quarta-feira, 31 de julho de 2002

*

Segundo me conta meu caro Duda, na famosa foto do BCN, o preparador seria Hermes Balbino e não João Nunes.



Rodada da WNBA - Helen brilha, Janeth joga, as demais brasileiras ficam de castigo e Leslie enterra!

Orlando 70 X 55 Washington

Helen foi um dos destaques, só perdeu em pontuação para a estrela Chamique. Em 18 minutos, fez 8 pontos, roubou 2 bolas, pegou 2 rebotes e deu 1 assistência.

Muito Bom!

Cíntia não jogou pelo Orlando.

Houston 89 X 59 Portland

Janeth fez 10 pontos em 25 minutos, assistiu 2 vezes, roubou 2 bolas e pegou 3 rebotes.

Rebecca Lobbo foi para a injured list para dar lugar a Tammy Jackson. Decadência pouca é bobagem!



Enterrada !!

E os americanos já anunciam Lisa Leslie como a primeira mulher a enterrar em uma partida da WNBA, pelo seu lance na derrota para o Miami por 82 a 73.

Érika, Claudinha e Iziane não jogaram.

terça-feira, 30 de julho de 2002

SELEÇÃO FEMININA DISPUTA TRÊS JOGOS DESAFIO CONTRA ARGENTINA EM AGOSTO

Rio de Janeiro - Na fase final de preparação para o 14º Campeonato Mundial da China, a seleção brasileira adulta feminina irá disputar três Jogos Desafio contra a Argentina, no mês de agosto. Os dois primeiros confrontos acontecem na cidade de Friburgo, no Rio de Janeiro, dias 12 (segunda-feira), às 20:30h, com transmissão ao vivo do SPORTV, e 16 (sexta), no mesmo horário. No dia 18 (domingo), às 12 horas, as duas seleções se enfrentam em Americana (São Paulo), com transmissão ao vivo da TV Bandeirantes.

- Com a desistência da seleção masculina de Cuba de realizar três amistosos com o Brasil no mês de julho, decidimos cancelar os Jogos Desafio contra a equipe feminina marcada para os dias 2, 4 e 6 de agosto. Tendo em vista os compromissos assumidos pelas seleções européias e a impossibilidade delas enfrentarem o Brasil, acertamos essas três partidas contra a Argentina, que está no grupo "A" do Mundial e poderá ser nossa adversária na segunda fase. Finalizamos a preparação para o Mundial disputando o Torneio das Quatro Nações, em Sydney, contra Austrália, Estados Unidos e França - explicou o presidente da CBB, Gerasime Grego Bozikis.

Remunhão nos socorre

Caros amigos do Painel:
Revendo a foto da equipe do BCN do ano de 89, equipe da qual fui diretor por vários anos, ajudo a identificar todos os componentes da referida foto.Da esquerda para a direita,Maria Helena,Suka,Karina,Ana Cristina(FOFÃO),Janeth,Roseli,Adriana,Nadia,Mina,Macarrão,Martinha,Beverly,Ruth,Chanell, Heleninha e João Nunes.
Parabéns por homenagear estas grandes atletas,que estavam iniciando uma trajetória brilhante no basquetebol feminino.Um abraço! Luiz Remunhão


Adrianinha's show



Adriana Moisés foi destaque ontem na vitória do Phoenis sobre o Minnesota por 57 a 45.

Jogou por 26 minutos, marcou 9 pontos, deu 5 assistências e pegou 3 rebotes.

Atuações do final de semana que eu fiquei devendo o registro:

NY 62 x 59 HOU - Janeth - 32 min, 9 pts, 2 reb, 1 ast.
SEA 72 x 59 DET - Kelly - 5 min, 2 pts, 1 ast.
ORL 76 x 70 CLE - Cíntia - 12 min, 2 pts, 3 rebs, 2 ast.
SEA 80 X 71 WAS - Helen - 15 min, 3 pts, 1 ast e 1 reb.
IND 71 X 61 MIA - Claudinha - 6 min; Iziane - 7 min, 4 pts e 2 reb.
SAC 79 X 64 PHO - Adrianinha - 27 min, 8 pts, 2 ast, 2 reb e 1 rec.
UTAH 74 X 61 PHO - Adrianinha - 14 min, 4 pts, 3 reb e 2 ast.


Identificando as campeãs

Se você quiser ver a foto do BCN de 1989 em tamanho maior, esse é o link!

Se meu olho estiver bom, são os seguintes os fotografados: Maria Helena Cardoso (técnica), Suka (fisioterapeuta), Karina, do lado da Karina eu não sei (Mônica?), Janeth, Roseli, Adriana, Nádia, Mina, Deyse Macarrão, do lado da Deyse eu não sei (Martinha?), Beverly, Ruth , Channel, Heleninha (assistente) e o preparador físico (Vagner Bérgamo?).

segunda-feira, 29 de julho de 2002

Relíquia

Essa é uma relíquia, entre as muitas que estão guardadas no Nill's Basketball Hall of Fame, e que gentilmente meu grande amigo Nill cede ao blog.

Olha que fantástico:





sexta-feira, 26 de julho de 2002

Entrevista - Micaela

ENTREVISTA






1. Vamos lá, Micaela! Em que dia, mês, ano e cidade você nasceu?

Nasci em12 de junho de 1979, em Miracema.

2. Como surgiu seu interesse pela bola laranja? Qual fato fez você "encontrar" o basquete?

Na minha cidade não havia muitas opções de esporte, então eu comecei a jogar vôlei. Eu não gostava tanto, então apareceram o Ronaldo e o Milton em Miracema. Comecei a jogar basquete e vi que era o que eu queria fazer.

3. Logo no início da sua carreira, que atleta era sua fonte de inspiração?

Não tinha nenhuma atleta em especial. Em Miracema, não passavam jogos na televisão. Mas depois, quando vim pra Campinas me espelhava na Paula e na Hortência.

4. Em que clube você iniciou a praticar o basquete e com que idade?

Comecei quando tinha 13 anos, no time do Pégasus.

5. Quem foi seu primeiro técnico?

Foram o Ronaldo Valim Do Val e o Milton Luiz Satana Soares.

6. Gostaria que você falasse dos clubes que você passou nas categorias de base.

Joguei na Ponte Preta/Campinas nas caategorias mirim, infantil, infanto e no primeiro ano de juvenil. Depois fui para o BCN/Osasco. Foram times de ponta, onde ganhei vários títulos.


7. Como você chegou ao BCN-Osasco?

Quando a Microcamp acabou, eu fui chamada pra jogar com a Heleninha no meu último ano de juvenil no BCN.

Era um time que tinha uma estrutura ótima pra se jogar, com categora de base e adulto fortes.



8. Que importância teve/tem a técnica Maria Helena Cardoso na sua carreira? O que você aprendeu com ela?

Desde de cedo, eu treinava com a Heleninha que tinha um trabalho em conjunto com a Maria Helena (na época responsável só pelo adulto).

Quando comecei a trabalhar com ela foi muito bom. Desde o começo ela confiou em mim, até mesmo quando eu mesma não confiava.

Eu aprendi muito com ela, e quando foi criado o Vasco, que era um time cheio de estrelas, ela mais uma vez mostrou que acreditava em mim e me chamou pra o seu time.

Ela foi e é uma pessoa muito importante na minha vida, dentro e fora das quadras.


9. Você é uma atleta que frequentou as categorias de base da seleção brasileira desde cedo, não é? Gostaria que você falasse um pouco dos torneios que disputou e das suas principais conquistas.

Estive na seleção juvenil que disputou o Pan Americano em Cancún, onde fomos campeãs e o mundial em 97 em Natal.

Foram duas competições muito importantes, pois comecei a adquirir experiência internacional.


10. Uma das principais características do seu jogo é a sua boa impulsão, incomum no esporte. Essa sempre foi uma característica do seu jogo ?

Os fatores que eu acho que me destaco são a boa impulsão e a velocidade.

Nos últimos tempos estou priorizando o treinamento de bola de longa distância, que antes não era o meu forte.


11. Acredito que o "pulo do gato" na sua carreira tenha sido a sua transferência do BCN-Osasco para o AA Guaru, em 1999. Como surgiu essa oportunidade? Você não tinha medo de deixar um grande clube como o BCN para se aventurar num novo projeto, desacretidado por muitos à época?

Quando fui dispensada juntamente com algumas meninas do BCN, surgiu o convite do time de Guarulhos.

Foi bom pra minha carreira, pois lá eu pude me destacar e jogar sem tanta pressão. Isso fez meu jogo fluir.

Nesse mesmo ano fui convocada pela primeira vez pela seleção adulta, mesmo estando jogando a Série A-2, prova concreta do meu amadurecimento.


12. Você passou no Guaru à condição de titular e o time esteve em posição de destaque tanto no Paulista quanto no Nacional. O que você aprendeu em Guarulhos? Qual era a principal virtude daquele time?

Guarulhos me deu a experiência de ser a jogadora que decidia as jogadas. Foi a primeira vez que eu era a líder de uma equipe, que ainda contava com Sandrinha, Jane, Ana Motta e Casé.


13. Ao fim do campeonato, você foi contratada pelo Vasco da técnica Maria Helena. Quais os principais aspectos que pesaram nessa decisão?

O Vasco foi montado pra ser um time campeão.

Era a chance que eu tinha de mostrar que poderia contribuir mesmo estando ao lado de estrelas como Janeth, a russa Helena, Kelly e Claudinha.

Também foi a chance de eu jogar um pouco mais perto da minha família.


14. Queria que você falasse um pouco da disputa do Carioca pelo Vasco e da decisão contra o Mangueira/Paraná?

Os dois times eram muito parecidos. Naqueles jogos seria praticamente impossível saber quem iria ganhar. Mas acho que tínhamos como diferencial a Janeth, que estava numa ótima fase, e a Maria Helena, que mexia time na hora certas.

15. Mesmo enfrentando problemas no Nacional, o time se sagrou campeão. Qual o segredo dessa conquista?

Além dos fatores que eu citei acima acho que a união do time foi imprescindível.

16. Com mais problemas ainda, o time conquistou a Liga Sul-Americana e o Carioca de 2001. Fale um pouco sobre esses títulos.

Foram títulos diferentes, pois da base anterior só restaram eu e a Mina.

Experimentei de novo a condição de líder da equipe.

Deu pra segurar a peteca, fui cestinha da liga sul americana e do carioca.


17. Do time inicial do Vasco, você é praticamente a única atleta que se manteve. Janeth, Elena, Astou, Kátia, Kelly, Claudinha acabaram deixando o clube. Você, mesmo recebendo convites de outros clubes, persiste até agora. Por quê?

Eu ainda acredito muito na equipe do Vasco. Gosto muito ter a Maria Helena como técnica e amo o Rio de Janeiro.

Mas veremos o que me aguarda para a próxima temporada.


18. Recentemente, seu nome esteve incluído entre possíveis atletas para a temporada da 2002. Houve algum contato? Se sim, por que não vingou? Você pretende estar em breve na WNBA?

Tive um contato com um empresário da WNBA. Cheguei a assinar um pré-contrato, porém já tinha começado a pré temporada, o que tornou mais difícil a minha ida.

Mas eu pretendo estar lá no ano que vem.


19. Algumas ex-colegas suas vêm tendo pouquíssimo espaço na WNBA, como as pivôs Érika e Kelly. Ainda assim, você acha esse experiência valiosa?

Toda experiência internacional é válida, ainda mais se tratando do ano de 2003 quando não haverá Mundial nem Olimpíada.

20. A ida para o exterior parece ser um caminho inevitável para as nossas melhores atletas. O que você acha dessa exportação e como você se vê nesse contexto? Pretende jogar fora?

Se essa ida pro exterior é por um lado muito boa pelo fato de podermos ter experiência internacional e assim conhecemos outro tipo de jogo, por outro lado é ruim porque muda a cultura, ficamos fora de casa, e o basquete nacional fica sem suas estrelas, conseqüentemente as gerações mais novas não tem em quem se espelhar.


21. Há algum tempo você vem tendo oportunidades na seleção adulta, mas só recentemente você teve a chance de disputar torneios oficiais. Nesse sentido, como foram as conquistas do Sul-Americano e da Copa América, no ano passado?

Foram campeonatos que eu pude contribuir bastante, e o Brasil teve um ótimo resultado.

22. Uma irmã sua também joga basquete não é? Quem é ela, que idade tem, onde joga e em que posição? Apresente-a pra gente!

Sinto lhe dizer, mas minha irmã parou de jogar no ano passado. Essa é uma das minhas maiores frustrações, pois ela jogava muito bem e poderia estar disputando o Mundial Juvenil.

23. Você está há 1 semana treinando com o grupo de pré-convocadas para o Mundial da China, em setembro. Como tem sido esse início de preparação? Como está o clima do grupo?

O grupo está tendo uma preparação diferente. Estamos dando ênfase no treinamento físico. Cada uma que veio joga em um canto do mundo, então neste primeiro momento estamos nivelando a condição física das atletas.

24. Certamente, será dificílima a definição desse grupo que vai ao Campeonato Mundial. Como você enxerga essa concorrência e quais suas expectativas? Onde você acha que o Brasil pode chegar desta vez?

Eu confio muito no Brasil e tenho certeza que podemos trazer uma medalha.

Em relação a definição da equipe eu não tenho muito o que falar, fora as meninas que estão na WNBA, mais Alessandra, Silvinha e Adriana Santos que já estão dentro grupo, sobra mais 1 vaga, que vai muito disputada.

Será uma escolha técnica e principalmente, tática.


25. Como você analisa a derrota para a seleção sub-21 dos Estados Unidos na última semana? Quais foram as falhas da seleção? E em que as americanas são superiores a nós?

Estávamos treinando há 3 dias, o time dos Estados Unidos estava vindo de uma longa preparação para a Copa América.

É difícil você comparar realidades tão diferentes. Eu acredito muito mais no nosso grupo. Talvez esse amistoso não tenha acontecido na hora certa.

A base americana é muito forte, mas o basquete brasileiro há tempos está entre os quatro melhores do mundo. Sem dúvida, perdemos ainda muito na estrutura. Lá o esporte é a décima primeira indústria em lucratividade. Aqui as coisas ainda não funcionam dessa forma.


26) Bate-Bola, pra encerrar:
Uma cidade: Rio de Janeiro
Uma palavra: Amor
Um filme: Sexto sentido
Uma música: Como é grande o meu amor por você

Eu tenho tanto pra lhe falar

Mas com palavras não sei dizer

Como é grande o meu amor por você



E não há nada pra comparar

Para poder lhe explicar

Como é grande o meu amor por você



Nem mesmo o céu, nem as estrelas

Nem mesmo o mar e o infinito

Não é maior que o meu amor

Nem mais bonito



Me desespero a procurar

Alguma forma de lhe falar

Como é grande o meu amor por você



Nunca se esqueça nenhum segundo

Que eu tenho o amor maior do mundo

Como é grande o meu amor por você


Um prato: Camarão na moranga
Um(a) técnico(a): Maria Helena Cardoso
Uma marcadora: Eu (sincera, né?)
Uma quadra: quadras da China, quando disputei a “Universíade”
Um título: Liga nacional de 2000
Um ídolo: Michael Jordan
Um time: o Vasco
Uma colega: a Geisa
Uma estrangeira: a Helena (Russa)
Uma revelação: a Érika
A bola que eu chutei e caiu: Campeonato mirim e infantil, as últimas bolas foram minhas e ganhamos de 1 e 2 pontos, respectivamente.
A bola que eu chutei e não caiu: Segundo jogo da final contra Campos
Minha maior virtude dentro de quadra: Garra
Meu pior defeito dentro de quadra: Ser um pouco aérea
Minha maior virtude fora de quadra: Amiga, Alegria
Meu pior defeito fora de quadra: Ser perfeccionista
Um sonho: Disputar um mundial
WNBA

Houston 69 x 60 Miami

Janeth foi a cestinha da partida com 22 pontos, além de 5 rebotes, 2 assitências e duas bolas roubas, em 33 minutos em quadra. As brasileiras do Miami não tiveram o mesmo desempenho. Claudinha jogou 4 minutos e deu apenas uma assistência. Já Iziane nada pôde fazer em 2 minutos em quadra.

Orlando 76 x 79 Seattle

Cintia Tuiú jogou 7 minutos, fez 2 pontos e deu 1 assistência
Equipe de Kelly derrota o líder Washington na WNBA


AUBURN HILL - Após um início de temporada ruim, a equipe do Detroit Shock, da brasileira Kelly Santos, vai se recuperando na temporada regular da WNBA, liga profissional norte-americana feminina de basquete. Nesta quinta-feira, jogando em casa, o Detroit derrotou o Washington Mystics, líder da Conferência Leste, por 64 a 58.

Kelly, que fez apenas seu terceiro jogo nesta temporada, jogou cinco minutos e anotou três pontos, um rebote e uma bola roubada. A cestinha da partida foi a ala Swin Cash (Detroit), com 17 pontos. Pelo Washintgon, a pivô Vicky Bullet, foi a principal pontuadora com 15 pontos. A armadora Helen Luz jogou 10 minutos e marcou sete pontos.

Apesar do pouco tempo que ficou em quadra, Kelly está satisfeita com sua atuação. "Mesmo não jogando muito tenho aproveitado as oportunidades que o treinador está me dando, porque ele gosta da minha defesa", disse a brasileira.

O Washington continua na liderança da Conferência Leste, com 15 vitórias e oito derrotas. Já o Detroit ocupa a oitava colocação da mesma conferência, com cinco vitórias e 18 derrotas.

quinta-feira, 25 de julho de 2002

Bolo


Quem apaga as velinhas hoje é a Roseli Gustavo, campeã mundial e prata olímpica, e atualmente jogando na Unimed/Americana.

E tia da Silvinha e da Karen e do Nezinho.

Parabéns!
Buzina

Tenho recebido muitos cumprimentos pela entrevista com a Vânia Hernandes.

Entre esses, um merece registro. É da pivô Karina, hoje envolvida na campanha de Paulo Maluf ao governo de São Paulo.

Conta a pivô:

"A Vania Hernandes foi e é uma das glórias do basquete feminino.
Parabéns pela entrevista.
Ela é uma pessoa íntegra, de um coração enorme e de uma garra fora do normal.
ALEM DISSO O CARRAPATO QUE MELHOR ME DEFENDEU NA MINHA CARREIRA!!!!
ELA MARCANDO NÃO É BRINQUEDO NÃO!!!!!!!!!!
O trabalho que desenvolve em Sorocaba é magnífico.
Posso garantir que se tiver no meu alcance, farei de tudo para ajudá-la.
Sei que o basquete e nosso país têm memória curta, mas não tem uma pessoa que nao se lembre da guerreira Vânia.
Sempre me espelhei nela .
POR SINAL FOI ELA QUE ME ENSINOU A DIRIGIR CARRO, NUM SÁBADO À NOITE, COM CHUVA. NÃO POSSO ESQUECER QUE AO ESTACIONAR O FIAT PRÊMIO DELA RASPEI TODA O RODA!!!!!!
Vânia , espero que esta mensagem seja divulgada.
Voce merece esta homenagem.
Passamos momentos ruins e bons juntas, mas sempre você foi sincera e companheira.
Agradeço a Deus por ter jogado contra e com você, mas devo dizer que meu maior orgulho é ser tua amiga.
Desculpa contar que voce me ensinou a dirigir, e que é uma bela desculpa para justificar meus erros no transito.
[Risos]
Parabéns para o Painel, a Vânia merece!"

quarta-feira, 24 de julho de 2002

Houston 66 x 54 Seattle

Janeth fez 12 pontos e pegou 5 rebotes, em 31 minutos de jogo.

Miami 54 X 46 New York

Claudinha e Iziane jogaram 5 e 4 minutos respectivamente e só.

Utah 86 X 75 Detroit

Kelly jogou 9 minutos e fez 5 pontos.
ENTREVISTA



A MAIOR



1. Fiz a mesma pergunta para a Vanira, mas também quero ouvir sua versão: Como foi que você começou a jogar basquete, aonde, com quantos anos e por quê?


Conheci o basquete nas aulas de Educação Física da escola em que estudava. Era o esporte que mais me atraía, pois exigia muita precisão e inteligência. Procurei o SESI para poder fazer só basquete, mas o professor de lá disse que basquete não era o meu esporte. Isso foi por volta de 1977.

Continuei, então, na escola, participando de jogos escolares, torneios internos. Em 1978, fui para o clube da Mooca, onde o professor José Roberto deus os primeiros treinos. Essa época foi muito importante para mim.

No fim de 1978, eu acompanhava os jogos da seleção brasileira pela televisão. Minha tia Olga conhecia uma pessoa cuja sobrinha jogava no Thomaz Mazzoni e vendo meu interesse pelo esporte, me colocou em contato com a Eliana, que jogava no clube.

Descobri que o [técnico] Aílton [Pereira Bueno] estava em Santos junto com o [técnico Antônio Carlos] Barbosa, comandanso os treinamentos da seleção brasileira. Fui até lá, conversei com ele, fiz um teste e no ano de 1979, estava jogando pela Federação Paulista de Basquete (FPB), na Vila Maria.


2. Você já começou jogando como pivô? O que te chamou atenção na posição de pivô, mesmo tendo uma estatura não tão elevada?

Foi o Aílton que me colocou como pivô.

Naquela época, não havia jogadoras altas. Me lembro apenas da Marta, da Tereza Boscariol, da Vanda e da Cristina Punko.

Acabei me identificando com a posição, pois tinha que treinar muito para jogar de costas para a cesta.

Era desafiador jogar com atletas maiores que eu e sair-me bem, principalmente ganhar um rebote.


3. Quem era seu maior ídolo no começo da carreira?

A Cristina Punko.

4. Fale um pouco dos clubes que você passou no início da carreira e os títulos conquistados.

Joguei na Vila Maria, a partir de 79, onde fui campeã infantil e juvenil. Lá ganhei o título de revelação dessas competições, pela FPB.

Depois, foi para o Higienópolis, de Catanduva, onde fui campeã da primeira edição do Campeonato Sul-Americano de Clubes.

Passei ao Bauru Tênis Clube, onde fui Campeã do Torneio das Estrelas, em Piracicaba.

Na Prudentina, fui campeã paulista, brasileira e sul-americana.

Depois, fui contratada pela Unimep, de Piracicaba, em 1986.


5. Quando veio sua primeira convocação para a seleção brasileira? Com que técnico? Para que torneio?

Minha primeira convocação foi para o Sul-Americano Juvenil em Lima (Peru), com o técnico Edson Ferreto. Agradeço a ele por ter me ensinado a jogar como pivô e quão difícil seria.

6. Perguntam mil vezes para Hortência e Paula da passagem da conquista do Pan, de Havana (1991). Mas e você? O que conta deste torneio e da emoção da vitória contra as cubanas?

O Pan-Americano de Havana foi a arrancada do basquete feminino para o sucesso.

Pra mim, foi um momento especial.

Eu tinha parado de jogar há poucos anos e me afastado do basquete por causa de brigas com dirigentes da Confederação Brasileira de Basquete (CBB). Nunca escondi o que pensava, mas ninguém gosta de ouvir críticas de uma atleta.

Graças à luta da [técnica da seleção] Maria Helena Cardoso, e da Hortência, que me levou para seu time em Sorocaba, consegui dar a volta por cima e voltar à seleção.

O importante no Pan é que o grupo estava unido e centrado no objetivo, munido de muita humildade, companheirismo e espírito de equipe. Essa foi a receita que nos levou ao título.

Ouvir o hino do Brasil, ver a bandeira no mastro mais alto e beijar o [presidente] Fidel Castro, com a medalha no peito, são emoções que jamais esquecerei.

Nós merecemos.


7. Andei revendo os jogoss da campanha do Pré-Olímpico de Vigo (1992) e em muito deles, você tem atuação destacada, mesmo com até mais de 20 cm de diferença para a pivô adversária. Fale um pouco desse torneio e da emoção da classificação.

1992 foi o meu melhor ano como atleta. Estava jogando muito. Me desculpe a modéstia, mas ganhei o troféu de melhor jogadora e fui como titular da seleção.

Sempre fui uma atleta que treinava muito. Isso me dava muita confiança. Esatava preparada.

Mas perdemos os dois primeiros jogos do Pré-Olímpico. E como sempre doi em minha carreira, "a Vânia Hernandes era baixa para pivô" e aí o Brasil tinha que sair com a equipe campeã do Pan [com Ruth e Marta].

O que me chateava era que eu era reboteira, marcava bem e estava jogando bem. Me irritava o [comentarista da Tv Bandeirantes] Álvaro José, me criticando o tempo todo!

Eu tinha a confiança da Maria Helena e da equipe, mas os dirigentes - que só vão para atrapalhar - fizeram de tudo para que eu fosse para o banco. E conseguiram.

No jogo contra a Bulgária, a equipe saiu jogando com a equipe do Pan. Não liguei. Fui e joguei melhor ainda em outra posição [a de ala de força].

Todas estávamos muito bem e a Maria Helena pôde contar com a equipe toda.

Estávamos confiantes na vaga, por isso minha tristeza foi passageira, já que não podia ser maior que o sonho de chegar a uma Olimpíada.

Tive o apoio das minhas companheiras e saímos vencedoras!


8. E as Olimpíadas de Barcelona (1992)? Que lembranças você guarda do torneio? Ainda é triste lembrar dele, já que o Brasil já tinha condições àquela época de garantir uma medalha?

Devido aos aconteceimentos pessoais no Pré-Olímpico, fui um pouco desmitivada para Barcelona. Mas confesso que isso passou já no desfile de apresentação. Foi emocionante, lindo e único.

Fiquei triste por não termos conseguido uma medalha, mas demos um passo importante na história do basquete feminino brasileiro.


9.Por que você acha que o Brasil não chegou mais longe em Barcelona: nervosismo, problemas internos, deficiência técnica ou outros motivos?

Não chegamos a uma medalha porque não era a hora. É normal você conseguir uma classificação e se cobrar e ser cobrada para trazer uma medalha.

Não sou de culpar ninguém, pois ganha-se e perde-se juntos.

Acredito que a ansiedade e o nervosismo atrapalharam.

Mas plantamos uma semente que deu frutos dois anos depois, no Mundial da Austrália.


10. Sua última convocação para a seleção foi justamente a dos Jogos Olímpicos. Você e uma série de outras jogadoras já não estavam no time que foi coroado na Austrália em 1994 (Vânia Teixeira, Vanira, Zezé, Joyce, Marta, Branca e Nádia). Foi triste não estar nessa hora na seleção? Deu raiva?

Vinha de uma cirurgia no joelho, mas mesmo que estivesse jogando um bolão não seria convocada. Nunca fui das preferidas dos dirigentes e meu ciclo com a seleção se encerrou em Barcelona. Sempre encarei a ida para a seleção de forma natural e o fim dessa história também foi natural.

Houve renovação no time, surgiram excelentes pivôs e tínhamos a segurança que Paula, Hortência e Janeth estariam lá para levar o time.

Raiva não deu. É um sentimento muito pequeno diante de tudo que o basquete me deu e tinha para me dar.


11. Qual foi seu momento mais especial com a camisa da seleção?

Foi a partida contra a Austrália, que vencemos na segunda prorrogação, no Pré-Olímpico.

12. Sorocaba foi um clube importante na sua carreira. Fale um pouco do tempo que você passou no clube, das conquistas e da importância dele na sua carreira.

Joguei apenas dois anos em Sorocaba, mas foi o momento mais importante da minha carreira. Devo isso ao [dirigente de Sorocaba] João Caracante, à Hortência, ao [técnico] Antônio Carlos Vendramini e, em especial, a minha irmã Vanira, que fez a cabeça deles todos para me trazer para Sorocaba e para que eu voltasse a jogar basquete, depois do tempo que fiquei parada.

Desculpe a falta de humildade, mas joguei muita bola aqui em Sorocaba, uma equipe que tinha a Hortência, a Marta, a Janeth e a Vanira. Todos me apoiaram, me deram valor e confiarem em mim.

No time da Constecca Sedox, havia companheirismo e união e isso me fez muito bem.


13. Uma outra partida em que você se apresentou muito bem foi a final do Mundial Interclubes, em 1991, contra o BCN. Fale um pouco dessa decisão.

Era a decisão do primeiro Mundial Interclubes. Um título importantíssimo para qualquer jogadora, com equipes fortes e sem favoritos. A decisão entre duas equipes nacionais só veio coroar o sucesso do basquete brasileiro. Principalmente porque se tratava do BCN, o nosso eterno rival, com Karina, Paula, Nádia e mais uma estrangeira [a norte-americana Adrienne Goodson].

Foi uma grande partida. Nossa equipe soube aproveitar o momento de cada jogadora. Não houve vaidade pessoal, ao contrário do BCN, que jogava em função da Karina e pouco aproveitou a Paula.

Jogamos como uma verdadeira equipe e demos de presente para a cidade de Sorocaba e pelo João Caracante que muito fizeram por nós e pelo basquete.


14. Foi um baque para você também a o fim do time do Leite Moça?

Não fiquei triste com o fim do time. Já não éramos mais a mesma equipe que ganhou o Mundial. O ambiente era outro com a entrada de novos dirigentes. Senti pela Vanira, que amava o time e peloa basquete, que perdeu um grande patrocinador.

15. Como foi o recomeça na Lacta - Santo André, ainda enfrentando uma contusão?

Foi ótimo, tive todo o apoio da [técnica] Laís Elena e da [assistente] Arilza.

Sempre fui batalhadora e você se sente mais segura trabalhando numa equipe com pessoas honestas.


16. Quais as melhores lembranças que você guarda da passagem por Santo André?

Não foram os títulos de campeã paulista [1995, contra a Unimep-Piracicaba] e dos Jogos Abertos [1995, contra Seara-Paulínia]. Mas sim a amizade que fiz com pessoas que trabalhavam na equipe, e por ter conhecido duas pessoas fantásticas que muito acrescentaram na minha formação como ser humano: a Laís e a Arilza.

Não posso esquecer da Márcia Regina, nossa psicóloga, a Tia Elsy, a Tuca e a Ianê, que me ensinaram inglês e me trataram como uma filha.


17. Em 1996, quando o Santo André perdeu o patrocínio, você acabou se transferiando para um timr muito modesto: o Jomec, de Rio Preto. Fale um pouco dessa passagem e do Paulista desse ano.

Não tenho do que reclamar dessa experiência. O Paulista de 1996 foi ótimo pra mim, até fui incluída na seleção de ouro do campeonato. Trabalhei com o [técnico já falecido] Grafitinho, excelente como técnico e pessoa.

Mas tive a tristeza de trabalhar com pessoas desonestas e conhecer esse lado do basquete, que até então eu não tinha tido contato mais profundo. Tinha muita gente ruim lá, foi triste.


18. No ano seguinte, o time passou por problemas financeiros e você acabou sendo incorporada à Micocamp para cobrir a contusão da armadora Branca, na Copa América. Fale um pouco dessa passagem por Campinas.

Não merece comentários.

19. No I Nacional, você disputou pela cidade de Canoas (RS), com a ULBRA. Fale dessa experiência.

A ULBRA tem uma grande estrutura. Pode manter qualquer esporte de alto nível. O Paulinho [Bassul] é um excelente técnico e o [José] Medalha lutou muito para que a equipe disputasse o campeonato.

Acredito que a escolha das estrangeiras [as norte-americanas Darla Simpson e Shyronda Myfflin] não foi acertada. Poderíamos ter feito uma campanha melhor se outras estrangeiras estivessem lá. Mas veleu muito jogar lá.


20. Você enfrentou novamente problemas físicos nos últimos anos. Gostaria que você falasse dos últimos cubes que você passou: Santa Bárbara, Avaré e Campinas.

Nunca mais fui a Vânia Hernandes depois de minhas contusões. Era uma jogadora pela metade. Era assim que eu me sentia. Lutava muito para vencer as dores terríveis que tinha nos joelhos, a cobrança pessoal de ter que jogar como antes e as humilhações que passei.

Todas as equipes que joguei nessa situação me ajudaram muito, trabalharam para amenizar um pouco a minha situação, mas não estava neles a solução. Estava em mim. Era a hora de parar.

Avaré tentou montar uma equipe competitiva. Mas não se monta uma equipe só com boas jogadoras. Tem que haver estrutura desdde o patrocinador até a comissão técnica. Por isso não deu certo.

Campinas era aquela luta: patrocinador e equipe fortes e muitas cobranças. Acredito que a Karina até buscou o certo, mas se perdeu na condição de jogadora e dirigente. Só pode ser uma ou outra.

Santa Bárbara foi bom. Tínhamos uma grande técnica e amiga, a Nilcéia [Ravanelli] e dentro das condições, a equipe foi bem. Me sinto um pouco culpada por ter saído da equipe pela segunda torção no joelho. Sei que eles precisavam de mim. Em equipe pequena, cada jogadora é fundamental. Poderíamos ter ido melhor.


21. Sua baixa estatura para a posição já lhe trouxe muitos problemas?

Foi duro. Se a equipe ganhava, ou eu era elogiada ou nem se lembravam de mim. Quando a equipe perdia, eu era baixa, principalmente na seleção brasileira. Mas tudo bem, porque a crítica vinha de quem não sabia nada de basquete.

Nunca tive medo das críticas. Elas servem para você melhorar, principlamnente se partem de um técnico ou de uma colega que quer o seu bem. Basta ter humildade para reconhecer os erros e assumí-los.

O importante é que quem trabalhou comigo sempre confiou em mim. Isso basta.


22.Sua principal característica em quadra sempre foia garra. Uma guerreira sempre.Você sempre foi naturalmente assim em quadra? E fora dela?

Você é dentro da quadra o que é fora dela. Sempre fui muito aguerrida e determinada a conseguir tudo o que quis na vida. Faz parte da minha personalidade e filosofia de vida.

23. Por que hoje não temos jogadoras com esse mesmo estilo de jogo: a raça, a disposição para o embate?

Vai ver que é porque hoje tudo vem fácil. Não precisa de muita luta. Mas, como disse, isso faz parte da personalidade de cada um.

24. Como excepcional pivô que você foi, quem são, na sua opinião, as grandes pivôs da história do nosso basquete?

Não tive a oportunidade de ver a geração anterior a minha jogando, mas sei que tinha grandes pivôs. Gosto da Cristina Punko, da Marta, da Alessandra e da Cíntia Tuiú.

25. A Vanira falou bastante do Centro de Formação de vocês. Mas é um projeto tão apaixonante que eu queria ouvir mais sobre ele.

A idéia veio da Vanira. Ela já teve uma escola aqui e, Sorocaba. Mas eu achava dificil abrir um Centro de Formação sem recursos e com a crise que o basquete passa. Mas logo abracei a idéia, pois seria egoísmo não passar para outros aquilo que aprendemos e vivemos no esporte.

Nosso trablaho não é restrito à formação de atletas, pois muitos podem não vir a ser um. Destacamos a importância da atividade física para o corpo, respeitando a idade, a maturação biológica, os problemas que a iniciação precoce pode acarretar, a boa alimentação e a obrigação de que todos estudem e tenham boas notas para continuar conosco.


26. Quais seus planos com o Centro?

Continuar trabalhando para dar o melhor a cada dia.

27. E para o seu futuro: o que você planeja?

Estou fazendo a faculdade de Educação Física, mas apesar de trabalhar com o basquete, não pretendo ser técnica. Gosto de desenvolver projetos, pesquisas. Não sei que rumo vou tomar.

O basquete sempre fará parte da minha vida, mas o futuro a Deus pertence.


28. É um sonho muito distante pensar em ver Sorocaba de volta ao basquete de alto nível?

Com a mentalidade das pessoas que comandam a cidade e com o descrédito que o basquete tem com a iniciativa privada, sim.

29. Quais são suas expectativas para o Mundial da China, em setembro?

Muitas jogadoras estão atuando fora do país. Acredito que contando com a Janeth, a Alessandra e a Cíntia e agora com a Iziane, que está jogando um bolão, o Brasil tem grandes chances de fazer uma boa campanha.

30. Bate-Bola:

Uma cidade: Piracicaba
Um filme: Amor Além da Vida
Uma música: qualquer uma do Frank Sinatra, especialmente "I've Got You Under My Skin"


I've got you under my skin
I've got you deep in the heart of me
So deep in my heart, that you're really a part of me
I've got you under my skin

I've tried so not to give in
I've said to myself this affair never will go so well
But why should I try to resist, when baby will I know so well
That I've got you under my skin

I'd sacrifice anything come what might
For the sake of having you near
In spite of a warning voice that comes in the night
And repeats, repeats in my ear

Don't you know you fool, you never can win
Use your mentality, wake up to reality
But each time I do, just the thought of you
Makes me stop before I begin
'Cause I've got you under my skin



Um prato: Yakssoba
Um(a) técnico(a): Maria Helena e Laís
Uma marcadora: a Nádia
Uma quadra: a do Guarani, em Campinas
A melhor jogadora que eu vi jogar foi: Hortência
Um título: Campeã Pan Americana
Um time: Santo André/Lacta
Uma colega: duas amigas - a Nilcéia e a Aide
Uma revelação: Iziane, a melhor que apareceu
A bola que eu chutei e caiu: jogar basquete
A bola que eu chutei e não caiu: não ter feito faculdade antes
Minha maior virtude dentro de quadra: a garra
Meu pior defeito dentro de quadra: pela minha estatura, não ter arremesso de três pontos
Minha maior virtude fora de quadra: Brasil X Austrália, em Vigo
O jogo que eu tento esquecer, mas não consigo: Final do Pan, em Indianápolis, 1987, contra os EUA
Um sonho: é pessoal. Prefiro não responder.






terça-feira, 23 de julho de 2002

Apenas para complementar o que foi dito pelo dono do blog sobre o sul-americano sub-21, o que se percebe é um temor enorme que as brasileiras têm pelas norte-americanas, comos se elas fossem imbatíveis. Um técnico de seleção não pode considerar sua equipe derrotada nunca, pois obviamente transmite isso às jogadoras. Vejam o caso do masculino: se Brasil quase tirou a invencivilidade de uma equipe profissional (que não era fraca, contando inclusive com Jermaine O'neal), o feminino pode ganhar, e muito bem, das seleções norte-americanas. O que não precisamos são técnicos derrotistas.
Los Angeles 92 X 84 Orlando

Érika jogou por 4 minutos, fez 2 pontos e pegou 3 rebotes.

Cíntia jogou 11 minutos, fez 5 pontos e pegou 1 rebote.
Descanso

A seleção adulta engata um descanso depois de uma semana de preparação. O time se reapresenta ao técnico Barbosa na próxima segunda (29).
Balanço



Vamos encerrar logo o assunto Copa América Sub-21.

Enfrentando sérios desfalques (Iziane, Érika, Fabianna, Karina e Silvinha - na partida final), a prata está de ótimo tamanho, ainda mais com as vitórias convincentes sobre Canadá e Argentina, contra quem andamos tendo dificuldades até no adulto.

Parabéns a Barbosa e às meninas!

Agora o que me irritou foi essa história de estender tapete vermelho para as norte-americanas, considerando-as imbatíveis. Se elas são assim tão boas, por que não perder por W.O.?

Esse negócio de declarar vencedor antes da hora como fizeram, Barbosa e Sílvio Luiz, realmente não desce!

Fábio Sormani tem minha total solidariedade na sua indignação.

Não vi, nem li, mas ouvi que Barbosa teria dito que se essa seleção norte-americana sub-21 jogasse o Paulista, seria campeã facilmente.

Se for verdadeira a declaração, pra mim é um ABSURDO!

O cego deve ser eu, pois onde eu li SHAMIKE, EBONY E LAURIE devia estar escrito BYRD, JORDAN E JOHNSON.



Elas



Finalizado o torneio, quem se destacou pelo Brasil nas estatísticas foi a pivô Flávia, atleta de Maria Helena Cardoso, formada pelo BCN e hoje no Vasco.

Seleção juvenil e dona de uma história pessoal de luta e superação, a menina surge como a terceira cestinha (14 ppg), sexta reboteira (8,4rpg).



Sua companheira no garrafão, Kátia, também se destacou: quinta cestinha (13,2) e quarta reboteira (9,4).

Definitivamente, ao contrário das gerações passadas, nossa força está nas pivôs.

segunda-feira, 22 de julho de 2002

Indiana 87 X 75 Phoenix

Adrianinha jogou 17 minutos, fez 8 pontos e deu 5 assistências.

Beleza, garota!

Sacramento 62 X 60 Orlando

Cíntia jogou por 6 minutos, fez 2 pontos e pegou 2 rebotes.

domingo, 21 de julho de 2002

ESTADOS UNIDOS VENCE BRASIL E É CAMPEÃO DA COPA AMÉRICA SUB-21

A seleção dos Estados Unidos venceu a do Brasil por 81 a 50 (32 a 17 no primeiro tempo) e conquistou o título invicto da 1ª Copa América Sub-21 Feminina de Basquete, que foi realizada no ginásio da UNICOC, em Ribeirão Preto. A cestinha da partida foi a ala norte-americana, Ebony Hoffman, com 18 pontos. Na disputa da medalha de bronze, a Argentina derrotou Porto Rico por 80 a 55 (37 a 26), com 26 pontos da cestinha Gisella Vega. Estados Unidos, Brasil e Argentina estão classificados para o 1º Campeonato Mundial da Croácia, em 2003.

— Esse vice-campeonato tem um significado especial para cada um de nós da comissão técnica e para as jogadoras. Durante 45 dias meses trabalhamos com muito empenho, dedicação e seriedade para conseguir a vaga para o Mundial e manter o Brasil entre as principais potências do basquete feminino. Nos últimos cinco anos, que estou no comando da seleção brasileira, estamos sempre entre as quatro primeiras e subindo ao pódio. A partir de agora começamos a elaborar a programação para o Mundial de 2003 — comentou o técnico Antonio carlos Barbosa.

— Chegamos como favoritas mas tivemos no Brasil um grande adversário na final, apesar da diferença de 31 pontos. A nossa equipe teve uma excelente participação e pude contar com as 12 jogadoras em todos os jogos. Com relação ao Mundial, vamos preparar ainda melhor a seleção para brigar pelo título mesmo sabendo que teremos equipes fortes e de tradição — disse a técnica Marsha Sharp, dos Estados Unidos.
Final da Copa América

Bem, o jogo "acabou de acabar" e eu não vou sair falando agora tudo o que passa na minha cabeça. Sofrida, como foi a Copa, temos é que comemorar, por hora, a classificação para o Mundial e as boas vitórias em cima de adversários tradicionais (argentinas e canadenses).

Com a cabeça e o coração frios, volto mais tarde, pra falar sobre a Copa. E pisar na Jaca.



ESTADOS UNIDOS É CAMPEÃO. BRASIL É VICE!

Na final da Copa América, os Estados Unidos venceram o Brasil por 81 a 50 e conquistaram o título invictos. As duas seleções juntamente com a Argentina estão classificadas para o 1º Campeonato Mundial da Croácia, em 2003.
Na disputa da medalha de bronze, a Argentina derrotou Porto Rico por 80 a 55. O Canadá superou a Venezuela por 59 a 52 e terminou a competição em quinto lugar.


A Prata é Nossa!

Brasil 50 X 81 EUA
PLANTÃO DO PAINEL INFORMA

Péssima Notícia!

Mais uma contusão: Silvinha Gustavo se machucou na partida contra a Argentina e não joga a final de logo mais, contra os Estados Unidos.
WNBA - Kelly estréia finalmente

Gente, é ela! A Kelly vai entrar!

Detroit 69 X 48 Miami

Até eu já tinha desistido de ver Kelly em ação nessa temporada da WNBA. Mas ela estreou na noite de ontem contra o Miami e foi bem. Kelly jogou por 18 minutos, fez 8 pontos, pegou 3 rebotes, deu 1 assistência e roubou 1 bola.

Pelo lado do Miami, apesar da partida medíocre, as brasileiras também brilharam. Claudinha foi a cestinha do time, com 9 pontos e 1 assistência e 1 roubada em 19 minutos de jogo. Iziane jogou pelo mesmo tempo, fez 6 pontos, pegou 2 rebotes, roubou 1 bola e assistiu 1 vez.

Houston 56 X 54 Seattle

Totalmente dependente de seu trio (Swoopes, Arcain e Thompson), os Commets conseguiram mais uma vitória. Janeth se saiu bem: 12 pontos, 06 assistências, 02 roubadas e 02 rebotes.

Utah 83 X 73 Washington

Helen Luz jogou 19 minutos, fez 8 pontos, deu 3 assistências, roubou 1 bola e pegou 1 rebote.

Los Angeles 63 X 50 Cleveland

Érika jogou 2 minutos.
Destaques

Muitos destaques na vitória brasileira sobre as argentinas (que andam deixando muito marmanjo de queixo caído em Ribeirão).

Cláudia Leite, ala, 18 anos, 1,81m!

Cláudia Leite saiu do banco para ser a cestinha com 22 pontos e 09 rebotes.
Silvinha marcou 14 pontos e deu 07 assistências.
Ana Flávia também marcou 14 e ainda recuperou 3 bolas.
E Kátia marcou 7 pontos e pegou 13 rebotes.
BRASIL E ESTADOS UNIDOS DECIDEM TÍTULO E GARANTEM VAGA NO MUNDIAL DE 2003

despachamos as hermanas!

Rio de Janeiro – Brasil e Estados Unidos já estão classificados para o 1º Campeonato Mundial da Croácia, em 2003, e decidem, neste domingo, às 14:15 horas, o título da 1ª Copa América Sub-21 Feminina de Basquete, que está sendo realizada no ginásio da UNICOC, em Ribeirão Preto. A TV Bandeirantes e a BANDSPORTS transmitem AO VIVO. Na preliminar, às 12:10 horas, Porto Rico e Argentina disputam a medalha de bronze e a última vaga para o Mundial. Na fase semifinal, o Brasil venceu a Argentina por 75 a 55 (35 a 30 no primeiro tempo), com 22 pontos da cestinha Cláudia Leite. Já os Estados Unidos ganharam de Porto Rico por 123 a 50 (74 a 19). O Canadá derrotou a Venezuela por 59 a 52 e terminou a competição em quinto lugar.

— Foi a vitória da superação de um grupo muito unido. Apesar das ausências da Erika e da Iziane, que estão na WNBA, e de algumas contusões, conseguimos alcançar os nossos objetivos que eram a vaga para o Mundial e disputar o título. Na final, os Estados Unidos são os favoritos mas vamos jogar com muita determinação para conseguir um bom resultado — disse o técnico Antonio Carlos Barbosa.

sábado, 20 de julho de 2002

O vôo de Ana Flávia

Apelidada de Passarinho, por, segundo me contaram, "ser pequena e voar com a bola na mão", a armadora Ana Flávia foi a cestinha da partida de ontem contra o Canadá, com 16 pontos.

Ana Flávia, a Mulher-Pássaro!

Paulista, de Ourinhos, Ana tem 1,69m e completa 19 anos no dia 25 de agosto.
What?

Quam acha que são só as brasileiras que cortam um dobrado na WNBA está redondamente enganado!

Duas croatas conhecidas do público brasileiro enfrentam a mesma falta de oportunidades.



Korie Hlede (ex-Guaru), uma das fortes candidatas ao título de Rookie do Ano, em 98, com média de 14,1 ppj no Detroit, hoje amarga míseros 7 minutos de jogo no New York, com média de 1,8 ponto por jogo.



No Los Angeles, Vedrana Grgin-Fonseca (ex-Paraná) tem média de 6,4 minutos por jogo no Los Angeles e média de 2,9 pontos por partida.
WNBA

Houston 60 X 70 Portland



Em 37 minutos em quadra, Janeth fez 8 pontos, pegou 5 rebotes e deu 3 assistências.

Miami 61 X 58 Minnesota

Iziane jogou 4 minutos e roubou 1 bola. Claudinha não entrou.

Seattle 89 X 48 Phoenix

Adrianinha jogou 14 minutos, fez 2 pontos, deu 3 assistências, roubou 2 bolas, e pegou 2 rebotes.

Orlando 84 X 73 Utah

Em 13 minutos de jogo, Cíntia fez 8 pontos (e 6 faltas).

Desfalques

Sem contar com Érika e Iziane.

Com a armadora titular Fabianna ainda se recuperando de uma contusão.

E agora sem Karina, que se contundiu nos segundos finais da partida contra Porto Rico.

É isso aí, meninas do sub-21: SUPERAÇÃO!

Seleção feminina sub-21 aposta na superação

sexta-feira, 19 de julho de 2002

Notícia Quentinha

DEFINIDOS OS JOGOS DA FASE SEMIFINAL DA COPA AMÉRICA SUB-21

engavetamos as canadenses!

Estados Unidos x Porto Rico (18:10h) e Brasil x Argentina (20:15h), são os jogos deste sábado da fase semifinal da 1ª Copa América Sub-21 Feminina de Basquete, que está sendo realizada no ginásio da UNICOC, em Ribeirão Preto. As duas partidas serão transmitidas AO VIVO pela BANDSPORTS. Os vencedores decidem o título no domingo, às 14:15 horas. Sexta-feira à noite, na última rodada da fase de classificação, o Brasil garantiu o 1º lugar do grupo “B” com a vitória sobre o Canadá por 65 a 36 (29 a 20 no primeiro tempo). Nos outros jogos, os Estados Unidos ganharam da Argentina por 107 a 70 (46 a 38), enquanto Porto Rico derrotou a Costa Rica por 75 a 56 (41 a 33).

— Conseguimos o nosso primeiro objetivo na competição que era garantir o primeiro lugar no grupo e a vaga na semifinal. Fizemos uma excelente partida contra o Canadá com uma boa postura defensiva. Precisamos acertar alguns detalhes no ataque para melhorar as finalizações. Agora, vamos enfrentar a Argentina que conta com uma equipe de muito conjunto e um jogo consistente. Com certeza, vai ser a partida mais difícil do Brasil e uma vitória carimba o nosso passaporte para o Mundial — disse o técnico Antonio Carlos Barbosa.

Os três primeiros colocados na Copa América, estão classificados para o 1º Campeonato Mundial Feminino Sub-21 da Croácia, em 2003.

CLASSIFICAÇÃO – 1ª FASE
Grupo “A”
1º- Estados Unidos – 4pts (duas vitórias); 2º- Argentina – 3pts (uma vitória e uma derrota); 3º- Venezuela – 2pts (duas derrotas).
Grupo “B”
1º- Brasil – 6pts (três vitórias); 2º- Porto Rico – 5pts (duas vitórias e uma derrota); 3º- Canadá – 4pts (uma vitória e duas derrotas); 4º- Costa Rica – 3pts (três derrotas).

TABELA E RESULTADOS
1ª RODADA – Dia 17 de julho (Quarta)
Estados Unidos 100 x 40 Venezuela (1º Tempo: 55 x 25)
Cestinhas: Hoffman (EUA) 17pts e Ivaney (VEN) 12pts
Árbitros: Eduardo Becerra (Chile) e Enaldo Batista (Brasil)

Canadá 50 x 53 Porto Rico (1º Tempo: 22 x 19)
Cestinhas: Kim Smith (CANADÁ) 13pts e Yarilis (PORTO) 12pts
Árbitros: Jorge Fabi (Argentina) e Kim Watt (Estados Unidos)

Brasil 108 x 37 Costa Rica (1º Tempo: 63 x 20)
Cestinhas: Kátia (BRASIL) 22pts e Gabriela (COSTA) 11pts
Árbitros: Donato Viáfora (Panamá) e Rodrigo Lopez (Venezuela)

2ª RODADA – Dia 18 de julho (Quinta)
Costa Rica 84 x 46 Canadá (1º Tempo: 23 x 39)
Cestinhas: Natalia (COSTA) 18pts e Carolyn Ganes (CANADÁ) 18pts
Árbitros: Kim Watt (Estados Unidos) e Daniela da Costa (Brasil)

Venezuela 57 x 58 Argentina (1º Tempo: 23 x 35)
Cestinhas: Jesi Tovar (VEN) 13pts e Gimena e Gisella (ARG) 12pts
Árbitros: Ramon Diáz (Porto Rico) e Karen Lasuik (Canadá)

Brasil 89 x 43 Porto Rico (1º Tempo: 45 x 25)
Cestinhas: Flávia (BRASIL) 24pts e Yoliana (PORT) 14pts
Árbitros: Donato Viáfora (Panamá) e Eduardo Becerra (Chile)

3ª RODADA – Dia 19 de julho (Sexta)
Porto Rico 75 x 56 Costa Rica (1º Tempo: 41 x 33)
Cestinhas: Sheila e Tanaira (PORTO) 20pts e Natalia (COSTA) 18pts
Árbitros: Rodrigo Lopez (Venezuela) e Karen Lasuik (Canadá)

Argentina 70 x 107 Estados Unidos (1º Tempo: 38 x 46)
Cestinhas: Alejandra (ARG) 26pts e Jia Perkins e Laurie Koehn (EUA)
Árbitros: Donato Viáfora (Panamá) e Enaldo Batista (Brasil)

Brasil 65 x 36 Canadá (1º Tempo: 29 x 20)
Cestinhas: Ana Flávia (BRASIL) 16pts e Carolyn Ganes (CANADÁ) 14pts
Árbitros: Eduardo Becerra (Chile) e Jorge Fabi (Argentina)

Sábado – Dia 20 de julho
16:00h – Venezuela x Canadá (Disputa de 5º e 6º lugar)
Fase Semifinal
18:10h – Estados Unidos x Porto Rico (*)
20:15h – Brasil x Argentina (*)



Breve!



Ela, Vânia Hernandez, no Blog do Basquete Feminino!
Presente

Ganhei do meu amigo Laurent belíssimos banners para o blog.

Logo, logo eles estarão espalhados pela casa.

Por enquanto, apenas um avánt premiére:



BRASIL VENCE PORTO RICO E ESTÁ NA SEMIFINAL DA COPA AMÉRICA SUB-21



Rio de Janeiro – Com 24 pontos da cestinha Flávia Luiza, o Brasil venceu Porto Rico por 89 a 43 (45 a 25 no primeiro tempo) pela segunda rodada da 1ª Copa América Sub-21 Feminina de Basquete, que está sendo realizada no ginásio da UNICOC, em Ribeirão Preto. Nas outras partidas, o Canadá derrotou a Costa Rica por 84 a 46 (39 a 23), enquanto a Argentina superou a Venezuela por apenas um ponto: 58 a 57 (35 a 23). Com esses resultados, Brasil e Argentina estão classificados para a fase semifinal. O Brasil lidera o grupo “B” com quatro pontos ganhos (duas vitórias).

— Fizemos uma boa partida e a equipe mostrou evolução em todos os setores. No primeiro período, Porto Rico entrou motivado pela vitória sobre o Canadá e equilibrou a partida. A partir do segundo quarto, conseguimos impor nosso ritmo de jogo e abrimos uma boa vantagem. Além disso, o trabalho defensivo e os contra-ataques foram fundamentais para chegarmos a diferença final de 56 pontos. Com relação ao Canadá, vai ser um jogo difícil como foi o amistoso em Americana quando vencemos por 57 a 47 — analisou o técnico Antonio Carlos Barbosa.

A terceira e última rodada da fase de classificação terá os seguintes jogos nesta sexta-feira: Porto Rico x Costa Rica (16:00h), Argentina x Estados Unidos (18:10h), com transmissão ao vivo da BANDSPORTS, e Brasil x Canadá (20:15h), também com transmissão ao vivo da BANDSPORTS. O grupo “A” é formado pelas seleções dos Estados Unidos, Argentina e Venezuela. Na chave “B” estão o Brasil, Canadá, Porto Rico e Costa Rica.

De acordo com o regulamento da Copa América, as duas primeiras colocadas de cada grupo se classificam para a fase semifinal no sábado (dia 20), no sistema de cruzamento olímpico: 1º A x 2º B e 1º B x 2º A. Os vencedores disputam o título no domingo (dia 21), às 14:15h, com transmissão ao vivo da TV Bandeirantes e da BANDSPORTS, enquanto os perdedores jogam pela medalha de bronze (12:10h). Os três primeiros colocados na Copa América, estão classificados para o 1º Campeonato Mundial Feminino Sub-21 da Croácia, em 2003.

quinta-feira, 18 de julho de 2002

Washigton 63 X 59 Detroit

Helen fez 2 pontos em 10 minutos de jogo.
WNBA

Houston 67 X 75 Utah




Os Commets perderam, mas Janeth foi a cestinha, com 17 pontos, 4 rebotes, 4 assistências e 2 roubadas.

Charlotte 89 X 62 Orlando

Cíntia jogou 5 minutos e fez 3 pontos.

Los Angeles 73 X 58 Indiana

Érika não jogou.

Portland 73 X 61 Phoenix

Adrianinha jogou 6 minutos, fez 2 pontos e 2 assistências.
As Meninas do Brasil



Kátia - cestinha, com 22 pontos
Silvinha - double-double: 13 pontos e 11 rebotes e ainda 8 assistências
Ana Flávia - 6 assistências
Flávia - 10 pontos
Claudia - 11 pontos
Fernanda - 10 pontos
Fabianna - 3 pontos
Alessandra - 8 pontos
Karen - 9 pontos
Graziane - 11 pontos
Karina - 3 pontos
BRASIL, ESTADOS UNIDOS E PORTO RICO ESTRÉIAM COM VITÓRIA NA COPA AMÉRICA SUB-21

Ribeirão Preto / SP – A seleção dos Estados Unidos venceu a da Venezuela por 100 a 40 (55 a 25 no primeiro tempo) na abertura da 1ª Copa América Sub-21 Feminina de Basquete, que está sendo realizada no ginásio da UNICOC, em Ribeirão Preto. A cestinha foi a ala norte-americana Ebony Hoffman, com 17 pontos. Na segunda partida, Porto Rico superou o Canadá por apenas três pontos: 53 a 50 (19 a 22). A cestinha foi a ala Kim Smith, do Canadá, com 13 pontos. E, no último jogo, o Brasil ganhou da Costa Rica por 108 a 37 (63 a 20), com 22 pontos da cestinha Kátia Regina.

— A vitória foi importante dentro do nosso objetivo de classificação para o Mundial da Croácia. Além disso, a cada jogo estamos aperfeiçoando o trabalho com essas jogadoras e elas estão ganhando mais experiência internacional. Com relação ao jogo de amanhã (quinta) contra Porto Rico, será uma partida difícil porque é uma equipe competitiva e vai atuar motivada pela vitória sobre o Canadá — disse o técnico Antonio Carlos Barbosa.

A segunda rodada terá os seguintes jogos nesta quinta-feira: Costa Rica x Canadá (16:00h), Venezuela x Argentina (18:10h), com transmissão ao vivo da BANDSPORTS, e Brasil x Porto Rico (20:15h), também com transmissão ao vivo da BANDSPORTS. O grupo “A” é formado pelas seleções dos Estados Unidos, Argentina e Venezuela. Na chave “B” estão o Brasil, Canadá, Porto Rico e Costa Rica.

De acordo com o regulamento da Copa América, as duas primeiras colocadas de cada grupo se classificam para a fase semifinal no sábado (dia 20), no sistema de cruzamento olímpico: 1º A x 2º B e 1º B x 2º A. Os vencedores disputam o título no domingo (dia 21), às 14:15h, com transmissão ao vivo da TV Bandeirantes e da BANDSPORTS, enquanto os perdedores jogam pela medalha de bronze (12:10h). Os três primeiros colocados na Copa América, estão classificados para o 1º Campeonato Mundial Feminino Sub-21 da Croácia, em 2003.

TABELA – 1ª COPA AMÉRICA FEMININA SUB-21
1ª Rodada – Dia 17 de julho (Quarta)
Estados Unidos 100 x 40 Venezuela (1º Tempo: 55 x 25)
Cestinhas: Hoffman (EUA) 17pts e Ivaney (VEN) 12pts
Árbitros: Eduardo Becerra (Chile) e Enaldo Batista (Brasil)

Canadá 50 x 53 Porto Rico (1º Tempo: 22 x 19)
Cestinhas: Kim Smith (CAN) 13pts e Yarilis (POR) 12pts
Árbitros: Jorge Fabi (Argentina) e Kim Watt (Estados Unidos)

Brasil 108 x 37 Costa Rica (1º Tempo: 63 x 20)
Cestinhas: Kátia (BRASIL) 22pts e Gabriela (COSTA) 11pts
Árbitros: Donato Viáfora (PANAMÁ) e Rodrigo Lopez (VENEZUELA)

2ª Rodada – Dia 18 de julho (Quinta)
Costa Rica x Canadá (16h), Venezuela x Argentina (18:10h)* e Brasil x Porto Rico (20:15h)*.

3ª Rodada – Dia 19 de julho (Sexta)
Porto Rico x Costa Rica (16h), Argentina x Estados Unidos (18:10)* e Brasil x Canadá (20:15h)*.

Sábado – Dia 20 de julho
Disputa de 5º e 6º lugar – 3º A x 3º B (16h)
Fase Semifinal
1º A x 2º B (18:10h)* e 1º B x 2º A (20:15h)*

Domingo – Dia 21 de julho
12:10h – Disputa da medalha de bronze (*)
14:15h – Disputa da medalha de ouro (* e **)

ATENÇÂO:
(*) Jogos transmitidos ao vivo pela BANDSPORTS.
(**) Jogo transmitido ao vivo pela TV Bandeirantes.

quarta-feira, 17 de julho de 2002

WNBA

Iziane joga bem, mas o Miami perde em casa

Mesmo jogando em seu ginásio, no AmericaAirlines Arena, o Miami Sol foi derrotado pelo Sacramento Monarchs, por 78 a 62, nesta quarta-feira (17/07). A cestinha da partida foi a ala Tangela Smith, dos Monarchs, com 18 pontos.

Apesar da derrota, as brasileiras Iziane e Claudinha tiveram boas atuações. Ambas jogaram 14 minutos. Claudinha anotou 3 pontos e 1 assistência. Já Iziane anotou 9 pontos, 2 roubos de bola e 1 assistência. Essa foi a melhor atuação da maranhense nesta temporada. Quem sabe agora ela não acerte novamente o "foco", como ocorrera nos jogos de pré-temporada. Sorte pra ela!!!

terça-feira, 16 de julho de 2002

Lombardiii!

Começa agora a nova enquete.



Desta vez, vamos brincar de Big Brother, ou Casa dos Artistas, se você preferir...

Com 25 convocadas, a tesoura vai ter que atuar antes do embarque para China.

Então pergunto:

Das convocadas por Barbosa, quem deve continuar e quem deve ser eliminada?

Vote!
King Kong 2



A Comissão Técnica da Seleção Brasileira diz que não é hora de o time jogar amistosos. No que eu concordo absolutamente, já que o time está junto há menos de uma semana e agrega atletas em diferentes condições físicas.

Então se não é hora, pra que jogar e arriscar a reputação de uma seleção campeã do mundo fazendo-a pagar um mico como o da noite de ontem?
MELK

Melchiades Filho, da FOLHA, traça um panorama da morna temporada das brasileiras na WNBA, no seu artigo semanal intitulado "O reverso da WNBA, 2002".

Vamos à alguns trechos:

Janeth

"A pontaria desabou, só 37% nos arremessos, índice que, no Brasil, beirava 60%. Nos de três pontos, 22%, desempenho sofrível até para quem nunca se destacou no lance."

Helen

"Até esboçou atuações sólidas. Mas, nas últimas duas semanas, seus números caíram a um patamar nada impressionante."

Adrianinha

"A pontaria parou em 35%. Os passes e rebotes caíram em relação ao ano passado. Registra tantas assistências quanto bolas perdidas: 2,2 e 2,1"

Cíntia Tuiú

"teve uma estréia avassaladora na WNBA em 2000, agora só acha espaço quando alguma titular do Orlando se contunde. "

Iziane

"cestinha na Espanha, aparentemente perdeu o foco."

Claudinha

"Se a armadora já murchava com os 18 minutos que recebia em 2001 em Detroit, que dirá com os 10 minutos que descola hoje na Flórida?"

Kelly

"Tampouco é relacionada para os jogos."

Érika

"sparring da superestrela Lisa Leslie nos treinos."

Confira na íntegra: http://www.uol.com.br/fsp/esporte/fk1607200219.htm!!!



Helen Luz é campeã da nossa enquete



Vamos finalizando a enquete do Painel, sobre qual atleta era a preferida do internauta para arrasar na WNBA este ano.

A vencedora foi Helen Luz, que quebrou o coco e arrebentou a sapucaia dos brazucas que curtem a WNBA.

Helen teve 110 votos, totalizando 26% da preferência.

A armadora ultrapassou até Janeth, com 82 votos, que abocanhou o segundo lugar.

O bronze ficou com Adrianinha e sues 64 votos.


Vanira é Vinho!!!



Aos 39 anos, Vanira continua campeoníssima. A ala já está de volta ao Brasil, trazendo na bagagem a emoção da conquista do título do Campeonato Nacional do Equador.

Sua equipe, a UTE, bateu o Uruguay (da argentina Andrea Galé) na final por 2 jogos a 0.

As médias de Vanira são impressionantes: 14,6 pontos, 11,6 rebotes por jogo e 1,5 assistência por jogo.

Ano passado, Vanira já tinha ficado com o título de melhor estrangeira do torneio. Esse ano, foi eleita a jogadora mais disciplinada.

Com a aclamação, Vanira não se conteve e já assinou contrato para a próxima temporada, animadíssima com o carinho de público, imprensa e colegas do time.

Outros destaques do time de Vanira são a norte-americana Shaka Massey (melhor estrangeira do campeonato) e a armadora equatoriana Maria Tobar (MVP).

Vanira me conta que as outras brasileiras na liga também se saíram bem.

Rosângela manteve a média de 26 pontos por jogo.

Cláudia (ex-Vasco) totalizou 45 rebotes ofensivos no torneio e era uma da líderes neste fundamento.

Cláudia (ex-Ourinhos) também se saiu muito bem.

Com essas atuações, o Equador deve se tornar um outro pólo de importação de brasileiras.

Parabéns, Vanira!

Primavera

Quando setembro chegar, Fortaleza vai sediar o Campeonato Brasileiro Masters de Basquete Feminino. Na faixa de 30 a 40 anos, o bicho vai pegar.

Pela Seleção do Rio jogarão Vanira, Edna, Marta, Ana Regina, Denise, Vania Hernandes, Joyce, Ceca, Denice, Bia e Cátia.

Por São Paulo, até agora foram divulgados os nomes de Magic Paula e Karina Rodriguez.
COPA AMÉRICA SUB-21 FEMININA COMEÇA NESTA QUARTA-FEIRA EM RIBEIRÃO PRETO

Rio de Janeiro – Com a presença de sete seleções começa, nesta quarta-feira, no ginásio da UNICOC, em Ribeirão Preto, a 1ª Copa América Sub-21 Feminina de Basquete. A primeira rodada terá os seguintes jogos: Estados Unidos x Venezuela (14:30h), Canadá x Porto Rico (18:10h), com transmissão ao vivo da BANDSPORTS, e Brasil x Costa Rica (20:15h), também com transmissão ao vivo da BANDSPORTS. O grupo “A” é formado pelas seleções dos Estados Unidos, Argentina e Venezuela. Na chave “B” estão o Brasil, Canadá, Porto Rico e Costa Rica.

— O objetivo inicial é classificar o Brasil para o Mundial, apesar da ausência de duas importantes jogadoras: a pivô Erika e a ala Iziane, que estão na WNBA.. Sendo assim, é fundamental vencermos os três jogos da primeira fase. Costa Rica e Porto Rico não devem oferecer muita resistência mas vamos jogar com muita seriedade para vencê-las e dar mais ritmo de jogo à nossa equipe. Já o Canadá será o adversário mais difícil porque mostrou que tem uma equipe forte com destaque para os chutes de fora — analisou o técnico Antonio Carlos Barbosa.

— A expectativa inicial é garantir a vaga na final da Copa América e uma vaga no Mundial da Croácia. Depois queremos conquistar a medalha de ouro, afinal esse é o sonho de todos os participantes de uma competição. Além disso, esse campeonato é importante para dar mais experiência as jogadoras mais novas. Estamos treinando com toda a seleção desde o início de junho e apesar das jogadoras serem estrelas em suas equipes a união é a principal característica desse grupo — comentou a técnica Marsha Sharp, dos Estados Unidos.

— O nosso jogo de estréia contra Porto Rico é decisivo porque é o principal adversário na disputa por vaga na semifinal. Se conseguirmos a vitória garantimos a vaga na próxima fase e então vamos pensar na classificação para o Mundial — disse a técnica Christine Stapleton, do Canadá.

— O Canadá conta uma equipe forte e de excelente nível técnico. Mas estamos conscientes de nossas condições e vamos buscar a vitória e a classificação para a segunda fase. Vamos fazer uma marcação forte e buscar o contra-ataque – explicou o técnico Jerry Batista, de Porto Rico, campeão do Torneio Centro-Americano.

De acordo com o regulamento da Copa América, as duas primeiras colocadas de cada grupo se classificam para a fase semifinal no sábado (dia 20), no sistema de cruzamento olímpico: 1º A x 2º B e 1º B x 2º A. Os vencedores disputam o título no domingo (dia 21), às 14:15h, com transmissão ao vivo da TV Bandeirantes e da BANDSPORTS, enquanto os perdedores jogam pela medalha de bronze (12:10h). Os três primeiros colocados na Copa América, estão classificados para o 1º Campeonato Mundial Feminino Sub-21 da Croácia, em 2003.

TABELA – 1ª COPA AMÉRICA FEMININA SUB-21
1ª Rodada – Dia 17 de julho (Quarta)
Estados Unidos x Venezuela (14:30h), Canadá x Porto Rico (18:10h)* e Brasil x Costa Rica (20:15h)*.

2ª Rodada – Dia 18 de julho (Quinta)
Costa Rica x Canadá (16h), Venezuela x Argentina (18:10h)* e Brasil x Porto Rico (20:15h)*.

3ª Rodada – Dia 19 de julho (Sexta)
Porto Rico x Costa Rica (16h), Argentina x Estados Unidos (18:10)* e Brasil x Canadá (20:15h)*.

Sábado – Dia 20 de julho
Disputa de 5º e 6º lugar – 3º A x 3º B (16h)
Fase Semifinal
1º A x 2º B (18:10h)* e 1º B x 2º A (20:15h)*

Domingo – Dia 21 de julho
12:10h – Disputa da medalha de bronze (*)
14:15h – Disputa da medalha de ouro (* e **)

ATENÇÂO:
(*) Jogos transmitidos ao vivo pela BANDSPORTS.
(**) Jogo transmitido ao vivo pela TV Bandeirantes.
Com essa derrota do Brasil, olha só como estou:

Estou Irado!



Enquanto isso...



Oeste 81 X 76 Leste, com 20 pontos de Tina Thompson e 18 de Lisa Leslie, a MVP
Amistosos da Seleção

O Sub-21 bateu o Canadá, o que é muito bom, porque é o adversário a ser vencido na primeira fase da Copa América.

Ginásio Centro Cívico – Americana (SP)
BRASIL (Sub-21) 57 x 47 CANADÁ (Sub-21)
1º Período: 12 x 13
2º Período: 24 x 28 (Placar final)
3º Período: 42 x 41
4º Período: 57 x 47 (Placar final)
Cestinhas: Flávia (BRASIL) 19pts e Carolyn (CANADÁ) 12pts
Árbitros: Luiz Carlos de Carvalho (SP) e Marcos Benito (SP)


Agora o adulto teve uma derrota decepcionante para a seleção sub-21 dos Estados Unidos, mesmo quando consideramos que estamos no início da preparação e desfalcados de importantes jogadoras.



BRASIL 57 x 66 Estados Unidos (Sub-21)
1º Período: 21 x 19
2º Período: 25 x 38 (Placar final)
3º Período: 45 x 57
4º Período: 57 x 66 (Placar final)
Cestinhas: Silvinha (BRASIL) 14pts e Kara Brown (EUA) 18pts
Árbitros: Sérgio Pacheco (SP) e Karen Lasuik (Canadá)


A derrota é a primeira manchete do site oficial do basquete norte-americano (www.usabasketball.com).



Lá descobre-se também que Barbosa usou uma outra formação: Jacqueline (8 pontos, 2 assistências), Silvinha (14 pontos), Adriana (13 pontos), Êga (8 pontos e 4 rebotes) e Geisa (9 pontos e 16 rebotes). Do time reserva, Micaela fez 3 pontos e Kátia 2.

Lá também a gente pode ler (e morrer de ódio) da seguinte declaração da jogadora Ebony:

"Essa vitória diz muito sobre o basquetebol norte-americano e sobre o talento que nós temos nos Estados Unidos"

Não assisti o jogo, mas mandei meu correspondente a Americana, que, enfurecido, me passa o seguinte relato:



"Num jogo de altos e baixos a seleção do Brasil mostrou estar totalmente despreparada e carente de suas “estrangeiras”. Grandes atuações de Silvinha, Adriana Santos, e principalmente Geisa, a rainha dos rebotes.
Destaque mesmo foi o técnico Antônio Carlos Brabosa, que conseguiu a proeza de manter uma marcação totalmente falha no segundo quarto e um ataque péssimo, anotando escassos 4 pontos, sendo vaiado pela torcida em pleno amistoso contra a seleção sub21 dos EUA há 2 meses do mundial.
Depois da tragédia do segundo quarto foi praticamente impossível virar o placar, e a seleção acabou perdendo por uma diferença de 9 pontos.
Vamos precisar melhorar muito.

Obs: O site da CBB aponta o Sérginho como Árbitro. Se ele estava lá, deveria estar na arquibancada.

Acorda Barbosa !"


Leia na Gazeta:Brasil começa bem, mas perde para EUA

Segundo quarto definiu resultado do jogo

Barbosa encara resultado com naturalidade

Norte-americanas se preparam para Copa América

segunda-feira, 15 de julho de 2002

Love me, Love me



Quem acaba de chegar em Washington para passar um mês com sua amada Helen Luz é o noivo da armadora, o também jogador André Brazolin.

O amor não é mesmo lindo?