terça-feira, 30 de setembro de 2014

Brasil vence Japão e avança para a segunda fase do Mundial


A seleção brasileira feminina de basquete segue viva no Campeonato Mundial da Turquia. Na manhã desta terça-feira, em Ancara, a equipe nacional superou o Japão por 79 a 56, ficou com a terceira posição do Grupo A e garantiu a vaga nas oitavas de final, na qual enfrentará o segundo colocado do Grupo B, que será definido mais tarde. O vencedor do jogo França e Canadá será os rival do Brasil em partida que ocorre já nesta quarta-feira. 

Quem brilhou no triunfo brasileiro foi a ala Patricia Teixeira, de apenas 24 anos e estreante em Mundiais. Ela foi a cestinha do time nacional com 27 pontos e um aproveitamento de 65% nos arremessos de quadra (11/17). A atuação da jovem foi decisiva no terceiro quarto. No momento em que o Japão esboçava uma reação, ela comandou a seleção, anotando 14 pontos no período.

Com o triunfo, o Brasil evitou também fazer a pior campanha de sua história em Campeonatos Mundiais. Se perdesse, amargaria ao menos a 13ª colocação, piorando o 12º lugar obtido no Mundial de 1975, disputado na Colômbia.

Para conquistar a sua primeira vitória em três partidas no torneio, o Brasil contou com uma boa atuação no primeiro tempo, quando conseguiu superar as japonesas por 41 a 31. Os dez pontos colocados de frente deram a tranquilidade necessária para o time, que oscilou bastante no início do terceiro quarto. Na volta do intervalo, as asiáticas chegaram a tirar para seis pontos uma diferença que chegou a ser de 20.

O domínio nos rebotes também foi fundamental para o triunfo do time nacional. O Brasil terminou com 41, contra 28 das adversárias. A pivô Érika se destacou no fundamento, com 11. Ela ainda anotou 12 pontos para finalizar a partida com um duplo-duplo. Outros destaques da equipe nacional foram as pivôs Clarissa Santos (13 pontos, oito rebotes e três recuperações de bola) e a armadora Adrianinha (oito pontos, seis assistências, quatro rebotes e quatro recuperações de bola).

“Foi a vitória do coração e da vontade de ganhar. Jogamos os 40 minutos com muita determinação porque era o jogo da nossa vida. Em nenhum momento deixamos de acreditar na vitória. Fizemos um jogo coletivo, com muita garra e concentração. Mostramos para o Brasil que estamos bem vivas e vamos continuar fortes na competição”, afirmou a pivô Clarissa Santos; 

“O Zanon (técnico) disse no vestiário que era o jogo da vida ou da vida, que não tinha jogo da morte para nós. E fomos para a quadra com muita determinação em busca da vitória. Chegamos a brir 20 pontos de vantagem (31 a 11) e mesmo quando elas encostaram (46 a 42) tivemos tranquilidade para continuar na frente. Conseguimos a vitória e vamos em frente”, disse a pivô Érika. 

Para lembrar: A seleção brasileira seguirá em Ancara, capital turca, para a disputa das oitavas de final. O time só viajará a Istambul caso supere França ou Canadá. Em caso de vitória, o Brasil enfrentará nas quartas de final o primeiro colocado do grupo D, que são os Estados Unidos. As americanas são as atuais campeãs mundiais e olímpicas e favoritas a ficar com a taça mais uma vez.

Fontes: UOL e CBB.

7 comentários:

Anônimo disse...

Não entendo algumas coisinhas, parece que o Zanon acha que a Ramona joga melhor que a Joice. Porque ela sempre entra antes e joga mais, embora a Joice tenha fundamentos melhores e seja mais efetiva em quadra. Hoje por exemplo, Ramona jogou 10 minutos e Joice nem entrou em quadra.

Henrique Baptista Silva disse...

Comcerteza,anônimo 30/09/14 13:39 ! A Joice merecia maior tempo de quadra,sim!

Anônimo disse...

o lance é que o jogo chave do Brasil era a estreia contra a republica tcheca.Se o time tivesse tido a preparação adequada era jogo para ter ganho e ficado com o 2º lugar na chave (dificilmente venceria a ]
Espanha)e consequente pavimentado um caminho teoricamente mais facil para beslicar uma posição melhor. em 3º no grupo nos deu de brinde um chaveamento com França/EUA/Australia, simples assim...mas enfim melhor do que ter sido eliminado isso é...

Anônimo disse...

se a França não der uma entregada para o Canada pra evitar confronto contra EUA também é possível hein... dai vencer nas quartas contra o Canadá seria mais acessivel pois perdendo dos EUA, o time Brasil ainda disputaria um 5º lugar honroso face aos problemas enfrentados nessa atual gestão.

Anônimo disse...

Eu acho que o Brasil não ganha da França, mas no basquete tudo pode acontecer!!!!
Vamos torcer!!!!

Anônimo disse...

Vamos ver se a Patty é boa o suficiente para jogar bem contra a França que não vai deixar ela chutar de 3, e outra se ela perder o tanto de bola que perdeu a França faz os pontos ai queridinha já era os seus 27 pontos pois seriam 27 pontos que a França iria abrir diante o Brasil.
Quero ver se potencial agora pois com times onde se chuta fácil e infiltra fácil pois não tem pivô ate as reservas se tivessem mais espaço teriam o mesmo desempenho. Quero ver agora. Depois posto algo me desculpando ou realmente afirmando que você não e jogadora de seleção. A Palmira sim deveria estar ai!!!! Parabéns ao restante do grupo que tem muita constância. Depois falam que não é panela e sim seleção Taina, Débora , Joyce jogaram muito bem nos outros jogos e nem se quer foram aproveitadas. Lamentável Zanon. Att. Lalinha LP

Anônimo disse...

Zanon ridículo !!!! Esse filme eu já vi. Não coloca as melhores em quadra. Põe as novinhas para justificar derrota. Tero para a defesa tem que dirigir masculino. Zero para a defesa do Brasil.