sexta-feira, 21 de janeiro de 2005

Ourinhos vence, e Nacional tem o 7º campeão inédito

ADALBERTO LEISTER FILHO
DA REPORTAGEM LOCAL


Em sua sétima edição, o Nacional feminino coroou ontem seu sétimo campeão. Após derrotar o Americana, por 63 a 53, jogando em casa, o Ourinhos conquistou seu primeiro título do torneio.
Com a vitória de ontem, o time do técnico Antonio Carlos Vendramini fechou a série em 3 a 1.
Foi a segunda vez que a final do Nacional se repetiu. Em 1999 e 2000, Paraná e Santo André decidiram, com um título para cada lado. Já em 2003 e 2004 -o torneio encerrado ontem se referia à edição do ano passado-, Americana e Ourinhos fizeram a final.
Na disputa anterior, mesmo apontado como o favorito -chegou a somar 17 jogos invicto-, o Ourinhos perdera para o Americana os mata-matas por 3 a 2.
Neste ano, a situação se inverteu. O rival, que precisava da vitória para ainda ter chance de manter o título, começou melhor a partida de ontem. Aos poucos, o Ourinhos foi impondo seu domínio, terminando o primeiro tempo quatro pontos à frente: 29 a 25.
No garrafão, o time da casa mostrou superioridade, com 42 rebotes contra 29 do Americana.
Com mais tentativas para a cesta, o Ourinhos pôde se dar ao luxo de ter um aproveitamento inferior nos arremessos: 42% a 61% nos tiros de dois pontos e 0 acerto a 22% nos chutes de três.
Janeth foi a cestinha, com 29 pontos. Suas atuações nos mata-matas a alçaram da sexta colocação entre as cestinhas para a liderança no fundamento, com média de 18,4 pontos por confronto.
É a quinta vez que isso acontece. A jogadora já havia sido cestinha do Nacional em 98, 00, 01 e 02.
Com o título de ontem, a atleta ergueu seu quarto troféu do torneio. Janeth foi campeã defendendo Santo André (99), Vasco (01), São Paulo-Guaru (02) e Ourinhos (04). A ala empatou em conquistas com a pivô Kelly Cota, vencedora em 99, 01, 02 e 03.
"É como se fosse o primeiro campeonato. Estou aliviada porque deixamos o título escapar em 2003. Sentia um sufoco, mas não dizia isso para não passar ansiedade ao grupo", afirmou a experiente ala, 35, que foi eleita a melhor jogadora do campeonato.
A decisão também ratificou a condição de Antonio Carlos Vendramini como o treinador mais vitorioso da história do Nacional.
Ele acumulou seu terceiro título -é o único técnico com mais de uma taça. Em 153 jogos em Nacionais, obteve 118 vitórias e 35 derrotas (77,1% de aproveitamento).


Fonte: Folha de São Paulo

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