segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Um post para Ângela Brandt

Comentava com um amigo na última semana sobre a complicada situação de Americana para encontrar no mercado interno uma pivô para substituir Clarissa.

Logo começamos a listar nomes para a posição de um passado em que as opções eram mais fartas. Passando pelos nomes menos óbvios, me lembrei de Ângela (Regina) Brandt.

Intrigado em não me recordar do paradeiro da pivô, fui pesquisar e descobri que Ângela havia falecido em 2011, aos 36 anos e grávida de sua segunda filha.

Ângela obteve certo destaque em um momento bastante específico do basquete feminino nacional.

Em 1998 quando a CBB lançou o primeiro Nacional, a intenção era que a modalidade fosse praticada em outros centros que não apenas São Paulo. Com o limite para quatro equipes paulistas nessa temporada de estreia, abriu-se um espaço para jogadoras de outros estados. O regulamento inclusive obrigava um número específico de atletas locais.

Além de Ângela, me recordo ainda da pivô Patrícia Maria e da ala Íris de Moraes, que ganharam espaço no mercado com essa iniciativa.

Na temporada de estreia do Nacional, Angela (então com 23 anos) defendeu o lanterna Blumenau/Toledo e foi um dos destaques do time ao lado da experimentada pivô Edna (então aos 33 anos), que vinha de Araçatuba com o base do time do técnico Nelson Luz.

Depois dessa temporada, Angela esteve presente em outras temporadas do Nacional com as camisas do Sport Recife, Florianópolis e Rio das Ostras.

Chocado com o destino trágico da pivô, decidi que deveria escrever algo sobre ela mesmo com dados escassos sobre sua trajetória e sem registros de imagem.

Numa dessas coincidências, acabei salvo pelo Fernando Pratti que colocou em rotação um jogo desse primeiro Nacional em que Ângela aparece defendendo seu time frente ao campeão daquela edição (o Fluminense).

Talvez seja esse o melhor jeito de lembrá-la:



5 comentários:

Anônimo disse...

Não lembro da Angela, mas uma boa sugestão para pivô em Americana seria a Maria Carolina que é da geração de Sassá e Ramona (21 anos), foi um dos principais destaques do mundial juvenil de 2013 e já disputou três edições da LBF, a última por Barretos.

Sta. Ignorância disse...

Chocante essa notícia.

Esteja em paz, Ângela.

Anônimo disse...

Parabéns dr. Bert , muito boa homenagem em memória da Angela

Ainnem Agon disse...

Bom post pora

Sergio/RJ disse...

Aproveitando i gancho, poderiam colocar uma matéria sobre a pivô Ingrid de 2,04 cm que também faleceu.