sexta-feira, 20 de agosto de 2004

BRASIL ENFRENTA NIGÉRIA NESTA 6ª FEIRA ÀS 16h15 PELA 4ª RODADA

Atenas / Grécia – A seleção brasileira adulta feminina de basquete, patrocinada pela Eletrobrás, enfrenta nesta sexta-feira (16h15 de Brasília) a Nigéria pela quarta rodada dos Jogos Olímpicos de Atenas. A rodada terá ainda Rússia x Japão (3h), Nova Zelândia x China (5h15), Estados Unidos x Espanha (8h30), República Tcheca x Coréia (10h45) e Austrália x Grécia (14h). A Austrália lidera o grupo “A” com seis pontos (3 vitórias), seguida da Rússia e do Brasil com cinco (duas vitórias e uma derrota). No grupo “B”, Estados Unidos e Espanha dividem o primeiro lugar com seis pontos (3 vitórias).

Brasil e Nigéria nunca se enfrentaram na história das Olimpíadas e dos Campeonatos Mundiais. O único confronto entre as duas seleções aconteceu no último dia 5 deste mês, na primeira rodada do FIBA Diamond Ball, e as brasileiras ganharam por 78 a 63. A Nigéria garantiu sua participação em Atenas, com o título do Campeonato Africano 2003 e é a terceira seleção a representar a África em Olimpíadas. A República Democrática do Congo (ex-Zaire) esteve nos Jogos de Atlanta (1996), enquanto o Senegal participou de Sydney (2000).

— Será mais um jogo difícil. A Nigéria tem um time americanizado e me surpreendeu no Diamond Ball. Três atletas atuam na WNBA: a ala Udoka e a armadora Umoh (Houston Comets) e a ala/pivô Amachree (Detroit Shock). Outras quatro jogam em universidades nos Estados Unidos, além do técnico que é americano. Portanto não podemos esperar facilidade. Numa competição desse nível, ninguém é bobo. Embora não tenham muito conjunto, jogam fazendo uma marcação forte e procuram desequilibrar o adversário com o bom preparo físico — explicou o técnico Antonio Carlos Barbosa.

— No Diamond Ball, nós sentimos como é jogar contra a Nigéria. Elas saltam muito e jogam com bastante contato físico, principalmente a ala Iyorhe. Individualmente, elas não têm a mesma qualidade técnica que as jogadoras brasileiras. As nigerianas são boas na briga pelos rebotes, mas erram muito na hora de finalizar a jogada. Nós temos que explorar as falhas delas, jogar com velocidade, ter atenção na defesa e aproveitar os contra-ataques para conquistar mais essa vitória para o Brasil — disse a pivô Cíntia, campeã do Mundial da Austrália (1994), medalha de prata na Olimpíada de Atlanta (1996) e de bronze em Sydney (2000).

BRASIL
4. Adrianinha; 5. Helen; 6. Karla; 7. Leila; 8. Iziane; 9. Janeth; 10. Vivian; 11. Silvia; 12. Erika; 13. Alessandra; 14. Cintia; 15. Kelly. Técnico: Antonio Carlos Barbosa.

NIGÉRIA
4. Umoh; 5. Aluka; 6. Akiode; 7. Negedu; 8. Oha; 9. Mohammed; 10. Iyorhe; 11. Udoka; 12. Sadiq; 13. Amachree; 14. Rafiu; 15. Ogugua. Técnico: Samuel Vincent.

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