sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Por um ponto, Recra é eliminada do Paulista

Matheus Urenha / A Cidade



O time feminino da Recreativa/ABEC/SME entrou em quadra na noite desta quinta-feira (12) precisando da vitória para manter vivo o sonho de conquistar o tricampeonato da Série A2 do Campeonato Paulista, mas não teve forças para vencer o Classista e deu adeus à competição. Num jogo muito equilibrado, marcado por alternâncias no placar no Ginásio Ignácio Luiz Pinto, a equipe ribeirão-pretana foi derrotada pelo time de Osasco por apenas um ponto de diferença: 68 a 67.
A armadora Aruzha foi a cestinha da partida com 22 pontos. No primeiro confronto disputado entre os dois times na última segunda-feira, o Classista superou a Recra na prorrogação por 72 a 62. No tempo normal, as duas equipes empataram por 62 a 62. Na última quarta-feira, a Recra deu o troco no Classista e igualou a série em 1 a 1 ao vencer por 66 a 55.
Agora, o Classista espera o resultado dos outros confrontos para saber que enfrentará nas semifinais da Série A2. Eliminado, o time ribeirão-pretano só retorna à quadra no próximo ano. “Tivemos muitas dificuldades. Na quarta-feira (11), no segundo jogo da série melhor de três, jogamos com sete atletas. As nossas jogadoras estavam no limite, ficamos o jogo inteiro atrás do Osasco. Depois a equipe se superou e buscou energia de onde não tinha, mas infelizmente fomos eliminados”, analisou o técnico Márcio Marolo.
Problemas extraquadra
Para o treinador da Recreativa, o atraso no pagamento do Bolsa-Atleta, pela prefeitura de Ribeirão Preto, prejudicou o foco da equipe na reta final da competição - a dívida já chega a três meses. Do atual elenco, nove atletas são beneficiadas pelo pagamento do programa, que varia entre R$ 650 e R$ 1,2 mil.

“Fica difícil controlar o grupo diante dessa situação. Foi um fator que contribuiu bastante para a queda de rendimento do time. Tivemos também o problema das lesões, perdemos atletas de extrema importância durante a competição”, declarou Marolo.

Fonte: Jornal Cidade

Um comentário:

Anônimo disse...

Se houvesse um bom trabalho de base, e a maioria das atletas fossem de ribeirão, esse problema poderia ser minimizado, pois o time ficaria mais barato.
Recra Bi campeã A2, mas o que tem de base para sustentar esse time, nada, nem um time naos torneios de base da federação, vale a lição