A Seleção Brasileira Feminina conquistou pela 15ª vez, a quinta consecutiva invicta, o título do Campeonato Sul-Americano Sub-15, disputado na cidade venezuelana de Barquisimeto. Na partida final da 20ª edição, realizada neste domingo (dia 23), o Brasil ganhou da Venezuela por 68 a 48 (30 a 23 no primeiro tempo). A cestinha do jogo foi a ala Clarissa Carneiro, com 23 pontos, oito rebotes e duas assistências. A ala-armadora Izabella Nicoletti foi a MVP e cestinha da competição. No mês passado, a Seleção Masculina foi campeã invicta do Sul-Americano Sub-15, também na Venezuela.    
“O nível do campeonato foi bem melhor do que esperávamos. E isso foi muito importante para o desenvolvimento das meninas. Cada jogo exigiu estudo e concentração em jogadoras específicas dos adversários. Fico muito feliz com o empenho e dedicação de todos. Agradeço a comissão técnica por todo suporte”, disse a técnica Anne Sabatini.    
Outros destaques da equipe nacional foram a pivô Obalunanma de Angelo, que marcou um Duplo-Duplo (18 pontos e 15 rebotes), a ala-armadora Izabella Nicoletti (12 pontos, sete rebotes e cinco assistências) e a ala Emannuely de Oliveira (oito pontos, 12 rebotes e uma assistência). A principal pontuadora venezuelana foi Adeimar Alcântara, com 14 pontos.    
A equipe comandada pela técnica Anne Sabatini venceu nas três primeiras rodadas da fase de classificação o Equador (77 a 60), Colômbia (61 a 41) e Chile (65 a 63). Na fase semifinal as brasileiras superaram a Argentina por 77 a 64. As três primeiras colocadas (Brasil, Venezuela e Argentina) garantiram a vaga na Copa América Sub-16, em 2015, que irá classificar quatro seleções para o 4º Campeonato Mundial Sub-17 de 2016.    
“Essa geração tem muita qualidade técnica e mostrou isso durante a fase de preparação e no campeonato. Mas as meninas ainda precisam se desenvolver mais na defesa. Tenho certeza que elas se apresentarão melhor nas próximas convocações, pois as vivências servirão para amadurecê-las”, completou Anne.    
Brasil no Sul-Americano    
1987 – 2º lugar / 1990 – campeão / 1992 – campeão / 1994 – campeão    
1996 – campeão / 1997 – campeão / 1998 – campeão / 1999 – 2º lugar    
2000 – campeão / 2001 – campeão / 2004 – 2º lugar / 2005 – campeão    
2006 – campeão / 2007 – 2º lugar / 2008 – 2º lugar / 2009 – campeão    
2010 – campeão / 2011 – campeão / 2012 – campeão / 2014 – campeão    
BRASIL (17 + 13 + 22 +16 = 68)     
Izabella Nicoletti (12pts, 7reb. e 5assist.), Emanuely Oliveira (8pts, 12reb. e 1assist.), Clarissa Carneiro (23pts, 8reb. e 2assist), Obalunanma de Angelo (18pts e 15reb.) e Raphaella Silva (5pts, 9reb. e 1assist.). Entraram: Anna Hammerschmidt (2reb.), Geassamyne Germano (4reb.), Geovana Lopes (2pts e 1reb.), Juliana Souza (1reb.) e Sara Carvalho (0). Técnica: Anne Sabatini.     
VENEZUELA (12 + 11+ 12 + 13 = 48)     
Forma de disputa     
As oito seleções foram divididas em dois grupos de quatro que se enfrentaram entre si na primeira fase. Os dois primeiros colocados de cada chave se classificaram para a semifinal, no sistema de cruzamento olímpico: 1º A x 2º B e 1º B x 2º A. Os ganhadores decidem o título no domingo (23), enquanto os perdedores disputam o terceiro lugar.     
20º Campeonato Sul-Americano Sub-15 Feminino
Local: Barquisimeto / Venezuela   
Grupos    
“A”: Brasil, Equador, Colômbia e Chile     
“B”: Argentina, Venezuela, Peru e Paraguai    
Fase de Classificação    
1ª Rodada – Quarta-feira (dia 19 de novembro)    
Brasil 77 x 60 Equador, Argentina 46 x 50 Paraguai, Chile 50 x 59 Colômbia e Venezuela 72 x 25 Peru    
2ª Rodada – Quinta-feira (dia 20 de novembro)    
Equador 60 x 63 Chile, Peru 29 x 52 Argentina e Colômbia 41 x 61 Brasil e Venezuela 67 x 43 Paraguai    
3ª Rodada – Sexta-feira (dia 21 de novembro)     
Equador 48 x 51 Colômbia, Paraguai 73 x 36 Peru, Brasil 65 x 63 Chile e Venezuela 59 x 71 Argentina    
Classificação da 1ª fase    
Grupo “A”     
1º- Brasil – 6pts (três vitórias)    
2º- Colômbia – 5pts (duas vitórias e uma derrota)    
3º- Chile – 4pts (uma vitória e duas derrotas)    
4º- Equador – 3pts (três vitórias)    
Grupo “B”     
1º- Venezuela – 5pts (duas vitórias e uma derrota / saldo de 12pts)    
2º- Argentina – 5pts (duas vitórias e uma derrota / saldo de 8pts)    
3º- Paraguai – 5pts (duas vitórias e uma derrota / saldo de -20pts)    
4º- Peru – 3pts (três derrotas)    
- Sábado (dia 22 de novembro)      
Disputa de 5º ao 8º lugares    
Chile 67 x 46 Peru e Paraguai 38 x 73 Equador     
Fase Semifinal    
Brasil 77 x 64 Argentina e Colômbia 57 x 53 Venezuela    
Rodada Final – Domingo (dia 23 de novembro)    
Disputa de 7º e 8º lugares: Peru 63 x 75 Paraguai    
Disputa de 5º e 6º lugares: Chile 38 x 51 Equador    
Disputa de 3º e 4º lugares: Argentina 59 x 56 Colômbia    
Disputa de 1º e 2º lugares: Brasil 68 x 48 Venezuela    
Classificação final    
1º- Brasil; 2º- Venezuela; 3º- Argentina; 4º- Colômbia; 5º- Equador; 6º- Chile; 7º- Paraguai; 8º- Peru.    
OBS: Brasil, Venezuela e Argentina estão classificados para a Copa América Sub-16, em 2015.    
Seleção Brasileira Sub-15 Feminina     
NOME – POSIÇÃO – IDADE – ALTURA - CLUBE – NATURALIDADE    
4. Anna Beatriz Marques Hammerschimidt – Armadora – 14 anos – 1,68m – AB Presidente Venceslau (SP) – SP    
5. Clarissa Fernandes Carneiro – Ala – 15 anos – 1,78m – AB Presidente Venceslau (SP) – SP    
6. Izabela Nicoletti Leite – Ala-armadora – 15 anos – 1,75m – Unimed Americana (SP) – SP    
7. Rafaela de Oliveira Barbosa – Ala-armadora – 15 anos – 1,70m – Divino Jundiaí (SP) – SP    
8. Sara Lúcia Carvalho Souza Rodrigues – Ala-pivô – 14 anos – 1,89m – Apage Bask Guarulhos (SP) – SP    
9. Brenda Barros da Silva – Pivô – 14 anos – 1,84m – Instituto Mangueira do Futuro (RJ) – RJ    
10. Raphaella Marciano da Silva – Pivô – 15 anos – 1,81m – Basketball Santo André (SP) – RJ    
11. Emanuely de Oliveira – Ala – 14 anos – 1,78m – Criciúma Basquete Clube (SC) – SC    
12. Geovana Fonseca Lopes – Pivô – 15 anos – 1,88m – AB Presidente Venceslau (SP) – SP    
13. Geassamyne Germano – Ala-pivô – 15 anos – 1,81m – Unimed Americana (SP) – SP    
14. Obalunanma Beatriz de Angelo Chukwumaeze Igwu – Ala-pivô – 15 anos – 1,81m – Divino Jundiaí (SP) – SP    
15. Juliana Souza Maria – Ala-pivô – 15 anos – 1,80m – ADC Bradesco (SP) – SP    
Média de idade: 14,4 anos     
Média de altura: 1,79m    
Comissão Técnica    
Administrador: Paulo Henrique Mardegan    
Técnico: Anne de Freitas Sabatini    
Assistentes técnicos: Christi Ane Hammersschimidt e Wilson Sanaiotti Júnior    
Preparador físico: Priscila Moreira de Souza    
Médica: Dr. Lenita Machado Glass     
Fisioterapeuta: Tatiana dos Santos Cardoso    
Nutricionista: Emy Takahashi
 
8 comentários:
Desculpe, mas qual a necessidade de deixar o quinteto inicial em quadra tanto tempo numa partida contra a Venezuela (VENEZUELA) vencida por 20 pontos de vantagem? Essa é a "filosofia" da treinadora para uma equipe sub-15? Deixar as titulares em quadra todo o tempo (duas por 40 minutos!!!) mesmo que com desempenho pífio de arremesso (19% - 0 em 13 de três pontos uma atleta e 17% 2/12 de dois pontos outra atleta). Esse é um trabalho de formação? Deixar 5 meninas de 15 anos arremessando como se não houvesse amanhã e 7 meninas assistindo o jogo sem qualquer chance de participar efetivamente da partida? Lamentável hein CBB!!!
Parabéns pelo Sul-Americano, mas devemos ter em mente que muita coisa precisa melhorar para enfrentar seleções de nível mundial, as duas pivôs titulares tem apenas 1,80m de altura, as pivôs mais altas (Geovana de 1,90m, Sara de 1,89m e Brenda de 1,84m) praticamente não participaram da competição. Doze atletas e apenas a filha da assistente técnica joga na função de armadora em seu clube. Muitos talentos cortados ou nem convocados foram, talentos no grupo desperdiçados. Alguém precisa supervisionar o que ocorre nas seleções de base.
Pura ilusão. Que pena. Só a Hortência acha que está progredindo. A realidade do dia-a-dia é beeeeeeem outra.
Pura ilusão. A realidade no cotidiano é beeeeeem outra. Só a Hortência acha que evolui.
Pura ilusão. O cotidiano na base é beemmmmmmm diferente. Só a Hortência acredita em evolução, mas o basquete feminino está se acabando. Vejam o Paulista, apenas 4 times disputaram. Que pena. Culpa dos dirigentes e de alguns técnicos.
Pura ilusão, o cotidiano na base é bemmmmmmmm diferente. Só a Hortência acredita em evolução. O paulista, por exemplo, foi disputado por 4 times. A realidade é que o basquete feminino está acabando. Culpa de alguns técnicos e de dirigentes gananciosos.
http://www.portalbenicio.com.br/noticia-25983-com-15-anos-e-1-87m-sobrinha-de-varejao-quer-luz-propria.html
http://espn.uol.com.br/noticia/462230_com-15-anos-e-187m-sobrinha-de-varejao-quer-luz-propria
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