domingo, 2 de novembro de 2014

Zanon em entrevista ao LANCE!: “Tive coragem. Foi a melhor coisa ao basquete.”

O Mundial Feminino de Basquete, disputado na Turquia, terminou no começo deste mês. Porém, o assunto ainda repercute para o treinador da Seleção, Luiz Augusto Zanon, criticado por levar jogadoras jovens para a disputa do campeonato, além da má participação do time, eliminado nas oitavas de final para a França.

- Tive a ousadia de fazer a reformulação que fiz. Não foi renovação, foi reformulação. Espero chegar até a Olimpíada que é o que planejei para esse grupo, para conseguir um melhor desenvolvimento na Olimpíadada e em Mundiais futuros. É um grupo jovem e tem tudo para conseguir - comentou o atual treinador do São José no basquete masculino, em entrevista ao LANCE!Net.

Com futuro ainda incerto no comando da Seleção, já que seu contrato terminou após o Mundial, Zanon acredita que seguirá no comando da equipe, visto que está apalavrado no cargo. Seu contrato é negociado via Ministério do Esporte e, por isso, a decisão só será efetivada em janeiro.

- Meu contrato ia até o Mundial com todas as garantias de chegar até a Olimpíada. Mas como é via Ministério, encerrou e só pode ser renegociado a partir de janeiro. Já fiz os planejamentos todos, mas aguardamos a evolução. Estamos conversando. Tenho todas as palavras já, mas não conseguimos viabilizar ainda a nível de contrato. Até o final do ano devemos ter um posicionamento da CBB. Quero representar o Brasil - afirmou.

Uma das críticas que recebeu, veio de uma ex-jogadora da Seleção. Paula. De acordo com ela, a renovação no quadro de atletas do basquete feminino brasileiro já vinha sendo feito há um bom tempo, sem nenhum resultado positivo e, com isso, a "desculpa" da reformulação seguia na boca dos dirigentes da CBB.

- Vi a entrevista da Paula. Fui para o Mundial onde eu tinha duas jogadoras, uma de 32 e uma 35 e o resto novatas (21 e 22 anos). Me perguntaram, cadê as meninas dessa faixa de 22 a 32? O basquete brasileiro não tem. Que são as tais reformulações que a Paula e outros diziam que faziam, mas levavam apenas uma jogadora. Eu levei 10. Isso era o que eles chamavam de 'renovação' e levavam apenas uma jogadora - disse, além de completar a auto análise de seu trabalho.

- Achei injusto esse pensamento. Fomos sem pressão de resultados, apenas a pressão de evolução. O que mais me deixou satisfeito foi o que fizemos. Eu vi um passo muito grande para essas meninas. Meu planejamento é de 2015 para frente. Tive coragem. Sem falar de resultados, foi a melhor coisa para o basquete feminino - completou.

Fonte: Lance!

4 comentários:

Anônimo disse...

Até onde eu sei a Hortencia e o Tarallo levaram 7 meninas novas! E achei ele bem modesto e humilde hein!? Senão fosse o auxiliar Cristiano Cedra ai, seria pior ainda! Vc é um mala Zanon!

Anônimo disse...

Não acho que ele errou em levar jogadoras novas (as dinossauras não fariam nada diferente), estamos errando com o basquete ultrapassado que jogamos, o Zanon é um técnico ruim não conhece o basquete feminino não tem a mínima noção de como jogam o basquete em outros países e a qualidade técnica e tática dele é muito fraca. Ele não errou em levar as novatas, foi a CBB que errou em levar ele como técnico.

Anônimo disse...

Ele disse que levou uma jogadora de 32 e uma de 35 e o resto tinha entre 21 e 22. Mentira né? Adrianinha 35, Erika 32, Jaqueline 28, Clarissa 26, Nádia 25, Patrícia 24, Tatiane 24, Débora 23, Tainá 22, Damiris 22, Joice 21 e Ramona 20. Não é um time assim tãaaaao novato. Não sei se ele fez essa afirmação por má fé ou por desconhecimento. E não sei qual das duas opções é a pior.

Henrique Baptista Silva disse...

Uau...! 3 comentários lacônicos tão perfeitos que não cabem resposta. Nem mesmo se tivessem uns 20 comentários bem feitos,seriam tão bons como esses.