O time é jovem, só tem 3 anos. Elas também, estão entre os 12, 13 anos. Na puberdade, na vida e no esporte, as meninas descobrem a vaidade de quem está aprendendo a competir.
Sonhar é bom demais. Alegria na vitória, tristeza na derrota. Entre os sentimentos que o basquete ensina existe a esperança por novos e melhores caminhos. "Foi um trabalho junto com os pais, com o esporte auxiliando dentro de casa. Tem meninas que são destaque e já tem convites para ir para outras cidades e podem chegar até a seleção brasileira", diz o técnico Marcelo Leite.
Com tantas surpresas boas, a relação das meninas com o basquete faz nascer um outro sentimento, mais nobre, mais maduro. Que muitas vezes pede uma declaração. "Eu amo o basquete, é uma sensação muito boa estar na quadra com as meninas", diz Beatriz, de 12 anos.
Amor que levou o time a conquistar títulos no Vale do Paraíba e a crescer também no Paulistão. Com 19 vitórias e 3 derrotas, as meninas de Jacareí chegaram entre as quatro primeiras equipes do Campeonato Paulista. Elas são as que tem a menor média de altura, mas uma diferença importante deixa a cesta mais perto.
O nome dela é Vitória Camila, tem 13 anos, 1 metro e 75. É a cestinha do campeonato, com 619 pontos e é a única do torneio capaz de enterrar a bola. "Começou com uma brincadeira do técnico", diz ela. "Virou rotina, todo jogo tem uma, duas enterradas", conta o técnico.
Se no ano passado o time chegou em quinto, esse ano a marca foi batida. Agora a equipe está na finalíssima. Basta enterrar de vez as adversárias para descobrir um novo sentimendo, o de ser campeã.
As meninas jogam a final neste sábado (28), em Americana.
O vídeo da reportagem está disponível aqui.
Fonte: VNews
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