quinta-feira, 9 de novembro de 2017

LBF cresce e oitava edição terá nove equipes


A oitava edição da LBF CAIXA, que inicia em janeiro, já tem seus participantes definidos. Serão nove equipes – três a mais que na temporada anterior – disputando o principal título do basquete feminino brasileiro.

A novidade é a chegada de quatro novas equipes – Poty/BAX/Catanduva, Funvic/Ituano, São Bernardo/Instituto Brazolin/Unip e Vera Cruz Campinas. Somam-se a elas cinco agremiações que disputaram a última edição do nacional – Blumenau, Presidente Venceslau, Sampaio Basquete, Santo André/APABA e Uninassau Basquete, atual vice-campeão.
“Acredito que o planejamento contribuiu para que pudéssemos ter o aumento no número de equipes mesmo em um cenário desfavorável economicamente e da modalidade. As equipes conseguiram se organizar, e aquelas que não conseguiram para a temporada 2018, com certeza estarão nas próximas”, comemorou Ricardo Molina Dias, presidente da LBF.
Campeonato
O lançamento da LBF CAIXA 2018 acontece em 12 de dezembro, na CAIXA Cultural, em São Paulo (SP). A bola subirá em janeiro para a primeira fase do campeonato, que terá 18 rodadas em dois turnos para definir quem avança para as quartas de final. Cada série desta primeira etapa dos playoffs será decidida em até três confrontos, assim como nas semifinais. A grande decisão, por sua vez, terá série “melhor de cinco”.
O Jogo das Estrelas acontecerá ao final da primeira fase e será na casa do primeiro campeão da LBF, Santo André. A quarta edição do ‘JdE’, em 8 de abril, terá como grande atração o primeiro torneio de enterradas da história da LBF CAIXA.
Presidida por Ricardo Molina Dias e baseada nos pilares de transparência, planejamento e contrapartidas, a LBF terá diversas novidades para 2018. Entre elas, estão a transmissão 100% via web de todas as partidas do campeonato, incluindo fase de classificação e playoffs (haverá também transmissão em TV aberta e fechada), o primeiro torneio de enterradas no Jogo das Estrelas, que será realizado em abril, além de apoio em capacitação aos clubes e atletas com o LBF Academy e o LBF Financeiro.
A Liga também oferecerá subsídios às equipes, como o pagamento integral das taxas de arbitragem, o auxílio parcial da logística, além do fornecimento total de bolas para o campeonato. A Wilson NCAA Gameball, anunciada em outubro, será a Bola Oficial da Liga. Com o objetivo de ampliar a visibilidade da competição, cada clube deverá cumprir uma série de medidas que também deverão elevar o nível da LBF CAIXA 2018.
Confira abaixo a lista completa das equipes:
Blumenau – O atual campeão catarinense retorna para sua segunda participação consecutiva no nacional, a terceira desde 2010. Em 2011/2012, a equipe chegou até as quartas de final do torneio, já com João Camargo Neto no comando.
Funvic/Ituano – Mais um estreante, a equipe terá sede em Itu (SP) e contará com o comando de um velho conhecido da modalidade, o medalhista olímpico Antonio Carlos Barbosa, bronze em Sydney-2000, duas vezes finalista da LBF e com passagens na Liga por Ourinhos e Maranhão Basquete.
Poty/BAX/Catanduva – A equipe fundada neste ano já conquistou os Jogos Regionais e alcançou as semifinais do Campeonato Paulista, treinada por Fernanda Hartwig. A cidade-feitiço volta ao nacional após seis anos, quando teve uma representante que chegou às semis da LBF em 2011 e 2012. A cidade foi campeã Brasileira em 2009/2010.
Presidente Venceslau – A equipe do oeste paulista, comandada pelo técnico Flavio Prado, está na LBF CAIXA desde a temporada 2014/2015. Atual vice-campeão paulista, buscará reviver a boa campanha da temporada inicial, quando alcançou as quartas-de-final do torneio.
Sampaio Basquete – O representante do Maranhão vem para sua terceira participação seguida. Campeão logo na temporada de estreia, o tubarão ficou na fase semifinal da LBF CAIXA 16/17. A ídolo Iziane, melhor jogadora das finais em 2015/16, assumiu a diretoria técnica da equipe e tem a missão de montar o novo elenco e comissão técnica da Bolívia querida.
Santo André/APABA – O primeiro campeão da LBF é também a única equipe a participar de todas as edições desde 2010. Atual campeão e de novo finalista do Campeonato Paulista, a equipe do técnico Bruno Guidorizzi se reforçou bem em 2017, com destaque para a ‘repatriação’ da cubana Ariadna, campeã pela equipe em 2010 e que estava no Uninassau.
São Bernardo/Instituto Brazolin/Unip – A equipe do ABC paulista faz sua estreia no LBF CAIXA, sob o comando do técnico Mauro Bassoli. Fundado em 2015, o projeto trouxe a modalidade de volta à cidade após sete anos e, desde então, já conquistou o título da série A-2 e obteve bons resultados na elite do Campeonato Paulista.
Uninassau Basquete – A equipe pernambucana vem para sua quarta temporada, tendo sido finalista em 2014/2015 e terceira colocada na temporada seguinte, sob o nome Uninassau/América. No comando, segue o campeão Roberto Dornelas, que venceu a Liga em 2013 ainda pelo Sport e que conduziu a equipe a mais uma final na temporada passada.
Vera Cruz Campinas – Apesar de estreante, a equipe traz uma direção já vitoriosa na competição. No comando, está o atual campeão do LBF CAIXA, Antonio Carlos Vendramini, que ao todo tem três troféus da Liga. A ala tetracampeã Karla será a responsável pela liderança em quadra.
A CAIXA é a patrocinadora oficial da Liga de Basquete Feminino, organizadora da LBF CAIXA. A competição tem a bola oficial da Wilson, a chancela da Confederação Brasileira de Basketball (CBB) e o apoio do Ministério do Esporte.
Fonte: Terra

9 comentários:

Anônimo disse...

A equipe de novas prometida não vai ter?

Anônimo disse...

A Liga nem começou e duas promessas do power point já não serão cumpridas: Campeonato com 10 times e time de novas. Agora se imagina mudar a altura do aro para ter enterrada no basquete feminino, fechar contrato com Tv aberta, confirmar quantidade expressiva de jogos no Sportv. Os caras viajam na paçoca legal. Daqueles 10 mandamentos vão sobrar quantos no final das contas. Aguardem e confiram.

Anônimo disse...

Parabéns, pelo crescimento do número de participantes, Molina. Valeu o esforço e a correria. Pena que a CBB não consiga manter seu time de novas jogadoras.

Anônimo disse...

Muito bom ja foi um avanço! Deveriam criar uma Liga B regionalizada para equipes com orçamento menor e uma seleção brasileira de base sub 21. Equipes como São José SP, Mangueira, Ourinhos, Santos dentre outras poderiam participar.

Anônimo disse...

Muito bom ja foi um avanço! Deveriam criar uma Liga B regionalizada para equipes com orçamento menor e uma seleção brasileira de base sub 21. Equipes como São José SP, Mangueira, Ourinhos, Santos dentre outras poderiam participar.

Anônimo disse...

Parabéns Catanduva , São Bernardo , campinas e Itu por terem entrado e avante basquete feminino , lá vou eu ver minhas pupilas , orgulho de amar o basquete feminino !

Anônimo disse...

" GALERA NUVEM NEGRA " A CBB está SEM PATROCINIO MASTER - NÃO TEM DINHEIRO AINDA - O treinador do masculino está sendo pago pelo COB . Quem acompanha realmente o basquete nacional sabe disso . Infelizmente não deu pra montar a equipe de novas nesse momento mais este é um dos principais projetos pro feminino e vai sair do papel assim que estiver um patrocínio master . Até onde sei TUDO que está sendo feito lá dentro tem saído do bolso do Presidente que é empresario bem sucedido e está colocando dinheiro do próprio bolso pra viabilizar algumas coisas . Vamos continuar de olho e lutando pelo feminino , mais precisamos ENTERRAR o passado e começar focar no futuro e na direção de agora . Só por estar fazendo isso esse presidente novo já merece um voto de confiança ! Tirar dinheiro do próprio bolso pra poder administrar é sim algo a ser CONSIDERADO . Ainda é MUITO CEDO para criticas a essa nova gestão que pelo que parece tem se virado nos 60 pra poder administrar a CBB . Graças aos abençoados do passado que AFUNDARAM nosso basquete .

Anônimo disse...

Gata, a NEGATIVA aqui é a senhora! bjs de luz!

Anônimo disse...

10 equipes seria um número mais bacana. Um campeonato com 9 equipes com turno e returno, onde oito se classificam para os playoffs fica meio sem graça. Tomara que até janeiro "surja" a 10.º equipe. Ficaria bem mais interessante.