Depois da conquista do título invicto da Copa América Feminina de Cuiabá e a vaga para o Campeonato Mundial da República Tcheca, em 2010, chegou a hora da disputa do 12º Campeonato Nacional de Basquete Feminino (CNBF 2009). A CBB lançou nesta sexta-feira, em São Paulo, a competição que reunirá atletas campeãs mundiais, medalhistas olímpicas e pan-americanas e campeãs sul-americanas. O CNBF 2009 terá o patrocínio da Eletrobrás e da Eurofarma. A partir de agora, o basquete feminino do Brasil escreve uma nova página em sua história que irá ganhar mais força com a criação da Liga Nacional, em 2010.
— Estamos cumprindo todas as nossas promessas de campanha. E uma delas era colocar o basquete masculino e o feminino no mesmo nível, sem distinção. Essa festa que estamos fazendo hoje irá se repetir nos próximos anos. Em 2010, teremos a Liga Nacional Feminina mais forte e com mais equipes. Estamos alavancando o basquete com a ajuda de todos os segmentos da modalidade. A CBB está de portas abertas para a comunidade do basquete. Conto com vocês para recolocar o basquete no lugar que ele merece — explicou o presidente da CBB, Carlos Nunes.
— É um momento muito gratificante para o basquete. Sempre ouvimos muitas promessas e quase nada de concreto. Na nova gestão da CBB temos os profissionais certos ocupando seus cargos e fazendo o basquete como tem que ser feito. Hoje eu vejo uma união muito grande em todos os segmentos. Clubes e federações trabalhando em conjunto com a CBB. Estamos resgatando a credibilidade do basquete. Em 2010, vamos fazer a Liga Nacional Feminina que vai ser uma das melhores competições do planeta. O nosso projeto é de médio a longo prazo, mas eu quero antecipar e trazer os resultados o mais rápido possível — explicou a diretora de seleções femininas da CBB, Hortência Marcari.
— É o momento de união, atitude e cumplicidade, um querendo ajudar o outro. Chegou a hora do comprometimento de todos os setores do basquete feminino. Precisamos resgatar as nossas atletas que estão no exterior. O Botafogo faz parte desse grupo de oito equipes que disputa o Nacional 2009. Mas tenho certeza que em 2010 teremos mais equipes com a criação da Liga Nacional — disse o supervisor do Botafogo, Miguel Ângelo da Luz, campeão mundial na Austrália (1994) e medalha de prata na Olimpíada de Atlanta (1996) como técnico da seleção brasileira feminina.
— Tudo o que é bom tem que ser feito com vontade. A CBB está de parabéns pela iniciativa de unir federações, clubes, técnicos e atletas em prol do basquete feminino. Todos precisam estar juntos neste recomeço da modalidade. Tenho certeza que vai ser um grande campeonato e que no próximo ano com a criação da Liga vai ser ainda melhor. Temos que colocar o nosso esporte para cima — afirmou a ala Adriana Santos, de Americana, que foi campeã mundial (Austrália 1994) e medalha de prata na Olimpíada de Atlanta (1996) pela seleção brasileira.
— Foi muito positivo esse lançamento do Campeonato Nacional porque o basquete feminino do Brasil tem inúmeras conquistas e precisa voltar a ocupar o seu lugar de destaque no cenário mundial. E o primeiro passo está sendo dado pela CBB reorganizando, profissionalizando e unindo todos os segmentos do nosso esporte. Ano que vem voltarei a jogar no Brasil e quero muito disputar o Campeonato Nacional — disse a pivô Alessandra Santos, campeã mundial na Austrália (1994), medalha de prata na Olimpíada de Atlanta (1996) e medalha de ouro na Copa América de Cuiabá (2009).
Estiveram presentes ao lançamento do 12º Campeonato Nacional de Basquete Feminino (CNBF 2009) os presidentes das federações do Mato Grosso (Cláudio Barreto), Mato Grosso do Sul (Reginaldo Senna), Rio de Janeiro (Álvaro Almeida) e de Santa Catarina (Oscar Archer), o vice-presidente da Federação Paulista (Carlos Alberto Ayres), o diretor técnico da LNB (Sérgio Domenici); o diretor da BSB Marcelo Dória; atletas, técnicos e dirigentes das equipes do CNBF, além de autoridades do esporte.
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