sexta-feira, 31 de maio de 2002

No Estadão - por André Amaral

WNBA pode atrapalhar Brasil no Mundial
WNBA's

Miami Sol 65 X 69 Los Angeles Sparks



Bem, pelo Los Angeles, Érika não entrou.

Pelo Miami, Claudinha ficou no banco e Iziane jogou 8 minutos e fez 1 ponto, 1 assistência e 2 faltas. Tentou três bolas de 3, que voltaram a não cair.


Detroit Schock 66 X 80 Orlando Miracle



Pelo Schock, Kelly nem no banco esteve.

Pelo Miracle, Cíntia Tuiú jogou 15 minutos, fez 2 pontos, 1 rebote e 2 faltas.

quinta-feira, 30 de maio de 2002

CAMPOS SEDIA 2ª COPA ADULTA FEMININA

Rio de Janeiro – A 2ª Copa Cidade de Campos de Basquete Adulto Feminino começa nesta sexta-feira, com dois jogos, no ginásio do Automóvel Clube: Vasco da Gama (RJ) x Lages/Uniplac (SC), às 18:30 horas, e Automóvel Clube/Campos (RJ) x Varginha TC (MG), às 20:30 horas. A Unimed/Americana (SP) foi campeã da 1ª Copa Cidade de Campos, enquanto o Vasco ficou com o título da Copa Cidade de Lages.

De acordo com o regulamento, a competição será disputada em turno único com todas as equipes jogando entre si. Será campeã o clube que somar o maior número de pontos nas três rodadas. Em caso de empate, entre duas ou mais equipes, os critérios de desempate são: confronto direto e, persistindo a igualdade, o saldo de cestas entre as equipes empatadas.
!
A Gazeta também traduziu o mesmo texto que eu

Iziane : sensação na estréia
Houston 61 X 56 Phoenix



Mais um jogo com participações discretas das brasileiras.

Adrianinha, pelo Phoenix, jogou 20 minutos, fez três lances livres e uma bola de três, totalizando 06 pontos, 04 rebotes, 02 assistências e 02 roubadas de bola. Um bom começo.

Janeth marcou 4 pontos em 35 minutos de jogo. E ainda 04 rebotes e 02 roubadas de bola.

terça-feira, 28 de maio de 2002

Claudinha e Iziane tem estréia discreta na WNBA



As brasileiras do Miami Sol estreiaram na derrota contra o Lynx (de Katie Smith) por 66 a 63.

Jogaram pouco e principalmente Iziane teve uma primeira partida nervosa.

Iziane jogou 17 minutos e fez uma assistência, uma bola de 2 pontos, 3 faltas. Tentou 6 arremessos de 3 pontos que não caíram.

Claudinha jogou 6 minutos, fez 3 pontos (em lances-livres) e 2 assistências.
Pra quem não speak English

Tradução automática (e macarrônica) de uma das matéria sobre Iziane:

Iziane: boa em qualquer língua

Ron Rothstein puxa um pedaço dobrado de papel para fora dseu bolso de costas e olha para cima a tradução espanhola para "toma-o à cesta." Chama Neves de Claudia sobre do banco para ajuda adicional em português. O Rothstein, o gerente geral do Sol e treinador de cabeça e seus 20-sensação Brasileira ano-velho de recruta, Marques de Castro de Iziane, podem ter um problema que comunicando, mas o jogador jovem em história de Sol é um estudo rápido.

Para agora, basquetebol está a linguagem universal entre eles. "Talvez não é idéia tão boa ela aprende inglês, então eu vou ir realmente parafuso seu para cima," Rothstein disse. "É engraçado, ela nao amaldiçoou em mim ainda." O Rothstein soube havia uma razão ele manteve um que defraudando folha de termos espanhoóis de basquetebol que ele usou durante um acampamento de NBA-ESTILO para a Federação espanhola de Basquetebol em 1986. "Recebe um pequeno perdido às vezes em o que nós tentamos fazer... talvez há algum slippage na tradução, mas trabalhamos nosso meio por ele," Rothstein disse. "Colhe coisas rapidamente. "Izzy é animador observar. Gosto de seua energia e capacidade de marcar pontas rapidamente fora o banco. Ela não está amedrontado por a bola para cima nem toma à cesta. Gosta de atirar a bola, que não é um problema. Em certas situações, o plano melhor será dar seua a bola e sai do meio." O guarda de 6 pés rápido é um de sete novos jogadores o Sol adicionou a carne para cima seu banco e proporciona marcar como a 2002 estação recebe sob meio hoje à noite em 7 contra o Lynx de Minnesota em Arena de AmericanAirlines. As as características de lista do Sol seis que retornando jogadores, incluir quatro starters de esquadra último ano que foi 20-12 e ganharam um leito de playoff no segundo ano da equipe. Cinco dos jogadores na lista ativa nasciam fora dos Estados Unidos, incluir o tandem Brasileiro de Marques de Castro e Neves. O Neves, um veterano juízo, foi negociado de Detroit a Phoenix para uma quarta redondo-escolha no 2003 esboço. O Sol adquiriu-a do Mercury para uma escolha terceiro-redondo. O guarda 5-foot-8 jogou três estações com o Choque. Ela averaged 4.3 pontas e 1.5 ajuda em 22 jogos última estação. Neves de chamados de Marques de Castro "um presente para mim" e ela disse achou uma zona de conforto com Neves. Admite sentimento ter mais confortável um teammate que fala seua linguagem nativa e entende o que ela vai por como um dos jogadores jovens no WNBA. Acaba de virar 20 em março e é o equivalente de um sophomore de faculdade. Os dois jogado junto em Brasil na equipe nacional no 2001 Torneio de América de Copa. Marques de Castro foi membro do Brasil equipe nacional júnior desde que 2000. "Ela provavelmente será a superstar logo grande em Brasil," Neves disse de Marques de Castro, quem dirigiu a Liga Brasileira de Paulista em marcar com umas 23.3 pontas-por-média de jogo e foi votada a possibilidade Brasileira, jovem superior. "Ajuda-me muito," Marques de Castro disse de Neves por um intérprete. "Começo a entender. Vejo os jogos mais. Observo os outros jogadores e seguir seua rotina. Siento-me mais confortável. O espanhol do treinador é melhor que meu inglês. Gosto de jogar aqui, e quero jogar aqui. Levará tempo aprender, mas aprenderei." Aprende justo bom. No jogo do Sol contra Detroit, Marques de Castro marcou uma exibição alto de 15 pontas fora o banco, nove de que entraram a segunda metade. Era seu segundo jogo consecutivo que marcando em figuras duplas fora o banco. "Quando recebe a bola que você sabe que ela toma-o ao aro," Ruth Rileyde centro disse. "Penso-ela adiciona muito e é uma nova dimensão à equipe. É definitivamente rápida e faz áspero em opor defesas."

By Melk

Boa coluna do Melchiades Filho hoje - "Mãos Vazias", sobre Oscar.

"Tinha de administrar a indiferença da CBB, incapaz de aproveitar o carisma dos (poucos) ídolos do esporte -veja a situação absurda de Hortência, Paula e Janeth, todas elas escanteadas.
Mas agora, além de tudo isso, o "Mão Santa" tem de afrontar ginásios hostis, engolir gritos de "gagá", tolerar críticas castiças a seu estilo de jogo. E de lidar com a perspectiva barra-pesada de, antes de abandonar o esporte, ser abandonado por ele."


http://www.uol.com.br/fsp/esporte/fk2805200247.htm
"Izzy" é a sensação do Miami Sol

Sol dealt another blow: Riley is injured

Castro Marques good in any language

Onde está o Wally? Oops? a Janeth?

segunda-feira, 27 de maio de 2002

Janeth estréia com derrota na liga



No confronto entre os campeões Houston (97, 98, 99 e 00) e Los Angeles (01), deu o time de Lisa Leslie.

O placar final foi de 68 a 55.

Lisa Leslie registrou marcas incríveis: 22 pontos e 17 rebotes. A brasileira Érika não jogou.

Pelo Houston, o 'novo' triunvirato foi o destaque: Sheryl Swoopes (15 pontos), Tina Thompson (14 pontos) e Janeth Arcain (13 pontos) dominam as ações ofensivas da equipe.

Izi & Clau

No site do Miami Sol, o técnico Ron Rothstein dá suas opiniões sobre as brasileiras.

Primeiro, Iziane:

"Q: Can you talk about Iziane Castro Marques?
Rothstein: She’s a pretty interesting kid. She’s trying to learn the language, No. 1. She’s 20 years old. She’s got extreme quickness, uncommon speed. She can get by people. She shoots the ball from the perimeter reasonably well. I think she’ll get better at it, but her ability to put the ball on the floor and get by people in the open court is really something interesting to watch. But more importantly, and we saw this the other night in the game against Phoenix, for the first time I started to see her understand a little of what we’re trying to do defensively. I saw how she can turn that quickness and agility into being a real good defender, also.

Q: Do you have to pretty much accept that she’s going to make mistakes and just go with it?
Rothstein: Yeah, I don’t think there’s any way of avoiding it, it’s just a part of the package and we’ll try to minimize her mistakes and try to put her in situations where she can succeed, which is not always do-able but we can try. She’s also -- for a young kid, a rookie -- played extremely well in the preseason."


O técnico ressalta a velocidade da ala maranhense - incomum, segundo ele. Reforça a juventude de Iziane, as suas qualidades ofensivas e o apuro defensivo que ela vem mostrando nesses primeiros dias de WNBA.

Fecha dizendo que Iziane é uma 'rookie', mas que jogou extremamente bem na pré temporada.


E passa por Claudinha:

"Claudia Neves brings the ability to stretch defenses. She’s got that NBA-range three-point shot and can be a backup to Debbie (Black) at the point, along with Tamara."

O técnico diz que a armadora traz habilidade para encarar defesas rígidas e apresenta o arremeso de três pontos dela como principal virtude para o revezamento com a titular Debbie Black.

domingo, 26 de maio de 2002

VASCO É CAMPEÃO DO TORNEIO DE APRESENTAÇÃO DE BASQUETE FEMININO


A equipe feminina de basquete do Vasco derrotou o ACF/Prefeitura de Campos por 58 a 57 (36 a 34) na final do Torneio de Apresentação, promovido pela Federação de Basquete do Rio de Janeiro - FBERJ, hoje pela manhã, no ginásio do Grajaú Country.

A cestinha da partida foi Marta Sobral, de Campos, com 21 pontos. A ala Renata, foi a cestinha vascaína, com 14 pontos.

Apesar do resultado, o técnico da equipe norte-fluminense, Marcus Gama, elogiou o esforço de suas jogadoras.

"Minhas jogadoras estão de parabéns. Elas não tiveram tempo para descansar da viagem à Lages (PR) e mesmo assim mostraram superação para estar em quadra. O jogo foi decidido nos detalhes. Algumas estavam gripadas e mesmo assim fizeram uma boa apresentação", resumiu.

As duas equipes voltam a jogar no próximo final de semana quando participam da terceira fase do Grand Prix, que será disputado em Campos.


VASCO - Bethânia, Mina, Micaela, Ângela e Flávia - ENTRARAM: Josiane, Cláudia, Renata, Rafaela e Bruna - Técnica: Maria Helena Cardoso


ACF/Prefeitura de Campos - Lílian, Aninha, Fabianna, Íris e Marta Sobral - ENTRARAM: Kate, Tatiane, Mariel e Juliana - Técnico: Marcus Gama
Amanhã...

... Janeth estréia na temporada regular e Érika tenta marcar seus primeiros pontos na WNBA, no jogo Houston Comets x Los Angeles Sparks, o grande clássico da liga.
Ah, esqueci de dizer que a sensação russa Svetlana Abrossimova, pressionada ou não, continua na liga. Algo me diz que essa moça vai ser titular no All Star Game.
Russas deixam equipes da WNBA na mão

As excelentes Maria Stepanova (Phoenix Mercury), Elena Baranova (Miami Sol), Elena Tornikidou (Detroit Shock) e Natalia Zasuluskaya (Houston Comets) não vão disputar a temporada 2002 da WNBA. A Stepanova chegou a participar dos treinamentos no Mercury, mas voltou ao seu país alegando motivos pessoais.

Muito estranha essa debandada, não? Pois é, isso levantou suspeitas de que a seleção nacional russa estivesse pressionando as jogadoras para que abandonassem a liga e se dedicassem aos treinamentos visando o mundial da China. O certo é que essas jogadoras fazem diferença em qualquer equipe do mundo e a ausência delas é um baque muito grande para uma liga que ainda tenta se firmar como potência no esporte, já que ainda costuma ser desprezada em benefício de seleções nacionais. Até a lenda viva do basquete norte-americano, Teresa Edwards, ignora a WNBA e prefere gastar suas energias na euroliga (que aliás, é bem melhor em nível técnico, dadas as condições em que é disputada).

sábado, 25 de maio de 2002

Estréia Nervosa



No primeiro jogo da WNBA, os Sparks bateram o Liberty por 72 a 64.

A brasileira Éricka teve uma estréia tensa: jogou 2 minutos, fez 2 faltas e perdeu uma bola.

Ao menos jogou, prazer que não foi concedido à sua colega (a talentosíssima) Vedrana Grgin.
Temporada começa com oito brasileiras
ALESSANDRO LUCCHETTI de volta



Oito brasileiras em ação pela WNBA - Talento nacional conquista a liga


Começar de Novo

Agora a enquete é a seguinte:

"Qual a brasileira que vai quebrar o coco e arrebentar a sapucaia na temporada 2002 da WNBA?

Adrianinha?
Cíntia?
Claudinha?
Érika?
Helen?
Iziane?
Janeth?
Kelly?


Vote!
Fechada a Enquete

Os títulos preferidos do público do Painel são: o ouro no Mundial da Austrália (36%) e o Bronze Olímpico de Sydney (23%)
Nova Coluna da Melissa

Decisão na Europa, Aquecimento nos EUA
E No Washington Times

A técnica do Washington lista Helen, Vicky, Muriel Page e Burgess como as atletas que ela colocará para jogar por mais tempo nesta temporada, pelo fato de terem jogado a temporada em outros países e não conhecerem as 'rookies' do time.
Érika de Souza

A pivô Érika mereceu comentários a parte no site da WNBA.

Segundo eles, "a pivô de 20 anos tem muita força física, mas ainda não se acostumou ao estilo de jogo da WNBA".
Cesta

Meu amigo Nill, mesmo se recuperando de cirurgia, deixou três no chão e enterrou sem dó, ao garimpar essa foto da Iziane deixando a Gordana Grubin do Phoenix pra trás.

Olha só:

sexta-feira, 24 de maio de 2002

SOBE A BOLA PARA O BASQUETE FEMININO CARIOCA


Começa neste fim de semana a temporada 2002 do basquete feminino carioca. É o Torneio de Apresentação que contará com sete equipes – Vasco, ACF/Prefeitura de Campos, Caxiense, Belford Roxo, Niterói, Sírio Libanês e Combinado Rio – que jogarão em dois dias de competição.

No sábado, a partir das 13h, no Vasco-Barra, estão marcados os jogos das fases classificatória e eliminatória. E no domingo, às 11h, no ginásio do Grajaú Country, acontece a final.

As grandes favoritas ao título são as equipes de Vasco e ACF/Prefeitrura de Campos, respectivamente campeão e vice estaduais.

O time do norte-fluminense, comandado pelo técnico Marcus Gama, ainda se recupera da viagem a Toledo (PR) onde conquistou o bi-campeonato dos Jogos Abertos Brasileiros – JAB’S

"Chegamos de viagem ontem (quinta-feira) de madrugada e não tivemos tempo de descansar. Além disso estamos com três meninas gripadas (Marta, Íris e Fabiana). É provável que algumas jogadoras sejam poupadas e fiquem menos tempo em quadra. Vou tentar fazer uma mescla do time titular com o reserva para não sacrificar ninguém. Mas, se chegarmos a final no domingo, entrarei com força máxima", avisou o treinador.
Times da WNBA definem seus elencos

Bem, hoje, os times da WNBA definiram as jogadoras que formarão seu elenco na temporada 2002.

Algumas surpresas desagradáveis ocorreram para nós, brasileiros.

Primeiro, vamos às confirmações: Janeth, no Houston; Érika, no Los Angeles, Claudinha e Iziane, no Miami, Cíntia, no Orlando; Helen no Washington e Adriana, no Phoenix.

A notícia mais ou menos ruim é que Kelly começa a temporada na 'injured list' do Detroit. Ou seja, só nas rodadas posteriores é que ela pode ser reativada.

A notícia ruim é sobre Alessandra. Ela foi dispensada do Seattle. Para falar a verdade, melhor assim. Melhor Alessandra descansar do que ficar na WNBA sendo sub-aproveitada como vinha nas temporadas passadas. Em 98, Alessandra foi um dos destaques da liga, pelo Washington. Mas depois disso, sempre fez figuração de luxo pra americana brilhar. Sendo assim, melhor que ela siga seu caminho de sucesso na Europa, onde seu passe é disputado pelas equipes mais fortes do mundo, e é reconhecida como uma das maiores pivôs em atividade.



E o quanto ao Seattle Storm, deixa ele brincando de Sue Passarinho!

Piu-piu! Cocoricó! Glu-Glu!


Unimed/Americana chega à oitava vitória

Mesmo jogando em Guarulhos, contra o Guaru/Pinheiros, o time da Unimed/Americana não teve nenhum problema para manter sua invencibilidade (agora de oito partidas) e a liderança do Campeonato Paulista de Basquete feminino na noite de sexta-feira (24 de maio). O time do interior paulista já virou o primeiro tempo vencendo pelo placar de 47 a 34. O ritmo da equipe de Americana aumentou na segunda etapa e a vitória acabou chegando com facilidade: 85 a 74. O Guaru manteve sua rotina de derrotas (venceu apenas na primeira rodada do primeiro turno o Sundown/Bike) e continua segurando a lanterna da competição. Pati, do Guaru, foi a cestinha com 27 pontos. Pelo lado de Americana, Silvinha pontuou 24 vezes.

Em Santo André, no clássico do ABC paulista, o Corinthians/Santo André segurou o terceiro lugar na tabela de classificação ao vencer o Santa Maria/São Caetano por 77 a 61 (16 pontos). A equipe andreense já virou o primeiro tempo ganhando por uma vantagem de onze pontos (38 a 27). A cestinha da partida foi Eliane, do São Caetano, com 17 pontos. Pelo Santo André, Patrícia marcou 16.

Em Ourinhos, o Unimed/Ourinhos não teve nenhum tipo de problema para manter a vice-liderança do torneio. Jogando contra o Sundown Bike, de Jundiaí, lanterna ao lado do Guaru/Pinheiros, ganhou por 98 a 65 (33 pontos). No primeiro tempo, a vantagem havia sido de apenas 10 pontos (42 a 32). Cíntia, de Ourinhos, foi a cestinha com 18 pontos. Pelo Sundown, Tatiana marcou 16.
:>)
Piracicaba que eu adoro tanto




O incansável Luiz Remunhão (reveja a entrevista dele ao Painel clicando aqui) não desiste e quer fazer a tradição do basquete feminino em Piracicaba (SP) reviver e realcançar os tempos de glória da cidade em que Magic Paula jogou por mais tempo.

Na minha modesta opinião, nos templos do basquete feminino (Sorocaba, Piracicaba, Campinas, Araçatuba), a prática do basquete deveria ser compulsória.

Os planos de Remunhão são de incialmente montar uma equipe que defenda a cidade nos Jogos Reginais de 2002 e que no segundo semestre dispute o Campeonato Paulista da Divisão A-2.

Ele já conta com o apoio da prefeitura local e da Unimep.

Se alguém quiser ajudar neste belo projeto, ou se alguma jogadora quiser participar deste time, os telefones de Remunhão são:

0(XX)19-3434-42-97

0(XX)9147-74-31

O telefone da Associação Desportiva da Unimep é 0(XX)19-3124-18-39.

Eu fico aqui: torcendo de camarote!



Rosângela não vai mais para o Equador

A ala-pivô Rosângela, ex-Jundiaí, seria um dos reforços da equipe que Vanira defende no Campeonato Equatoriano.

Algumas reviravoltas, entretanto, fizeram com que fosse cancelado o contrato de Rosângela com a equipe, que já contratou uma pivô norte-americana para substituí-la.

Rosângela está então desempregada.

Uma jogadora que já teve muitas chances na seleção e que ano passado fez a sua temporada mais regular em clubes.

Pena.
Férias

Depois de sua primeira temporada no exterior (Zaragoza - Espanha), a pivô Kátia Denise curte merecidas férias em sua casa, em São Paulo.

Passeando

Com algum atraso, vi no site BasketNet algumas fotos da festa da FPB, no mês passado.

Olhem só:













quinta-feira, 23 de maio de 2002

Unimed/Americana defende invencibilidade

O Campeonato Paulista Feminino de Basquete prossegue nesta sexta-feira (24 de maio) com a realização de três partidas, válidas pela segunda rodada do returno (somente Unimed/Americana e Unimed/Ourinhos têm uma partida a mais).

O líder e invicto Americana (sete vitórias em sete partidas) joga às 20h, em Guarulhos, contra o lanterna da competição: o Guaru/Pinheiros só ganhou na sua estréia dentro do torneio, na primeira rodada, quando venceu o Sundown/Bike, de Jundiaí, jogando em Guarulhos.

O Unimed/Americana, comandado pelo técnico Paulo Bassul, soma 14 pontos, mas o treinador não quer saber de descuidos: ‘‘O Guaru tem bons valores, mas está vivendo um momento de insegurança. Vai fazer de tudo para se recuperar em cima da gente e precisamos tomar todo cuidado para não acontecer nenhuma surpresa desagradável’’, disse.

Já o Guaru/Pinheiros, dirigido por Alexandre Cato, não está bem dentro do campeonato. Para o treinador guarulhense, uma vitória em cima de Americana é tudo que seu time precisa para readquirir a auto-confiança.

Outro destaque da rodada é o clássico do ABC envolvendo o Corinthians/Santo André e o Santa Maria/São Caetano. A partida acontece no ginásio Pedro Dell’Antonia, em Santo André, a partir das 20h. No primeiro turno, a equipe andreense, mesmo jogando em São Caetano, venceu por 81 a 57. O Corinthians ocupa a terceira posição com nove pontos (três vitórias e três derrotas) e o São Caetano tem seis pontos (2 vitórias e quatro derrotas).

E para fechar a rodada, o vice-líder Unimed/Ourinhos (12 pontos, com cinco vitórias e duas derrotas) encara o Sundow Bike, de Jundiaí, outro lanterna do torneio, em Ourinhos a partir das 20h.
Agá 2 O

No Miami Sol, a aguada Sandy Brondello deve começar a temporada na lista das machucadas.

Melhor pra Iziane!
Helen Light



A armadora Helen Luz também fez sua estréia na WNBA, no amistoso em que o Washington basteu o Cleveland por 57 a 52.

Helen jogou 13 minutos, fazendo uma bola de três e uma de dois, dois rebotes, uma roubada e uma assistência.

Pode parecer pouco, mas foi mais que a titular Annie Burgess (Blergh!).

Aliás, Helen só fez menos pontos que Vicky e Chamique.
Dobradinha



Hortência topa convite de Oscar
Mais uma grande partida de Iziane

Se Iziane não está obtendo seu melhor desempenho no Miami Sol por causa do idioma inglês, ela provavelmente vai fazer um grande estrago nas equipes adversárias quando estiver fluente na língua. Com 21 minutos em quadra, a brasileira marcou 15 pontos na vitória de sua equipe sobre o Detroit Shock por 67 a 50, ficando atrás apenas de Sheri Sam, que anotou 17. Claudinha, companheira de Iziane, teve 2 pontos em 17 minutos e Kelly marcou 4 pontos jogando 7 minutos pelo Detroit.

quarta-feira, 22 de maio de 2002

Boca-a-boca






CAMPOS É BICAMPEÃO DOS JAB’S

A equipe feminina de basquete do ACF/Prefeitura de Campos conquistou nesta quarta-feira o bicampeonato dos Jogos Abertos Brasileiros – JAB’S , disputado em Toledo, no Paraná. O time comandado pelo técnico Marcus Gama derrotou na final o Joinville-SC, por 103 a 66 (53 x 32), no ginásio Jaime Zeni. A cestinha da partida foi Marta com 38 pontos.

Para chegar à decisão, o time campista derrotou as equipes de Uberaba(MG), Campo Grande (MT) e Ribeirão Preto (SP).

Na final Campos não contou com a armadora Patrícia, que fraturou o nariz e foi operada na tarde de hoje.

"Estou muito satisfeito com o rendimento das jogadoras. Conseguimos manter o equilíbrio, jogando bem durante toda a competição. Acho que nossa equipe está quase ficando no ponto. Este título nos mostra que estamos no caminho certo e podemos chegar longe", disse o técnico Marcus Gama.

O ACF/Prefeitura de Campos volta a quadra neste final de semana quando participa da Copa Eugênia Borer, no Rio de Janeiro.

ACF/Prefeitura de Campos – Fabiana, Aninha, Lilian, Íris e Marta – Técnico: Marcus Gama
O endereço é...

Quem se interessou pelo Centro de Formação Vânia & Vanira, a escola funciona no Ginásio dos Comerciários, em Sorocaba - São Paulo.

O endereço é:

Rua Trindade nº302
Jardim América

telefone: 221-10-66

Ainda em tempo: Vanira parte dia 27 para o Equador.

Que feio, Chancellor!

Estranho uma equipe como o Houston Comets perder dois jogos seguidos da forma que ocorreu. Domingo o time sucumbiu diante do Liberty por 62 a 47. Ontem foi a vez do Orlando Miracle: bateu Houston por 61 a 56, na casa do adversário. Nessa última partida, Cíntia Tuiú fez 6 pontos em 23 minutos e a nossa grande estrela Janeth anotou 8 pontos e 6 rebotes, jogando 32 minutos pelos Comets. Nenhuma das jogadoras do Houston conseguiu pontuar 2 dígitos.

terça-feira, 21 de maio de 2002

!!!
The book is on the table

A Melissa me manda um link de uma matéria do Palm Beach Post, que trata das dificuldades de Iziane com o Inglês.

Felizmente, as deficiências são só idiomáticas.Todos, a começar pelo técnico da equipe Ron Rothstein, são unânimes em reafirmar o talento da maranhense.

Vá lá treinar seu inglês:

Castro Marques adjusts to new team, language



Janeth deve estrear hoje pelo Houston



A nossa Super-Janeth deve estrear hoje no Houston no amistoso contra o Orlando de Tuiú.

Aguardemos!

segunda-feira, 20 de maio de 2002

E ela comemora ...





Homenagem nos EUA comove Hortência
Só dá ela

Show



Adrianinha tem aproveitado com sabedoria a oportunidade que a técnica do Phoenix Mercury, Cynthya Cooper, está oferecendo para que a brasileira mostre seu talento nessa pré-temporada!

domingo, 19 de maio de 2002

Mais uma brasileira estréia

Cíntia Tuiú marcou 10 pontos em 21 minutos na partida do Orlando Miracle contra o Los Angeles Sparks. Érika não atuou pelo Los Angeles, que venceu por 85 a 75.
Cíntia está tentando mostrar que é uma das grandes pivôs do mundo. Basta saber se o técnico vai enxergar isso e lembrar da temporada 2000, na qual ela se apresentou muito bem sendo inclusive uma das principais bloqueadoras da liga.
Brasileiras atuam na vitória do Phoenix Mercury em cima do Miami Sol

A equipe do Arizona venceu por 54 a 52, com 6 pontos, 6 assistências e 5 roubadas de bola de Adrianinha. Mas foi a Iziane quem se destacou ao mostrar seu bom jogo, anotando 12 pontos em 20 minutos. Claudinha jogou somente 5 minutos e não pontuou.

sábado, 18 de maio de 2002

Entrevista - Vanira Hernandes

ENTREVISTA

Essa vai pra lista das minhas favoritas!




Vanira Hernandes




"Na minha época, o basquete era movido pela paixão, amor e força de vontade."







(1) Vanira, como você iniciou sua carreira? Como surgiu a idéia de jogar basquete? Você e a Vânia começaram juntas no esporte? Em que cidade?

Aprendi a gostar do basquetebol na escola, mas nossa primeira equipe não-oficial foi a do Centro Esportivo da Mooca, em São Paulo, com o técnico Roberto. A idéia de fazer parte de uma equipe oficial foi da Vânia, que era mais fanática do que eu ai ,através de uma amiga de minha tia Olga, que era tia das ex-atletas Ione e Carminha que jogavam na equipe do Thomazz Mazzoni, na Vila Maria, em São Paulo.




Procuramos o técnico Ailton Pereira Bueno. A Vânia que foi atrás do Ailton, que no momento era assistente técnico do Barbosa na seleção Brasileira e estava em treinamento em uma cidade do litoral de São Paulo. Ela falou com o Ailton e este marcou o teste.

O engraçado de tudo isso é que eu não queria jogar basquete, mais como somos gêmeas e meus pais não deixavam a Vânia ir sozinha, fui obrigada a ir junto. Fizemos o teste e no dia seguinte começamos a treinar e imediatamente fomos filiadas a Federação Paulista.



(2) Quem foi seu primeiro técnico?

Professor Roberto, e depois o Ailton Pereira Bueno.

(3) Apesar de serem gêmeas, você e a Vânia desenvolveram estilos de jogo diferenciados, tanto que jogam em posições diferentes. Como se deu essa opção sua pela ala e da Vânia pelo pivô?

A Vânia se identificou com a posição de pivô, por ser um pouco mais alta, mais agressiva que eu, e também porque assim definiu nosso técnico. Eu era mais tranqüila, mais quieta e gostei de ser lateral no primeiro treino. Depois disso me tornei mais técnica e aá segui minha carreira como ala e a Vânia como pivô. A marca registrada da Vânia sempre foi sua raça e determinação.


(4) Como era o panorama do basquete feminino quando você iniciou: nos clubes, na seleção? Quais eram os ídolos da sua geração?



Na minha época, o basquete era movido pela paixão, amor e força de vontade. Nenhuma atleta era remunerada. Ganhar um par de tênis ou uma roupa de treino já era o máximo. Quando ganhávamos um campeonato, a comemoração era comer pastel ou pizza. Assim foi na seleção também, não ganhávamos nada. E o prazer de fazer parte da Seleção Brasileira era um prazer, um sonho realizado. Quando comecei a jogar falava-se muito de Paula, Hortência, Cristina Punko, Ione, Vânia Teixeira, Selma ou seja, jogadoras que faziam parte da Seleção Brasileira e antes disso a Norminha que era o nome mais conhecido por nós. Agora, se eu for falar da minha geração quando jogava, com certeza eu era e continuo sendo fã da Hortência.


(5) Por quais cidades você passou? E quais foram seus principais (e muitos) títulos?

Joguei em Catanduva, Presidente Prudente, Bauru, Sorocaba, Piracicaba, São José do Rio Preto, São Caetano do Sul, Santa Bárbara¡, Avaré, Campinas e Rio de Janeiro.

Meus principais títulos nesta caminhada toda (sem definir por qual equipe) foram: o de 8 vezes Campeã Paulista, Campeã Brasileira, Penta-Campeã dos Jogos Abertos, várias vezes Campeã dos Jogos Regionais, Campeã Sul-Americana de Clubes, Campeã Mundial de Clubes, Vice Copa Wiliam Jones, entre outros.

(6) Quando você chegou à seleção brasileira? Por quanto tempo você ficou na seleção? Qual o principal título ou competição que você jogou com a camisa da seleção?

Minha primeira convocação foi para a seleção brasileira juvenil, em 1980 para o Sul Americano, e depois em 1981, para o Pan Americano. Depois disso, fui convocada para a seleção brasileira adulta em 1987. Fiz parte da Seleção até 1990. Fui campeã Sul Americana, vice campeã do Pan Americano em Indianápolis, e Vice campeã da Copa América.


(7) Uma boa parte da sua carreira se deu em Sorocaba. Gostaria que você falasse um pouco da importância de Sorocaba na sua vida e das principais conquistas com o clube.



Sorocaba foi onde me projetei realmente para o basquetebol. Adquiri personalidade própria, maturidade e conseqüentemente minha primeira convocação para a seleção brasileira adulta. Fui titular da equipe por 7 anos seguidos e meu principal titulo, além do campeonato Paulista e brasileiro, foi, sem dúvida, o de Campeã Mundial de Clubes - primeira edição.



Sorocaba hoje é a cidade que escolhi para viver pela importância que ela tem em minha vida, pelos amigos, conquistas e por ser inesquecível tudo que vivi nestes 20 anos de Sorocaba. Tenho uma admiração especial pelo Sr. Benedito Pagliato e pelo Sr. Caracante. Sou a única atleta que desde que veio para Sorocaba nunca mais foi embora. Trouxe toda minha família, e ainda me emociono ao lembrar desta época tão maravilhosa na minha carreira.



(8) De um tempo pra cá, você tem sido uma jogadora bastante requisitada, principalmente por equipes mais jovens. Assim foi em São Caetano, Santa Bárbara, Avaré, Americana, Botafogo, Campinas, etc. Por que você acha que isso vem acontecendo? Fale um pouco da sua passagem por esses clubes.

Fico feliz por ainda ser lembrada por algumas equipes, mas já encerrei carreira, apesar de me manter sempre bem fisicamente já que sou fanática por preparação física.

Minha contribuição para o basquetebol já foi dada, participo apenas de campeonatos que não me comprometam e que eu não tenha a necessidade de passar por situações constrangedoras, já que no Brasil as pessoas tem a memória fraca e se esquecem rapidamente das atletas que marcaram época. Os mesmos que um dia torceram por nós, passam a ofender e nos chamar de velhas.

Penso que na minha época, as melhores jogadoras surgiram de uma vez. Existiam muitas jogadoras em condições iguais e de talento. Hoje isso não acontece, são poucas as que desequilibram e que podem ser chamadas de craques, por isso algumas equipes que participam de campeonatos curtos, chama, jogadoras mais experientes e que ainda brincam de jogar basquetebol as vezes porque o que passa a valer é a experiência.

Pelos clubes que passei, Santa Barbara e Avaré, fui muito bem tecnicamente, mantive uma média de pontos por partida, sendo inclusive cestinha da equipe.

No Botafogo fui dirigida pelo Ferreto e sempre me senti a vontade de jogar com ele porque além de ser um grande técnico, transmite muita confianç,a deixando a atleta a vontade para exercer dentro da quadra aquilo que ela tem de melhor. Sempre disse que o Ferreto tira água de pedra, para ser conhecida basta ser atleta dele.

Em Campinas fui uma jogadora comum porque a cobrançaa era muito grande e o lado psicológico da atleta era colocado em segundo plano. O dinheiro era mais importante, por isso a cobrança era maior.

Em Americana, me senti inútil. Vinha de campeonatos bons e com um ótimo nivel técnico, mas o Paulinho desejou mudar tudo isso e não me deu liberdade para fazer o que eu sabia que era apenas jogar. Não tem como uma veterana mudar sua forma de jogar. Aprender, aprendemos enquanto estivermos em atividade. Aprimorar sim, seria o ideal por isso, não me senti a vontade.

Agora São Caetano, nem no meu curriculum eu coloco. São Caetano serviu para eu recuperar o joelho com a Gegê que é uma das melhores fisioterapeutas que eu conheço. De resto, fui desrespeitada pela maioria das minhas companheiras de equipe, pela diretora da equipe a Soninha e só não fui pelo meu técnico porque abandonei a equipe. Não desejei nada de São Caetano a não ser recuperar o joelho e voltar a jogar, já que foi a única equipe a abrir as portas. Mas me disseram que eu queria me promover, que eu não era humilde e que eu só pensava em mim. Com certeza eram pessoas que não me conheciam e é a típica equipe que quem manda são aquelas atletas que jogam lá há muito tempo e que não aceitam que ninguém de fora faça sucesso. Mas valeu como experiência e para saber quem merece ou não o meu respeito, para depois aprender a ser respeitado.


(9) Queria que você falasse um pouco da sua passagem por Americana. Gostaria de saber como foi seu contato com o técnico Paulo Bassul no primeiro ano do retorno da equipe à divisão A-1 e, que hoje, é uma das melhores do Brasil?

Fico feliz pelo sucesso da equipe de Americana mesmo porque temos que apreciar o que existe de melhor, além de fazerem parte da equipe jogadoras que gosto muito, e minha amiga Vanessa que já se submeteu a uma cirurgia de ligamentos há algum tempo e deu a volta por cima, merecendo meu respeito.

Quanto a jogar com o Paulinho, volto a dizer que não me senti bem por não poder fazer apenas o que sei, que é jogar basquete. Peço até desculpas por não ter colaborado o suficiente e por não corresponder às expectativas, mas respeito o trabalho dele e da Mila por serem hoje um dos melhores técnicos em atividade.

Os dois são pessoas esforçadas e que estão adquirindo uma maturidade maior trabalhando com a categoria adulto, já que, antes disso, a especialidade do Paulinho e da Mila era com categorias de base.

Desejo sorte aos dois e torço pelo sucesso sempre da equipe de Americana.



(10) Você tem se dedicado de maneira intermitente às quadras por causa de um outro projeto - a sua escolinha com a Vânia em Sorocaba. Gostaria que você contasse com detalhes o trabalho que é desenvolvido lá, o número de alunos, a estrutura que vocês dispõem, as dificuldades que você enfrenta e os objetivos da escola.




O centro de Formação de Atletas de Basquetebol Vânia&Vanira é sem duvida um sonho realizado. Trabalhamos com a faixa etária de 06 a 13 anos de idade, onde desenvolvemos além do aprendizado do basquetebol, trabalhos de agilidade, coordenação motora, velocidade, equilíbrio, força e resistência, percepções sensorial, temporal e espacial, atividades em grupo, atividades recreativas e pró-desportiva (basquetebol).

Todo trabalho é orientado pelos profissionais da área de educação física, nutricionismo, pediatria e psicologia. São profissionais que nos orientam e dão palestras para os pais e alunos, sem serem remunerados.

Orientamos os alunos na importância do estudo sendo obrigado a apresentação semestral do boletim de notas. Os alunos que estiverem mal nos estudos, são afastados de comum acordo com os pais e escola dos treinamentos de basquetebol, retomando suas atividades após a recuperação de suas notas.

Mantemos um trabalho social onde uma quantidade estipulada de alunos são denominados Bolsistas ou seja, crianças carentes. Estes alunos recebem material de treinamento, tênis, passe de ônibus, aulas de inglês e espanhol, além do tratamento dentário e trabalho físico, através de uma academia especializada.

Não temos patrocinador. A ajuda oferecida vem de amigos, pais e pessoas que acompanharam nossa carreira e acreditam em nosso trabalho. A escola de basquetebol é paga e é desta forma que pagamos o aluguel do local de treinamento e ajudamos os bolsistas.

Possuímos um convênio (sem ajuda financeira) com a Escola Mundo Novo/Colegio Absoluto, Academia Azzurra, Escola de Inglês Skill, Clube dos Comerciarios (SESC) e Prefeitura Municipal de Votorantim. São estas empresas que apoiam nosso trabalho.
Como toda boa equipe que se preze, nos não temos patrocinadores por isso, a intenção do C.F.A. Vânia&Vanira se não houver a possibilidade na formação de equipes, indicaremos os atletas que mais se destacam para fazer testes em equipes já melhor estruturadas.




As aulas são ministradas por mim no feminino e pela Vânia no masculino, além de uma professora de Educação Fisica, a Tatiana Filomena, que trabalha na orientação de todas as faixas etárias durante os treinamentos.

Nossa equipe de trabalho tem como objetivo maior orientar nossos alunos como cidadãos para um futuro próximo e dentro disso, a importância da prática esportiva seja na modalidade que for.

É um trabalho realizado com amor, pois o prazer de ver um destes atletas atuando em uma equipe de ponta ou até mesmo na Seleção Brasileira seria sem dúvida motivo de orgulho para nós, coroando com êxito este trabalho.


(11) Quais os resultados que você e a Vânia já colheram na escolinha?

Estamos disputando a Liga Regional de Iracemápolis no masculino e participamos da mesma Liga no ano de 2001 no feminino, todos na categoria mirim e formados pela escolinha.

Uma atleta no feminino e um no masculino já receberam convite para atuarem por equipes de São Paulo e um atleta que fez parte da equipe masculino foi para os Estados Unidos estudar e jogar.

Outras portas se abriram através deste trabalho também no aprendizado do basquetebol.

Vale ressaltar que não fazemos peneirão (escolher os melhores). Todos que nos procuram e querem aprender a jogar basquetebol são orientados e treinados para o aprendizado do basquetebol.



(12) Gostaria que você falasse um pouco da sua participação na seleção de veteranas, dos torneios disputados, das suas colegas de quadra.




É um prazer poder atuar junto de jogadoras que marcaram época no basquetebol brasileiro, além do fato de rever ex-companheiras de equipe. Defendemos a cidade do Rio de Janeiro, a ABVRR e eu nunca vi um povo tão fanático pelo basquetebol como o Rio de Janeiro Veteranos.

O Presidente é o Paulista Torteli, foi ele quem me trouxe para Sorocaba e acreditou no meu trabalho por isso, a satisfação de defender a equipe do Paulista. No ultimo campeonato Brasileiro de Veteranos em Curitiba 2001, fomos campeãs. Joguei ao lado da Ceça, Joyce, Ana Regina, Edna, Bia, Catia, Denise e Denice, todas com passagem pela seleção brasileira.

Este ano vamos para Fortaleza em setembro tentar o bi-campeonato. É um campeonato importante e super organizado, só tem fera do basquetebol.


(13) Como surgiu o convite em 2001 para a participação no Campeonato Carioca?




Nosso técnico dos veteranos é o Pulga, assistente da Maria Helena e Heleninha na equipe do Vasco Rio de Janeiro. Ele comentou com as Donas da nossa atuação.

Depois disso, liguei para a Maria Helena e ela deu a idéia de participarmos com esta equipe do campeonato carioca. No principio não achei legal, porque sabe como é o povo brasileiro: idade é sinônimo de velhice e não de experiência e com certeza iriam nos crucificar. Mas depois de falar com o Paulista, achamos que seria uma forma de nos manter-mos em atividade para o campeonato de veteranos.

Depois de tanto eu infernizar o Paulista, (risos) decidimos competir. O resultado foi maravilhoso, o terceiro lugar no campeonato defendendo a equipe da ABVRJ/Grajau.

A satisfação maior de tudo isso além de brincar de jogar basquetebol, praia e sol, foi a de ser escolhida para seleção de ouro do campeonato ou seja, uma das cinco melhores juntamente com a Marta, Érika, Micaela, Iris e eu.

Nunca na minha vida ganhei nada de melhor de nada em toda minha carreira (risos). Depois de velha, fui reconhecida. Fiquei muito feliz.

É importante frisar que não fomos remuneradas para jogar o campeonato no Rio. Fomos em troca da moradia, alimentação e da satisfação de poder mais uma vez, contribuir com o basquetebol brasileiro.



(14) Que avaliação você faz do Campeonato Carioca, e da participação da sua equipe - com a camisa do Grajaú?



O basquetebol não está muito bem, por isso acho importante outros Estados, investirem na manutenção de suas equipes e na divulgação deste trabalho através de campeonatos regionais e estaduais.

Foi um campeonato difícil, com a participação de seis equipes. Jogadoras da Seleção Brasileira defendem equipes do Rio de Janeiro, por isso é um campeonato sério, com grandes nomes e bem organizado pela Federação Carioca.

A equipe do Grajaú fez sua parte e com certeza marcou presença e deixou sua marca registrada com o terceiro lugar. Sinto orgulho e defendo com muita raçaa todas as camisas que visto e esta, com certeza, marcou pela oportunidade de poder jogar novamente e fazer parte da seleção de ouro do campeonato carioca.



(15) Convites do exterior também tem chegado a você. Como foi a sua participação na Liga Sul-Americana?




Fui indicada pelo Barbosa. O convite partiu dele, fato este que me deixou muito feliz mesmo, porque um dia tive a infeliz idéia de criticar o Barbosa quando passei pela equipe em que ele era técnico em Piracicaba, a UNIMEP.

Nem sempre somos orientadas ou agimos com a razão. Na maioria das vezes o coração fala por nós. Por isso, além de pedir desculpas ao Barbosa, agradeço por ter sido lembrada por ele, principalmente por este fato ser passado.

Jogamos apenas 4 jogos e fizemos a final contra o Vasco. Joguei pela equipe do Chile. Perdemos. mas fiz minha parte, apesar de ser muito difícil, mesmo sendo profissional, jogar contra meu país.

Fui campeã e vice-campeã ao mesmo tempo.


(16) Você está indo para o Equador disputar o campeonato local. Me fale um pouco das suas expectativas para esse torneio e da experiência que você teve lá na temporada passada: quantas equipes, o nível do torneio, outras estrangeiras, etc.

Não sei ao certo quantas equipes participam nesta temporada. No ano de 2001, participaram 5 equipes. Este ano, por ser um campeonato de 45 dias, as equipes devem ter aumentado. O nivel é medio e quem faz a diferença são as estrangeiras. Cada equipe pode ter duas. Ano passado, fiz a final contra a equipe da cidade de Gauyaquil que se chamava Uruguai. Uma das estrangeiras era uma garota, pivô nigeriana, de 1,98 m de altura, com média de 30 pontos por partida. Foi a cestinha do campeonato e fez a diferença em sua equipe.

Jogo pela equipe da Universidade Techinologica Equacional de Quito (capital). Este ano o time se reforçou melhor e tenho a certeza de fazer novamente a final do campeonato.

No ano de 2001 ganhei um prêmio como a melhor jogadora do campeonato. Meu objetivo é apenas ser campeã. Não penso em repetir a façanha e ser escolhida novamente a melhor mesmo porque, a atleta que entra em quadra preocupada em fazer pontos, dificilmente joga bem.

Nunca joguei para o público, minha recompensa era ganhar e poder colocar em prática dentro da quadra tudo que treinei durante a semana toda.

Um elogio sempre faz bem para o ego, mais não completa a realidade de uma atleta. Vou apenas jogar com a mesma raça e determinação de sempre, o que vier depois disso é lucro.


(17) Que avaliação você faz do basquete feminino no atual momento que ele enfrenta?

Hoje, o basquetebol feminino não possui grandes nomes que levem o patrocinador a investir nas equipes. O basquetebol perdeu muito a credibilidade por causa de pessoas que pensam somente em si e que nada fazem pelo basquete além de pensar no lado financeiro.

A imprensa não apóia mais e não divulga mesmo porque não são todos que possuem TV por assinatura. Isso defini a classe média-alta como público alvo, e em sua maioria o público alvo é o povão mesmo, que acompanha o esporte e sempre lotou os ginásios de esportes para prestigiar o basquetebol.

Outro fator que já descrevi na entrevista é que não possuímos grandes nomes atuando hoje no basquetebol. Não temos jogadoras do mesmo nível da geração de Paula e Hortência. A culpa não é das atletas e sim daqueles que não investem no trabalho de base na formação de atletas que seria hoje, a única solução para o basquetebol.

Jogadoras que encerraram careira poderiam se unir e tentar fazer alguma coisa pelas atletas em atividade e pelo basquetebol. Penso que as atletas de nome que encerraram carreira e que amam o basquetebol, deveriam se unir e tentar achar uma solução para o problema sem priorizar o lado financeiro. E as atletas em atividade saber, que o país não tem dinheiro e que não adianta querer muito, que este muito se transforma em pouco em um curto espaço de tempo. Melhor ter pouco, mais por muito tempo.

Não custa ajudar.



(18) O que você acha que precisa ser feito para que o basquete cresça definitivamente?

Trabalho de base e uma estrutura melhor em termos de organização de nossos dirigentes.

Porque não fazer um trabalho através da Federação Paulista de Basquetebol para que as ex-atletas que tenham vontade e dom, possam ensinar o aprendizado do basquetebol na capital e interior, fornecendo toda estrutura necessária e uma remuneração como ajuda de custo para que estas ex-atletas possam colocar tudo que aprenderam para os futuros alunos interessados neste aprendizado?

Mas tem que dar treino, não ficar dando ordem através de uma mesinha. Aprender com uma ex-atleta é muito diferente do que aprender com quem não viveu dentro do basquetebol.

De repente seria uma saída.



(19) Quais as suas expectativas para a participação da seleção no Mundial da China neste ano?

A expectativa é sempre de uma ótima participação, fazendo a final do Mundial. As jogadoras brasileiras que atuam fora do Brasil adquiriram experiência e maturidade suficientes para que junto de suas companheiras que atuam no Brasil façam apresentações do mesmo nível das grandes equipes.
O Barbosa com certeza vai orientar e dirigir esta equipe com a capacidade de chegar a disputar uma medalha.

Nós aqui, estamos na torcida como brasileiras sonhadoras e sofredoras que somos.

Boa Sorte ao Barbosa e a todas as jogadoras e comissão técnica!



(20) Após a disputa deste Campeonato no Equador, quais são seus planos: se dedicar à escolinha? Há chances de retornar com a equipe no Rio para o Carioca? E para o Nacional?


Pretendo continuar meu trabalho em Sorocaba com a escolinha, minha equipe da Medicina PUC onde também sou técnica, minha equipe de Votorantim sub-21, e posteriormente com a possibilidade de ser assistente técnica de um grande técnico. Quem sabe o Ferreto (risos)?

Gostaria de aprender antes de atuar como técnica.

Jogar não esta mais nos meus planos. Não posso mais abandonar meu trabalho que é a longo prazo para me dedicar apenas ao prazer de jogar. Já dei minha colaboração ao basquetebol. Somente a seleção de veteranos está nos meus planos.

Quanto ao campeonato carioca poderia até pensar pois se trata de um campeonato curto e fui respeitada no Rio. O Nacional nem pensar! Ficarei somente na torcida!



(21) Você pretende ser técnica?

Pretendo e vou ser, com certeza. Basta uma chance para aprender, aperfeiçoar e atuar.



(22) Bate-Bola:

Uma cidade: Sorocaba



Uma comida: arroz, feijão, bife à milanesa e purê de batata.



Um filme: "Cidade dos Anjos"

Uma música: "Amor de Indio", do Beto Guedes



Tudo que move é sagrado
e remove as montanhas com todo cuidado, meu amor
enquanto a chama arder
todo dia te ver passar
Tudo viver ao seu lado
com o arco da promessa
no azul pintado prá durar
abelha fazendo o mel
vale o tempo que não voou
a estrela caiu do céu
o pedido que se pensou
o destino que se cumpriu
de sentir teu calor e ser todo
todo dia é de viver
para ser o que for e ser tudo
Sim, todo amor é sagrado
e o fruto do trabalho
é mais que sagrado, meu amor
a massa que faz o pão
vale a luz do teu suor
lembra que o sono é sagrado
e alimenta de horizontes
o tempo acordado de viver
No inverno te proteger
no verão sair pra pescar
no outono te conhecer
primavera poder gostar
no estio me derreter
pra na chuva dançar
e andar junto
O destino que se cumpriu
de sentir teu calor
e ser tudo


A bola que eu chutei e caiu: ser campeã mundial de clubes, por Sorocaba.

A bola que eu chutei e não caiu: fim da equipe Leite Moça/Sorocaba (muito triste)

A minha maior virtude em quadra: defesa e regularidade.

O meu pior defeito em quadra: arremesso de três pontos.

A melhor jogadora que eu vi jogar foi: Hortência e minha irmã, a Vânia Hernandes, pela raça e determinação, superando a altura para atuar de pivô.

O melhor momento da minha carreira foi: minha fase em Sorocaba atuando com as principais jogadoras do basquetebol, e o título de campeã mundial de clubes.

O pior momento da minha carreira foi: jogar na equipe de São Caetano do Sul e o fim da equipe de Sorocaba Leite Moça.

Uma colega: Hortência

Uma estrangeira: não lembro o nome todo, mas a Charly da época da Minercal.

Uma marcadora: Nádia, competia com ela para ver quem marcava melhor.

Um(a) técnico(a): Seria injusta em citar apenas um. Gostaria de mencionar o Antônio Carlos Vendramini, Maria Helena e Heleninha e o Ferreto.

Um time: Minercal

Um título: Campeã Mundial de Clubes.

O jogo que eu não esqueço: a primeira conquista do campeonato paulista pela equipe de Sorocaba/Minercal

O jogo que eu tento esquecer: O Jogo contra a equipe da Unimed/Araçatuba no Chile onde perdemos o campeonato Sul Americano de Clubes que determinou o fim da equipe do Leite Moça/Sorocaba, em 1992.

Um sonho: ser técnica.
Kelly estréia na vitória do Shock sobre os Sparks

A pivô brasileira Kelly jogou 14 minutos e marcou um ponto na vitória do Detroit sobre Los Angeles por 71 a 68. Érika não atuou pela equipe californiana.

sexta-feira, 17 de maio de 2002

Unimed/Americana ganha a sétima!
Ourinhos bate Santo André!
Guaru perde mais uma!


A equipe da Unimed/Americana, jogando em seu ginásio, o Centro Cívico, não encontrou nenhum tipo de dificuldade para bater o Santa Maria/São Caetano por 74 a 49. No primeiro tempo, a equipe, atual campeã paulista, terminou com a vantagem de 35 a 26. Foi a sétima vitória seguida do time, que continua invicto dentro do Campeonato Paulista de Basquete Feminino. A cestinha foi Geisa, de Americana, com 16 pontos.

Em Santo André, no ginásio Pedro Dell’ Antonia, o Corinthians/Santo André perdeu a chance de assumir o segundo lugar da tabela de classificação ao ser derrotado pelo Unimed/Ourinhos por 80 a 76 (48 a 33 no primeiro tempo). O time de Ourinhos manteve a vice-liderança do certame. Carla e Vivian, ambas do Corinthians, foram as maiores pontuadoras do jogo. Cada uma delas fez 19 pontos.

Em Jundiaí, o Sundown Bike, atuando no ginásio Clube São João, passou a lanterna da competição para o Guaru/Pinheiros ao vencer a partida por 68 a 65 (35 a 32 no primeiro tempo). Alessandra, do time de Jundiaí, foi a cestinha da partida com 22 pontos.
No Lance!



Janeth rumo ao penta na WNBA
No Diário de São Paulo



Hortência faz festa pelo Hall da Fama

quinta-feira, 16 de maio de 2002

Lambe-lambe

Cotovelo

Pra quem gosta de basquete, é no mínimo decepcionante ver os investimentos milionários que o BCN vem fazendo no seu time de vôlei (ressuscitando até a levantadora Fernanda Venturini), enquanto a tradição da bola ao cesto permence confinada nas categorias de base.
Hermana

Para ajudar o Unimed/Americana, enquanto Helen passeia na floresta encantada da WNBA, vem a argentina Laura Nicolini!
Recado

O Bruno Cianci pede pra avisar:

"Quem tiver os jogos do Brasil nas Olimpiadas de Sydney (todos) e jogos da Copa America: sou do Rio e gostaria de fazer negócios com quem tiver de qualquer parte do Brasil. Por favor me respondam!"

O e-mail do rapaz é brunocianci@hotmail.com
Corinthians/Santo André pega Ourinhos atrás do segundo lugar

O Campeonato Paulista de basquete feminino tem rodada completa nesta sexta-feira (17 de maio), com a realização de três partidas, todas programadas para as 20h, pelo returno da competição. O jogo mais importante, sem dúvida nenhuma, acontece em Santo André.
Na cidade do ABC, o Corinthians (terceiro colocado) encara o Unimed/Ourinhos (vice-líder) de olho na segunda posição da tabela. No primeiro turno, no jogo realizado em Ourinhos, o time da casa teve muitas dificuldades para bater a equipe de Santo André por apenas dois pontos de diferença (78 a 76).

Já em Americana, a líder e invicta Unimed enfrenta o Santa Maria/São Caetano, que ocupa a quarta colocação dentro do certame. A Unimed/Americana não deve ter grandes problemas para vencer seu oponente e o treinador Paulo Bassul vai aproveitar a oportunidade para fazer um grande revezamento, dando chance para as reservas. No turno, mesmo jogando em São Caetano, o time de Americana não teve trabalho para impor um placar dilatado (86 a 55).

Em Jundiaí, acontece o jogo dos lanternas. O Sundown Bike, último colocado, recebe o Guaru/Pinheiros, penúltimo. No primeiro turno, Guaru ganhou de 81 a 71.

O campeonato apresenta a seguinte classificação: Unimed/Americana, 12 pontos; Ourinhos, 10; Santo André, 8; São Caetano, 7; Guaru/Pinheiros, 6; e Sundow Bike, 5.

quarta-feira, 15 de maio de 2002

Corinthians/Santo André ganha e assume terceiro lugar

Jogando em Santo André, o Corinthians não teve dificuldades para bater o lanterna da competição, o Sundown Bike, de Jundiaí, e subir para o terceiro lugar na tabela do Campeonato Paulista de Basquete Feminino. O domínio da equipe do ABC foi tão grande que ao final do primeiro tempo o Corinthians já vencia por 38 a 26.

Na segunda etapa, a diferença técnica entre os dois times se acentuou ainda mais e o placar final de 87 a 66 (21 pontos de diferença) apenas evidenciou o domínio que o Corinthians/Santo André exerceu sobre o Sundown Bike. A cestinha da partida foi Aide, do Santo André, com 29 pontos. Pelo Sundown Bike, a maior pontuadora foi Vanessa, com 17 pontos.

terça-feira, 14 de maio de 2002

Mande a foto da Adrianinha para seu amigo, sua vó e sua tia:

e ajude Adrianinha a crescer no ranking da wnba.com:

Clique aqui: http://www.wnba.com/mercury/ !

Adrianinha está com tudo e não está prosa !!!!

Hoje...

... assopra algumas velinhas a ala Silvinha Gustavo, da Unimed/Americana!
Aniversários

Dia 10 teve uma festa, bolo, guaraná e muitos doces para a ala Rosângela (ex-Jundiaí, agora no Equador) e para Marcinha Brusque (ex-Araçatuba).

Parabéns!
A dor do parto

Partiram para mais uma temporada na WNBA: Helen (domingo - dia 12), Kelly, Janeth e Cíntia Tuiú (segunda - dia 13)!
A pesquisa

Vai assim nossa pesquisa pra saber qual foi "O" título do basquete feminino:

1) Mundial da Austrália (94) ........... 36%
2) Bronze Olímpico (00) ................. 21%
3) Pan de Havana (91) ................... 11%
Claudinha também jogou

Apesar de seu nome não constar na lista do site da WNBA, Claudinha teria jogado o último amistoso, por 12 minutos, fazendo 2 pontos, 2 rebotes e 1 assistência (- eu acho)!
Sim, Érika estreou naquele jogo dos Sparks contra o Phoenix Mercury e anotou apenas 2 pontos. O dono do blog já havia anunciado que Adrianinha foi cestinha de sua equipe com 14 pontos, fazendo ainda 7 assistências. Érika jogou pouco (10 minutos), mas o técnico Michael Cooper não usou muito as reservas.

segunda-feira, 13 de maio de 2002

Adrianinha arrebenta novamente!

Na terceira partida do Phoenix Mercury na pré-temporada da WNBA, a equipe derrotou o Indiana Fever por 74 a 69. A cestinha da partida foi a brasileira Adrianinha, que anotou 16 pontos em 32 minutos. Da forma que vem jogando, ela tem tudo para preencher a vaga de titular deixada em aberto pela australiana Timms.

domingo, 12 de maio de 2002

"Mas se você saísse à francesa,
Eu viajaria muito, mas muito mais"




Adriana Santos encerra sua surpreendente temporada no basquete francês.

A despedida foi com uma vitória de 73 a 72, que garantiu ao seu time - o Montpellier, a oitava colocação do torneio e a manutenção na primeira divisão da França.

Na partida final, Adriana encestou 29 pontos, fez 5 assistências e a cesta de 3 pontos a 8 segundos do fim, que garantiu a vitória consagradora para a carreira da brasileira na França.

O time de Mamá, o Nice ficou logo atrás, em nono!

Aproveitando que as notícias são boas: Adriana está com um site para arrebentar a boca do balão: www.adrianasantos.com!
A Sexta Despedida



Antes de partir para mais uma temporada de sucesso na WNBA, nossa amiga Janeth Arcain realizou um festival de basquete, em seu Centro de Formação, em Santo André (SP), no sábado.
Reforço

Com a ida da pivo Érika para a WNBA, o Vasco contratou Angela Brandi, a Lorão, ex-Campos, Sport-Recife.
Yeahhhh!

No segundo jogo de preparação para a temporada, o Phoenix perdeu para o Los Angeles por 78 a 69.

Sabe quem foi a cestinha do time do Phoenix?

Adrianinha, com 14 pontos e ainda 7 assistências de lambuja!

Não sei se Érika estreou no Los Angeles.

Help?
Unimed/Ourinhos vacila e Americana mostra sua força

Foi um verdadeiro duelo de gigantes. Unimed/Americana, atual campeã paulista, e Unimed/Ourinhos se enfrentaram na noite de sábado (11 de maio), em Americana. O time da casa vinha de cinco vitórias consecutivas e sofreu muito para vencer por 90 a 80.

No primeiro tempo, a equipe de Ourinhos virou vencendo por 43 a 36 e entrou no último quarto também em vantagem (61 a 60). Mas no último quarto do confronto, o time de Ourinhos vacilou e permitiu que a Unimed/Americana, empurrada pela sua torcida, conseguisse sua sexta vitória consecutiva. Americana continua liderando o Campeonato Paulista de Basquete feminino e Ourinhos ainda é vice.

A cestinha da partida foi Kelly, de Ourinhos, que marcou 33 pontos. Pelo lado de Americana, Geisa fez 20 pontos.

sábado, 11 de maio de 2002

No jogo postado abaixo, Iziane jogou 13 minutos e marcou três pontos. Claudinha, por um motivo que desconheço, não atuou.
Miami Sol faz segundo jogo da pré-temporada hoje

Mais uma vez, Iziane e Claudinha terão chance de mostrar serviço na WNBA. O time das brasileiras, o Miami Sol, jogará sua segunda partida da pré-temporada contra o Orlando Miracle, de Cíntia Tuiu. A pivô, no entanto, ainda está no Brasil e (obviamente) não jogará.
Aliás, é muito difícil prever como Cíntia atuará nesta temporada. Titular absoluta em 2000 e sensação entre as novatas da liga, ela teve muitas dificuldades na temporada passada: passou a maior parte do tempo contundida e pôde jogar apenas 10 partidas, com médias de 6,5 minutos e 1,9 pontos. Só nos resta torcer!
Clássico abre o returno e faz Americana pegar fogo

A cidade de Americana vai ter oportunidade de assistir neste sábado (11 de maio), a partir das 18h, o maior clássico do basquete feminino da atualidade. Iniciando a primeira rodada do returno da competição, a Unimed/Americana, atual campeão paulista e líder invicta da atual temporada (cinco vitórias em cinco partidas) encara o time da Unimed/Ourinhos, vice-líder, que no primeiro turno só perdeu para o adversário deste sábado.

O time de Americana lidera com 10 pontos, enquanto Ourinhos tem nove. No primeiro turno, mesmo jogando em casa, Unimed/Ourinhos acabou levando a pior por 89 a 66. A expectativa dos torcedores de Americana é muito grande, pois o confronto vai definir quem passa a liderar, de uma ver por todas, a competição. O maior destaque do time de Americana nas últimas partidas tem sido a cestinha Silvinha.

Data definida

A federação paulista definiu a data para a partida Corinthians/Santo André e Sundown Bike, de Jundiaí, que vai encerrar o primeiro turno da competição. A partida acontece na terça-feira (14 de maio), às 20h, em Jundiaí. O jogo deveria ter sido disputado no dia 26 de abril, mas foi adiado porque a equipe jundiaiense estava jogando o Torneio de Lages, em Santa Catarina.
Brasileiras na pré-temporada da WNBA

No jogo Miami Sol x Phoenix Mercury, Claudinha e Iziane atuaram respectivamente 17 e 13 minutos pelo time da Flórida e marcaram quatro pontos cada. Adrianinha começou como titular no time do Arizona, jogou 20 minutos, também fez somente quatro pontos, mas foi a jogadora com mais assistências na partida (quatro).
Hoje o Washington Mystics, de Helen Luz, também estreou diante do New York Liberty. A armadora brasileira, no entanto, não atuou. Ela ainda está no Brasil e deve viajar para os EUA após o final da primeira fase do Campeonato Paulista.

quinta-feira, 9 de maio de 2002

Late

Estou com a correspondência do blog toda atrasada, mas prometo respostas em breve!
Na Gazeta: Iziane tenta dominar idioma
Tadinha



Janeth vai estar no Plim-Plim domingo, mas que pena é no Hipertensão.
Pré-temporada da WNBA tem início hoje

Claudinha e Iziane, do Miami Sol e Adrianinha, do Phoenix Mercury, vão atuar hoje no primeiro jogo da pré-temporada da liga profissional norte-americana. As duas equipes se enfrentam hoje às 10 da noite, horário leste dos Estados Unidos. Para as brasileiras, a partida vai servir para mostrar do que são capazes, já que esses jogos são utilizados pelos técnicos para testarem todas as jogadoras do elenco. O torneio comeca oficialmente no dia 25 de maio.

Unimed/Americana dá novo show e ganha a quinta

Foi um novo espetáculo do atual campeão paulista de basquete feminino. No início da noite de quarta-feira (8 de maio), o time de Americana não encontrou dificuldades para conquistar sua quinta vitória consecutiva no Campeonato Paulista da modalidade. A vítima foi o Corinthians/Santo André, que jogou em casa.

O primeiro tempo terminou com a vantagem de 46 a 33 para o Unimed. No segundo tempo, uma nova vitória (48 a 38) e o placar final de 94 a 71. Silvia, da Unimed/Americana, foi a cestinha da partida com 22 pontos.

segunda-feira, 6 de maio de 2002

Entrevista - Kelly Santos

ENTREVISTA



O bate-papo é com uma das maiores pivôs brasileiras!

KELLY


1) Kelly, pra começar onde e quando você nasceu? E como teve contato com o basquete pela primeira vez?

Sou natural de São Paulo, capital, em 10 de novembro de 1979. Minha mãe diz que foi chamada uma junta médica para me ver, porque nasci com 68 cm e 5,5 kg.



O medico Dr. Eduardo Gomes, da Clínica Anna Aslan, sempre investiu em atletas. Então ele me deu um tratamento para emagrecer e me apresentou ao mundo do basquete.


2) Gostaria que você falasse um pouco da sua trajetória nas categorias menores até chegar a seleção juvenil: os clubes, os técnicos, os títulos, etc.

Em 1993, comecei no Leite Moca, com a técnica Nilcéia Ravanelli, fomos 3º lugar no mirim. Em 1994, fui para a Ponte Preta, com o técnico Paulo Bassul. O nível técnico das meninas era muito melhor que o meu, jogava pouco, mas fui campeã Infantil. Em 95 e 96, já jogando mais, fui campeã infanto. Em 96, pela seleção juvenil, joguei sul-americano e mundial. Em 97, fui eleita a melhor juvenil, estreei na seleção adulta (Copa América, no Ibirapuera), e fui campeã paulista adulta pela Microcamp/Campinas. Em 98, já no BCN/Osasco, fui Campeã Juvenil e Adulto e disputei o Mundial da Alemanha com a seleção.

3) Como você foi parar na Microcamp/Campinas?

Na verdade eu já estava lá no meu canto jogando e a Microcamp que chegou e levou um super time para jogar a divisão A1do Paulista. Foi muito bom porque fui ganhando mais experiência. Havia jogadoras mais velhas do que eu para bancar o adulto, mas eu, com muita vontade e persistência, consegui um espaço e depois fui só crescendo.

4) Seu torneio de maior destaque pelo juvenil foi o Mundial de 1997, em Natal. Gostaria que você falasse um pouco da experiência de disputar o torneio, das suas colegas de quadra e do resultado - o quarto lugar.



A equipe já estava bem entrosada, pois já havíamos disputado sul-americano, pan-americano e alguns amistosos. O quarto lugar é ate hoje a melhor colocação do Brasil em Mundiais Juvenil. Não ficamos em 3 lugar por pouco.

5) Como você avalia a sua evolução e a de suas companheiras que em 1997 disputaram esse Mundial, em Natal; em relação às jogadoras dos outros países que também disputaram o torneio e que agora você reencontra nas seleções adultas?



A minha evolução é clara, pois naquela época eu era muito pesada e lenta. Meu jogo se resumia em pegar rebotes, hoje jogo de 4 e 5 estou muito mais rápida e com o chute de meia distância certeiro.



Destaco a australiana Lauren Jackson, que hoje é o ponto mais forte da seleção australiana, ela realmente desequilibra.


6) Seu primeiro torneio na seleção adulta foi a Copa América de 1997? Fale um pouco desse campeonato e da sua estréia no adulto.



Na minha primeira seleção, confesso que me sentia em casa pois já trabalhava com a Paula a Branca, e o técnico Barbosa no clube (MICROCAMP). O campeonato foi equilibradíssimo: as cubanas em plena forma, os Estados Unidos como sempre com um elenco brilhante. Mas o nosso conjunto e criatividade prevaleceram e fomos campeãs.

7) Em 1998, você disputou o Mundial da Alemanha. Fale um pouco deste torneio e das suas principais lembranças dele.



Estados Unidos estavam com o time completo, mas cheguei a acreditar que a Rússia poderia ganhar a final pois vinha com jogadoras como a Elena Baranova em excelente fase, mas não aconteceu.

Acredito que tivemos pouco tempo de preparação e disputamos a medalha de bronze com a Austrália, um time que vinha numa crescente.


8) Nos clubes, você se transferiu para o BCN-Osasco. Fale um pouco da sua trajetória em Osasco e das suas principais conquistas no clube paulista.



Fui para o time Juvenil do BCN em 98, ficando no banco do adulto no primeiro ano. Mais fui para a seleção e tive um bom destaque e voltei para o BCN com a oportunidade de assumir o time como titular e aproveitei.

No BCN , fui bi-campeã paulista, campeã mundial interclubes e participei do jogo em que o BCN bateu a fortissíma seleção da WNBA, quando começou a sondagem para que eu fosse jogar lá.

9) Em 99, você teve uma participação mais efetiva na seleção. Fale um pouco da sua participação nos Jogos Pan Americanos e no Pré-Olímpico.



Eu vinha de um ano no banco do BCN, com sede de jogar tive que superar várias dificuldades, como falta de ritmo de jogo. Mas é assim que se evolui: se superando.

No Pan-americano, começamos muito bem, mas estávamos com um time novo, e bobeamos na semi final contra o Canadá. Estávamos ganhando e perdemos em oito segundos. Foi uma lição inesquecível.


No Pré-Olímpico, com o time mais completo, também tive a oportunidade de entrar como titular, perdemos para Cuba na final por 3 pontos, mas garantimos a classificação para as Olimpíadas.

10) O ano de 2000 te trouxe a medalha de bronze olímpica. Como foi a experiência de disputar sua primeira Olimpíada? Qual foi a sensação de disputar seu primeiro jogo em Sydney?

É sem duvida gratificante participar de uma Olimpíada. Jogar o primeiro jogo e depois ganhar a medalha só foi o resultado de muito trabalho.

10) Você se transferiu para o Vasco, após a extinção do basquete no BCN. Como foi participar do projeto do Vasco? Como foi reencontrar a técnica Maria Helena Cardoso?



Na verdade o projeto vascaíno foi de muita boa intenção, trazendo jogadores olímpicos, mas acredito que o clube não suportou. Maria Helena é realmente uma excelente técnica. Ela encaixa o time, indiferente às dificuldades.

11) Suas principais conquistas no Vasco foram o Carioca e o Nacional. Gostaria que você falasse desses torneios.



O Estadual do Rio foi um campeonato, em que a final contra o time da Mangueira foi disputadissíma. Ganhamos no 5º e último jogo.

O Nacional também, mas com um sabor todo especial, pois foi o primeiro campeonato nacional que ganhei. Fiz parte da seleção de ouro, ao lado da Albena, Janeth e Helen.


13) Em 2001, você foi draftada para a WNBA. Como foram os bastidores desse processo? Você esperava chegar tão cedo à WNBA?

Eu fui inscrita e eles me escolheram, nada de excepcional nos bastidores. Eu sempre tive muita esperança e confiança em Deus de ser escolhida pelos bons jogos que fiz pela seleção.

14) Como foi sua experiência na WNBA? Estar num time com jogadoras que você já conhecia (Elena, Claudinha) te ajudou? Como você avalia sua participação no Detroit Schock?

Sem dúvida alguma aprendi demais. O contato internacional que ganhei lá , me favoreceu muito. Estar num time com jogadoras que já conhecia não me ajudou muito . Na WNBA, o que ajuda é o seu próprio desempenho . Avalio que me sai bem, mesmo tendo poucas oportunidades, aproveitei todas.

15) Você foi uma das jogadoras que mais resistiu ao processo de desmanche do time do Vasco. Como foram os últimos meses no Rio e como foi a decisão de ir para Ourinhos?

Voltei da WNBA para ficar no Vasco , pois eles cumpriram com seus compromissos comigo, mas chegando lá vi que as coisas não estavam muito bem. Recebi uma proposta de Ourinhos e aceitei.

16) Você teve um adaptação rápida ao time de Ourinhos e logo se tornou um dos pontos de equilíbrio do clube. Você esperava ter essa facilidade? Temia cobranças e o fato de ter entrado no decorrer do Paulista?

Na verdade tive que me adaptar rápido , pois Ourinhos é um time com característica de muita velocidade e já esperava isto. Num time que tem uma torcida como a de Ourinhos é natural a cobrança.

17) Um aspecto que chama atenção depois da sua mudança para Ourinhos é o aumento na produção ofensiva. Essa mudança aconteceu por quê? Naturalmente ou por opção do técnico Edson Ferreto?

Naturalmente, fui me entrosando com as outras jogadoras, e o Ferreto me dá muita liberdade ofensiva.

18) E a adaptação à cidade de Ourinhos e ao estilo do técnico Edson Ferreto, como tem se dado?

A cidade é muito tranqüila , não tive dificuldade nenhuma para me adaptar , pois também sou muito tranqüila Os treinos do Ferreto são muito intensos , exigindo muita velocidade e atenção.

19) Você já sofreu assédio de equipes européias, mas resistiu. Durante a crise no Vasco, uma equipe da Espanha te queria, e agora recentemente surgiu o boato de que uma equipe italiana planejava sua contratação. Houve mesmo esses contatos? Se sim, por que você preferiu ficar?

Realmente houveram os contatos. Preferi ficar, pois gostaria que meu trabalho fosse reconhecido no meu pais. A experiência internacional eu já estou adquirindo na WNBA.

20) Agora em maio, você estará retornando à WNBA? Quais são suas expectativas para este ano, em relação ao seu time e ao seu aproveitamento nele?

O meu time, o DETROIT, dispensou a australiana Rachel Sporn, por isso acredito que terei mais espaço , lembrando que a WNBA é sempre uma caixinha de surpresa , tudo pode acontecer.

21) E em Ourinhos, como você acha que o time está reagindo às mudanças no elenco em relação à temporada passada? Você acha que o time pode bater a favorita Unimed-Americana?

O time esta reagindo bem às mudanças no elenco, pois a base permaneceu. Acredito que nosso time está numa crescente com reais chances de surpreender.

22) Você deve estar entre os nomes que Barbosa pretende levar ao Mundial da China este ano. Quais são suas expectativas para seu segundo Mundial? Como você acha que o Brasil pode se sair desta vez?



Estou treinando para dar o máximo de mim neste Mundial .A seleção brasileira é bem homogênea com reais chances de pódio.

23) Há alguns anos atrás, sofríamos muito com a ausência de pivôs. Hoje temos uma geração excelente de pivôs, que inclui você, Alessandra, Cíntia, Kátia Denise, Geisa, Érika Rante, Érika, Êga, Simone Lima, Lígia, Eliane, Gilmara, Patrícia Mara, entre outras; todas igualmente jovens. Por que você acha que houve essa explosão na sua posição?



A característica do nosso basquete sempre foi a velocidade , com destaque para as laterais, porém devido ao jogo internacional, foi necessário trabalhar mais com os pivôs. E a partir daí, conseguimos sempre ficar entre as melhores seleções. Vale dizer também que o basquete é um jogo de conjunto. Percebe-se que não é só fazer ponto , mas também são importantes os rebotes e o jogo defensivo dos pivôs. Um forte jogo dentro do garrafão resulta em eliminar o adversário com faltas. Sabendo disto, acredito eu que os técnicos começaram a garimpar novos talentos nesta posição, dando mais atenção aos pivôs, e consequentemente aumentando o nível técnico dos nossos pivôs.

24) Não posso deixar de fazer essa pergunta para esclarecer uma paranóica idéia criada no meio basqueteiro(Rá-rá-rá!) Quantos irmãos você tem? Algum destes tem um site sobre basquete?

Tenho duas irmãs e um irmão, sendo que dois deles no último ano me deram uma grande alegria . A Keila se formou em Letras e o Átila em Direito.

Enfim , nenhum dos meus irmãos tem um site de basquete. Trabalham todos em outras áreas bem distintas.


25) Bate-Bola para encerrar a conversa:

Uma cidade: Nova Iorque

Uma comida: Chinesa



Um filme: "Amor além da Vida"

Uma música: Gospel

A bola que eu chutei e caiu: Medalha de bronze em Sydney

A bola que eu chutei e não caiu: Jogo no pan-americano contra o Canadá , perdemos a semifinal em 8 segundos.

A minha maior virtude em quadra: Rebote e tranqüilidade

O meu pior defeito em quadra: o arremesso com a mão esquerda

Uma quadra: Palace, em DETROIT

Uma colega: minha mãe

Uma estrangeira: a Lisa Leslie

Uma marcadora: a Nádia

Um(a) técnico(a): Barbosa

Um time: o Lakers

Um título: o de Campeã da Copa América

O jogo que eu não esqueço: O jogo em Sydney, contra a Rússia.

O jogo que eu tento esquecer: Contra o Canadá no Pan americano de Winipeg

Um sonho: ser campeã no Mundial