terça-feira, 8 de setembro de 2015

Débora Costa comenta sobre clínica internacional com técnica Carol Ross

Na última semana, dos dias 31 de agosto a 05 de setembro, a técnica norte-americana Carol Ross esteve no Brasil com o objetivo de ministrar uma clínica e palestras em Recife (PE). O evento foi organizado pela equipe do UNINASSAU/América e intermediado pela FirstPick Basketball Management.

Devido ao seu know how no basquete internacional e à sua forte rede de relacionamentos dentro da modalidade, Fabio Jardine, agente da FirstPick, foi responsável pela intermediação entre a equipe brasileira e a comandante para a concretização do projeto, além de atuar como tradutor de todas as atividades nas quais a convidada esteve presente.

"Foi um prazer muito grande fazer parte dessa primeira clínica ministrada pela Carol Ross no Brasil. Todos que puderam participar dela saíram com um conhecimento muito maior de como desenvolver o basquete dentro e fora da quadra. Tenho certeza de que isso trará muitos frutos positivos para esse esporte no nosso país", afirmou o profissional.

Durante seus dias na capital pernambucana, a técnica, que já esteve a frente de equipes finalistas da NCAA e da WNBA, e ganhou o prêmio de Melhor Técnica da temporada de 2013 da liga profissional norte-americana, comandou os treinos do América. Com muita energia e participação em todos os exercícios que direcionava, Carol Ross transmitiu às atletas seus conhecimentos de mais de 30 anos diante de fortes instituições universitárias e franquias dos Estados Unidos.

Uma das atletas que teve o privilégio de adquirir novos conhecimentos na semana foi Débora Costa, armadora recém-contratada pelo time de Roberto Dornellas e nome já conhecido na Seleção Brasileira. A jogadora faz parte do extenso e brilhante rol de jogadoras ligadas à FirstPick Basketball Management.

"Para mim e para todas nós do América foi uma experiência incrível. Não temos esse contato que tivemos com a Carol Ross nessa semana com frequência. Ela passou muito das coisas que já viveu e conseguiu coloca-las em prática aqui nos treinamentos. Ela também nos cobrou sempre muita intensidade e velocidade, coisas nas quais às vezes acabamos nos acomodando por aqui. Então é muito importante trazer isso para o nosso dia-a-dia e aplicar nos jogos e próximos treinos para que se torne uma rotina", analisa a jogadora de 24 anos.

Além dos treinamentos com bola, focado no desenvolvimento específico das atletas, Carol Ross também deu três palestras, dos dias 3 a 5 de setembro. Nelas, a convidada falou sobre como se constrói o basquete nos Estados Unidos, de sua base - no universitário - até o profissional, abordando, inclusive, a aposentadoria de jogadoras.

Para Débora, a chance de aprender com um nome que traz consigo uma grande bagagem de basquete feminino internacional é uma oportunidade muito importante para a modalidade no país.

"A presença da Carol Ross aqui foi muito importante, principalmente devido à atual situação do basquete feminino brasileiro. Ela ter vindo pra cá, ainda mais por termos pessoas de outros estados participando, inclusive técnicos de outros times, certamente vai ajudar a melhorar a nossa modalidade", afirma a armadora.

O evento organizado pelo UNINASSAU/América, atual vice-campeão da Liga de Basquete Feminino (LBF), foi aberto para que técnicos de outras equipes e demais profissionais da modalidade tivessem a oportunidade de aprender com a norte-americana. Para Débora, inclusive, existe uma palavra que resume a experiência:

"Oportunidade. Com certeza uma oportunidade de conhecimento e experiência", finaliza

5 comentários:

Anônimo disse...

Porque uma técnica como essa não é contratada pela CBB? Imagine a seleção feminina nas mãos de uma Técnica como T maiúsculo e não esse bando de aprendizes que se encostam na seleção feminina. Estaríamos em outro nível e não cada vez pior como está acontecendo.

Anônimo disse...

Anônimo, a CBB sequer mandou o técnico da nossa seleção para a clínica em Recife, vai pensar mais distante assim? Um pena...

Anônimo disse...

Pq uma técnica desse porte custa caro e não aceita ser pau mandado, então pro nosso presidente não é interessante ter alguém que saia caro e não aceitem ordens, entendeu ? melhor colocar pau mandado feito o Zanon que ele consegue embolsar mais dim dim no bolso

Anônimo disse...

Magnano é campeão olímpico, custa caro e com certeza não é pau mandado.

Infelizmente a seleção feminina fica com as migalhas.

Falaram da Hortência esses dias. Ela tem sim uma certa responsabilidade na situação do basquete feminino. Tinha carta branca e ao invés de lá atrás ter contratado um técnico do mesmo nível do masculino, ela sim, queimou o Bassul que tinha personalidade e preferiu vários capachos pau mandados dela (Colinas, Enio Vecchi, Tarallo e até Janeth queria colocar como técnica da seleção). Hoje de certa forma, colhemos os frutos da falta de um início de trabalho correto da parte dela.

Ela diz que não podia fazer muita coisa, mas o diretor do masculino fez o que ela deveria ter feito, deu a seleção para um técnico campeão comandar.

Sergio/RJ disse...

Alguma coisa tem que ser feito urgentemente. Como é que é CBB???? As coisas vão continuar desse jeito? ????