Brasil pega Espanha em busca de folga para 2ª fase
Giancarlo Giampietro
Em São Paulo
Para assegurar a liderança do grupo A na primeira fase, a seleção brasileira feminina tenta derrotar a Espanha nesta quinta-feira, às 15h15, no ginásio do Ibirapuera, em São Paulo.
O jogo fecha a rodada da chave. O Brasil ocupa a liderança, com duas vitórias e quatro pontos. Espanha e Argentina têm três pontos, com uma vitória e uma derrota. Caso haja igualdade entre as seleções, o saldo de pontos no confronto entre elas será o fator de desempate.
"O objetivo é sair da primeira fase com nenhuma derrota, para nos dar uma margem de pelo menos uma derrota para a próxima etapa", disse o técnico Antonio Carlos Barbosa. As três melhores do grupo A vão se cruzar com as três primeiras do B, que tem a Austrália, uma das favoritas do torneio.
As brasileiras entram em quadra animadas com a larga vitória em cima da Coréia do Sul, que ajudou a afastar a decepção da estréia contra a Argentina.
"Espero que venhamos com a mesma atitude. Ou melhor, com mais atitude, não podemos nos contentar", disse a ala Janeth.
Além do comportamento, a seleção também precisa corrigir alguns erros que se repetiram nas duas primeiras partidas. "Nosso contra-ataque ainda precisa de ajustes, principalmente com a Iziane, que joga de um jeito diferente nos Estados Unidos do que eu quero", disse o técnico Barbosa.
Para Janeth, por outro lado, o Brasil ainda não está bem na marcação. Nossa defesa precisa arrumar mais um pouquinho, principalmente no um contra um, porque ainda estamos deixando as rivais 'cortar' muito fácil."
Se a defesa brasileira não é lá uma parede, ela, por outro lado, pode ter uma preocupação a menos nesta quinta. Destaque espanhol, a ala Amaya Valdemoro, com uma lesão muscular na panturrilha, é dúvida. "Pode ser que ela jogue, mas vamos ter de esperar a hora do jogo", disse o técnico Domingo Diaz.
O treinador colocou sua estrela por apenas 3min36s contra as argentinas, e a contragosto. "Ela insistiu muito", disse. Mas a jogadora pouco fez: tentou e errou apenas um arremesso, tendo dificuldade na movimentação.
Sem Valdemoro, a equipe espanhola não conseguiu se achar em quadra - na véspera, haviam aniquilado a Coréia do Sul - e acabou surpreendida pela Argentina. "O importante agora é nos reencontrarmos, jogar forte como equipe, assim como fizemos na primeira rodada", afirmou Diaz.
CBB defende horário da tarde e quer "camuflar" ginásio vazio
Giancarlo Giampietro e Vicente Toledo Jr.
Em São Paulo
O fraco público para assistir ao Mundial em São Paulo não se constitui em um problema no entender de Gerasime Bozikis, presidente da CBB (Confederação Brasileira de Futebol).
"Eu calculava isso para as primeiras partidas. Não é nenhum problema de organização. Acreditem, é difícil chamar público para a fase inicial de qualquer campeonato", disse o dirigente.
Não há números oficiais sobre a quantidade de ingressos vendidos até agora. Segundo o presidente da CBB, essa contabilidade será feita pela empresa que comercializa as entradas somente após o final do torneio.
Mas de acordo com estimativa da Polícia Militar, apenas três mil pessoas compareceram aos dois primeiros dias de ação no ginásio do Ibirapuera - mil na terça-feira e o restante nesta quarta. E a audiência só não foi menor devido ao comparecimento de estudantes, que receberam ingressos distribuídos pela organização.
Em Barueri, sede dos grupos C e D, a situação não é muito diferente. Com capacidade bem menor que o Ibirapuera, o ginásio José Corrêa recebeu cerca de 200 pessoas por dia, a maioria delas crianças e adolescentes.
Grupos de parentes das jogadoras, caso dos franceses, e de imigrantes de países asiáticos, como chineses e taiwaneses, também ajudaram a completar esse número. Nem mesmo a presença da seleção dos EUA - atual tricampeã olímpica e bicampeã mundial - conseguiu seduzir os torcedores.
Teoricamente os de maior apelo, os jogos da seleção brasileira foram realizados às 15h15, em horário comercial, com dois setores do anel superior da arena completamente vazios.
"Tivemos de optar por um horário conveniente para a transmissão da partida ao vivo", afirmou Grego. "Precisamos do basquete na TV aberta. Então, se for para perder duas ou três mil pessoas no ginásio, prefiro que 10 milhões possam ver o jogo em todo o Brasil".
Mas o dirigente máximo do basquete brasileiro revelou que pretende "colocar o público embaixo" a partir desta sexta-feira. Na verdade, direcionar os estudantes que ganharam as entradas para os jogos para o anel inferior do ginásio, em busca de "camuflagem".
Bozikis manifestou esperança de que a média de torcedores possa crescer a partir das quartas-de-final, no dia 20 de setembro, com a unificação de sede - Barueri receberá apenas partidas do torneio de consolação.
O último campeonato brasileiro transmitido na TV aberta do país foi o Nacional masculino de 2003-04. Os torneios das últimas duas temporadas tiveram apenas televisionamento em canais por assinatura. Alguns deles, tiveram apenas suas fases finais veiculadas.
Giancarlo Giampietro
Em São Paulo
Para assegurar a liderança do grupo A na primeira fase, a seleção brasileira feminina tenta derrotar a Espanha nesta quinta-feira, às 15h15, no ginásio do Ibirapuera, em São Paulo.
O jogo fecha a rodada da chave. O Brasil ocupa a liderança, com duas vitórias e quatro pontos. Espanha e Argentina têm três pontos, com uma vitória e uma derrota. Caso haja igualdade entre as seleções, o saldo de pontos no confronto entre elas será o fator de desempate.
"O objetivo é sair da primeira fase com nenhuma derrota, para nos dar uma margem de pelo menos uma derrota para a próxima etapa", disse o técnico Antonio Carlos Barbosa. As três melhores do grupo A vão se cruzar com as três primeiras do B, que tem a Austrália, uma das favoritas do torneio.
As brasileiras entram em quadra animadas com a larga vitória em cima da Coréia do Sul, que ajudou a afastar a decepção da estréia contra a Argentina.
"Espero que venhamos com a mesma atitude. Ou melhor, com mais atitude, não podemos nos contentar", disse a ala Janeth.
Além do comportamento, a seleção também precisa corrigir alguns erros que se repetiram nas duas primeiras partidas. "Nosso contra-ataque ainda precisa de ajustes, principalmente com a Iziane, que joga de um jeito diferente nos Estados Unidos do que eu quero", disse o técnico Barbosa.
Para Janeth, por outro lado, o Brasil ainda não está bem na marcação. Nossa defesa precisa arrumar mais um pouquinho, principalmente no um contra um, porque ainda estamos deixando as rivais 'cortar' muito fácil."
Se a defesa brasileira não é lá uma parede, ela, por outro lado, pode ter uma preocupação a menos nesta quinta. Destaque espanhol, a ala Amaya Valdemoro, com uma lesão muscular na panturrilha, é dúvida. "Pode ser que ela jogue, mas vamos ter de esperar a hora do jogo", disse o técnico Domingo Diaz.
O treinador colocou sua estrela por apenas 3min36s contra as argentinas, e a contragosto. "Ela insistiu muito", disse. Mas a jogadora pouco fez: tentou e errou apenas um arremesso, tendo dificuldade na movimentação.
Sem Valdemoro, a equipe espanhola não conseguiu se achar em quadra - na véspera, haviam aniquilado a Coréia do Sul - e acabou surpreendida pela Argentina. "O importante agora é nos reencontrarmos, jogar forte como equipe, assim como fizemos na primeira rodada", afirmou Diaz.
CBB defende horário da tarde e quer "camuflar" ginásio vazio
Giancarlo Giampietro e Vicente Toledo Jr.
Em São Paulo
O fraco público para assistir ao Mundial em São Paulo não se constitui em um problema no entender de Gerasime Bozikis, presidente da CBB (Confederação Brasileira de Futebol).
"Eu calculava isso para as primeiras partidas. Não é nenhum problema de organização. Acreditem, é difícil chamar público para a fase inicial de qualquer campeonato", disse o dirigente.
Não há números oficiais sobre a quantidade de ingressos vendidos até agora. Segundo o presidente da CBB, essa contabilidade será feita pela empresa que comercializa as entradas somente após o final do torneio.
Mas de acordo com estimativa da Polícia Militar, apenas três mil pessoas compareceram aos dois primeiros dias de ação no ginásio do Ibirapuera - mil na terça-feira e o restante nesta quarta. E a audiência só não foi menor devido ao comparecimento de estudantes, que receberam ingressos distribuídos pela organização.
Em Barueri, sede dos grupos C e D, a situação não é muito diferente. Com capacidade bem menor que o Ibirapuera, o ginásio José Corrêa recebeu cerca de 200 pessoas por dia, a maioria delas crianças e adolescentes.
Grupos de parentes das jogadoras, caso dos franceses, e de imigrantes de países asiáticos, como chineses e taiwaneses, também ajudaram a completar esse número. Nem mesmo a presença da seleção dos EUA - atual tricampeã olímpica e bicampeã mundial - conseguiu seduzir os torcedores.
Teoricamente os de maior apelo, os jogos da seleção brasileira foram realizados às 15h15, em horário comercial, com dois setores do anel superior da arena completamente vazios.
"Tivemos de optar por um horário conveniente para a transmissão da partida ao vivo", afirmou Grego. "Precisamos do basquete na TV aberta. Então, se for para perder duas ou três mil pessoas no ginásio, prefiro que 10 milhões possam ver o jogo em todo o Brasil".
Mas o dirigente máximo do basquete brasileiro revelou que pretende "colocar o público embaixo" a partir desta sexta-feira. Na verdade, direcionar os estudantes que ganharam as entradas para os jogos para o anel inferior do ginásio, em busca de "camuflagem".
Bozikis manifestou esperança de que a média de torcedores possa crescer a partir das quartas-de-final, no dia 20 de setembro, com a unificação de sede - Barueri receberá apenas partidas do torneio de consolação.
O último campeonato brasileiro transmitido na TV aberta do país foi o Nacional masculino de 2003-04. Os torneios das últimas duas temporadas tiveram apenas televisionamento em canais por assinatura. Alguns deles, tiveram apenas suas fases finais veiculadas.
EUA e Rússia reeditam últimas duas finais nesta quinta em Barueri
Vicente Toledo Jr.
Em Barueri (SP)
Finalistas das duas últimas edições do Mundial feminino, Estados Unidos e Rússia farão uma reedição do duelo nesta quinta-feira, no ginásio José Corrêa, em Barueri, em jogo que vale a primeira colocação do grupo C. Ambas as equipes somam duas vitórias em duas partidas até agora e confirmaram a condição de favoritas ao título.
Apesar da rivalidade, porém, tanto norte-americanas como russas não devem encarar a partida com tanta seriedade, já que o campeonato está apenas em sua primeira fase e as duas seleções estão garantidas na etapa seguinte, onde enfrentarão as três primeiras colocadas do grupo D - provavelmente França, República Tcheca e Cuba.
"O jogo contra o Estados Unidos vai ser muito equilibrado. Mas não acho que a vitória sobre elas seja o mais importante neste momento. Precisamos passar para as fases finais para depois pensarmos em mostrar tudo o que temos", despistou o técnico russo, Igor Grudin, que parece já ter feito a cabeça de suas jogadoras.
"Acho que a partida (contra os Estados Unidos) vai ser mais complicada ainda, talvez nenhum dos dois times queira mostrar todas as suas armas nesta fase da competição", declarou a pivô Maria Stepanova. "Mas isso não quer dizer que a nossa equipe não vá dar seu melhor em quadra", completou a jogadora, que foi o destaque da vitória desta quarta-feira sobre a China, com 17 pontos e 12 rebotes.
EUA e Rússia já se enfrentaram quatro vezes em jogos válidos pelo Mundial, e as norte-americanas venceram todos os encontros, inclusive as duas últimas decisões de títulos - 71 a 65 em 1998 e 79 a 74 em 2002. Mesmo com tamanha vantagem no retrospecto, a técnica Anne Donovan não menospreza as chances do adversário.
"O jogo contra a Rússia será um duelo muito duro. Sabemos que elas têm uma das melhores equipes do mundo, por isso teremos que jogar bem melhor do que hoje", comentou a treinadora, referindo-se à atuação irregular de sua equipe na vitória por 79 a 46 sobre a Nigéria. Os EUA cometeram 22 erros durante a partida.
"Sabemos que a Rússia será um grande adversário e precisamos jogar bem durante os quarenta minutos. Não podemos jogar apenas um quarto muito bem e depois dormir como fizemos hoje (quarta-feira). Tenho certeza de que vamos estar preparadas e tomaremos mais cuidado com as posses de bola", completou Donovan.
Fonte: UOL
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