Daniel Brito
Agência Estado
São Paulo - A estatura elevada, a grande envergadura dos braços e a boa impulsão são características em comum dos jogadores de vôlei e basquete.
Por causa delas, a carioca Thamara de Freitas, 15 anos, chamou a atenção dos técnicos de vôlei do Fluminense, no Rio, que a convidaram para fazer um teste. Viram na menina a técnica, ainda que pouco desenvolvida, para brilhar no hoje segundo esporte mais popular do Brasil. Para sorte de César Guidetti, treinador da seleção brasileira de basquete feminino sub-16, Thamara não gostou do teste no Flu.
‘‘Já treinava basquete quando me chamaram para fazer vôlei. Não gostei do esporte, não tem tanta emoção quanto o basquete’’, defendeu a pivô da equipe comandada por Guidetti. A seleção se prepara para a Copa América, em junho, em Buenos Aires. A competição classificará as quatro melhores seleções para o Mundial Sub-17, em 2010, sem sede definida.
Thamara mede 1,83m de altura. Ela é a mais alta do elenco de Guidetti e atua como pivô ao lado da paulista Martha Imoniana, que tem a mesma idade e é um centímetro mais baixa.
Guidetti comemora a presença de Thamara e Martha em seu time. Mas sabe que é difícil convencer outras garotas altas a jogar basquete. ‘‘Muitas meninas nessa idade vão jogar vôlei’’, constatou o treinador. ‘‘O Brasil está carente de meninas altas. Martha e Thamara têm uma boa estatura, mas não são as mais altas nem as mais baixas que já tivemos no garrafão da seleção nessa faixa etária’’, explicou.
Só para efeitos comparativos, Thamara tem a mesma altura da ala-pivô mineira Fernanda Belling, 26, que disputou os Jogos de Pequim/2008. Não bastasse a concorrência com o vôlei, o basquete ainda sofre com a falta de reconhecimento do público. ‘‘Quando as pessoas me veem na rua com uniforme de treino, me perguntam se sou jogadora de vôlei ou de futebol’’, contou Martha.
Influência caseira
Martha joga pelo Centro Olímpico, de São Paulo, e nunca experimentou o esporte ‘‘concorrente’’ por causa da influência que sofre dentro de casa.
‘‘Minha irmã joga basquete em São Caetano e eu comecei por causa dela’’.
Filha de pai nigeriano e mãe brasileira, ela está fazendo um trabalho específico para deixar o garrafão e se tornar ala.
‘‘O Brasil precisa de alas altas, como a Martha vai ser daqui a uns anos’’, disse Guidetti. A comissão técnica estima que ela pode crescer de seis a oito centímetros.
Thamara, por sua vez, atua pela Mangueira e sua dedicação ao esporte serve de exemplo para a irmã mais nova, de 12 anos, que começa a pegar os primeiros rebotes e fazer cestas nas quadras da agremiação verde-rosa.
‘‘Tenho 15 anos e cheguei à seleção brasileira. Não há por que desistir agora. Quero ir mais longe dentro do basquete’’, planejou Thamara, filha de um segurança e uma funcionária de supermercado do Rio de Janeiro.
Para não deixar meninas de estatura acima da média migrar para o vôlei, Guidetti, técnico exclusivo da seleção desde 2006, conta com a colaboração das federações estaduais.
‘‘O pessoal da Bahia, por exemplo, indicou uma menina de 14 anos com 1,92m que está treinando no Finasa e deve ser convocada em breve’’.
Fonte: matéria publicada no jornal Folha de Londrina, que o Marival Junior avisou que tinha publicado em seu blog (Basquete em Londrina) na caixinha de comentários.
Agência Estado
São Paulo - A estatura elevada, a grande envergadura dos braços e a boa impulsão são características em comum dos jogadores de vôlei e basquete.
Por causa delas, a carioca Thamara de Freitas, 15 anos, chamou a atenção dos técnicos de vôlei do Fluminense, no Rio, que a convidaram para fazer um teste. Viram na menina a técnica, ainda que pouco desenvolvida, para brilhar no hoje segundo esporte mais popular do Brasil. Para sorte de César Guidetti, treinador da seleção brasileira de basquete feminino sub-16, Thamara não gostou do teste no Flu.
‘‘Já treinava basquete quando me chamaram para fazer vôlei. Não gostei do esporte, não tem tanta emoção quanto o basquete’’, defendeu a pivô da equipe comandada por Guidetti. A seleção se prepara para a Copa América, em junho, em Buenos Aires. A competição classificará as quatro melhores seleções para o Mundial Sub-17, em 2010, sem sede definida.
Thamara mede 1,83m de altura. Ela é a mais alta do elenco de Guidetti e atua como pivô ao lado da paulista Martha Imoniana, que tem a mesma idade e é um centímetro mais baixa.
Guidetti comemora a presença de Thamara e Martha em seu time. Mas sabe que é difícil convencer outras garotas altas a jogar basquete. ‘‘Muitas meninas nessa idade vão jogar vôlei’’, constatou o treinador. ‘‘O Brasil está carente de meninas altas. Martha e Thamara têm uma boa estatura, mas não são as mais altas nem as mais baixas que já tivemos no garrafão da seleção nessa faixa etária’’, explicou.
Só para efeitos comparativos, Thamara tem a mesma altura da ala-pivô mineira Fernanda Belling, 26, que disputou os Jogos de Pequim/2008. Não bastasse a concorrência com o vôlei, o basquete ainda sofre com a falta de reconhecimento do público. ‘‘Quando as pessoas me veem na rua com uniforme de treino, me perguntam se sou jogadora de vôlei ou de futebol’’, contou Martha.
Influência caseira
Martha joga pelo Centro Olímpico, de São Paulo, e nunca experimentou o esporte ‘‘concorrente’’ por causa da influência que sofre dentro de casa.
‘‘Minha irmã joga basquete em São Caetano e eu comecei por causa dela’’.
Filha de pai nigeriano e mãe brasileira, ela está fazendo um trabalho específico para deixar o garrafão e se tornar ala.
‘‘O Brasil precisa de alas altas, como a Martha vai ser daqui a uns anos’’, disse Guidetti. A comissão técnica estima que ela pode crescer de seis a oito centímetros.
Thamara, por sua vez, atua pela Mangueira e sua dedicação ao esporte serve de exemplo para a irmã mais nova, de 12 anos, que começa a pegar os primeiros rebotes e fazer cestas nas quadras da agremiação verde-rosa.
‘‘Tenho 15 anos e cheguei à seleção brasileira. Não há por que desistir agora. Quero ir mais longe dentro do basquete’’, planejou Thamara, filha de um segurança e uma funcionária de supermercado do Rio de Janeiro.
Para não deixar meninas de estatura acima da média migrar para o vôlei, Guidetti, técnico exclusivo da seleção desde 2006, conta com a colaboração das federações estaduais.
‘‘O pessoal da Bahia, por exemplo, indicou uma menina de 14 anos com 1,92m que está treinando no Finasa e deve ser convocada em breve’’.
Fonte: matéria publicada no jornal Folha de Londrina, que o Marival Junior avisou que tinha publicado em seu blog (Basquete em Londrina) na caixinha de comentários.
P.s: a publicação dessa reportagem é (segundo o Blogger) o post de número 10.000 desse blog.
Não imaginava chegar até aqui, nem arrumar tanto assunto.
Mas aqui estamos.
Um abraço a todos que me ajudam a manter o PBF vivo.
Não imaginava chegar até aqui, nem arrumar tanto assunto.
Mas aqui estamos.
Um abraço a todos que me ajudam a manter o PBF vivo.
14 comentários:
Bert
Parabéns!!!!
Há muito tempo acompanho o PBF!!! Nem sempre me manifesto, porém sempre me emociono vendo reportagens de tempos remotos!!!
Quantas jogadoras vimos surgir nestes 10.000 post!!! Quanto assunto e quanta novidade voce nos proporcionou!!!!
Mais uma vez, parabéns e obrigado!!!!
O basquete feminino também agredece a sua dedicação!!! Que venham os próximos 100.000 post!!!!
Paulista
parabéns bert! mas guarda as lágrimas pra quando a gente chegar a 100.000 posts...rsrs
Em relação à matéria, é como já disse: menina alta sempre tem, o problema é encontrarem... dificilmente vamos encontrar jogadoras altas em SP onde a concorrencia do volei é acirrada... nós temos que buscar nesses estados "periféricos", onde o volei tbm ainda não é forte como a Bahia, o Espirito Santo (tem uma menina 93 lá que tem 1,90) ou em minas gerais que sempre tem meninas altas, o que eu acho impressionante... as equipes do sul são tradicionalmente altas... a questão é procurar!!!
PARABENS BERT!! SO COM ESTA PAIXÃO MESMO PARA CHEGAR A ESTA MARCA!!!
UM ABRAÇO
ROGÉRIO
PARABENS BERT!! SO COM ESTA PAIXÃO MESMO PARA CHEGAR A ESTA MARCA!!!
UM ABRAÇO
ROGÉRIO
Parabéns, Bert! Aguardo os próximos 10.000. Abração!
Obrigado, Rodrigo, Rogério, S.I. (rs) e Paulista!
Um grande abraço.
PARABENS BERT!!
OBRIGADA POR TODA ESSA DEDICAÇÃO, E INFORMAÇÃO( sabe q sem vc ,não sou nada rsrsr)
obrigada sempre,
um abraço
Bert
parabéns e continue com esta empreitada!
Marival Jr
parabéns, amigo
que venham outros 10 mil posts.
preferencialmente os com a sua assinatura.
nada de preguiça
abs, fábio balassiano
....não sou nada sem voce,,,
ass,cleide de são paulo RSRSRSRRSRS
ATÉ
Valeu, Cledinha (mesmo anônima, sabia que era você - Hahahha!)! Bj!
Obrigado, Marival!
Abraço, meu amigo Bala!
E nois Piki!!!
Quem diria que de uma lista de discussao, passariamos a um Painel do Basquete... e chegamos aos 10 mil!!!
Sucesso!
Quero ser correspondente da Rep Tcheca em 2010!
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Paulino
uhulll ... tamarao na seleçao o/ o/
FELICIDADES BERT
gostamos mto do seu blog.
Parabens!
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