Checando as tchecas
As quartas-de-final vem aí. Embora um cruzamento com a França nos parecesse mais agradável, ainda mais por antecipar o confronto Austrália e Rússia para as quartas, os resultados nos empurraram as tchecas, campeãs européias.
O que esperar desse Brasil e República Tcheca? Prepare-se e torça. Porque o jogo promete.
Brasil e República Tcheca ainda não se encontraram no basquete. No passado, as tchecoeslovacas eram nossas tradicionais adversárias. Depois da cisão, enfrentamos as vizinhas eslovacas apenas.
As tchecas se reorganizaram e agora se reposicionam no mapa-mundi do basquete feminino, de tal forma que o confronto de depois de amanhã será o primeiro da história.
Em 2004, as tchecas já conseguiram chegar à sua primeira participação olímpica. Acabou na quinta colocação, ao ser eliminada nas quartas, num duelo com as russas (70-49).
A base da seleção tcheca é um clube: o tradicional Brno, último campeão da Euroliga (ao bater o russo Samara). O técnico do clube é o mesmo da seleção, Jan Bobrovsky. Metade das atletas da seleção joga no Brno. Quatro jogadoras jogam em outros times tchecos. Uma na Eslováquia, e outra na França.
Na seleção brasileira, há duas atletas com algum conhecimento da filosofia de jogo tcheco. A primeira, Cíntia Tuiú, que em 2004 jogou no próprio Brno, sob o comando do mesmo Jan Bobrovsky, uma experiência que a pivô admite não ter gostado. A segunda é Iziane, que nesse ano teve rápida passagem pelo USK Blex Praha, onde jogam duas selcionadas.
O maior destaque do time é a lateral Eva Vitecková, 26 anos, 1,90m, maior cestinha das tchecas até o momento, com 18,2 pontos por jogo.
Outro grande destaque é a versátil armadora Hana Machová, 27 anos. Jogadora muito talentosa, soma 13,5 ppj.
A terceira maior pontuadora é Jana Vesela, com 9,3 ppj.
Petra Kulichova (22 anos, 1,98m) é a maior reboteira da equipe, com 7,3 em média.
Marketa Mokrosova tem o quinto melhor aproveitamento de 3 pontos da competição (51%).
Ai, cansei de checar as tchecas.
Melhor pensar em derrotá-las, na quarta.
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