sábado, 21 de novembro de 2015

Ainda sem ações práticas, revolta da comunidade do basquete feminino aparece na internet

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É difícil encontrar um adjetivo para qualificar o momento delicado pelo qual passa o basquete feminino brasileiro.

Em ano de crise econômica e política severas no Brasil, a modalidade desmoronou de vez, com resultados medíocres em torneios continentais (Pan Americano e Copa América), viu seus dois principais campeonatos se esvaziarem e jogadoras desempregadas.

Tudo isso na véspera de uma Olimpíada no país e em meio a uma explosão de denúncias graves sobre a gestão da Confederação Brasileira de Basquete, publicadas pelo jornalista Lucio de Castro no site UOL.

A matéria inicial foi publicada em 09 de outubro com o título: “Crise do basquete: Eletrobras vai à Justiça e pede R$ 4 milhões da CBB”. Depois vieram “Como a CBB foi “terceirizada'' e pagou duas vezes por um contrato público” no dia 30 do mesmo mês, “Como Paulo Schmitt, do STJD, ganha milhões com o basquete brasileiroem 05 de novembro e “CBB paga também passagens e jantares de Paulo Schmitt e colegas de STJD” no último dia 09.

Como bem assinalou Fábio Balassiano em texto no dia 11, a resposta da comunidade do basquete foi o silêncio. Nenhuma voz se manifestou, nenhuma ação foi feita… E nesse sentido a comparação com a reação da comunidade do vôlei às denúncias contra a CBV (publicadas pelo mesmo jornalista no ano passado) é exemplar.

No último dia 13, me surpreendi com a seguinte postagem do técnico Antonio Carlos Vendramini em seu perfil no Facebook:

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O texto acabou recebendo comentários de vários técnicos (Barbosa, Marcio Bellicieri, Urubatan, Marcio Pimenta e  Rildo) e de alguns dirigentes e atletas.

Após esse post inicial e aparentemente relacionado a ausência de representantes da CBB  e do técnico Zanon na apresentação da LBF, o tom subiu em postagens do dirigente de Americana Ricardo Molina também no Facebook e nas declarações de Lais Elena em matéria do ABCD Maior. Uma comunidade no Facebook intitulada Basta – Basquete Feminino com Mudança Já também apresenta as questões.

Cabe ressaltar que muito recentemente um movimento semelhante surgiu também no Facebook e chegou a apresentar suas pautas em reunião do Ministério do Esporte. Decepcionados com os resultados e a falta de interesse, o movimento foi encerrado pelos próprios organizadores,

Muito desunida e pouco esclarecida, a comunidade do basquete feminino vê sua sobrevivência ameaçada e tem a sua frente um enorme desafio. Além de tentar reconstruir suas competições, em especial a LBF (inicada sem transmissão pela Tv), a modalidade precisa recuperar voz e respeito.

O primeiro passo é que esse movimentos não fiquem apenas em reclamações no Facebook, mas se traduzam em alguma ação prática.

Caso contrário, motivos para continuar reclamando prometem não faltar por um longo tempo.

10 comentários:

Anônimo disse...

Qualquer pessoa que comentar no face da CBB criticando a entidade que não dá o menor apoio ao basquete feminino corre o risco de ter seu comentário excluído e bloquedo. #cbblixo #foracarlosnunes

Anônimo disse...

Parabéns para o Vendramini que deve ser o tecnico da seleção, pois o Zanon a muito tempo esta com a cabeça fora da seleção. Só para lembrar quantas vezes foi comentado aqui nesse blog o descaso do Zanon, no minimo que se espera de um tecnico que acompanhesse os jogos da Liga. O Zanon não assistia nem os jogos das meninas de São José isso por que morava lá. Quando teve o jogo das Estrelas se ele tivesse algum interesse teria aparecido por lá, pois afinal lá estava todas as atletas das seleção ou possíveis opções. Seia bom rever como disse o Vendra depois de passar por uma humilhação olimpica não adianta chorar pelo leite derramado

Anônimo disse...

As maiores interessadas nisso tudo não estão nem aí. As veteranas estão em fim de carreira e as novas ( as mais alienadas) se acham novas de mais pra ter forças pra brigarem. Como me disse recentemente: " em sou niva não tenho influência suficiente pra brigar" ahhh vai tomar vergonha na cara antes que vc fique também desempregada.

Anônimo disse...

Muito triste a situação do basquete feminino. CADE as jogadoras que nao se manifestam? Cade as ex atletas que permanecem caladas? Parabéns Bert e Vendramini.!! Chega de omissão! ! Socorroooo

Anônimo disse...

Gostaria muito de saber quando as próprias atletas vão se manifestar com esse descaso? Até quando elas vão ficar se escondendo e não se manifestar? Elas também são as principais prejudicadas!

Anônimo disse...

CBB LIXO! O cara tá mais preocupado com pin pong ...

Anônimo disse...

Verdade o Carlos Nunes não foi ao lançamento da LBF, mas foi ao evento teste de tenis de mesa. Parece piada, mas é vdd.

Anônimo disse...

Esqueçam, as atletas não vão se manifestar e na minha opinião com razão. As novas sabem que cada convocação que recebem à seleção é praticamente um favor e qualquer deslize podem deixar de serem chamadas. As veteranas são boicotadas pelo atual técnico, mas ainda esperança de voltar, qualquer deslize podem ser banidas para sempre da seleção. É uma situação delicada. Acho que cabe às ex-atletas, aos treinadores e dirigentes dos clubes mesmo. Pedir para as atletas brigarem com a CBB é pedir demais. Não existe nenhuma jogadora indispensável à seleção, como eram Paula e Hortência para fazer pressão.

Anônimo disse...

Está certinho Vendra e o Molina , eles têm que fazer alguma coisa, não podemos ver o basquete cada vez mais extinto de braços cruzados, espero que os outros tomem coragem e faça o mesmo, pelo bem do nosso basquete, caso contrário, seremos extinto, parabéns pelo blog o basquete precisa de vc vê se não some

Anônimo disse...

A cbb está se lixando com o basquete feminino, cbb lixo !!!