sábado, 14 de novembro de 2015

A opinião de Cedra

Após a vitória do Bradesco/Osasco sobre o Recra/Ribeirão Preto e a passagem para a semifinal do Paulista da Série A2, o técnico Cristiano Cedra fez uma declaração interessante à Frederico Batalha:

“No início do campeonato poucos apostavam que chegaríamos até aqui. Mas, o resultado não é o mais importante e sim a evolução das nossas meninas, que são sub-19. A parte triste da história é ver tantas boas jogadoras sem condições de jogar as principais competições: atletas adultas de muita qualidade, como a Kika Simões, Camila Jackson, Kawanni Firmino e Aruzha Lima, do time de Ribeirão Preto, ou os jovens valores como as que temos na equipe do Bradesco”, comenta.

Ano após ano vemos dezenas de talentos sendo desperdiçados no basquete. O pior é que dizem que no Brasil não tem trabalho de base. Tem sim. O basquete brasileiro precisa cuidar melhor da transição delas para o adulto”, complementa.

O que Cedra disse não é nenhuma novidade pra quem acompanha o basquete feminino. O que chama a atenção é que a sua declaração foge da trivialidade, comum nas entrevistas de seus companheiros de trabalho (Zanon, Tarallo...).

Na atual situação do basquete feminino do país, é mais do que necessário que os (poucos) profissionais que ainda trabalham na modalidade expresse sua opinião e descontentamento com o que a CBB e as federações têm oferecido ao basquete feminino. Precisamos de mais Cedras, Laís, Márcios...

3 comentários:

Anônimo disse...

Porque ele é CORAJOSO e não é PAU MANDADO como e nosso EXCELENTE TREINADOR da seleção feminina !!! Que consegui com um TRABALHO MARAVILHOSO realmente afundar mais ainda nosso feminino na lama !!!!

FORA NUNES , VANDERLEI e ZANON ai nosso feminino vai começar a EVOLUIR

Anônimo disse...

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Já é um começo!

Vamos virar esse jogo?

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Anônimo disse...

Lais descendo a lenha:

http://www.abcdmaior.com.br/materias/esportes/basquete-feminino-procura-novo-caminho-em-liga-esvaziada