sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Situação financeira do time de Basquete feminino de Brasília é precária

Equipe feminina de Brasília pode acabar antes mesmo do início da LBF: time está sem patrocínio

Piso novo devidamente montado na quadra coberta do clube, tabelas nunca usadas, placares oficiais e atletas de peso contratadas. O que era para ser um sonho realizado, fruto do projeto inicial do clube no fim do ano passado, virou pesadelo para a diretoria do basquete feminino do Vizinhança – o único representante de Brasília na Liga de Basquete da categoria (LBF).

Às vésperas do início da LBF – em 28 de novembro –, o time não tem patrocínio suficiente para sustentar as despesas. A quantia necessária para a temporada seria de, no mínimo, R$ 1,6 milhão, valor esse bem distante da realidade: “Não ando tendo dinheiro nem para pagar a conta do meu celular”, desabafa a diretora Renata Ribeiro.

Os salários do mês das quatro atletas que reforçam o time este ano foram bancados pelo próprio clube social: cerca de R$ 50 mil. “Me deram um prazo até o próximo dia 8. Eu, sinceramente, não sei o que fazer. Não há um plano B e estou prestes a desistir. Não posso falir o Vizinhança”, lamenta Renata.

Surpresa

Além do desejo de trilhar campanha melhor do que a da temporada passada na LBF, Renata decidiu investir mais no elenco, acreditando na continuidade dos antigos parceiros. Em 2013, ela contou com R$ 300 mil do Banco de Brasília (BRB) e outros R$ 300 mil de uma empresa privada – algo que não deve se repetir.

O BRB afirma que “não tem mais nenhum vínculo com o Vizinhança”. “O que nos propomos a cumprir, cumprimos. Hoje, o banco não dispõe de recursos para continuar com o investimento, mas sugerimos outros clientes que poderiam ajudar da mesma maneira”, justificou Eurismar de Aguiar, gerente de patrocínios do banco. A outra empresa alegou a Renata “ter outras prioridades”.

Fonte: Da redação do Jornal de Brasília

11 comentários:

Anônimo disse...

Só uma perguntinha básica, sem querer ofender ninguém: Onde foram gastos esses 600 mil reais na equipe que Brasília montou no ano passado?

O time não tinha nenhuma jogadora profissional, teve que emprestar atletas (sem custo), então supõem-se que a folha de pagamento era baixíssima.

A LBF (com patrocínio da Bombril) diz que arca com as despesas de viagem e hospedagem.

Não estou insinuando nada, só queria entender melhor quais os custos que existem.

Se para ter um time amador a equipe gasta mais de meio milhão, quanto é necessário para manter um time com atletas de seleção e norte-americanas da WNBA, como Maranhão, Americana e Sport Recife?

Está tão caro assim o basquete feminino no Brasil???

Anônimo disse...

ENTÃO POR QUE MONTAR UM TIME CARO SE NÃO TEM CONDIÇÕES DE BANCAR NEM OS SALÁRIOS. ISSO É UMA FALTA DE RESPEITO COM AS JOGADORAS. ATENÇÃ CLUBES PATREM DE DAR PASSOS MAIORES DO QUE PODEM.

Anônimo disse...

É difícil entender essa dirigente de Brasília, se não tem patrocinador deveria ter esperado novembro para contratar as atletas. Economizaria quatro meses de salários. Se tem dinheiro, tudo bem, é bom treinar o quanto antes, mas se não tem grana nem para pagar o celular...

Anônimo disse...

É difícil entender essa dirigente de Brasília, se não tem patrocinador deveria ter esperado novembro para contratar as atletas. Economizaria quatro meses de salários. Se tem dinheiro, tudo bem, é bom treinar o quanto antes, mas se não tem grana nem para pagar o celular...

Anônimo disse...

50 mil é salário pra Kaé, Fran, Ariani e Cacá? Are Baba.

Anônimo disse...

Amigos o basquete feminino no Brasil não paga o que estas meninas realmente precisavam ganhar!
50 mil por mês deve ser a folha de Americana, São José, Santo André, etc... agora Brasilia com essas quatro jogadoras Micaela, Fran, Ariani e Cacá ganharem 50 mil por mês, tão de brincadeira!
O dinheiro deve estar indo para outro bolso e essa esforçada Renata não sabe de nada.
Deve ser o mal de Brasilia, porque quando Lula passou por lá, também não sabia de nada!

Anônimo disse...

Que é isso? $ 1.600 para um time como o de Brasília
para jogar a Liga?Alguem vai ficar com o dinheiro.
Nem os times de ponta em São Paulo trabalham com
isso.Policia,tem que chamar a policia kkkkkkkkk.

Anônimo disse...

É o fim, o que está acontecendo com esse esporte.

Anônimo disse...

Cara...Das duas uma:
Ou são um bando de incompetentes amadores ou excelentes vigaristas.

A cada dia que passa,descem um degrau. Planejamento é palavra proibida pra este povo.

Realmente será uma pena, se a equipe de Brasilia nao conseguir participar da LBF.

Cris Lima disse...

Me lembro q saiu aqui em Recife uma reportagem quando o Dornellas e a diretoria do Sport romperam q o custo total do time (salários + outros custos) seriam de 150 p mês. 50 mil, como falaram, não da p montar time competitivo. Mas estranho é o pq contratar agora e ficar com time parado, sem ter como honrar os compromissos? Os times falem e nada de investimentos.

Anônimo disse...


OBSERVADOR
Tudo muito estranho,estes valores ai apresentado ou estão equivocados,ou houve erro de digitação,ou tem algo muito podre neste projeto!Gastar por mês 50.000,00 com Caca,Ariene,Micaela e Fran,é simplesmente absurdo ou este valor foram todos os meses pagos!!Concordo com o anônimo das 15:25!Ou amadores,ou vigaristas ou pior ainda ignorantes em basket feminino!!