quarta-feira, 14 de maio de 2014

Dividido entre São José e seleção feminina, Zanon tem ajuda para observar jogadoras


Faltando quatro meses para o Mundial, Zanon comanda seleção feminina e usa comissão técnica para acompanhar as jogadoras enquanto disputa NBB.


A seleção feminina de basquete teve quatro técnicos diferentes nos últimos cinco anos enquanto o São José foi comandado por três treinadores nos últimos oito meses. A semelhança entre as duas equipes foi encontrar em Luiz Zanon a solução para os problemas. Enquanto o time feminino se prepara para a Copa do Mundo de basquete, a equipe do Vale do Paraíba está nos momentos decisivos do NBB.

Na terça-feira, o São José foi derrotado pelo Paulistano na primeira partida da semifinal do NBB e o treinador tem trabalhado dobrado em busca do sucesso nos dois lados:

- Acompanhei a Liga Feminina de basquete pela televisão, porque pessoalmente não dava. Muitos jogos foram até no mesmo horário que os do São José, mas aí eu tenho toda uma comissão técnica que participa disso. E eu tenho conversado com os técnicos dos clubes, para saber o estado atlético e psicológico de cada uma delas. No momento, meu trabalho está aqui no São José - explica o ex-jogador.

O último quadriênio foi bem confuso para a seleção feminina do Brasil, que não conseguiu ficar entre as oito primeiras colocadas nem nas Olimpíadas, nem no Mundial. Foram quatro comandantes nos últimos cinco anos: Paulo Bassul em 2009, Carlos Colinas em 2010, Ênio Vecchi em 2011 e Luiz Tarallo em 2012.

No ano passado, Zanon assumiu a seleção brasileira e conquistou o terceiro lugar na Copa América, garantindo a classificação para a Copa do Mundo, que será realizada na Turquia, em setembro. Com os pés no chão, Zanon prefere não falar em resultados na competição:

- Essa reformulação que estamos fazendo no basquete feminino é o mais importante. Algumas jogadoras atuam mais tempo na seleção do que no clube, é uma seleção nova, com meninas de 21, 22 anos, pensando nas Olimpíadas de 2016 - comentou Zanon.

Zanon assumiu o São José no fim de janeiro, já na metade da temporada do NBB, no lugar de Edvar Simões, que ficou no cargo por apenas dois meses. Em novembro do ano passado, Edvar entrou no lugar de Régis Marreli.

O contrato de Luiz Zanon com o São José vai até dia 31 de maio, data da final do NBB. Para chegar lá, o São José precisa vencer três partidas da série contra o Paulistano que, por enquanto, lidera o confronto em melhor de cinco jogos por 1 a 0. O segundo jogo será realizado nesta quinta-feira, em São Paulo.

19 comentários:

Anônimo disse...

Zanon dizer que acompanhou a LBF pela televisão é um insulto. Ele não teve o interesse de ir ao ginásio nem mesmo nos jogos do time feminino de São José, cidade onde ele mora. Já no masculino, ele viajou para outra cidade para acompanhar as partidas dos adversários do São José no NBB, mesmo as partidas passando na TV. O interesse nesse caso existe. Já a seleção feminina está abandonada.

Anônimo disse...

tenho pena do basquete feminino que tanto amo...concordo que é um insulto as palavras do zanon...uma vergonha....pior é ele próprio assumir que tem jogadora que joga mais na seleção que no clube...algo está errado não????

Ramona, a Glam disse...

Qualquer resultado ruim a culpa será da reformulação da equipe. Da inexperiencia das meninas e blá blá blá.

Anônimo disse...

#insulto

Com estas afirmações "Zanonicas", jah o suficiente para o coordenador ou responsavel pela contratação desse tecnico demiti-lo, ora vejamos; um ex:
Vc , amante do basquete feminine, tem uma empresa qualquer e ve o seu supervisor afirmar que delega a sua responsabilidades aa terceiros na administracao da sua empresa , vc o manteria no cargo?

PS: Acho que o Tio Z"alienado"non, deu um tiro no proprio pé ou morreu pela boca!

Anônimo disse...

é uma vergonha... graças a deus hj não jogo mais pq senão estaria desesperada, clubes ruins, tudo ruim.... o tempo bom ja foi a muuuuito tempo atrás, e não é ser pessimista não, é enxergara uma realidade brasileira muito alem do que ja foi e catastroficamente distante do cenário mundial, falo com conhecimento de causa pois ja disputei campeonatos estrangeiros...lamentavel

Anônimo disse...

É porque nos clubes jogam as melhores atletas. Na seleção deveria ser o mesmo, mas faço uma pergunta a quem realmente acompanha basquete feminino: Quanto tempo não vemos uma seleção feminina formada com as melhores atletas brasileiras em atividade?

Anônimo disse...

Desculpe meu caro, mas para o seu governo, um trabalho de renovação não consiste em apenas trocar jogadoras experientes por novatas, colocá-las para jogar meia dúzia de amistosos e enfiá-las em competições de nível mundial achando que um milagre vai acontecer. Isso não é um trabalho de renovação. Isso é amadorismo e incompetência. E a culpa não será das atletas e sim sua e de quem te colocou para ocupar esse cargo do qual você não tem ideia dos requisitos necessários para estar aí. Enquanto você joga com sua equipe masculina e assiste as meninas pela TV (se é que assiste mesmo, quem garante?), as seleções da China, Austrália e até Cuba estão fazendo de fato um trabalho de renovação, treinando uma equipe jovem e levando-as para jogar cinco, seis amistosos na Europa e na WNBA . Já as nossas atletas ficarão paradas em seus clubes por três meses até o Campeonato Paulista. Depois o pessoal da CBB vem falar de planejamento. Que planejamento é esse? Para ganhar uma vaga na seleção principal, as jovens dos outros países, tem oportunidades como esses amistosos que acabaram de acontecer, mas só são integradas na seleção principal se mostrarem que tem algo de diferente, elas conquistam sua vaga em quadra, aproveitando essas oportunidades que lhes são dadas e não no achismo e em apostas furadas em eternas promessas. Com certeza no Mundial, as melhores atletas desses países e de todos os outros estarão disputando a competição, independente da idade delas. Porque TODOS, menos VOCÊ (e alguns iludidos) sabem qual a importância de um bom resultado numa competição como essa. Um bom resultado num Mundial, pode despertar o interesse das jovens para iniciar no basquete e quem sabe surgir uma nova geração de qualidade, de novos patrocinadores investirem em nosso esporte, de novos times surgirem, enfim de mudar a realidade atual, onde cada vez menos meninas se interessam em jogar basquete (as atletas altas e com maior potencial são seduzidas pelo vôlei e nem sabe o que é basquete), cada vez mais times fecham e patrocinadores desistem. Acorda gente! Bom dia!

Anônimo disse...

Pessoal o Zanon esta certo, ele já tem a base formada com as mais velhas e as novatas que participaram da copa america e foram campeã sul americana, agora é só reunir o grupo para treinar, treinar e alguns amistosos para lapidar estas meninas, como a Karla, Clarissa, Adrianinha, Damires, Tainá, Débora, Joyce, Patrícia, Tati, e a Érica.
Não temos muito mais jogadoras em nível de seleção, a base é Americana, Sport e São José, esta é a nossa realidade e temos que apoiar!!!

Anônimo disse...

As coisas mudam muito de uma temporada para outra, por isso é tão necessária a observação constante.

Algumas atletas que jogaram a Copa América ou o Sul-Americano caíram muito de rendimento como Karla, Chuca, Patty, Débora, Franciele, Fabiana, Tatiane, Iza Moraes e Bibiano.

Outras subiram de produção, como Jaqueline, Tainá, Joice Coelho, Nádia, Palmira e Ramona.

Algumas (poucas) mantiveram a regularidade como Adrianinha, Erika, Clarissa e Damiris.

Pelo desempenho da última LBF, o melhor quinteto que temos no Brasil seria: Adrianinha, Jaqueline, Iziane, Clarissa e Erika.

Tainá, Palmira, Joice Coelho, Damiris e Nádia seria o melhor quinteto reserva.

Com esse time teríamos alguma chance no Mundial.

Não vi base alguma formada até agora e muito menos desempenhos que pudessem garantir vaga permanente na seleção.

Temos o exemplo da Fran, que jogou duas Olimpíadas, Mundial, anos na Espanha e pergunto: Valeu o investimento? Valeu a aposta? Até quando vamos achar que é possível prever o futuro de uma atleta?

As atletas devem ser convocadas pela fase atual e desempenho, não baseado em projeções futuras.

Seleção é momento e não lugar para aposta ou promessa.

Anônimo disse...

Concordo. Vaga na seleção brasileira deveria ser um prêmio conquistado através do mérito pelo desempenho de cada atleta na temporada, mas aqui a convocação é feita porque a jogadora se dá bem ou não com determinado técnico, por isso dificilmente uma seleção é formada pelas melhores atletas em atividade. Talvez por isso também, que o Brasil tem sido um grande fiasco em competições internacionais.

Anônimo disse...

Anônimo das 11:24, o que Karla e Patrícia fizeram na LBF para merecer uma convocação?

Anônimo disse...

http://globoesporte.globo.com/sp/vale-do-paraiba-regiao/noticia/2014/05/zanon-usa-varrida-para-encher-propria-bola-excelente-treinador.html

Anônimo disse...

Tendo me manter otimista, mas vejo que o basquete feminino é algo complicadíssimo de entender no Brasil.
Com 21, 22, 23 anos, várias atletas que hoje são veteranas e "nunca serviram" para a seleção brasileira na opinião dos críticos ou dos técnicos faziam 30, 40 pontos em seus clubes.
Hoje, os mesmos críticos e o técnico acreditam que a salvação da lavoura na seleção são meninas dessa mesma idade ou até mais velhas que não conseguem fazer 10 pontos numa partida pelos seus clubes.

Anônimo disse...

Pelo que vimos em Londres 2012, o nível do basquete feminino no mundo inteiro caiu bastante. Mesmo com os problemas que tivemos no ciclo olímpico, como a constante troca de técnicos, cortes polêmicos, escalações equivocadas e técnicos sem experiência quase beliscamos uma vitória contra França, Rússia e Austrália, por isso acredito que se um bom trabalho for feito e um bom time for formado é possível termos uma boa campanha no Mundial. Renovar é preciso, mas a comissão técnica deve testar todas as opções antes de decidir pela melhor formação. Kelly, Joice Rodrigues, Palmira, Gil e Iziane ainda não jogaram com o Zanon. Não podemos descartar ninguém até que surja uma geração realmente talentosa.

Anônimo disse...

O correto seria ter um time jovem para jogar séries amistosas e disputar torneio sul-americanos e continentais e jogar Mundial e Olimpíada com as melhores disponíveis, não importa se são veteranas ou novatas. É o que as principais seleções do mundo fazem e por isso são bem sucedidas.

Anônimo disse...

isto é uma vergonha! FORA ZANON!

Anônimo disse...

Sem comentários! Que ele mude esse pensamento e convoque as melhores da atualidade, não importa se é nova, velha, tanto faz. Queremos as melhores, queremos vencer, poxa!

Anônimo disse...

Não teve tempo de assistir as meninas pessoalmente. Esse Zénão é um comédia mesmo!

Anônimo disse...

"Toda uma comissão técnica" <=> Cristiano Cedra, mas duvido que ele tenha ido para São Luis e Recife. Enquanto isso o técnico do masculino vai em vários jogos do NBB, Estados Unidos e Espanha. O basquete feminino voltou a ser um refugo para a CBB.