quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Liga de Basquete Feminino (LBF) realiza mais um encontro com os clubes

021



A Liga de Basquete Feminino (LBF) realizou, na tarde desta quinta-feira (16 de outubro), em sua sede, na Zona Sul da cidade de São Paulo (SP), a segunda reunião para formatação do campeonato 2014/15. Na ocasião, o presidente Márcio Cattaruzzi e a vice-presidente Helen Luz conversaram com os representantes das equipes para tratar da saída do Rio Claro Basquete.
“Este foi mais um encontro produtivo, em que as equipes puderam colocar os seus pontos de vista e debater o melhor para o nosso próximo campeonato. Abordamos a saída do Rio Claro Basquete para equacionar a tabela e definir os demais itens referentes ao campeonato”, comenta Cattaruzzi.
Até o final do mês de outubro, a Liga de Basquete Feminino (LBF) vai seguir em conversações constantes com os clubes para definir a tabela. “Tudo ocorreu de forma serena, escutamos individualmente as equipes e já partimos para um consenso. Seguiremos conversando com as equipes, para que o campeonato comece no final de novembro, com tudo definido”, finaliza Cattaruzzi.
Fonte: LBF

2 comentários:

Anônimo disse...

Era o ano de 1971 e o ginásio era do Ibirapuera. A decisão da medalha de bronze contra a seleção do Japão não só daria a medalha de bronze para o Brasil, mas, acima de tudo, a consagração de uma seleção talentosíssima. Minutos finais e os brasileiros que lotavam o ginásio em uma única respiração e num só olhar torcia por uma cesta. Maria Helena na lateral lança pelo alto para Nilza que vira e converte a cesta. As estruturas daquele ginásio tremeram como nunca.
1992, Vigo – Espanha. Uma seleção com os maiores talentos já produzidos no país tentava acrescentar em seu currículo uma passagem pela primeira vez para os Jogos Olímpicos. Jogo dificílimo contra as australianas. Um lance decisivo serviu de combustível para uma peleja que duraria duas prorrogações. Paula conduz a bola e ao passar para Hortência é interceptada por uma australiana. Logo após, Paula recupera a bola lança para Hortência que retoma a posição e lança rapidamente, quase que sem olhar da linha de três pontos, para a cesta. E a bola cai, Brasil empata e teríamos mais uma prorrogação (a segunda) de um jogo que ganharíamos e a briria o caminho para a nossa participação nos Jogos Olímpicos de Barcelona em 1992.
Olimpíada de Sidney, ano 2000. Uma jovem desacreditada seleção apostava suas fichas em um jogo com a favorita ao pódio: a Rússia. Minuto final, o técnico Barbosa traça a jogada e na quadra Helen Luz faz um passe pra Alessandra, que num movimento onde a raça prevaleceu a técnica, fez um arremesso certeiro decidindo o jogo. Rússia desclassificada e o Brasil se mantinha na competição em que levaria a medalha de bronze.
Lendo essa história é difícil de entender e acreditar que hoje o nosso basquete feminino encontra-se em estado terminal.
Coca, Maria Helena, Norminha, Angelina Bizzarro, Eugênia Borer, Elzinha, Delcy, Nilza, Marlene, Heleninha, Arilza, Antonio Carlos Barbosa, Edson Ferreto, Paulo Bassul, Antonio Carlos Vendramini, Branca, Janeth, Helen Luz, Alessandra, Tuiú, Leila, Vânia Teixeira, Suzete, Marta Sobral, Vânia Hernandes, Nádia Bento, Magic Paula, Roseli, Borracha, Adriana Santos, Sílvia Luz, Claudinha, Cristina Punko, Seu Chico, Hortência, Karina Rodrigues, Laís, Ruth, Adrianinha, Cida Cardoso, Micaela, Kelly, Érika, Iziane, Damiris, Benedicto Pagliato, Morto, Campineiro...
Quantos países, neste nosso planeta, teria uma relação de pessoas como essa trabalhando para o basquete feminino. Sim, muitos nomes temos. Vivemos de nomes, talentos e abnegados. Vivemos de nomes por todo este tempo.
Mas hoje, o que precisamos é de um nome que coloque a bola debaixo do braço, como fizeram Nilza, Hortência e Alessandra e decidam esse jogo, transformando essa derrota anunciada em vitória. Não aguentamos mais ver o nosso basquete feminino sendo derrotado, agonizando....E a pergunta que fica é, QUEM SE HABILITARÁ?
Espero que esse não seja apenas um texto, mas por que não, o estímulo a uma campanha.

Anônimo disse...

http://globotv.globo.com/sportv/ta-na-area/v/apos-fracasso-no-mundial-ex-atletas-tentam-entender-crise-no-basquete-feminino/3704121/