Raras vezes arrisquei comentários sobre basquete masculino nesse espaço. A eliminação da seleção no Pré-Olímpico, na semana passada, no entanto, me motivou a quebrar esse protocolo.
Antes do torneio começar, a onda de otimismo com a chegada de Moncho e o resultado dos amistosos me levaram a torcer por um enredo de final redentor, no qual a seleção ficasse com a vaga olímpica, mesmo desfalcada de suas "estrelas".
No dia da estréia, o trabalho só me permitiu assistir o jogo contra o Líbano nos momentos finais do terceiro quarto. De pé, em frente a uma televisão de hipermercado, com a narração abafada pela reprodução de um DVD gospel na seção do lado, resisti até o final. Achei horrível. Fiquei decepcionado com a apresentação dos jogadores reservas, donos da oportunidade àquela altura da partida. Convenci-me ali, que, com aquele banco, o time não teria chances no torneio. Tentei afastar essa certeza, com justificativas pouco racionais ( da “tensão da estréia” ao barulho do supermercado), mas falhei.
Infelizmente, estava certo. Pela terceira vez consecutiva, a seleção masculina fracassou no torneio. A mais nova derrota reacende uma série de discussões sobre a péssima gestão de Grego à frente da Confederação. E espero que a dor e a indignação da eliminação persistam vivas até o próximo ano, quando, enfim, tal senhor possa ser democraticamente destituído do cargo, nas eleições para presidência da entidade.
No meio de tantas notícias ruins para o masculino, tenho notado a construção de uma grande figura à margem dos holofotes. Holofotes esses dominados pelos próprios desmandos de Grego ou por "estrelas" peladeiras e egos inflados no mundo hollywoodiano da NBA. Distante de tudo isso, existe o grande Tiago Splitter. Não bastassem as impressionantes qualidades do pivô dentro de quadra, o catarinense é dono de virtudes incomuns fora dela. Inteligente, sensato e coerente em suas declarações. Respeitador das hierarquias e de seus companheiros. Dedicado à sua seleção, apesar de todos os conhecidos pesares. Todas essas características emprestam a Splitter um brilho, que a derrota não apaga, e que ele parece disposto a conservar em meio a sua fabulosa ascensão no basquete europeu.
Termino esse texto, voltando à minha praia: reforçando minha torcida pela irmã de Tiago, Michelle e ansioso por novas e boas notícias dela.
Antes do torneio começar, a onda de otimismo com a chegada de Moncho e o resultado dos amistosos me levaram a torcer por um enredo de final redentor, no qual a seleção ficasse com a vaga olímpica, mesmo desfalcada de suas "estrelas".
No dia da estréia, o trabalho só me permitiu assistir o jogo contra o Líbano nos momentos finais do terceiro quarto. De pé, em frente a uma televisão de hipermercado, com a narração abafada pela reprodução de um DVD gospel na seção do lado, resisti até o final. Achei horrível. Fiquei decepcionado com a apresentação dos jogadores reservas, donos da oportunidade àquela altura da partida. Convenci-me ali, que, com aquele banco, o time não teria chances no torneio. Tentei afastar essa certeza, com justificativas pouco racionais ( da “tensão da estréia” ao barulho do supermercado), mas falhei.
Infelizmente, estava certo. Pela terceira vez consecutiva, a seleção masculina fracassou no torneio. A mais nova derrota reacende uma série de discussões sobre a péssima gestão de Grego à frente da Confederação. E espero que a dor e a indignação da eliminação persistam vivas até o próximo ano, quando, enfim, tal senhor possa ser democraticamente destituído do cargo, nas eleições para presidência da entidade.
No meio de tantas notícias ruins para o masculino, tenho notado a construção de uma grande figura à margem dos holofotes. Holofotes esses dominados pelos próprios desmandos de Grego ou por "estrelas" peladeiras e egos inflados no mundo hollywoodiano da NBA. Distante de tudo isso, existe o grande Tiago Splitter. Não bastassem as impressionantes qualidades do pivô dentro de quadra, o catarinense é dono de virtudes incomuns fora dela. Inteligente, sensato e coerente em suas declarações. Respeitador das hierarquias e de seus companheiros. Dedicado à sua seleção, apesar de todos os conhecidos pesares. Todas essas características emprestam a Splitter um brilho, que a derrota não apaga, e que ele parece disposto a conservar em meio a sua fabulosa ascensão no basquete europeu.
Termino esse texto, voltando à minha praia: reforçando minha torcida pela irmã de Tiago, Michelle e ansioso por novas e boas notícias dela.
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