São mais de 15 anos trabalhando na formação de atletas no Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa, em São Paulo. A técnica Vânia Paulette é apaixonada pelo que faz e curte cada momento com sua grande família, formada por suas jogadoras do mirim e infanto. Além do Centro Olímpico, Vânia coordena o núcleo de Diadema do projeto Passe de Mágica, fundado pela ex-jogadora Magic Paula. Agora a técnica vive uma experiência diferente. Vânia foi convidada para ser assistente técnica do treinador César Guidetti na seleção feminina Sub-15, que está treinando em Itajaí (SC). Mais uma oportunidade de ajudar a formar grandes jogadoras para o basquete brasileiro.
Fale um pouco da sua trajetória no basquete.
Eu joguei, quer dizer, brinquei de basquete para dizer a verdade. Me formei em Educação Física e como era o esporte que eu já praticava e gostava, me especializei na modalidade e comecei a trabalhar no Centro Olímpico. Antes trabalhei com a escolinha masculina no Ypiranga, mas foi uma passagem muito rápida. Também fiquei três anos em Santo André com o feminino. Estou no Centro Olímpico há mais de 15 anos, trabalhando com mirim e infanto.
Como funciona o Centro Olímpico?
Nós temos as escolinhas, pré-mini, atualmente dois mirins e o infanto. Nas escolinhas é por faixa etária, são as mais novas, que começam a praticar direto. E aqueles que já estão na faixa etária de competição participam das peneiras, que acontecem três vezes ao ano. Mas a grande maioria dos atletas que formam as equipes do Centro Olímpico são nossos próprios alunos. Acho que 80% deles começaram na escolhinha e foram evoluindo no esporte.
O que você acha de trabalhar com categorias de base?
É um pouco complicado. A base é onde começa a formação não só como atleta, mas como pessoa. Temos que passar para os jovens muito mais do que técnica e tática de jogo. Nessa idade, estamos ligados com a educação, temos que unir as duas coisas. Gosto muito de trabalhar com essa faixa etária. Os atletas gostam, se dedicam aos treinos, não tem tempo ruim. E isso é gratificante, porque você está na quadra se dedicando e as meninas também estão dando o máximo que podem. Na verdade, elas têm um sonho de se tornarem jogadoras profissionais e é muito bom poder fazer parte desse sonho e tentar ajudá-las a alcancem os objetivos.
Fale um pouco desse trabalho de atuar como assistente técnica na seleção brasileira Sub-15 feminina, que está treinando em Itajaí (SC).
Para mim é muito gratificante. Sempre trabalhei com base e é a primeira vez que vai ter uma competição da categoria Sub-15. Fico feliz por estar aqui, com essa oportunidade de trabalhar com a faixa etária com a qual estou acostumada a trabalhar.
A convocação de quatro atletas do Centro Olímpico deu uma sensação de dever cumprido?
Uma atleta era de Americana, a Rafaele Pereira, e os pais vieram para São Paulo e ela procurou o Centro Olímpico para treinar. As outras três, Cibele Roberto, Martha Imoniana e Raquel Dudzevich, cresceram conosco. Fico muito feliz por ver o trabalho de toda uma equipe dar bons resultados. Me sinto completa. É claro que a convocação é mérito de cada uma delas, do esforço e dedicação que elas têm.
Como é a técnica Vânia?
Eu cobro bastante vontade e determinação. Tento passar que prá conseguir as coisas na vida, temos que lutar por elas, porque nada vai cair do céu. Também cobro muito empenho delas tanto nos treinos como nos jogos.
E fora das quadras, o que você gosta de fazer no pouco tempo livre?
O basquete consome bastante tempo da vida da gente. É tudo muito corrido. Não temos uma vida regrada de trabalho de segunda a sexta e descanso no sábado e domingo. Trabalhamos a semana toda e temos os jogos nos fins de semana. A gente acaba abrindo mão da vida social. Mas quando sobra um tempinho, gosto de assistir filmes, desenho animado. Também gosto de ir ao teatro, um show.
De que maneira você vê o basquete atualmente?
Acho que vivemos uma fase de transição. Temos atletas experientes junto com outras bem novas e tem todo um trabalho de renovação. Não é o mesmo impacto que uma geração passada. Temos boas jogadoras, com muito talento e tenho certeza que vamos conquistar títulos num futuro próximo.
Além do Centro Olímpico, onde mais você trabalha?
Eu coordeno o núcleo de Diadema do projeto social Passe de Mágica, que tem a Paula como fundadora. As inscrições são abertas para as crianças de 7 a 14 anos, que morem na região. Os participantes vão no SENAI, onde acontecem as aulas, duas vezes por semana e ficam duas horas conosco. Durante uma hora, um grupo joga basquete, enquanto um outro estuda inglês. Depois trocamos. Quem estava no inglês, vai para a quadra e vice-versa. No final tem o lanche e elas vão embora para casa. Quem se destaca no projeto, encaminhamos para os times. Temos quatro atletas no Centro Olímpico e dois em clubes do ABC que começaram ali.
Fale um pouco da sua trajetória no basquete.
Eu joguei, quer dizer, brinquei de basquete para dizer a verdade. Me formei em Educação Física e como era o esporte que eu já praticava e gostava, me especializei na modalidade e comecei a trabalhar no Centro Olímpico. Antes trabalhei com a escolinha masculina no Ypiranga, mas foi uma passagem muito rápida. Também fiquei três anos em Santo André com o feminino. Estou no Centro Olímpico há mais de 15 anos, trabalhando com mirim e infanto.
Como funciona o Centro Olímpico?
Nós temos as escolinhas, pré-mini, atualmente dois mirins e o infanto. Nas escolinhas é por faixa etária, são as mais novas, que começam a praticar direto. E aqueles que já estão na faixa etária de competição participam das peneiras, que acontecem três vezes ao ano. Mas a grande maioria dos atletas que formam as equipes do Centro Olímpico são nossos próprios alunos. Acho que 80% deles começaram na escolhinha e foram evoluindo no esporte.
O que você acha de trabalhar com categorias de base?
É um pouco complicado. A base é onde começa a formação não só como atleta, mas como pessoa. Temos que passar para os jovens muito mais do que técnica e tática de jogo. Nessa idade, estamos ligados com a educação, temos que unir as duas coisas. Gosto muito de trabalhar com essa faixa etária. Os atletas gostam, se dedicam aos treinos, não tem tempo ruim. E isso é gratificante, porque você está na quadra se dedicando e as meninas também estão dando o máximo que podem. Na verdade, elas têm um sonho de se tornarem jogadoras profissionais e é muito bom poder fazer parte desse sonho e tentar ajudá-las a alcancem os objetivos.
Fale um pouco desse trabalho de atuar como assistente técnica na seleção brasileira Sub-15 feminina, que está treinando em Itajaí (SC).
Para mim é muito gratificante. Sempre trabalhei com base e é a primeira vez que vai ter uma competição da categoria Sub-15. Fico feliz por estar aqui, com essa oportunidade de trabalhar com a faixa etária com a qual estou acostumada a trabalhar.
A convocação de quatro atletas do Centro Olímpico deu uma sensação de dever cumprido?
Uma atleta era de Americana, a Rafaele Pereira, e os pais vieram para São Paulo e ela procurou o Centro Olímpico para treinar. As outras três, Cibele Roberto, Martha Imoniana e Raquel Dudzevich, cresceram conosco. Fico muito feliz por ver o trabalho de toda uma equipe dar bons resultados. Me sinto completa. É claro que a convocação é mérito de cada uma delas, do esforço e dedicação que elas têm.
Como é a técnica Vânia?
Eu cobro bastante vontade e determinação. Tento passar que prá conseguir as coisas na vida, temos que lutar por elas, porque nada vai cair do céu. Também cobro muito empenho delas tanto nos treinos como nos jogos.
E fora das quadras, o que você gosta de fazer no pouco tempo livre?
O basquete consome bastante tempo da vida da gente. É tudo muito corrido. Não temos uma vida regrada de trabalho de segunda a sexta e descanso no sábado e domingo. Trabalhamos a semana toda e temos os jogos nos fins de semana. A gente acaba abrindo mão da vida social. Mas quando sobra um tempinho, gosto de assistir filmes, desenho animado. Também gosto de ir ao teatro, um show.
De que maneira você vê o basquete atualmente?
Acho que vivemos uma fase de transição. Temos atletas experientes junto com outras bem novas e tem todo um trabalho de renovação. Não é o mesmo impacto que uma geração passada. Temos boas jogadoras, com muito talento e tenho certeza que vamos conquistar títulos num futuro próximo.
Além do Centro Olímpico, onde mais você trabalha?
Eu coordeno o núcleo de Diadema do projeto social Passe de Mágica, que tem a Paula como fundadora. As inscrições são abertas para as crianças de 7 a 14 anos, que morem na região. Os participantes vão no SENAI, onde acontecem as aulas, duas vezes por semana e ficam duas horas conosco. Durante uma hora, um grupo joga basquete, enquanto um outro estuda inglês. Depois trocamos. Quem estava no inglês, vai para a quadra e vice-versa. No final tem o lanche e elas vão embora para casa. Quem se destaca no projeto, encaminhamos para os times. Temos quatro atletas no Centro Olímpico e dois em clubes do ABC que começaram ali.
Um comentário:
Parabéns Vania, por sua conquista, com tanto ano de luta. Você merece.
Sucesso,
agora a Raquel veio jogando bem do clube Pinheiros, né?
sucesso, e muitas conquista.
Postar um comentário