais do mesmo.
O que senti, é que elas estavam cansadas e desanimadas, e que nada mudaria.
Mas, acredito que logo neste próximo ano teremos novidades, e boas.
2011 vai ser um ano de mudanças, e para melhor.

Anônimo disse...

DE NOVO VOU ESPLICAR ISABELA NAO E JUVENIL QUEM FALA DELA SABE NADA DE BASQUETE GENTE,ELA E MIRIM NAO PODE JOGAR ADULTO,POR FAVOR NAO APELA SE NAO ENTENDE FICA CALADO.

Anônimo disse...

Anonimo das 16:31.....procure explicar com "X"...e não com "S"...doeu...
Aí está, reflexos do Tiririca...analfabeto e DEPUTADO FEDERAL...

Anônimo disse...

ARRAAASOU!

Anônimo disse...

AMIGOS
GOSTARIA DE SABER SE VCS SABEM ONDE POSSO ADQUIRIR DVDS DE BASQUETE FEMININO COM JOGOS DE 1990 ATÉ HOJE
AGRADEÇO A AJUDA
ABRAÇOS

Anônimo disse...

CÉSAR ROBERTO
POSTEI UM COMENTÁRIO NO BALA NA CESTA EM QUE CITO JUSTAMENTE O JOGO DO MUNDIAL CONTRA A R.THECA,MAS VOCE FOI MAIS A FUNDO E MOSTROU A DECADENCIA DESTA EQUIPE EM 4 ANOS. AGORA O X DA QUESTÃO,ESSAS MENINAS DESAPREENDERAM A JOGAR EM 4 ANOS?QUEM FOI O RESPONSAVEL PELO PLANEJAMENTO DESTA EQUIPE? A DISPENSA DO JOÃO NUNES FOI UM ERRO GROTESCO,SE VIA UMA EQUIPE PÉSSIMAMENTE PREPARADA FISICAMENTE.MICAELA,COM UMA PERNA SÓ É MUITO MELHOR DO A FERNANDA,A EGA COM TODOS SEUS TREJEITOS E CARAS E BOCAS,AINDA É BEM SUPERIOR A FRANCIELI.CLARAMENTE SE VIA UMA EQUIPE SEM PEGADA,COMANDO,PRINCIPALMENTE SEM LIDERANÇA PRINCIPALMENTE FORA DA QUADRA,SITUAÇÃO QUE COM O BARBOSA,QUE APESAR DE SUAS LIMITAÇÕES TÁTICAS,DAVA CARA A EQUIPE,E ESTAS MESMAS JOGADORAS LUTAVAM,TINHA GARRA,PENSAR QUE O BRASIL TEVE UM BASSUL DE A,TÉCNICO E AGORA VEMOS UMA JANETE,QUE SERÁ COM CERTEZA OUTRA APOSTA,DA HORTENCIA QUE DARÁ ERRADO.SOBRE A HORTENCIA NÃO DÁ PARA COMENTAR.

Anônimo disse...

Enquanto aceitarmos Hortência brincando de ser gestora, Colinas brincando de ser técnico e Janeth brincando de ser professora e treinadora, está reservado a nós isso: Um trabalho mediocre a altura da competencia dos três.É claro e obvio , que esse grupo foi indicado e montado para servir as necessidades de Iziane e seu empresário. Claro que temos que melhorar muito e em tudo no nosso basquete feminino, mas que podiamos ter levado um grupo que nos representasse melhor e resolver nossos problemas entre nós mesmos,evitando o vexame mundial poderiamos, o problema é que Iziane e Hortência poderiam sofrer prejuizos financeiros com isso.Na verdade vendemos da maneira mais BURRA e SUJA nosso basquete feminino a PRODEP-FEB-ESPANHA,ou vcs acham que quem tem amizade com Sarney e escuta conselhos de Nicolas tem algum tipo de carater e vergonha na cara?E assim segue o Brasil, só que agora com Tiririca como deputado, a Dilma como presidente, a Hortência como diretora do basquete feminino, a Iziane mandando em técnico e Erika mandando a torcida brasileira calar a boca senão ela não jogará da próxima vez!!

O ULTIMO A SAIR APAGUE A LUZ

Professora Patricia.

Paulinho disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

Olhando para o Roster do time norte americano, TODAS as atletas jogaram universitario nos EUA. Nao sei por que, mas existe uma fama ruim de que o basquete universitario americano nao eh uma opcao boa, pois nao paga salario, comparado aos paises europeus. Mas, existe uma razao porque o time norte americano eh tao forte e dominador nas competicoes internacionais: A NCAA (liga universitaria) eh uma competicao de nivel altissimo, com mais de 40 jogos por temporada com pressao e nervos a flor da pele em cada jogo. Sem contar com as sessoes de pre-temporada de treinamento e do treinamento para competicao. Existe muita gente boa jogando por la e tem vaga pra muito mais gente ir. Educacao, disciplina e performance em alto nivel que se tornarao resultados positivos no futuro. Dentro e fora de quadra. Nao seria justo, pelo menos nas categorias de base e nas selecoes sub-18 (por exemplo) contar com alguns atletas e tecnicos que atuam por la, como eh o caso do Roese que foi a unica felicidade do basquete brasileiro nesse ano???

Paulinho disse...

Esse discursinho da CBB de que levou um time renovado para o Mundial é demais!

Levaram apenas DUAS ATLETAS com menos de 26 anos e outras 10 atletas com média de 30 anos.
Se tivéssemos levado um grupo jovem para o Mundial, o nono lugar seria aceitável, mas com uma equipe experiente apresentar o basquete micho que apresentou foi um vexame.
Isso mostra claramente o erro de estratégia da diretoria da CBB em priorizar veteranas e não dar espaço a novos nomes na seleção.
Taí a Damiris para provar que estamos no rumo errado, a mais jovem de todas e uma das poucas que atuaram com lucidez.
Existem outras "Damiris" que passaram pelas últimas seleções juvenis com o mesmo destaque da pupila da Janeth e não tiveram espaço na seleção adulta, como Fabiana Caetano de Americana, por exemplo e algumas outras.

Precisamos de mudanças radicais e menos discursinho que não engana ninguém, caso contrário continuaremos procurando o fundo do poço.

Anônimo disse...

sou o anonimo das 15hs26. Bert, é justamente isso. Achei q forçaram renovação desde Pequim. Tem q levar as melhores pro Mundial e não treinar as promessas em competição importante. Não levamos as melhores e o técnico é péssimo. Leila foi pra Australia em 94 pq já era ótima e não tomou lugar de uma mais velha melhor q ela. tomou lugar de uma mais velha pior que ela. E assim por diante. Temos que chamar de novo as melhores independente da idade e tentar a vaga pra Londres.

Anônimo disse...

Tá mais do que na hora do Barbosa voltar a comandar a seleção. As experiências com o Bassul e o Colinas resultaram em retumbantes fracassos. Como ele não foi eleito para deputado, terá tempo para se dedicar a seleção. E com ele retomarmos o caminho de glórias. Seu currículo fala por si só:

Olimpiadas: com Barbosa 3º, com Bassul 11º.
Mundial: com Barbosa 4º, com Colinas 9º.

Anônimo disse...

Não fale bobagem. Barbosa já era faz tempo. Acorda meu filho.

Anônimo disse...

O próximo treinador da seleção brasileira deve ser um americano ou austrialiano.

Anônimo disse...

quer melhor salario do que Universidade, comida e moradia?? Eh assim no basquete universitario americano, vc nao ganha salario, mas ganha uma otima educacao! Temos que mudar a mentalidade, nao precisa ter dinheiro na mao se vc tem todo o resto pago...

robson disse...

o texto foi perfeito, reflete com exatidão a falta de comando profissionalismo e amadorismo de nossos dirigentes.
sempre fui um critico do Barbosa,suas seleções eram pobres taticamente e defensivamente, porem comparado ao Colinas consegue ser bem melhor pois não colacava jogadoras em posições erradas na quadra e sabia utilisar o jogo na posição 5.
Quanto a um novo tecnico porque a Hortencia não passa uma temporada na Australia para conhecer o trabalho de um pais de 20 milhoes de habitantes que consegue estar quase em todos os podios desde as categorias de base ate o adulto e formar superestrelas como Jackson, Taylor, Snell e agora Cambage independente do resultado desse mundial sou um admirador da filosofia e tecnicos australianos..............

Anônimo disse...

realmente, o que vem acontecendo é fruto da má gestão anterior. ouço todos os membros da CBB dizerem que estamos no caminho certo (como na antrevista concedida pela Janeth)mas precisamos saber o planejamento concreto EM DETALHES (nada de superficial)da CBB para as nossas futuras seleções. queremos ver a seriedade (ou não) do projeto (se existir) da confederação para o nosso basquete. ...talvez ficaríamos mais tranquilos . VAMOS EXIGIR!!!

4 de outubro de 2010 13:51
Anônimo Anônimo disse...

O que é realmente hilário é a nova gestão tentando "empurrar" a queda de nível no feminino como uma herança da gestão anterior, mas por outro lado querendo ser "dona" da evolução da equipe masculina!!!
Meio incoerente não???? Só quem é tonto não percebe!!
Ou reconhece a herança dos dois ou assume logo que melhorou no masculino mas fez besteira no feminino na gestão ATUAL e para com essa conversa de herança

4 de outubro de 2010 14:26

Anônimo disse...

ESSA MALUCA QUE TODOS CHAMAM DE RAINHA DESDE QUE ASSUMIU A CBB DISSE QUE TINHA QUE TER RESULTADOS PQ SENÃO ESTAVA FORA, SÓ QUERO VER O QUE ELA VAI FAZER COM ESSE INCOMPETENTE DO COLINAS E SUA COMISSÃO TÉCNICA, A COMISSÃO TÉCNICA ANTERIOR FOI DEMITIDA SENDO CAMPEÃ DA COPA AMERICA....... VAMOS VER A DECISAO DA DONA DA VERDADE.

Anônimo disse...

Erika marcada por 2 (duas) todo o tempo, evidentemente sobra corredor.

Faltou leitura na quadra por parte das jogadoras; principalmente as armadoras.

Infelizmente o Brasil carece de jogadoras versatil que tenha caracteristicas para um jogo moderno, rapido, eficiente e que tem o perfil de fazer leituras rapidas em momentos certos e adequados.

Fabio Martins disse...

Posso ate estar sendo "romantico" demais e ate ingenuo, mas ao olhar para a foto da postagem, Bert identifiquei dois detalhes;
1. Alessandra e Damiris- nao da a imoressao que a Alessandra diz para a Damiris- "Forca e boa sorte, pois daqui para frente e com voce!";
2. A Helen com aquele forte abraco na Erika e com o choro estampado nor rosto- "Nao deu desta vez, mas valeu por tudo!!".
Deve ser meu coracao de "manteiga"...snif!

MeninoBionico disse...

É uma pena, porque Helen e Alessandra deram o ultimo sopro que restava de força, essas campeãs merecia mais.
O time esta mais velho 4 anos em relação a 2006, não tem jeito.
É coerente esta escolha, mesmo velhas, eram as melhores.
Talvez Karen e Palmirinha foram as escolhas erradas, e estes lugares deveriam ser de Izabela e Renatinha, mais novas, mais altas, rápidas e loucas perdidas, por perdidas, são mais altas.
O bom é que agora temos pelo menos 2 espaços certos em aberto, uma armadora e uma pivo, o duro é encontrar armadora cerebral e tecnica como Helen, e uma super pivo 5, alta e forte como Alessandra.
Mas, vale experimentar.
Isis esta ai, e pode ser importante em 2 anos, até encontrarmos uma substituta que possa lutar com Cambage.
Acredito que Erika soh jogue 2012 e 2014, para 2011 e 2012, acredito que devemos apostar em Isis, já tem um tempo de basquete, tem porte fisico, e este ano vai ser titular absoluta em Araçatuba.
Enquanto isto, temos:
Erika, 2011-2014(32a), se aguentar ate 2016 (34a)
Isis, 2011 - 2014(30a)
Franciele - 2011-2016(29a),
Nadia-2011-2016(28a,
Damiris 2011-2016(25a)
Teremos pivos novas e experientes.

Anônimo disse...

Não concordo que a culpa maior foi
das nossas jogadoras.Tudo começou
errado desde a convocação.Jogadoras
melhores ficaram aqui:Chuca,Ega,
Karla e até a Lilian.Nosso aprovei-
tamento nas bolas de tres foram ri-
diculos e a Karla e a Lilian são
duas especialistas.O corte da Michaela foi no minimo injusto pois
a menina nunca treinou na posição
que ela mais sabe jogar.Deixar a
Fernanda parada 20 dias e leva-la
foi o máximo da proteção.De quem?
Da Hortencia ou da Janete?Tatica-
mente,fomos para o mundial como se
tivessemos indo para um campeonato
mirim.Defesa,nada de nada.Nem uma
zona 2X3 conseguimos marcar com
posicionamente correto e leitura.
Resumo a nossa seleção sempre es-
teve perdida.assustada.medrosa
sem pegada e decaracterizada.Tudo
isso tem um culpado maior:Horten-
cia que formou a comissão técnica.
Colinas que é muito fraco.Janete
que ja mostrou as suas caracteris-
ticas principais;apatica,dificul-
dade de comunicação,sem liderança,
sem conhecimento e sem Cref.Pode
fazer curso na Australia,na China
na Espanha em qualquer lugar pois
o carisma que é fundamental para
um treinador ela não tem.As joga-doras foram mal muito mais em fun-
ção das propostas táticas,das
trocas descabidas,enfim por culpa
de uma comissão técnica ridicula.
Não podemos desanimar.A Cbb tem
é que tomar providencias e trocar
essa panela vergonhosa.

Anônimo disse...

De pivôs estamos bem servidos para o futuro ,com Érika,Nádia,Fran e Damiris. O problema são as alas e principalmente as armadoras.Só temos a Adrianinha,que foi mal no Mundial,mas que foi a 5ª melhor em assistencias,e a Tássia.Vamos Brasil!!!!!!

Anônimo disse...

Paula ontem na ESPN Brasil
http://espnbrasil.terra.com.br/basquete/video/152368_VIDEO+PAULA+CRITICA+IZIANE+E+UMA+JOGADORA+MEDIANA+NAO+UMA+HORTENCIA

Anônimo disse...

Link completo http://espnbrasil.terra.com.br/basquete/video/152368_VIDEO+PAULA+CRITICA+IZIANE+E+UMA+JOGADORA+MEDIANA+NAO+UMA+HORTENCIA

Anônimo disse...

Link completo http://espnbrasil.terra.com.br/basquete/video/152368_VIDEO+PAULA+CRITICA+IZIANE+E+UMA+JOGADORA+MEDIANA+NAO+UMA+HORTENCIA

Anônimo disse...

O Brasil realmente fracassou nesse mundial, tinhamos um time experiente com campeãs mundiais em quadra, perder para equipes medíocres como Coréia do Sul e Mali (Pra mim o jogo contra Mali foi derrota) demonstra que absolutamente tudo tem que ser corrigido, eu mudaria 100% do time, prepararia uma seleção novinha pra 2016, e mandava essas senhoras apenas para classificar o Brasil para Londres, mas não pra competir é claro, apenas pra participar tentar um 8°lugar talvez.
Enquanto isso iriamos preparar o time do futuro, o time totalmente renovado para 2016.

Anônimo disse...

Planejamento estratégico....é isso que queremos saber da CBB