domingo, 27 de janeiro de 2002

Aquele Abraço

Uma bela conquista a do título paulista pela Unimed/Americana, uma empresa e uma cidade que parecem ambas dispostas a sacudir a pasmaceira do basquete paulista.

Um título justíssimo e inquestionável: 19 partidas invictas e dois chocolates de 3 a 0: o primeiro em cima de Ourinhos e o segundo em cima de Santo André.

Certamente, um título que vem coroar um grupo de pessoas de origens e histórias diversas, que convergem nesse início de 2002 para um futuro altamente promissor.

Comandando o time está Paulo Bassul, um técnico jovem, que há alguns dias vi alguém chamá-lo de o "Bernardinho do basquete". Realmente, muitos pontos aproximam o campeão do vôlei do nosso Bassul e eu espero que a carreira de Bassul seja tão vitoriosa quanto. Um abraço, Bassul!

O destaque do time na temporada foi Silvinha. 2001 foi um ano transformador para a garota. Não sei ao certo o que aconteceu com ela, mas de alguma forma, Silvia Luz reconquistou o prazer em jogar, em partir acelerada para a bandeja, em desafiar a lógica apática em arriscar, crescer e comover quem gosta de basquete. Foi eleita pela FPB, como a MVP do campeonato e está prestes a ser eleita também pelo PBF. (Hehe!). O Brasil precisa de ti, assim, Silvinha. Um abraço carinhoso.

Sobre Helen, é até difícil falar. A moça sacudiu a WNBA com a sua participação, provando que tem condições, sim, de estar na elite do basquete mundial. Voltando ao Brasil, a moça sacudiu a poeira da Copa América. E no Campeonato Paulista fez uma de suas temporadas mais regulares. Um grande abraço, Helen.

Acho Êga uma figura diferente. É uma pivô diferente do padrão brasileiro. Seu jeito de jogar é diferente, próprio. É dona de um talento nato, explosivo e vibrante. Incendiou as finais com seus tocos. Abraço, Êga, que segundo dizem as boas línguas, é leitora e divulgadora desse humilde blog. (Hehe).

Encarando um momento especial também está Karina. Depois de tantos tropeços, a moça está mais preocupada com o basquete, que é o que ela sabe fazer de melhor e com mais paixão. Espero que esses anos dêem a oportunidade à ela de mostrar o que ela sempre foi (mesmo sem a vitrine de uma seleção): uma das melhores pivôs do mundo. Abraço, Karina!

Abraços à Geisa, Roseli, Nathália, Loredana, Sílvia, Juliana, Vanessa e Elisângela.

Ao perdedor, não as batatas, mas o reconhecimento da beleza e da grandiosidade do trabalho de Santo André, que assim como Karina disse (num gesto belo): "é o melhor time da década".

Um abraço enorme às estupendas Vívian, Cris, Simone, Maristela e Lílian e à maravilhosa Laís Elena.

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