Na segunda-feira, escrevi aqui sobre a prata da seleção sub-18 feminina na Copa América. Apesar da conquista das meninas, meu texto manifestava uma preocupação: como torná-las adultas?
Ontem cheguei em casa quando a seleção sub-18 masculina fazia a final da mesma competição, contra o mesmo adversário – os Estados Unidos. O resultado foi em tese ‘o mesmo’: a prata.
Só pude ver o quarto final do jogo e passei uma boa parte da noite tentando digerir o basquete apresentado pelos rapazes comandados pelo técnico Walter Roese. O que vi foi realmente impressionante: a seleção masculina sub-18 joga um basquete moderno (no que de melhor isso queira dizer), solidário, inteligente, intenso e cheio de garra. Os meninos mereciam a conquista do título e estiveram muito, mas muito perto dela (81-78), ao contrário das meninas (81-38).
Hoje pela manhã quando vi o release da CBB sobre a conquista do masculino, uma frase de Roese resumia o que eu queria dizer sobre aquele jogo:
“Os meninos jogaram muito bem e chegaram aqui numa categoria juvenil e estão retornando adultos.”
Essa é a diferença básica entre a conquista do masculino e a do feminino. E essa diferença nos resultados é certamente ilustrativa de quanto a capacidade de um técnico inteligente e capacitado – como Roese – pode fazer por uma geração de atletas.
No feminino, há apenas dois técnicos nas categorias de base (Tarallo e Janeth), que também são os únicos assistentes da seleção adulta. Nada contra a dupla. Mas parece-me claro que o basquete feminino precisa de um pouco mais. Precisa de um Roese. Não o próprio, que tem sua trajetória a seguir com esse grupo. Mas de alguém como ele. Será que não seria benéfico incluir nesse grupo nomes novos (ok, Hortência está apostando em Cristiano Cedra) ou uma geração que ainda pode contribuir ao processo (Macau, Mila, Guilherme Vos, Borracha) ou ainda em técnicos brasileiros que (como Roese) tem experiência no exterior, como Júlio Pacheco e Otavio Battaglia?
Acho que se inspirar nos bons resultados não é demérito algum, não é mesmo, Hortência?
24 comentários:
O problema é que a CBB e a Comissão Técnina acredita que perder das americanas de 40 pontos é um excelente resultado.
Na primeira fase, o Tarallo chegou a declarar antes do jogo contra Argentina que o Brasil estava melhor porque tinha perdido por uma vantagem menor das americanas (33 pontos!).
Perder ou ganhar faz parte do jogo, o mais importante é a equipe acreditar que pode ganhar e disputar cada lance, jogar com vontade e confiança, como os meninos fizeram ontem.
As meninas já entram em quadra derrotadas.
Essa atitude que precisa mudar.
esses meninos são ótimos..as meninas essas mulheradas sao cheia de marra, intrigueiras, fofoqueiras e invejosas!Não podem ver ninguém melhor já começam a malharr!!!
enquanto tiver este espírito nao crescemmm! só na Idade!!
anonimo das 15:00 não se pode generalizar... e para fazer acusações é necessário sair do anonimato... quem é você... nada, apenas um anonimo!
Vamos elevar o nível, ok...
... O ideal seria que a CBB tivesse uma equipe de treinadores trabalhando com foco na formação de atletas, profissionais que fossem preparados para coordenar um grupo de jogadoras e acompanhá-las em todas as categorias e na transição até a seleção adulta. Muita coisa precisa mudar nas categorias de base tendo em vista Rio 2016. A Hortência precisa parar de falar besteiras na imprensa e arregaçar as mangas.
A CBB precisa investir em intercâmbio profissional e jogos internacionais para as categorias de base.
Tem muito técnico bom aparecendo por aí. Precisamos só dar espaço, e por mais que a CBB caminhe em paços lentos, já vemos mudanças.
Existem bons técnicos no interior do País sim, mas se não tiverem experiencias não desenvolvem.
Vamos aguardar ao invés de ficar malhando. Ainda esses dias falaram muito mal do Roese devido aos jogos preparatórios. Precisou de tempo também!
Outra coisa...No masculino temos vários jogadores que estão "fora" e que acabam vindo com outra bagagem. No feminino isso nao acontece. Precisamos melhorar os técnicos da base que atuam aqui primeiro. De nada adianta trazer técnico bom se ele nao tiver com oque trabalhar.
Nós já temos o nosso Roese, reconhecido pelos americanos (foi selecionado entre 40 profissionais) e ignorado pela CBB:
http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Basquete/0,,MUL954627-15060,00.html
O cara fz parte de um projeto de base com estrutura profissional:
http://www.youtube.com/watch?v=RtYFvHKHDvU&feature=player_embedded
Fonte: REBOTE!
E a Katia Araujo que já fez bons trabalhos na base, o que acha?
Quem vem demonstrando um ótimo trabalho como tecnico com o feminino é o Tecnico de Americana, o Zanon ! Foi nitido a diferença tecnica de jogadas e raciocinio do time dele contra Santo André !!
Com o Zanon nem mesmo as meninas da base de Americana que são ótimas tem chance, a Tassia, por exemplo foi convocada para a seleção adulta e ele nunca a utilizou mais de 5 minutos, mesmo nos jogos mais fáceis.
FABINHO
INCRIVEL COMO NÓS TEMOS NO FEMININO E MANIA DE COMPARARMOS SITUAÇÕES DIFERENTES.O MASCULINO JÁ VEM DE ALGUM TEMPO REVELANDO,JOGADORES,É SÓ VER A QUANTIDADE DE GAROTOS QUE JÁ ESTÃO NA EUROPA SEM CITAR AQUI OS NBA E SPLITTER,HUERTAS E OUTROS MAIS.É MUITO SIMPLES É VER O NUMERO DE EQUIPES QUE DISPUTAM O CAMPEONATO PAULISTA EM TODAS AS CATEGORIAS NO MASCULINO E VER NO FEMININO.ESTE FENOMENO É NACIONAL.AGORA BERT ESTE COMPLEXO DE MACUNAÍMA É QUE ESTA ERRADO,QUANDO FOMOS CAMPEÕES DA COPA AMERICA,SUB 18(1992 E 1996)NÃO LI EM LUGAR NENHUM DIZER QUE O MASCULINO PRECISA DE UM MIGUEL ANGELO OU DO BARBOSA,ASSIM COMO QUANDO FOMOS VICE CAMPEÕES MUNDIAIS,NINGUEM PEDIU UM BASSUL PARA O MASCULINO. O PROBLEMA QUE NÃO QUEREMOS ENXERGAR OU NOS FAZEMOS DE CEGO . DEPOIS QUE A PAULA E HORTENCIA,PARARAM DE JOGAR OS INVESTIMENTOS FORAM DIMINUINDO ATÉ ACABAR E DEPOIS DAS MARIAS,VENDRA,BARBOSA,QUEM SURGIU COMO TÉCNICO,O BASSUL E ........,!!!!DEPOIS DA GERAÇÃO DE 1982-SIL-IZIANE-ÉRIKA,TIVEMOS MAIS QUEM? KAREN,FRANCIELI,NATALIA E,E...
QUE VENHA O ROESE,O MAGNANO E VAMOS VER O QUE MUDA,COM ESTA ESTRUTURA ATUAL.
Ao anônimo que citou o nome da Kátia, concordo plenamente. Acho que seria um bom nome para ser inserido no processo.
Pro Fabinho: realmente um técnico só não muda nada. Os problemas são muitos e resolver só um deles muitas vezes não vai alterar o resultado final. O que eu defendi nesse texto é que uma equipe maior, mais capacitada pensando a formação do feminino no país pode ser interessante. Em relação ao Macunaíma, quando Bassul classificou a seleção para Pequim, logo começaram os papos dele treinar o masculino. E Bernardinho talvez seja o melhor exemplo disso. O masculino não quis um Bernardinho, levou "o" Bernadinho.
Os problemas de investimentos são uma realidade com certeza. Mas mesmo em situações adversas acredito que o trabalho de um grande técnico possa fazer diferença. Basta lembrar o cenário em que foram dormadas Paula, Hortência e Janeth.
O que eu acho é que vai dar Alemanha como campeã, o Brasil não deverá passar pela Holanda, se Deus quizer.
simplesmente sensacional esse resultado da seleção sub18 masculina.
Uma lástima realmente ñ ter vencido. E claro q temos de levar ainda em consideração q o torneio masculino o nível foi MUITO superior ao feminino.
o Raulzinho entre outros (Lucas Bebê), precisam ir urgente p/ a NCAA
o mundial ano q vem ñ vou perder. os jogos são sempre d alto nível e levando em consideração q os EUA são os atuais campeões, o Brasil em fim pode fazer bonito.
anônimo (22:27), bebeu? Alemanha vencendo a Argentina?
Final da Copa Brasil x Argentina
O momento do basquete masculino é muito bom, infelizmente o feminino vive um momento muito complicado!
15:33 igual a vc tb anonimo!!!!!!rsrsrsrsrsrsrs
O Tarallo acho que tem perfil de treinador e um pouco mais de carisma,mas a Janeth,quem apostar nela vai perder. Não tem nenhuma qualidade necessaria a uma boa
treinadora,nem sequer o CREF. A
titia Hortencia resolveu que ela
tem perfil está resolvido.Vamos
esperar para ver.
A solução não é o Roese,nem o chico,nemo tonho.Os problemas no
feminino é que são muitos:Clubes
sem dinheiro,quantidade de meninas
praticantes,potencial.Enquanto a
educação física não existir nos
colégios do estado,não tem solução.
Para que o basquete tenha alguma
coisa para apresentar na Olimpiada
de 2016,o sistema da educação fisica nos colegios tem que mudar já.
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