Mais Marta Teixeira
Em mais um belíssimo trabalho, a jornalista Marta Teixeira, da Gazeta, escreve oito imperdíveis artigos sobre a apresentação da comissão técnica da seleção feminina.
CBB mantém Barbosa e Laís é a novidade na seleção feminina
Marta Teixeira
São Paulo (SP) - O técnico Antonio Carlos Barbosa foi mantido no comando da seleção brasileira feminina de basquete. Barbosa foi confirmado no posto nesta terça-feira pelo presidente da Confederação Brasileira de Basquete (CBB), Gerasime Grego Bozikis. A novidade na comissão técnica foi a inclusão de Laís Elena (Santo André) no grupo, ela será assistente de Barbosa assim como Paulo Bassul (Unimed/Americana), que já exercia a função.
'Vamos ter um ano difícil, de bastante responsabilidade', afirmou Barbosa depois do anúncio. 'Contingências nos fizeram perder uma vaga (para os Jogos Olímpicos)', disse, referindo-se à sétima colocação do Brasil no último Mundial. 'A disputa apertou, afunilou a luta, mas continuamos com todas as chances de conseguir a vaga', completou.
Este ano, a seleção feminina disputa vários torneios internacionais importantes e um dos pontos altos do calendário é o Pré-olímpico, última chance de garantir sua presença em Atenas-2004. No entanto, apenas o campeão do torneio irá se classificar.
Apesar da apresentação oficial da comissão técnica feminina nesta quarta, o grupo deverá apresentar novidades nos próximos meses. Segundo o presidente da CBB, serão chamadas mais pessoas para a comissão. 'Vamos ter que chamar mais pessoas, três ou quatro técnicos, porque serão competições com comissões técnicas diferentes', explica Grego.
Em 2003, a comissão terá os compromissos da seleção principal e da sub-21 e em alguns torneios os calendários das duas equipes coincidem. O time adulto disputa o Sul-americano, em julho, o Pan-americano, em agosto, e o Pré-olímpico, em setembro, sob a supervisão de Barbosa. O sub-21 participa do Mundial em julho comandado por Bassul.
A programação da seleção principal inclui ainda os Jogos Desafio e a Copa CBB 70 anos, ambos em agosto.
Repatriamento de jogadoras é prioridade na seleção
Marta Teixeira
São Paulo (SP) - O presidente da Confederação Brasileira de Basquete (CBB), Gerasime Grego Bozikis, reafirmou que a permanência das jogadoras no país para o período de preparação da seleção feminina é a prioridade no trabalho da seleção. Este ano, o time disputa o Pré-olímpico em busca da classificação para Atenas-2004 e não quer correr o risco de ficar de fora da Olimpíada pelo mesmo motivo que prejudicou sua participação no último Mundial, a ida de jogadoras para a WNBA.
Nesta quarta-feira, em São Paulo, durante a apresentação da comissão técnica da equipe, Grego garantiu que as chances destas atletas ficarem no país durante toda a preparação da seleção são grandes. O projeto da CBB é oferecer às principais jogadoras um salário fixo durante o período em que disputariam a WNBA, evitando sua ida para os Estados Unidos.
Grego deixa claro que a entidade não poderia bancar uma oferta da WNBA. 'Não podemos competir com o que pagaria a WNBA, mas estamos trabalhando para as meninas ganharem um valor próximo'. O dirigente também conta com a vontade das jogadoras de permanecer no Brasil para aceitar a oferta da CBB. 'Elas já disseram que preferiam ficar aqui a jogar um minuto por jogo ou nem trocar de roupa (na WNBA)'.
Sem patrocínio principal, a Confederação vai usar parte da verba da Lei Piva e buscar outras fontes de patrocínio para bancar o projeto. 'Há recursos para, pelo menos, tentarmos isto', afirmou o dirigente, que também busca a colaboração das equipes. 'Estamos trabalhando com os clubes para fazerem um contrato mais longo, de dez meses, com as meninas'. Normalmente, os times fazem a contratação para campeonatos específicos.
Pelo plano de Grego, as jogadoras participariam dos estaduais com suas equipes e entre junho e agosto estariam à disposição da seleção. Depois dos torneios internacionais ainda poderiam voltar para o Nacional. 'Para os clubes isto também seria interessante porque a CBB arcaria com pelo menos quatro meses de salário', afirma.
Grego deixa claro que a entidade não pretende proibir a ida de nenhuma jogadora para a WNBA 'nem poderíamos'. Mas deixa em aberto a possibilidade de aproveitamento da atleta pela seleção, já que a fase final da liga deve coincidir com o período do Pré-olímpico, em setembro. 'Vamos ter que analisar cada caso individualmente e a decisão será dada lá na frente', completa.
Brasil segue na briga para organizar o Pré-olímpico
Marta Teixeira
São Paulo (SP) - O Brasil continua no páreo para organizar o Pré-olímpico feminino de basquete, programado para o período de 10 a 14 de setembro. Segundo o presidente da Confederação Brasileira de Basquete (CBB), Gerasime Bozikis, o Grego, a disputa pelo evento está entre México e Brasil. 'A resposta deve ser dada na próxima semana', garante Grego, que recebeu dos governadores de Rio e São Paulo a promessa de reformas nos principais ginásios.
Para receber a competição, o Brasil fez uma proposta de US$ 350 mil, oferecendo toda a estrutura do evento, mais a transmissão pela televisão. Além disso, o país propôs organizar também o Sul-americano caso receba o Pré. No entanto, Grego antecipa que a candidatura brasileira tem recebido a mesma pressão sofrida pela edição masculina, que acabou sendo confirmada para Porto Rico.
'No masculino fizemos a mesma proposta do feminino, com um valor próximo de US$ 500 mil. Porto Rico ofereceu o mesmo que nós, mais US$ 1.200 milhão. O México está seguindo o mesmo caminho', explica o dirigente. Grego quer discutir com a Confederação Pan-americana de basquete (Copaba) as regras para escolha das sedes dos torneios internacionais. 'Vamos discutir com a Copaba para que não possa ser um leilão. Que criem uma taxa ou façam um rodízio. Mas que não seja um leilão'.
Barbosa quer contar com o grupo completo
Marta Teixeira
São Paulo (SP) - Com sua permanência assegurada no comando da seleção brasileira feminina de basquete, o técnico Antonio Carlos Barbosa não fala em grandes mudanças para o trabalho da equipe. 'A mudança que quero é apenas ter o time inteiro', garantiu o treinador nesta quarta-geira, durante a apresentação da comissão técnica da equipe, em São Paulo.
Segundo Barbosa, a constância de bons resultados obtidos pela seleção em torneios internacionais prova que a equipe está no caminho. 'Temos um time jovem e algumas atletas ainda carecem de alguma vivência maior internacional', analisa.
Sob o comando de Barbosa, o Brasil conquistou três títulos sul-americanos (Chile-1997, Brasil-99 e Peru-2001), foi bicampeão da Copa América (São Paulo-97 e Maranhão-2001) e medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Sydney. 'Estamos no caminho certo', concluiu Barbosa. Estas conquistas foram determinantes para que o presidente da Confederação Brasileira de Basquete, Gerasime Bozikis, considerasse o sétimo lugar no Mundial da China, ano passado, um tropeço em uma trajetória positiva.
'O resultado foi péssimo, mas não porque as jogadoras não jogaram ou porque a comissão técnica não tenha trabalhado', afirmou Grego. Que, no entanto, deixou claro que as metas traçadas para este ano precisam ser alcançadas. 'Não sou muito de mudar. Barbosa continua, apesar do sétimo lugar. Aquilo foi um tropeço que, espero, nunca mais aconteça. Os objetivos da seleção são a classificação para Atenas, o pódio com o sub-21 e o prosseguimento na renovação, que tem de ser uma constante, mesmo tendo uma equipe de ponta'.
A exemplo de quando apresentou a comissão masculina, Grego traduziu em palavras o que espera da seleção em quadra. 'As palavras que vão nortear o trabalho são lealdade, trabalho, coragem, atitude, astral e orgulho', garantiu o dirigente. 'Quero um basquete para frente, de tiro, de transição', afirmou, pedindo muita emoção das convocadas. 'O jogador tem que se arrepiar com o Hino Nacional'.
Primeira convocação sai em fevereiro
Marta Teixeira
São Paulo (SP) - Com a programação para 2003 fechada - prevendo 86 dias de treinamento da equipe adulta -, a comissão técnica da seleção brasileira feminina faz a primeira convocação de atletas na primeira quinzena de fevereiro. 'Vamos ter uma grande convocação, incluindo as jogadoras que estão no exterior, nos próximos 15 ou 20 dias', garante o presidente da Confederação Brasileira de Basquete (CBB), Gerasime Bozikis.
Segundo o técnico Antonio Carlos Barbosa, esta relação deve incluir de 26 a 28 atletas, a exemplo do que será feito no masculino - que divulga o nome dos convocados antes do feminino. Além das competições oficiais já programadas - Sul-americano, Pan-americano, Jogos Desafio, Copa CBB 70 anos e Pré-olímpico -, a seleção também pode disputar um torneio na China.
'A China quer que a seleção brasileira vá jogar lá. Eles arcariam com todas as despesas, mas é um convite a ser confirmado ainda neste mês', diz Grego
Estados Unidos ficam fora do Pré-olímpico
Marta Teixeira
São Paulo (SP) - Com a vaga para os Jogos Olímpicos de Atenas garantida graças ao título mundial conquistado no ano passado, a seleção feminina de basquete dos Estados Unidos já garantiu que não participará do Pré-olímpico em setembro. Além da classificação assegurada por antecipação, os norte-americanos alegaram motivos econômicos para ficar fora do torneio.
'No ano passado, a USA Basketball (entidade responsável pelas seleções norte-americanas) disse que estavam com problemas de dinheiro', lembrou o presidente da Confederação Brasileira de Basquete (CBB), Gerasime Bozikis. Além das dificuldades financeiras, a USA Basketball também alegou que estava com problemas para juntar as jogadoras que atuam na WNBA, o que dificultaria ainda mais sua participação.
Sem os Estados Unidos, o técnico Antonio Carlos Barbosa acredita que Cuba e Canadá deverão ser os adversários mais perigosos na luta pelo título do Pré-olímpico e a consequente vaga para os Jogos de Atenas-2004. Correndo por fora, mas também merecendo atenção, Barbosa inclui a seleção argentina, que eliminou o Canadá do Mundial, conquistando o terceiro lugar na Copa América.
Laís chega querendo ajudar em casa
Marta Teixeira
São Paulo (SP) - A nova assistente técnica de Antonio Carlos Barbosa na seleção adulta, a técnica do Santo André, Laís Elena Aranha, ainda não sabe ao certo como serão distribuídas as tarefas na comissão técnica. Apresentada nesta quarta-feira com a comissão técnica do Brasil, Laís chega determinada a colaborar para o sucesso do grupo e disposta a encarar qualquer tarefa, mas tem uma predileção.
'Vou fazer o que for necessário onde me encaixar melhor. Mas minha preferência é não viajar', avisa, brincando. 'Se puder quero trabalhar por aqui (no Brasil), não gosto de viajar muito. Isto é da minha personalidade'.
Mas a preferência de Laís vai ter algumas dificuldades para ser atendida. O calendário da seleção feminina prevê três compromissos já confirmados em outros países - Pan-americano adulto e Torneio USA e Mundial Sub-21 -, além de outros três que podem ser disputados no exterior - Sul-americano e Pré-olímpico adulto, Sul-americano cadete. Há ainda a possibilidade da equipe principal disputar um torneio amistoso na China.
Paulinho busca o título na Croácia
Marta Teixeira
São Paulo (SP) - Assistente técnico de Antonio Carlos Barbosa na seleção brasileira feminina principal de basquete, Paulo Bassul será responsável por comandar o Sub-21 na disputa do 1º Mundial, entre julho e agosto, na Croácia. A conquista do pódio na competição é um dos objetivos traçados pela Confederação Brasileira de Basquete (CBB) para esta temporada.
'Vai ser um ano cheio de muita responsabilidade, mas estamos confiantes', diz Bassul, que antecipa um páreo duro no torneio. O Mundial reunirá 12 equipes divididas em dois grupo na primeira etapa. O sorteio dos grupos e a definição da forma de disputa será no próximo dia 28. Já estão confirmadas na competição as seleções da Argentina, Austrália, Brasil, China, Croácia, República Tcheca, França, Coréia do Sul, Letônia, Rússia e Estados Unidos, falta apenas a definição do campeão africano, que também participará do torneio.
A lista de Bassul dos principais adversários brasileiros é extensa. Para ele, sete seleções têm condições de chegar ao título. O perigo são as tchecas, norte-americanas, russas, australianas, chinesas e francesas, que disputam em igualdade de condições com o Brasil. 'Por isso que eu digo, trabalho não falta', garante o treinador.
Mas a comissão técnica brasileira não terá de esperar até o Mundial para saber como estão suas adversárias. No início da segunda quinzena de julho, a seleção embarca para os Estados Unidos onde participa de um torneio preparatório para o Mundial. 'Teremos um torneio importante nos Estados Unidos, que terá quatro das seis seleções das quais falamos'.
Mais uma vez, o trabalho feito no sub-21 vai ser fundamental quando chegar a hora da seleção adulta entrar em ação. No Pré-olímpico, Barbosa espera contar com reforços vindos da equipe de base. A ala Iziane (Espanha) e a pivô Érika (São Paulo/Guaru) encabeçam a lista, que poderá ter o acréscimo ainda da ala/pivô Silvia Gustavo (Unimed/Americana) e da pivô Kátia (Santo André).
Em mais um belíssimo trabalho, a jornalista Marta Teixeira, da Gazeta, escreve oito imperdíveis artigos sobre a apresentação da comissão técnica da seleção feminina.
CBB mantém Barbosa e Laís é a novidade na seleção feminina
Marta Teixeira
São Paulo (SP) - O técnico Antonio Carlos Barbosa foi mantido no comando da seleção brasileira feminina de basquete. Barbosa foi confirmado no posto nesta terça-feira pelo presidente da Confederação Brasileira de Basquete (CBB), Gerasime Grego Bozikis. A novidade na comissão técnica foi a inclusão de Laís Elena (Santo André) no grupo, ela será assistente de Barbosa assim como Paulo Bassul (Unimed/Americana), que já exercia a função.
'Vamos ter um ano difícil, de bastante responsabilidade', afirmou Barbosa depois do anúncio. 'Contingências nos fizeram perder uma vaga (para os Jogos Olímpicos)', disse, referindo-se à sétima colocação do Brasil no último Mundial. 'A disputa apertou, afunilou a luta, mas continuamos com todas as chances de conseguir a vaga', completou.
Este ano, a seleção feminina disputa vários torneios internacionais importantes e um dos pontos altos do calendário é o Pré-olímpico, última chance de garantir sua presença em Atenas-2004. No entanto, apenas o campeão do torneio irá se classificar.
Apesar da apresentação oficial da comissão técnica feminina nesta quarta, o grupo deverá apresentar novidades nos próximos meses. Segundo o presidente da CBB, serão chamadas mais pessoas para a comissão. 'Vamos ter que chamar mais pessoas, três ou quatro técnicos, porque serão competições com comissões técnicas diferentes', explica Grego.
Em 2003, a comissão terá os compromissos da seleção principal e da sub-21 e em alguns torneios os calendários das duas equipes coincidem. O time adulto disputa o Sul-americano, em julho, o Pan-americano, em agosto, e o Pré-olímpico, em setembro, sob a supervisão de Barbosa. O sub-21 participa do Mundial em julho comandado por Bassul.
A programação da seleção principal inclui ainda os Jogos Desafio e a Copa CBB 70 anos, ambos em agosto.
Repatriamento de jogadoras é prioridade na seleção
Marta Teixeira
São Paulo (SP) - O presidente da Confederação Brasileira de Basquete (CBB), Gerasime Grego Bozikis, reafirmou que a permanência das jogadoras no país para o período de preparação da seleção feminina é a prioridade no trabalho da seleção. Este ano, o time disputa o Pré-olímpico em busca da classificação para Atenas-2004 e não quer correr o risco de ficar de fora da Olimpíada pelo mesmo motivo que prejudicou sua participação no último Mundial, a ida de jogadoras para a WNBA.
Nesta quarta-feira, em São Paulo, durante a apresentação da comissão técnica da equipe, Grego garantiu que as chances destas atletas ficarem no país durante toda a preparação da seleção são grandes. O projeto da CBB é oferecer às principais jogadoras um salário fixo durante o período em que disputariam a WNBA, evitando sua ida para os Estados Unidos.
Grego deixa claro que a entidade não poderia bancar uma oferta da WNBA. 'Não podemos competir com o que pagaria a WNBA, mas estamos trabalhando para as meninas ganharem um valor próximo'. O dirigente também conta com a vontade das jogadoras de permanecer no Brasil para aceitar a oferta da CBB. 'Elas já disseram que preferiam ficar aqui a jogar um minuto por jogo ou nem trocar de roupa (na WNBA)'.
Sem patrocínio principal, a Confederação vai usar parte da verba da Lei Piva e buscar outras fontes de patrocínio para bancar o projeto. 'Há recursos para, pelo menos, tentarmos isto', afirmou o dirigente, que também busca a colaboração das equipes. 'Estamos trabalhando com os clubes para fazerem um contrato mais longo, de dez meses, com as meninas'. Normalmente, os times fazem a contratação para campeonatos específicos.
Pelo plano de Grego, as jogadoras participariam dos estaduais com suas equipes e entre junho e agosto estariam à disposição da seleção. Depois dos torneios internacionais ainda poderiam voltar para o Nacional. 'Para os clubes isto também seria interessante porque a CBB arcaria com pelo menos quatro meses de salário', afirma.
Grego deixa claro que a entidade não pretende proibir a ida de nenhuma jogadora para a WNBA 'nem poderíamos'. Mas deixa em aberto a possibilidade de aproveitamento da atleta pela seleção, já que a fase final da liga deve coincidir com o período do Pré-olímpico, em setembro. 'Vamos ter que analisar cada caso individualmente e a decisão será dada lá na frente', completa.
Brasil segue na briga para organizar o Pré-olímpico
Marta Teixeira
São Paulo (SP) - O Brasil continua no páreo para organizar o Pré-olímpico feminino de basquete, programado para o período de 10 a 14 de setembro. Segundo o presidente da Confederação Brasileira de Basquete (CBB), Gerasime Bozikis, o Grego, a disputa pelo evento está entre México e Brasil. 'A resposta deve ser dada na próxima semana', garante Grego, que recebeu dos governadores de Rio e São Paulo a promessa de reformas nos principais ginásios.
Para receber a competição, o Brasil fez uma proposta de US$ 350 mil, oferecendo toda a estrutura do evento, mais a transmissão pela televisão. Além disso, o país propôs organizar também o Sul-americano caso receba o Pré. No entanto, Grego antecipa que a candidatura brasileira tem recebido a mesma pressão sofrida pela edição masculina, que acabou sendo confirmada para Porto Rico.
'No masculino fizemos a mesma proposta do feminino, com um valor próximo de US$ 500 mil. Porto Rico ofereceu o mesmo que nós, mais US$ 1.200 milhão. O México está seguindo o mesmo caminho', explica o dirigente. Grego quer discutir com a Confederação Pan-americana de basquete (Copaba) as regras para escolha das sedes dos torneios internacionais. 'Vamos discutir com a Copaba para que não possa ser um leilão. Que criem uma taxa ou façam um rodízio. Mas que não seja um leilão'.
Barbosa quer contar com o grupo completo
Marta Teixeira
São Paulo (SP) - Com sua permanência assegurada no comando da seleção brasileira feminina de basquete, o técnico Antonio Carlos Barbosa não fala em grandes mudanças para o trabalho da equipe. 'A mudança que quero é apenas ter o time inteiro', garantiu o treinador nesta quarta-geira, durante a apresentação da comissão técnica da equipe, em São Paulo.
Segundo Barbosa, a constância de bons resultados obtidos pela seleção em torneios internacionais prova que a equipe está no caminho. 'Temos um time jovem e algumas atletas ainda carecem de alguma vivência maior internacional', analisa.
Sob o comando de Barbosa, o Brasil conquistou três títulos sul-americanos (Chile-1997, Brasil-99 e Peru-2001), foi bicampeão da Copa América (São Paulo-97 e Maranhão-2001) e medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Sydney. 'Estamos no caminho certo', concluiu Barbosa. Estas conquistas foram determinantes para que o presidente da Confederação Brasileira de Basquete, Gerasime Bozikis, considerasse o sétimo lugar no Mundial da China, ano passado, um tropeço em uma trajetória positiva.
'O resultado foi péssimo, mas não porque as jogadoras não jogaram ou porque a comissão técnica não tenha trabalhado', afirmou Grego. Que, no entanto, deixou claro que as metas traçadas para este ano precisam ser alcançadas. 'Não sou muito de mudar. Barbosa continua, apesar do sétimo lugar. Aquilo foi um tropeço que, espero, nunca mais aconteça. Os objetivos da seleção são a classificação para Atenas, o pódio com o sub-21 e o prosseguimento na renovação, que tem de ser uma constante, mesmo tendo uma equipe de ponta'.
A exemplo de quando apresentou a comissão masculina, Grego traduziu em palavras o que espera da seleção em quadra. 'As palavras que vão nortear o trabalho são lealdade, trabalho, coragem, atitude, astral e orgulho', garantiu o dirigente. 'Quero um basquete para frente, de tiro, de transição', afirmou, pedindo muita emoção das convocadas. 'O jogador tem que se arrepiar com o Hino Nacional'.
Primeira convocação sai em fevereiro
Marta Teixeira
São Paulo (SP) - Com a programação para 2003 fechada - prevendo 86 dias de treinamento da equipe adulta -, a comissão técnica da seleção brasileira feminina faz a primeira convocação de atletas na primeira quinzena de fevereiro. 'Vamos ter uma grande convocação, incluindo as jogadoras que estão no exterior, nos próximos 15 ou 20 dias', garante o presidente da Confederação Brasileira de Basquete (CBB), Gerasime Bozikis.
Segundo o técnico Antonio Carlos Barbosa, esta relação deve incluir de 26 a 28 atletas, a exemplo do que será feito no masculino - que divulga o nome dos convocados antes do feminino. Além das competições oficiais já programadas - Sul-americano, Pan-americano, Jogos Desafio, Copa CBB 70 anos e Pré-olímpico -, a seleção também pode disputar um torneio na China.
'A China quer que a seleção brasileira vá jogar lá. Eles arcariam com todas as despesas, mas é um convite a ser confirmado ainda neste mês', diz Grego
Estados Unidos ficam fora do Pré-olímpico
Marta Teixeira
São Paulo (SP) - Com a vaga para os Jogos Olímpicos de Atenas garantida graças ao título mundial conquistado no ano passado, a seleção feminina de basquete dos Estados Unidos já garantiu que não participará do Pré-olímpico em setembro. Além da classificação assegurada por antecipação, os norte-americanos alegaram motivos econômicos para ficar fora do torneio.
'No ano passado, a USA Basketball (entidade responsável pelas seleções norte-americanas) disse que estavam com problemas de dinheiro', lembrou o presidente da Confederação Brasileira de Basquete (CBB), Gerasime Bozikis. Além das dificuldades financeiras, a USA Basketball também alegou que estava com problemas para juntar as jogadoras que atuam na WNBA, o que dificultaria ainda mais sua participação.
Sem os Estados Unidos, o técnico Antonio Carlos Barbosa acredita que Cuba e Canadá deverão ser os adversários mais perigosos na luta pelo título do Pré-olímpico e a consequente vaga para os Jogos de Atenas-2004. Correndo por fora, mas também merecendo atenção, Barbosa inclui a seleção argentina, que eliminou o Canadá do Mundial, conquistando o terceiro lugar na Copa América.
Laís chega querendo ajudar em casa
Marta Teixeira
São Paulo (SP) - A nova assistente técnica de Antonio Carlos Barbosa na seleção adulta, a técnica do Santo André, Laís Elena Aranha, ainda não sabe ao certo como serão distribuídas as tarefas na comissão técnica. Apresentada nesta quarta-feira com a comissão técnica do Brasil, Laís chega determinada a colaborar para o sucesso do grupo e disposta a encarar qualquer tarefa, mas tem uma predileção.
'Vou fazer o que for necessário onde me encaixar melhor. Mas minha preferência é não viajar', avisa, brincando. 'Se puder quero trabalhar por aqui (no Brasil), não gosto de viajar muito. Isto é da minha personalidade'.
Mas a preferência de Laís vai ter algumas dificuldades para ser atendida. O calendário da seleção feminina prevê três compromissos já confirmados em outros países - Pan-americano adulto e Torneio USA e Mundial Sub-21 -, além de outros três que podem ser disputados no exterior - Sul-americano e Pré-olímpico adulto, Sul-americano cadete. Há ainda a possibilidade da equipe principal disputar um torneio amistoso na China.
Paulinho busca o título na Croácia
Marta Teixeira
São Paulo (SP) - Assistente técnico de Antonio Carlos Barbosa na seleção brasileira feminina principal de basquete, Paulo Bassul será responsável por comandar o Sub-21 na disputa do 1º Mundial, entre julho e agosto, na Croácia. A conquista do pódio na competição é um dos objetivos traçados pela Confederação Brasileira de Basquete (CBB) para esta temporada.
'Vai ser um ano cheio de muita responsabilidade, mas estamos confiantes', diz Bassul, que antecipa um páreo duro no torneio. O Mundial reunirá 12 equipes divididas em dois grupo na primeira etapa. O sorteio dos grupos e a definição da forma de disputa será no próximo dia 28. Já estão confirmadas na competição as seleções da Argentina, Austrália, Brasil, China, Croácia, República Tcheca, França, Coréia do Sul, Letônia, Rússia e Estados Unidos, falta apenas a definição do campeão africano, que também participará do torneio.
A lista de Bassul dos principais adversários brasileiros é extensa. Para ele, sete seleções têm condições de chegar ao título. O perigo são as tchecas, norte-americanas, russas, australianas, chinesas e francesas, que disputam em igualdade de condições com o Brasil. 'Por isso que eu digo, trabalho não falta', garante o treinador.
Mas a comissão técnica brasileira não terá de esperar até o Mundial para saber como estão suas adversárias. No início da segunda quinzena de julho, a seleção embarca para os Estados Unidos onde participa de um torneio preparatório para o Mundial. 'Teremos um torneio importante nos Estados Unidos, que terá quatro das seis seleções das quais falamos'.
Mais uma vez, o trabalho feito no sub-21 vai ser fundamental quando chegar a hora da seleção adulta entrar em ação. No Pré-olímpico, Barbosa espera contar com reforços vindos da equipe de base. A ala Iziane (Espanha) e a pivô Érika (São Paulo/Guaru) encabeçam a lista, que poderá ter o acréscimo ainda da ala/pivô Silvia Gustavo (Unimed/Americana) e da pivô Kátia (Santo André).
Fonte: Gazeta Esportiva
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