Mesmo com um grupo um pouco diferente daquele que conquistou o Campeonato Paulista 2008, a determinação e a vontade de vencer permanecem inabaláveis. O Açúcar Cometa/Unimed/Catanduva continua como uma das equipes favoritas a conquistar o título do 11º Campeonato Nacional Feminino de Basquete. O time estreou no CNBF em 2005, quando terminou em quarto lugar. Nos anos seguintes, ficou com o vice-campeonato, perdendo para a equipe de Ourinhos na final. No último Nacional, as duas equipes proporcionaram aos fãs do basquete um dos duelos mais equilibrados da história. A série melhor de cinco foi decidida no quinto jogo, no último minuto da prorrogação. Sempre com o apoio da fiel torcida, Catanduva conquistou o título estadual de 2008 e agora, ainda com o gostinho da vitória sobre o rival, o time comandando pelo técnico Edson Ferreto vai em busca do troféu de campeão brasileiro.
— A saída da Karla e da Natália muda bastante. As duas eras consideradas a cara do time de Catanduva. Mas as outras jogadoras continuam aqui. Atletas boas como Silvinha Gustavo, Fabão, Palmira e Vivian permaneceram no elenco. Trouxemos a Izabela e a Gattei, ambas de Ourinhos, e queremos contratar uma estrangeira para reforçar ainda mais o elenco. É difícil trabalhar com pouco tempo, mas temos boas jogadoras para garantir bons resultados. O Nacional é uma competição completamente diferente do Paulista. Nossos primeiros jogos serão contra São Caetano e Santo André, duas equipes que estão sempre buscando o seu espaço, e depois enfrentaremos Americana, que voltou com um time muito bom.
O técnico Edson Ferreto nasceu no pequeno município de Carazinho, no noroeste Rio-Grandense, e se mudou para Catanduva aos 10 anos de idade. Foi jogador e técnico ao mesmo tempo e, aos 25 anos, montou o time adulto feminino que trilhou um caminho vitorioso de 1977 a 1982. Depois, Ferreto deixou a cidade e foi dirigir as equipes de Vila Nova (GO), Ourinhos (SP), Botafogo (RJ), Presidente Prudente (SP) e Uberaba (MG).
— Eu vou para onde tem basquete. Minha identificação com a cidade de Catanduva é o basquete. Fui criado no esporte e aqui me encontrei na modalidade. Enquanto tentava jogar, eu também era técnico. Treinava todas as categorias do clube. Montei o time adulto de 1977, que conquistou a hegemonia do país na época. Depois fui dirigir outros times e voltei para Catanduva em 2005.
Com média de 14,5 pontos por jogo (289 no total), Sílvia Cristina Gustavo Rocha foi um dos destaques do time de Catanduva e do Campeonato Paulista deste ano. A ala de 1,83m de altura voltou mais experiente da Europa, onde defendeu times de Portugal e da Espanha. Pela seleção brasileira, Sílvia foi vice-campeã mundial Sub-21 na Croácia (2003) e já defendeu a camisa verde e amarela nos Jogos Olímpicos de Atenas (2004) e no Mundial Adulto do Brasil (2006), terminando entre as quatro melhores do mundo nas duas competições. Pelos clubes, a atleta foi campeã brasileira por Americana (2003), e tem dois títulos paulistas, um por Americana (2003) e outro por Catanduva, conquistado em setembro deste ano.
— O time foi bastante mexido. Saíram seis peças importantes do elenco que disputou o Paulista, mas as jogadoras que chegaram vão somar bastante. São atletas boas, com experiência, que só precisam de tempo para se ajustarem à filosofia. Teremos adversários fortes pela frente. Ourinhos é um time bem treinado, continua com a mesma base e trouxe reforços de peso como Mamá e Êga. Americana também vem forte com Adriana Santos e Karla. Não conheço bem o time da Mangueira, mas soube que elas têm uma boa pivô, a Clarissa. Os outros times de São Paulo também estão na briga. Pela tradição e experiência, os outros times de São Paulo também vão brigar pelas primeiras colocações.
Todos conhecem o lado jogadora de Sílvia. Com arremessos precisos, assistências e rebotes, a ala ajuda a equipe a garantir vitórias e títulos. Fora das quadras, a mamãe Sílvia se orgulha de sua maior conquista: o filho Luís Fernando.
— Meu filho vai fazer três anos, já está grande e muito bonito. Agora que meu marido chegou no Brasil, ficou mais fácil conciliar o basquete com a família. Ele ajuda bastante e estão sempre juntos comigo. O Nacional é um pouco mais difícil, porque as viagens são mais longas. Mas com o recesso que tem no final do ano, vou ter a oportunidade de passar o natal em casa, com toda a família.
O basquete está no sangue da família de Sílvia. A tia Roseli Gustavo foi campeã mundial na Austrália (1994) e medalha de prata na Olimpíada de Atlanta (1996). O primo Nezinho é campeão brasileiro (Ribeirão Preto – 2003), pentacampeão paulista (Ribeirão – 2001, 2002, 2003, 2004 e 2005) e conquistou a medalha de ouro no Pan-Americano do Rio (2007), pela seleção brasileira. A prima, Karen Rocha, também foi vice-campeã mundial Sub-21 na Croácia (2003), é bicampeã sul-americana adulta (2006 e 2008), e defendeu a equipe brasileira no Mundial do Brasil (2006) e nos Jogos Olímpicos de Pequim (2008). Atualmente, Karen joga pelo time de Ourinhos, que já é um rival de Catanduva nas competições.
— Eu fico bastante chateada quando a Karen não joga bem. Ela fez duas excelentes partidas contra São Bernardo na semifinal do Paulista e na terceira, não foi tão bem. Fiquei triste com isso, porque quero que ela tenha sempre um bom desempenho em quadra, mesmo contra mim. As minhas companheiras de time brincam sempre comigo, dizendo que quando a Karen não está numa fase boa, facilita bastante a nossa vida. É lógico que eu não gosto e nem quero perder, mas torço para que ela jogue bem quando nos enfrentamos. No último confronto da final, fiquei duplamente feliz. Além de conquistar o título, a Karen teve uma boa atuação. O que eu quero é ver minha família bem dentro e fora da quadra.
— A saída da Karla e da Natália muda bastante. As duas eras consideradas a cara do time de Catanduva. Mas as outras jogadoras continuam aqui. Atletas boas como Silvinha Gustavo, Fabão, Palmira e Vivian permaneceram no elenco. Trouxemos a Izabela e a Gattei, ambas de Ourinhos, e queremos contratar uma estrangeira para reforçar ainda mais o elenco. É difícil trabalhar com pouco tempo, mas temos boas jogadoras para garantir bons resultados. O Nacional é uma competição completamente diferente do Paulista. Nossos primeiros jogos serão contra São Caetano e Santo André, duas equipes que estão sempre buscando o seu espaço, e depois enfrentaremos Americana, que voltou com um time muito bom.
O técnico Edson Ferreto nasceu no pequeno município de Carazinho, no noroeste Rio-Grandense, e se mudou para Catanduva aos 10 anos de idade. Foi jogador e técnico ao mesmo tempo e, aos 25 anos, montou o time adulto feminino que trilhou um caminho vitorioso de 1977 a 1982. Depois, Ferreto deixou a cidade e foi dirigir as equipes de Vila Nova (GO), Ourinhos (SP), Botafogo (RJ), Presidente Prudente (SP) e Uberaba (MG).
— Eu vou para onde tem basquete. Minha identificação com a cidade de Catanduva é o basquete. Fui criado no esporte e aqui me encontrei na modalidade. Enquanto tentava jogar, eu também era técnico. Treinava todas as categorias do clube. Montei o time adulto de 1977, que conquistou a hegemonia do país na época. Depois fui dirigir outros times e voltei para Catanduva em 2005.
Com média de 14,5 pontos por jogo (289 no total), Sílvia Cristina Gustavo Rocha foi um dos destaques do time de Catanduva e do Campeonato Paulista deste ano. A ala de 1,83m de altura voltou mais experiente da Europa, onde defendeu times de Portugal e da Espanha. Pela seleção brasileira, Sílvia foi vice-campeã mundial Sub-21 na Croácia (2003) e já defendeu a camisa verde e amarela nos Jogos Olímpicos de Atenas (2004) e no Mundial Adulto do Brasil (2006), terminando entre as quatro melhores do mundo nas duas competições. Pelos clubes, a atleta foi campeã brasileira por Americana (2003), e tem dois títulos paulistas, um por Americana (2003) e outro por Catanduva, conquistado em setembro deste ano.
— O time foi bastante mexido. Saíram seis peças importantes do elenco que disputou o Paulista, mas as jogadoras que chegaram vão somar bastante. São atletas boas, com experiência, que só precisam de tempo para se ajustarem à filosofia. Teremos adversários fortes pela frente. Ourinhos é um time bem treinado, continua com a mesma base e trouxe reforços de peso como Mamá e Êga. Americana também vem forte com Adriana Santos e Karla. Não conheço bem o time da Mangueira, mas soube que elas têm uma boa pivô, a Clarissa. Os outros times de São Paulo também estão na briga. Pela tradição e experiência, os outros times de São Paulo também vão brigar pelas primeiras colocações.
Todos conhecem o lado jogadora de Sílvia. Com arremessos precisos, assistências e rebotes, a ala ajuda a equipe a garantir vitórias e títulos. Fora das quadras, a mamãe Sílvia se orgulha de sua maior conquista: o filho Luís Fernando.
— Meu filho vai fazer três anos, já está grande e muito bonito. Agora que meu marido chegou no Brasil, ficou mais fácil conciliar o basquete com a família. Ele ajuda bastante e estão sempre juntos comigo. O Nacional é um pouco mais difícil, porque as viagens são mais longas. Mas com o recesso que tem no final do ano, vou ter a oportunidade de passar o natal em casa, com toda a família.
O basquete está no sangue da família de Sílvia. A tia Roseli Gustavo foi campeã mundial na Austrália (1994) e medalha de prata na Olimpíada de Atlanta (1996). O primo Nezinho é campeão brasileiro (Ribeirão Preto – 2003), pentacampeão paulista (Ribeirão – 2001, 2002, 2003, 2004 e 2005) e conquistou a medalha de ouro no Pan-Americano do Rio (2007), pela seleção brasileira. A prima, Karen Rocha, também foi vice-campeã mundial Sub-21 na Croácia (2003), é bicampeã sul-americana adulta (2006 e 2008), e defendeu a equipe brasileira no Mundial do Brasil (2006) e nos Jogos Olímpicos de Pequim (2008). Atualmente, Karen joga pelo time de Ourinhos, que já é um rival de Catanduva nas competições.
— Eu fico bastante chateada quando a Karen não joga bem. Ela fez duas excelentes partidas contra São Bernardo na semifinal do Paulista e na terceira, não foi tão bem. Fiquei triste com isso, porque quero que ela tenha sempre um bom desempenho em quadra, mesmo contra mim. As minhas companheiras de time brincam sempre comigo, dizendo que quando a Karen não está numa fase boa, facilita bastante a nossa vida. É lógico que eu não gosto e nem quero perder, mas torço para que ela jogue bem quando nos enfrentamos. No último confronto da final, fiquei duplamente feliz. Além de conquistar o título, a Karen teve uma boa atuação. O que eu quero é ver minha família bem dentro e fora da quadra.
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