quarta-feira, 5 de julho de 2006

Basquete feminino de Piracicaba inicia sua trajetória nos Regionais

Time piracicabano enfrenta Ibaté, às 19h, no CCP, e luta pelo tricampeonato; futsal feminino e malha também estréiam na competição



José Ricardo Ferreira
rferreira@jpjornal.com.br

O basquete feminino de Piracicaba estréia hoje, às 19h, no ginásio do Clube de Campo, diante do selecionado de Ibaté, em jogo válido pelos 50º Jogos Regionais. O evento, que se estende até o dia 16 de julho, inicia, assim, suas primeiras competições.
Piracicaba também estréia em outras modalidades. O futsal feminino até 21 anos duela com Pirassununga, no Ginásio da Caterpillar, às 20h. Antes, a equipe de malha enfrenta Macatuba, às 15h45, no Clube Floresta. Embora a prefeitura tenha fornecido a tabela, o horário dos jogos pode sofrer alterações.
O basquete feminino joga pela categoria livre contra Ibaté. Além desses dois times o grupo é composto por Bauru, Santa Bárbara d’Oeste e Santa Rita do Passa Quatro. O campeonato é de pontos corridos e quem fizer mais, leva o título. Piracicaba defende o tricampeonato em série, já que foi campeã nas duas edições anteriores.
Na análise da técnica Maria Angélica Gonçalves, a Branca, o principal adversário será Bauru. Ela também cita Santa Bárbara d’Oeste como um time “bem montado”. A treinadora disse que por ser uma disputa de “tiro curto” será preciso redobrar as atenções, principalmente no duelo contra Bauru.
A equipe inicia sua trajetória nos Regionais desfalcada da lateral-pivô Renata. A jogadora –– que atuou no segundo turno do Campeonato Paulista –– voltou para a Itália onde jogou no primeiro semestre.
Branca disse que o time perde em experiência com a saída de Renata. No entanto, o selecionado está bem entrosado porque disputou nos últimos meses o Campeonato Paulista e a Nossa Liga de Basquetebol –– onde foi a vice-campeã.
Em relação aos Regionais, a presença de cinco times no grupo adulto a agradou porque deixará a competição mais acirrada. Branca também frisou a importância de obter o ouro. Em sua análise, o título “é mais que uma obrigação” jogando em casa e diante da torcida. “É uma pressão que temos que assumir”.
Exigente, Branca espera que suas comandadas não se “dispersem” porque estão em casa. Para a técnica, quando se joga fora de seus domínios o grupo fica mais unido porque está em abrigos. “Estamos otimistas. Sabemos do significado do título. A pressão é natural para darmos um retorno (aos investimentos nos Regionais feitos pela prefeitura)”. Os jogos, diz ela, são importantes porque no caso do basquete, existe uma tradição a ser mantida; a cidade é sede e as benfeitorias servirão para a comunidade usufruir.


Fonte: Jornal de Piracicaba

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