Barbosa tenta impressionar com lista confusa, mas esquece jogadoras

Saiu mais uma convocação da era Barbosa. Tentando mostrar trabalho, Barbosa convocou 23 jogadoras, talvez querendo agradar gregos e troianos. Não sei se por isso, ou pela idade, Barbosa acabou cometendo gafes inexplicáveis e (mais uma vez) injustiças.
Ao seu lado, como assistentes, Barbosa terá Norberto Borracha e Luiz Cláudio Tarallo. Não sei o que esses dois podem fazer pela seleção. Talvez muito pouco, como já provaram Bassul e Laís Elena.
Omitida até agora, há ainda uma programação para o ano. Todos torneios absolutamente sem importância; sem valor algum e que deveriam servir apenas para dar ritmo a uma nova geração.
Embora finja estar renovando a seleção, a lista de Barbosa é conservadora.
O carro-chefe são as balzaquianas: Alessandra (31), Cíntia Tuiú (30), Janeth (36) e Helen (32), onipresentes nas últimas convocações e base do time titular do Brasil nos últimos anos.
Tudo bem, ninguém duvida da qualidade das quatro. Mas a pergunta é: o que acresentará à carreira de Helen disputar um Sul-Americano aos 32 anos? Não era hora de testar uma armadora mais jovem? Principalmente pelo fato de a posição ainda gritar até hoje a ausência de Magic Paula?
Cíntia, recém-chegada de uma temporada italiana, merece gastar os solados na Colômbia?
E Alessandra, recém-operada, merece enfrentar Cuba no Amapá?
E Janeth, voltará estafada da WNBA direto para disputar uma Copa América na República Dominicana, que não vale nada?
Do grupo das balzaquinas, a maior surpresa é Claudinha (30), que recebe uma convocação após três anos de afastamento voluntário. No ano passado, ao defender Americana, Claudinha flertou com a seleção e Barbosa a chama agora. Claudinha é uma grande atleta, vem de uma bela temporada na França. Só não se sobresaiu mais na seleção por culpa do próprio Barbosa.
Das atletas presentes em Atenas, Barbosa reconvoca Érika, que precisa de mais chances de jogo e deve desfalcar a seleção por compromissos na Coréia e com o Barcelona, Kelly, recém-operada, Silvinha Gustavo, uma promessa que não pode deixar o bonde passar, Iziane, em plena ascensão, e Adrianinha.
A maionese desanda é bem aí. Onde está Leila Sobral? Barbosa deu mil chances à jogadora nos últimos anos, insistiu na atleta até quando ela estava fora de forma. Agora, sem explicações, e quando Leila retorna de uma bela temporada na Espanha, Barbosa a tira do grupo. Por quê? Estranhíssimo! Só lembrando: Leila foi titular em Atenas.
Do grupo olímpico, Barbosa mantém Vívian inexplicavelmente. O treinador não deve conseguir entender que Vívian já foi devidamente valorizada. Já deu seus gritinhos e firulas em Atenas, a consagração para uma jogadora de limitações técnicas tão gritantes como Vívian. O que essa jogadora pode oferecer à seleção aos 29 anos? Não dá pra entender...
Falando em Atenas, se Vívian está, por que não está Karla? Karla teve uma participação boa nos jogos que entrou e vem de uma excelente temporada na Polônia. Impossível entender os critérios dessa comissão. Na verdade, acho que eles não existem.
Das jogadoras que estão fora do país, Barbosa reexperimenta três. Micaela precisa mesmo ser vista, depois de desfalcar a seleção nos últimos Mundial e Olimpíada, por obra de injustas contusões. Zaine tem construído uma carreira de respeito, longe do Brasil e da seleção, e volta a ser testada. Mamá também ganha mais uma chance, depois da frustração de não ter sido convocada no ano passado.
Outros dois nomes muito chamados reaparecem: a pivô Êga e a ala Lílian, ambas destaques internos.
Da geração de prata do sub-21, acertadamente Barbosa traz Flávia e Graziane, ambas pivôs, talentosas e iniciando desde jovens carreiras no exterior. Precisam ser acompanhadas de perto.
Ainda dessa geração, Barbosa traz Ana Flávia (Passarinho), talentosa, mas que vem patinando na inconstância desde a última temporada.
Justamente nessa posição, Barbosa cometeu outra injustiça. A armadora Fabianna Manfredi merecia uma convocação para a seleção adulta, por ser a que mais evoluiu na posição no Brasil.
Fechando a lista, um prêmio ao bom basquete de Chuca, que volta à seleção. A menina Palmira recebe sua primeira convocação, com justiça. E Tayara, maior destaque do Paulista, também merecia a lembrança.
A última opção de Barbosa é meio estranha. A convocação de Ísis é justificada pelo treinador pela altura (2,02m), mas dentro de quadra ainda faltam qualidades que justifiquem a opção pela menina. A pivô Gilmara era outra que merecia a lembrança, mas foi esquecida.
Assim não consigo ver nessa lista algo a mais do que a mesmice de sempre e o marketing desesperado de quem não trabalha com seriedade.
Dentro de quadra, deve continuar tudo como está: o Brasil praticando um constrangedor basquete de quinta.

Saiu mais uma convocação da era Barbosa. Tentando mostrar trabalho, Barbosa convocou 23 jogadoras, talvez querendo agradar gregos e troianos. Não sei se por isso, ou pela idade, Barbosa acabou cometendo gafes inexplicáveis e (mais uma vez) injustiças.
Ao seu lado, como assistentes, Barbosa terá Norberto Borracha e Luiz Cláudio Tarallo. Não sei o que esses dois podem fazer pela seleção. Talvez muito pouco, como já provaram Bassul e Laís Elena.
Omitida até agora, há ainda uma programação para o ano. Todos torneios absolutamente sem importância; sem valor algum e que deveriam servir apenas para dar ritmo a uma nova geração.
Embora finja estar renovando a seleção, a lista de Barbosa é conservadora.
O carro-chefe são as balzaquianas: Alessandra (31), Cíntia Tuiú (30), Janeth (36) e Helen (32), onipresentes nas últimas convocações e base do time titular do Brasil nos últimos anos.
Tudo bem, ninguém duvida da qualidade das quatro. Mas a pergunta é: o que acresentará à carreira de Helen disputar um Sul-Americano aos 32 anos? Não era hora de testar uma armadora mais jovem? Principalmente pelo fato de a posição ainda gritar até hoje a ausência de Magic Paula?
Cíntia, recém-chegada de uma temporada italiana, merece gastar os solados na Colômbia?
E Alessandra, recém-operada, merece enfrentar Cuba no Amapá?
E Janeth, voltará estafada da WNBA direto para disputar uma Copa América na República Dominicana, que não vale nada?
Do grupo das balzaquinas, a maior surpresa é Claudinha (30), que recebe uma convocação após três anos de afastamento voluntário. No ano passado, ao defender Americana, Claudinha flertou com a seleção e Barbosa a chama agora. Claudinha é uma grande atleta, vem de uma bela temporada na França. Só não se sobresaiu mais na seleção por culpa do próprio Barbosa.
Das atletas presentes em Atenas, Barbosa reconvoca Érika, que precisa de mais chances de jogo e deve desfalcar a seleção por compromissos na Coréia e com o Barcelona, Kelly, recém-operada, Silvinha Gustavo, uma promessa que não pode deixar o bonde passar, Iziane, em plena ascensão, e Adrianinha.
A maionese desanda é bem aí. Onde está Leila Sobral? Barbosa deu mil chances à jogadora nos últimos anos, insistiu na atleta até quando ela estava fora de forma. Agora, sem explicações, e quando Leila retorna de uma bela temporada na Espanha, Barbosa a tira do grupo. Por quê? Estranhíssimo! Só lembrando: Leila foi titular em Atenas.
Do grupo olímpico, Barbosa mantém Vívian inexplicavelmente. O treinador não deve conseguir entender que Vívian já foi devidamente valorizada. Já deu seus gritinhos e firulas em Atenas, a consagração para uma jogadora de limitações técnicas tão gritantes como Vívian. O que essa jogadora pode oferecer à seleção aos 29 anos? Não dá pra entender...
Falando em Atenas, se Vívian está, por que não está Karla? Karla teve uma participação boa nos jogos que entrou e vem de uma excelente temporada na Polônia. Impossível entender os critérios dessa comissão. Na verdade, acho que eles não existem.
Das jogadoras que estão fora do país, Barbosa reexperimenta três. Micaela precisa mesmo ser vista, depois de desfalcar a seleção nos últimos Mundial e Olimpíada, por obra de injustas contusões. Zaine tem construído uma carreira de respeito, longe do Brasil e da seleção, e volta a ser testada. Mamá também ganha mais uma chance, depois da frustração de não ter sido convocada no ano passado.
Outros dois nomes muito chamados reaparecem: a pivô Êga e a ala Lílian, ambas destaques internos.
Da geração de prata do sub-21, acertadamente Barbosa traz Flávia e Graziane, ambas pivôs, talentosas e iniciando desde jovens carreiras no exterior. Precisam ser acompanhadas de perto.
Ainda dessa geração, Barbosa traz Ana Flávia (Passarinho), talentosa, mas que vem patinando na inconstância desde a última temporada.
Justamente nessa posição, Barbosa cometeu outra injustiça. A armadora Fabianna Manfredi merecia uma convocação para a seleção adulta, por ser a que mais evoluiu na posição no Brasil.
Fechando a lista, um prêmio ao bom basquete de Chuca, que volta à seleção. A menina Palmira recebe sua primeira convocação, com justiça. E Tayara, maior destaque do Paulista, também merecia a lembrança.
A última opção de Barbosa é meio estranha. A convocação de Ísis é justificada pelo treinador pela altura (2,02m), mas dentro de quadra ainda faltam qualidades que justifiquem a opção pela menina. A pivô Gilmara era outra que merecia a lembrança, mas foi esquecida.
Assim não consigo ver nessa lista algo a mais do que a mesmice de sempre e o marketing desesperado de quem não trabalha com seriedade.
Dentro de quadra, deve continuar tudo como está: o Brasil praticando um constrangedor basquete de quinta.
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