quinta-feira, 1 de março de 2018

Jovens promessas brasileiras participam de Camp da NBA



No final de semana entre os dias 16 e 18 de fevereiro foi realizado, no Centro de Treinamentos do Los Angeles Lakers, o Basketball Without Borders (Basquete Sem Fronteiras) Global Camp, que é ligado ao NBA All-Star.

Durante os três dias, 65 jovens promessas do basquete, homens e mulheres, de 36 países, puderam ter contato com atletas e técnicos da NBA, além de assistirem a todos os eventos do NBA All-Star, como o torneio de enterradas, de três pontos e o jogo das estrelas da NBA.

E o Brasil esteve muito bem representando no evento por Lorena Vitória Anunciação, Isadora Alves Cardoso Sousa e Leonardo Colimério. Conheça um pouco da trajetória dessas nossas jovens promessas.

Pérolas da ADC Bradesco

Lorena e Isadora são companheiras de clube. Lorena, de 16 anos e 1,91 m, joga pelo Sub-17 da ADC Bradesco, enquanto que Isadora, de 17 anos e 1,77 m, atua pelo Sub-19. Ambas são treinadas por Cristiano Cedra.

Para Cristiano, é muito gratificante o fato das duas jovens terem sido selecionadas para o Camp da NBA. “Tem um significado muito grande para mim e para a ADC Bradesco. Elas ficaram entre as 24 melhores jovens jogadoras do mundo. Foram escolhidas por técnicos da NBA e representantes da FIBA. Isso só reforça que estamos no caminho certo, que o trabalho realizado aqui na base do clube, de formação de atletas, está dando frutos”, destacou Cedra.

Cristiano lamentou apenas que outros jovens jogadores poderiam estar vivendo essa experiência, mas não são liberados por seus clubes por medo de perderem suas revelações. “Essa é uma mentalidade que ainda precisamos mudar aqui no Brasil”, afirmou o treinador.

Primeiros passos

Natural de Alagoinhas (BA), Lorena é ala-pivô e começou no basquete por volta dos oito, nove anos de idade, contando sempre com o apoio da mãe. Os primeiros ensinamentos vieram no Itatiba Esporte Clube, em Itatiba (SP), pelas mãos das treinadoras Claudete Gama e Stella Zoccoli. Há três anos foi selecionada em uma clínica da Bradesco para treinar em São Paulo.

A jovem, que já havia participado de outro Camp, nas Bahamas, em julho de 2017, valorizou a oportunidade de participar deste importante evento. “É uma honra! Muitos jovens jogadores gostariam de estar lá. Uma experiência incrível. Aprendi muito na convivência com as meninas de outros países, com os técnicos e jogadores da NBA”, destacou.

Sobre o futuro, Lorena diz que sonha em defender a Seleção Brasileira e quem saber chegar à WNBA ou jogar na Europa. Entre os seus ídolos no basquete estão o ala Marquinhos, do Flamengo, e as estrelas da NBA Draymond Green, do Golden State Warriors, e Giannis Antetokounmpo, do Milwaukee Bucks.


Da ginástica para a quadra



A história da paulista Isadora Sousa no esporte começou aos 5 anos, na Ginástica Artística, no SESI, em São Paulo. Mas como a menina foi crescendo rápido, a sugestão foi o basquete. E não é que deu certo?

Com o apoio da técnica Vilma Bernardes, Isadora começou a desenvolver o seu talento para a modalidade até chegar à Bradesco em 2016.

A ala-armadora já defendeu a Seleção Brasileira em torneios internacionais, tendo inclusive participado em 2015 da excelente campanha do Brasil na Copa América Sub-16, em Puebla, no México, quando derrotamos os EUA na semifinal e ficamos com o vice após derrota por um ponto na prorrogação para o Canadá.

Sobre o Camp da NBA, Isadora não poupou elogios. “Uma oportunidade única. Poucas jogadoras no mundo podem ter esse contato com atletas e técnicos da NBA. Treinamos bastante a parte de fundamentos. Foi uma experiência muito boa”, avaliou a jovem.

Com relação aos seu ídolos no esporte, Isadora diz que se espelhou muito na armadora Adrianinha, medalhista de Bronze em Sydney 2000. Sobre o futuro, seus sonhos são defender o Brasil em Mundiais e Olimpíadas, e também um dia chegar à WNBA ou à Europa.

Fonte: CBB

6 comentários:

Anônimo disse...

A CBB vai acompanhar essas e outras meninas que jogam nos EUA? Por que pouco se fala da LBF neste blog? Estão jogando a toalha tb?

Anônimo disse...

Alguem estah treinando a Lorena de 16 anos e 1.91 como ALA?
PRO basquete feminino brasileiro seria muito importante ter uma ALA de forca com esse tamanho para as competicoes internacionais.

Anônimo disse...

Sim, eu estou.

Cris.

Anônimo disse...

Cadê a Alana Árias?
Essas menina vão pros EUA e despois somem.
Pela pesquisa que fiz, Árias está no Sul e tem um negócio. Ela abandonou o basquete?

Anônimo disse...

Acompanhar essas meninas pra que? CBB e Carlos Lima preferem Êga

Anônimo disse...

Pois eh! Uma pena...mas nao vamos culpar as atletas...porq todo mundo ker d8nheiro e bons salarios e conseguir a magia de trabalhar no k AMA e ainda sim fazer o bom dinheiro.
Se (eu) um ninguem tivesse tido a chance de jogar basquete numa "highschool" americana. Aprendido todos os funtamentos e depois nao ter recebido nenhum contato da C.B.B...e visto k ganhei fluencia em uma lingua: funtamental pro Brasil e pro mundo. Como eh o ingles; vc acha k eu continuaria lutando pelo meu basquetinho, ou, procuraria me estalecer na vida e ajudar minha MAE e familia?
VIDA REAL aki, neh?
Vamos pensar racional.
Isso ajuda.
"THING OUTSIDE THE BOX"