quarta-feira, 17 de setembro de 2003

Seleção feminina de basquete tem fim da era das irmãs

da Folha de S.Paulo

Fato inusitado nos últimos anos, a seleção brasileira feminina de basquete não terá uma dupla de irmãs atuando juntas no Pré-Olímpico de Culiacan.

Em competições em que o Brasil costuma ter time completo, tal fato não ocorria desde o Mundial da Austrália-1994, quando a equipe nacional ficou com o título.

O último clã desfeito foi o das irmãs Luz --Silvinha e Helen--, que começaram a jogar juntas pelo Brasil em 1993. Neste ano, contudo, Silvinha deixou a equipe.

"Foi estranho não encontrar minha irmã na seleção. A Silvinha estava com problemas pessoais e preferiu pedir dispensa. Espero que ela volte em breve [para a equipe brasileira]", afirma Helen.

Em 1994, a seleção contou com só uma representante de cada clã de atletas. Paula, Helen e Leila estiveram em ação, mas não tiveram companhia, respectivamente, de Branca, Silvinha e Marta.

Desde então, porém, nas principais conquistas em Mundial, Olimpíada ou Pré-Olímpico, sempre havia irmãs na quadra.

Na prata olímpica em Atlanta-1996, Branca e Paula estavam no time. As duas bisaram a convocação dois anos depois, no Mundial da Alemanha.

Helen e Silvinha também estavam na equipe --o Brasil ficou em quarto. Foi o último torneio de Paula pela seleção.

As irmãs Luz também estiveram juntas no Pré-Olímpico-1999, nos Jogos de Sydney-2000 --quando o Brasil ficou com a medalha de bronze-- e no Mundial da China-2002.

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