sábado, 25 de outubro de 2003

Ferretto quer Uberaba entre os quatro líderes

Marta Teixeira

São Paulo (SP) - O técnico Edson Ferretto assumiu o comando do Sírio/Black&Decker/Uberaba há pouco mais de dois meses, mas já traça planos ambiciosos para a equipe no Campeonato Nacional Feminino de Basquete, que começa neste domingo. A equipe estréia, às 11 horas, enfrentando o Unimed/Americana, na casa das adversárias, ginásio do Centro Cívico, com transmissão ao vivo pela Sportv. O plano do treinador é colocar sua equipe entre os quatro primeiros da competição.
'Queremos ficar entre os quatro. Com certeza Americana e Ourinhos são os favoritos e Santo André, teoricamente, deve chegar no terceiro lugar', analisa Ferretto, que confia no potencial de suas atletas na briga pela colocação seguinte. 'Montei uma equipe para isso (ficar em quarto)', diz, apontando São Caetano e São Paulo/Guaru como os adversários que mais o preocupam para atingir este objetivo.

Americana espera jogos difíceis desde a estréia

Marta Teixeira

São Paulo (SP) - A temporada 2003 feminina de basquete tem sido de 100% de aproveitamento para o Unimed/Americana. Até agora, a equipe venceu as duas competições que disputou, o Campeonato Paulista e os Jogos Abertos do Interior. Neste domingo, o time do técnico Paulo Bassul estréia no Nacional, dando início a um trabalho para garantir também uma finalização perfeita para sua campanha.
Vice-campeão da edição passada, Bassul espera duelos difíceis desde o início da competição. 'Vamos ter brigas duríssimas e não podemos cometer o erro de jogar pensando que nosso adversário é apenas Ourinhos', afirma o treinador. 'A estréia contra Uberaba será um jogo difícil também'.

Para ele, o Nacional deste ano tem tudo para superar o anterior em relação à competitividade. 'Temos o retorno de Janeth e Érika e algumas outras que estavam na Europa também voltaram. São jogadoras que evoluíram e voltaram a jogar no país', destaca Bassul, lembrando que estas atletas se dividiram por outras equipes.

Bassul reconhece que nesta briga, Americana e Ourinhos têm uma certa dianteira por contarem com um projeto de anos que conseguiu se manter estável. Mas tira a grande responsabilidade do favoritismo do ombro de suas jogadoras. 'Favorito mesmo é Ourinhos', afirma.

Vendramini assume favoritismo, mas quer provas na quadra

Marta Teixeira

São Paulo (SP) - O Pão de Açúcar/Unimed/Ourinhos é apontado por todos os participantes do 6º Campeonato Nacional Feminino de Basquete como o principal favorito à conquista do título. A equipe, que luta por um título ainda inédito em sua coleção, estréia neste domingo, enfrentando o Santa Maria/São Caetano, às 15h30, no ginásio Monstrinho, em Ourinhos, e investiu pesado para ser campeã.
As principais mudanças no grupo foram a contratação do técnico bicampeão nacional Antônio Carlos Vendramini, da ala Janeth e da pivô Érika e Vendramini prova que não tem medo de assumir o favoritismo. 'Não adianta querer ficar escondendo (esse favoritismo). Temos um plantel bem formado, mais a chegada da Janeth. Mas quero ver esse favoritismo se transformar na prática', ressalta o treinador.

Ourinhos chega ao Nacional depois dos vice-campeonatos Paulista, quando ainda era comandado pelo técnico Edson Ferretto, e dos Jogos Abertos do Interior, quando ainda não contava com Janeth. A partida de estréia da equipe será transmitida ao vivo pela Sportv.


Santo André defende a tradição
Marta Teixeira

São Paulo (SP) - Título da competição, o Santo André possui apenas um - o de 1999 -, mas a equipe lidera o ranking de equipes no Campeonato Nacional Feminino de Basquete com 169 pontos - 71 vitórias em 98 jogos. O time estréia na sexta edição do torneio neste domingo, às 15 horas, recebendo o Databasket/São Bernardo para defender essa tradição.
'Santo André é sempre um time brigador e vale também a tradição', afirma a técnica Laís Elena Aranha. Para a partida de estréia, o time do ABC Paulista vai ter alguns problemas. A ala/armadora Vivian é desfalque certo, já a ala/pivô Leila é dúvida.

Leila, que voltou há ativa durante o campeonato Paulista depois de quase quatro anos parada, continua em recuperação e Laís ainda tenta descobrir a melhor maneira de trabalhar com ela. 'Ainda estamos descobrindo a maneira de administrar sua preparação para contar com ela o maior tempo possível', explica a treinadora.

Mesmo com estes problemas, Laís está confiante em mais uma boa participação de seu grupo e, como já se tornou outra tradição da equipe, acredita que poderá mostrar novos talentos nas quadras. O principal destaque no grupo das novatas é a pivô Kátia Regina, vice-campeã mundial com a seleção sub-21. Mas Laís também chama atenção para a armadora Cíntia e a pivô Vanusa, 'ela é baixa, mas muito rápida'.

Contando com uma equipe formada por seis adultas e cinco juvenis, Laís sabe que a situação terá de ser bem administrada. No entanto, ela acredita que o espaçamento entre os confrontos - dois jogos por semana - ajudará na recuperação das atletas.


Em versão econômica, São Paulo/Guaru luta por boa campanha
Marta Teixeira


São Paulo (SP) - As estrelas da temporada passada não estão mais no São Paulo/Guaru. Sem a ala Janeth nem a pivô Érika, o Tricolor tenta defender o título conquistado na edição passada do Campeonato Nacional Feminino de Basquete a partir deste domingo. A equipe estréia na competição enfrentando o Lages/Consórcio Battistella, às 15 horas, em Santa Catarina.
Para o técnico Alexandre Cato, a força do grupo sairá da necessidade de se superar em quadra para garantir uma boa participação no torneio. 'Esta superação vai trazer um pouco mais de motivação ao time', afirma o treinador.

Janeth e Érika, que foram para o Pão de Açúcar/Unimed/Ourinhos, não foram as únicas baixas no time. Cato também perdeu a ala Maria e a pivô Gilmara, que vão defender o Sírio/Black&Decker/Uberaba. Para reforçar o grupo, o São Paulo contratou a ala argentina Alejandra, que disputou o 1º Mundial de Clubes na Rússia com o time na semana passada.

A equipe não teve uma boa participação no torneio, terminou na penúltima colocação com apenas uma vitória, mas isto não diminui a esperança de Cato. Segundo ele, o mais importante é dar um passo de cada vez para construir uma campanha positiva. 'Vamos trabalhar com um objetivo em cada momento. Teremos que atingir nossos objetivos a cada etapa', afirma.

Para ele, a campanha na Rússia refletiu as situações do momento. 'Quando chegamos lá e vimos os investimentos das outras equipes tivemos que retraçar os objetivos. Percebemos que brigaríamos com o time da Coréia pela quinta posição'.

Neste duelo, as Coreanas levaram a melhor e o São Paulo voltou para casa com a sétima posição, superando apenas o time de Moçambique no torneio. 'A Janeth não teve a mesma perfomance, sentindo o cansaço da longa viagem, e por conseqüência a equipe também', explica Cato.




Fonte: Gazeta Esportiva

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