domingo, 15 de agosto de 2010

Numeros da final

BRASIL (17 + 23 + 23 + 31 = 94)

Adrianinha (10pts), Karen (5), Fernanda (9), Sílvia (14) e Alessandra (6). Depois: Palmira (5), Nádia (4), Helen (11), Damiris (10), Micaela (7) e Kelly (13). Técnico: Carlos Colinas.



ARGENTINA (25 + 17 + 13 + 13 = 68)

Reggiardo (19pts), Cava (11), Pavon (4), Sanchez (8) e Fernandez (16). Depois: Gatti (0), Paoletta (0), Cejas (0), Gonzalez (4), Mendoza (1) e Chesta (5). Técnico: Eduardo Pinto.


Interessante que Colinas inciou com apenas Alessandra de pivô, contando com Silvia, Karen e Fernanda.

Nadia jogou apenas 8 minutos, 67% de aproveitamento nos 2 pts.
Karen foi a que mais tempo permaneceu em quadra com 32 minutos, 25% nos 2 pts.
Damiris em 14 minutos, 57% nos 2 pts e 3 erros.
Natalia não jogou.

E ai? Será que esses números indicam alguma coisa?

11 comentários:

Basqueteiro... disse...

É sempre complicado analisar um jogo apenas pelas estatísticas. As estatísticas on-line "jogada por jogada" e ao vivo colaboram muito para a nossa compreensão do jogo, mas ainda assim são apenas uma visão parcial da parte qualitativa do que de fato aconteceu.

De qualquer forma, pelo que acompanhei on line, posso dizer que gostei. O Brasil não desempenhou um bom jogo apenas no primeiro quarto, mas nos outros três teve boa atuação.

Acredito que o Brasil tenha sido surpreendido por uma marcação forte e implacável, com muita catimba no primeiro quarto. Coisa que já conhecemos de longa data e as hermanas sempre o fazem. De qualquer forma, a virada nos três quartos seguintes, com vitórias parciais em todos, mostra que o Brasil e, sobretudo, o Colinas souberam reverter o quadro. A gente sabe que a Argentina é um time baixo, que joga com muita velocidade e esperteza na defesa. Sobram braços, pernas e cotoveladas a todo instante. Porém, o efeito deste tipo de jogo só fez efeito no primeiro quarto.

Percebemos, pelas estatísticas, que o Brasil foi crescendo nos quatro quartos, começou fazendo apenas 17 pontos, depois pontuou 23 vezes no segundo e terceiro quartos, até finalmente liquidar a argentina no último quato com 31 pontos. Isso demonstra que o Colinas conseguiu comprender o sistema de jogo argentino e dar uma resposta consistente. (Ponto para o Colinas).

Eu, particularmente, gosto muito da Karen. Mesmo não podendo opinar sobre como foi sua real atuação em quadra, posso afirmar que ela deve ter sido jogadora chave, mesmo não pontuando tanto. A Karen é uma jogadora ao mesmo tempo forte, rápida e ágil, ou seja, uma jogadora que encaixa muito bem no jogo contra as portenhas.

A Karen, às vezes, me lembra a Ruth Bolton. Guardada as devidas proporções, claro. Mas a Karen tem potencial. Se for bem trabalhada e orientada, um dia poderá chegar lá. Outro fator que devemos sempre observar, a Karen trabalha bem o chamado "jogo sujo" coisa que nossa querida Rute (a brasileira) fazia na época de Paula e Hortência. Em outras palavras, a Karen sabe grudar na adversária na hora da marcação, ao mesmo tempo, realiza bem o corta-luz e os bloqueios para os rebotes. Além disso é uma jogadora que tem bom passe e, portanto, não compromete jogadas. Em dias inspirados, pode vir a ser a cestinha do jogo, mas esta, de fato, parece não ser sua principal função na seleção de Colinas. (Mais um ponto para o Colinas).

Basqueteiro... disse...

continuando...

A sensação que tenho, novamente mediante estatísticas, é que o Colinas está sabendo (e muito bem), usar as jovens Damiris e Nádia. Elas ficam em quadra, o tempo suficiente para ter pequenas, mas boas e consistentes atuações. Pegam seus rebotes, realizam suas jogadas, fazem suas cestas e depois saem. Esse processo "lento" ajuda essas jovens meninas a ganhar confiança e, sobretudo, não as "queimam". (novo ponto para Colinas). Vou dar um "chute", mas acredito que este mesmo tratamente tenha sido dado à não tão jovem Palmira. Tenho a sensação que a Palmira está sim nos planos de Colinas e a Palmira quando confiante, além de defender e passar bem, arrebenta nos tiros de 3. O que pesa contra é seu porte físico um pouco frágil para os padrões internacionais atuais.

A não entrada de Natália pode demonstrar que a jogadora não está nos planos de Colinas (ou teve problema de contusão). Infelizmente, jogadora que só sabe correr não encaixa no jogo de qualquer seleção que se identifique como séria. Além disto, Natália é fraca fisicamente, coisa que vai contra os padrões atuais do basquete feminino. Não é questão de altura, basta lembrar que a australiana Harrower é mais baixa que ela.

Fico feliz de ver Fernanda e Silvia mais maduras. Elas são frutos do bom trabalho do Bassul que as trouxeram à tona de volta. Sílvia é uma jogadora coringa, pode atuar como ala, mas também como pivô baixa. Deve estar nos planos do Colinas.

Adrianinha, Helen e Alessandra são as nossas jogadoras mais experientes e equilibradas. Fizeram seu jogo sempre contribuindo positivamente para a equipe.

Acredito que Micaela e Kelly (junto com a Karen) foram as jogadoras realmente "testadas" e que devem ceder espaço para Erica e Izzy. A Kelly ainda teve uma (aparente - pelas estatísticas) boa atuação no ataque (na defesa fez 5 faltas, o que não é bom) e pode brigar por uma vaga junto com as novatas Damiris e Nádia.

Mas, o que será que de fato se passa na cabeça do Colinas? A gente ainda não o conhece muito bem. Mas, eu, particularmente, gostei muito de sua primeira competição. Gostei, no sentido de que, ele cumpriu o papel que se esperava dele. Fizemos jogos consistentes, ganhando com altos placares como antigamente. Ele só errou no começo do jogo contra a argentina, mas depois soube contornar.

É bom ressaltar que esta é apenas uma impressão a partir das estatísticas. Saber exatamente o que aconteceu, somente quem pôde assistir o jogo ao vivo. Como torcedor, estou confiante no trabalho do Colinas. Vamos ver os próximos torneios e amistosos.

Basqueteiro... disse...

A sensação que tenho, novamente mediante estatísticas, é que o Colinas está sabendo (e muito bem), usar as jovens Damiris e Nádia. Elas ficam em quadra, o tempo suficiente para ter pequenas, mas boas e consistentes atuações. Pegam seus rebotes, realizam suas jogadas, fazem suas cestas e depois saem. Esse processo "lento" ajuda essas jovens meninas a ganhar confiança e, sobretudo, não as "queimam". (novo ponto para Colinas). Vou dar um "chute", mas acredito que este mesmo tratamente tenha sido dado à não tão jovem Palmira. Tenho a sensação que a Palmira está sim nos planos de Colinas e a Palmira quando confiante, além de defender e passar bem, arrebenta nos tiros de 3. O que pesa contra é seu porte físico um pouco frágil para os padrões internacionais atuais.

A não entrada de Natália pode demonstrar que a jogadora não está nos planos de Colinas (ou teve problema de contusão). Infelizmente, jogadora que só sabe correr não encaixa no jogo de qualquer seleção que se identifique como séria. Além disto, Natália é fraca fisicamente, coisa que vai contra os padrões atuais do basquete feminino. Não é questão de altura, basta lembrar que a australiana Harrower é mais baixa que ela.

Fico feliz de ver Fernanda e Silvia mais maduras. Elas são frutos do bom trabalho do Bassul que as trouxeram à tona de volta. Sílvia é uma jogadora coringa, pode atuar como ala, mas também como pivô baixa. Deve estar nos planos do Colinas.

Adrianinha, Helen e Alessandra são as nossas jogadoras mais experientes e equilibradas. Fizeram seu jogo sempre contribuindo positivamente para a equipe.

Acredito que Micaela e Kelly (junto com a Karen) foram as jogadoras realmente "testadas" e que devem ceder espaço para Erica e Izzy. A Kelly ainda teve uma (aparente - pelas estatísticas) boa atuação no ataque (na defesa fez 5 faltas, o que não é bom) e pode brigar por uma vaga junto com as novatas Damiris e Nádia.

Mas, o que será que de fato se passa na cabeça do Colinas? A gente ainda não o conhece muito bem. Mas, eu, particularmente, gostei muito de sua primeira competição. Gostei, no sentido de que, ele cumpriu o papel que se esperava dele. Fizemos jogos consistentes, ganhando com altos placares como antigamente. Ele só errou no começo do jogo contra a argentina, mas depois soube contornar.

É bom ressaltar que esta é apenas uma impressão a partir das estatísticas. Saber exatamente o que aconteceu, somente quem pôde assistir o jogo ao vivo. Como torcedor, estou confiante no trabalho do Colinas. Vamos ver os próximos torneios e amistosos.

Basqueteiro... disse...

continuando 2


A não entrada de Natália pode demonstrar que a jogadora não está nos planos de Colinas (ou teve problema de contusão). Infelizmente, jogadora que só sabe correr não encaixa no jogo de qualquer seleção que se identifique como séria. Além disto, Natália é fraca fisicamente, coisa que vai contra os padrões atuais do basquete feminino. Não é questão de altura, basta lembrar que a australiana Harrower é mais baixa que ela.

Fico feliz de ver Fernanda e Silvia mais maduras. Elas são frutos do bom trabalho do Bassul que as trouxeram à tona de volta. Sílvia é uma jogadora coringa, pode atuar como ala, mas também como pivô baixa. Deve estar nos planos do Colinas.

Adrianinha, Helen e Alessandra são as nossas jogadoras mais experientes e equilibradas. Fizeram seu jogo sempre contribuindo positivamente para a equipe.

Acredito que Micaela e Kelly (junto com a Karen) foram as jogadoras realmente "testadas" e que devem ceder espaço para Erica e Izzy. A Kelly ainda teve uma (aparente - pelas estatísticas) boa atuação no ataque (na defesa fez 5 faltas, o que não é bom) e pode brigar por uma vaga junto com as novatas Damiris e Nádia.

Mas, o que será que de fato se passa na cabeça do Colinas? A gente ainda não o conhece muito bem. Mas, eu, particularmente, gostei muito de sua primeira competição. Gostei, no sentido de que, ele cumpriu o papel que se esperava dele. Fizemos jogos consistentes, ganhando com altos placares como antigamente. Ele só errou no começo do jogo contra a argentina, mas depois soube contornar.

É bom ressaltar que esta é apenas uma impressão a partir das estatísticas. Saber exatamente o que aconteceu, somente quem pôde assistir o jogo ao vivo. Como torcedor, estou confiante no trabalho do Colinas. Vamos ver os próximos torneios e amistosos.

Basqueteiro... disse...

continuando 1

Eu, particularmente, gosto muito da Karen. Mesmo não podendo opinar sobre como foi sua real atuação em quadra, posso afirmar que ela deve ter sido jogadora chave, mesmo não pontuando tanto. A Karen é uma jogadora ao mesmo tempo forte, rápida e ágil, ou seja, uma jogadora que encaixa muito bem no jogo contra as portenhas.

A Karen, às vezes, me lembra a Ruth Bolton. Guardada as devidas proporções, claro. Mas a Karen tem potencial. Se for bem trabalhada e orientada, um dia poderá chegar lá. Outro fator que devemos sempre observar, a Karen trabalha bem o chamado "jogo sujo" coisa que nossa querida Rute (a brasileira) fazia na época de Paula e Hortência. Em outras palavras, a Karen sabe grudar na adversária na hora da marcação, ao mesmo tempo, realiza bem o corta-luz e os bloqueios para os rebotes. Além disso é uma jogadora que tem bom passe e, portanto, não compromete jogadas. Em dias inspirados, pode vir a ser a cestinha do jogo, mas esta, de fato, parece não ser sua principal função na seleção de Colinas. (Mais um ponto para o Colinas).

A sensação que tenho, novamente mediante estatísticas, é que o Colinas está sabendo (e muito bem), usar as jovens Damiris e Nádia. Elas ficam em quadra, o tempo suficiente para ter pequenas, mas boas e consistentes atuações. Pegam seus rebotes, realizam suas jogadas, fazem suas cestas e depois saem. Esse processo "lento" ajuda essas jovens meninas a ganhar confiança e, sobretudo, não as "queimam". (novo ponto para Colinas). Vou dar um "chute", mas acredito que este mesmo tratamente tenha sido dado à não tão jovem Palmira. Tenho a sensação que a Palmira está sim nos planos de Colinas e a Palmira quando confiante, além de defender e passar bem, arrebenta nos tiros de 3. O que pesa contra é seu porte físico um pouco frágil para os padrões internacionais atuais.

Basqueteiro... disse...

É sempre complicado analisar um jogo apenas pelas estatísticas. As estatísticas on-line "jogada por jogada" e ao vivo colaboram muito para a nossa compreensão do jogo, mas ainda assim são apenas uma visão parcial da parte qualitativa do que de fato aconteceu.

De qualquer forma, pelo que acompanhei on line, posso dizer que gostei. O Brasil não desempenhou um bom jogo apenas no primeiro quarto, mas nos outros três teve boa atuação.

Acredito que o Brasil tenha sido surpreendido por uma marcação forte e implacável, com muita catimba no primeiro quarto. Coisa que já conhecemos de longa data e as hermanas sempre o fazem. De qualquer forma, a virada nos três quartos seguintes, com vitórias parciais em todos, mostra que o Brasil e, sobretudo, o Colinas souberam reverter o quadro. A gente sabe que a Argentina é um time baixo, que joga com muita velocidade e esperteza na defesa. Sobram braços, pernas e cotoveladas a todo instante. Porém, o efeito deste tipo de jogo só fez efeito no primeiro quarto.

Percebemos, pelas estatísticas, que o Brasil foi crescendo nos quatro quartos, começou fazendo apenas 17 pontos, depois pontuou 23 vezes no segundo e terceiro quartos, até finalmente liquidar a argentina no último quato com 31 pontos. Isso demonstra que o Colinas conseguiu comprender o sistema de jogo argentino e dar uma resposta consistente. (Ponto para o Colinas).

Rica M. disse...

Cade a Nathalia e a Micaela, não foram?

Anônimo disse...

a nadia sofreu uma contusão no final do jogo e chegou de cadeira de rodas e a natalia está realmente fora dos planos do colinas pelo menos desta vez.
bom pra começo foi bom vamos ver agora no mundial.

Anônimo disse...

A Natália tem 1,62m, até mesmo nas fotos ao lado da Adrianinha que já é baixa (1,70m) ela fica parecendo uma criança.

Anônimo disse...

Acho que a dificuldade neste corte é a Palmira. É uma jogadora que aparenta muito potencial e as vezes arrebenta nos jogos de clube, mas na seleção nunca teve uma atuação convincente... e não é criança! A Sil que a principio poderia ser um dos cortes garantiu a posição. A Natalia, apesar de não ter participado eu levaria. Porque? Porque a Adrianinha não é criança e Cris, que foi também convocada como armadora e foi cortada também não é! Quem seria o outro corte?(na eventualidade de ERika e Iziane irem!)A principio cortaria a Kelly mas ela aparentemente vem crescendo. Gostaria de levar a Damiris e a Nádia, este time do Brasil é veterano tem que se renovar! Não adianta com um treinador novo, participar de um Mundial e depois não ter um time para as Olimpíadas, este sim o grande objetivo!

marcos sp disse...

eu levaria kelly erikas fran damires e nadia de pivos

alas fernanda kae izi
karem palmira

helen e adrianinha

deixaria ale de fora e sil sil muito baixa e ale ta na hora de se aposentar temoes que começar com arenovação tirando as mais velhas de quadra