segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Ponte Aérea Bradesco – Entrevista Exclusiva com o técnico Zanon

O Bradesco é patrocinador oficial do basquete brasileiro e levou até Ankara (Turquia), sede do Mundial Feminino de Basquete, cinco perguntas do blog para o treinador da seleção feminina, Luiz Augusto Zanon.

As perguntas foram feitas antes da estreia da seleção na competição.

Segue o papo:

Bradesco

(1) Zanon, me parece muito nítida uma evolução nesse grupo desde que você assumiu a seleção. Quais seriam os principais ganhos que você consegue enxergar na equipe desde a convocação inicial em 2013?

O primeiro foi realmente a evolução dessas jogadoras jovens com capacidade e que entenderam a ideia passada de que precisam crescer, evoluir e se preparar para serem as jogadoras  da Seleção. É uma nova filosofia. Esse ganho foi muito positivo em todos os aspectos, principalmente com as jogadoras mais novas.

(2) E quais seriam os pontos que você estabelece como prioridade para serem fortalecidos na equipe para os próximos anos e principalmente para o Rio-2016?

O principal ponto é termos vários jogos internacionais para que ganhem a maturidade e as experiências internacionais. O segundo ponto é elas manterem essa filosofia nossa que é forte, mas é para o bem delas. Isso é evolução.  Para a equipe, nós não temos o talento individual, mas sim o coletivo. Temos que apresentar um jogo coletivo com defesas fortes. Essa é a principal característica desse time.

(3) Do Mundial em diante, o processo de renovação continuará sendo a tônica do seu trabalho? Você pretende continuar abrindo espaço para os destaques da base, como fez até agora? E como pretende conciliar essa novidades com essa grupo também jovem que você criou nesses últimos dois anos?

Primeiro é amadurecer essas meninas que estão aqui, mas estamos de olho e observando jogadoras bastante novas. Chamaremos meninas mais novas ainda que essas para iniciarem a experiência com potencial de seleção brasileira. Sabemos que para algumas competições não poderemos contar com algumas jogadoras que atuam por exemplo na WNBA. E substituiremos essas vagas com meninas jovens para adquirirem esse conhecimento.

(4) No início do trabalho, você teve um time mais baixo, praticamente sem pivôs 5, o que foi um fator de desequilíbrio nos amistosos contra equipes mais fortes. Qual o motivo dessa decisão? E como está a adaptação das três pivôs que estavam na WNBA ao grupo?

O motivo é que as meninas da WNBA não puderam estar presentes antes por uma questão contratual. Elas são excepcionais jogadoras, mas atuam todas na mesma posição. Então tínhamos um time mais baixo e diferente, mas a minha preocupação para esta competição era tentar adaptar as armadoras e laterais para essa filosofia. A adaptação delas está sendo boa, mas sempre poderia ter sido melhor se tivessem tido mais tempo com a seleção. Mas são jogadoras de muita qualidade e que não terão problemas.

(5) Essa edição do Mundial tem uma fórmula de disputa diferente e mais curta, que fica limitada a praticamente uma semana. Como você pretende estar se sentindo após essa intensa semana? Que resultado te daria a sensação de dever cumprido?

É a gente conseguir fazer o maior número de jogos com essa equipe que seriam seis ou até sete jogos. E dentro desse número de partidas você poderia ser o primeiro colocado ou o oitavo. Você faria o mesmo número de jogos e brigar pela melhor colocação. Esse é o grande objetivo desse grupo no Mundial.

Bradesco

Um comentário:

Anônimo disse...

O que foi aquele passe da debora pra ninguem ou ela ia passar a bola pro zanon é o fim :(