quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Hortência minimiza 'massacre', exalta trabalho e defende LBF mais democrática




Enquanto muitos julgaram a vitória esmagadora do Americana sobre o Brasília por uma diferença de nada menos que 123 pontos (141 a 18) como uma desvalorização da competição, a coordenadora da Liga de Basquete Feminino (LBF), a ex-jogadora Hortência, analisou o resultado como “normal”. Para ela, o placar é reflexo de um trabalho de democratização que a Liga está implementando nesta edição do principal campeonato do país na modalidade.

- Na minha época, só existiam o meu time e o time da Paula de equipes de alto nível. Nunca houve muitas equipes no Brasil. Para mudar esse cenário e crescer, precisamos abrir espaço para outros estados, independentemente se os times são fracos ou não. A nossa obrigação é ajudar e orientar para que no próximo ano essa equipe venha um pouco mais forte. E isso nós já estamos fazendo – explicou.

Para Hortência, o foco da Liga precisa mesmo ser o de colocar na elite do basquete brasileiro equipes dos quatros cantos do país, independentemente de sua qualidade técnica. Ela acredita que, com isso, permitirá a evolução dos estados na modalidade. Por isso, ela “abre mão” de um torneio nivelado atualmente.

- Não estamos preocupados com isso. Se a gente não ajudar vamos ficar nessa mesmice, com apenas times de São Paulo e algumas outras equipes esporádicas, como Maranhão e Sport. Se você chega e impede a equipe de participar da competição porque o time é fraco, você já elimina um estado do cenário do basquete brasileiro. Eu prefiro perder em algumas coisas hoje para poder ter esse mesmo time mais forte daqui dois ou três anos – disse.

Além da orientação aos novos times que estão entrando no cenário de elite nacional, Hortência salientou ainda a importância de um trabalho voltado para as categorias de base. Ela acredita que, com isso, o basquete feminino poderá colher bons frutos no futuro.

- Nunca teve no Brasil esse trabalho que nós estamos nos propondo a fazer agora. Além das orientações e espaço que estamos dando a equipes mais fracas de estados com menos tradição no basquete, teremos também a liga de desenvolvimento, para jogadoras de até 21 anos poderem evoluir. Isso será fundamental daqui alguns anos. Vamos ver esses resultados lá na frente, permitindo que essas jogadoras já entrem nesse ritmo desde já - disse.

Por fim, a ex-jogadora isentou a imprensa de “culpa” pela falta de visibilidade do torneio. Para ela, a LBF só ganhará projeção a partir do momento em que oferecer um produto bom e vendável.

- A culpa disso tudo é de nós mesmos, não da imprensa que não mostra. A imprensa vai onde tem notícia, onde vende, onde tem um produto bacana para se mostrar. E isso nós temos consciência de que ainda não temos. Estamos construindo isso agora apenas – finalizou.

Fonte: Ahe Brasil

Comentário: Não tem como ter um produto bom, sem ter equipes que atendam critérios técnicos mínimos e previamente estabelecidos. É importante descentralizar a LBF, mas seria mais coerente auxiliar na estruturação das novas equipes antes do ingresso na liga e não o contrário.

11 comentários:

Anônimo disse...

HORTÊNCIA RIMA COM INCOERÊNCIA!

Anônimo disse...

A Hortência lembrou de uma coisa plausível,no tempo que ela era jogadora somente tinham o time de Hortência x Paula, depois que surgiu o tine de Janeth.
Lembram da extinta Taça Brasil torneio de uma semana, final time de Hortência e Paula.
Precisamos ter paciência, calma, se todo mundo que não tem verba para ajudar ficar corneteando de nada vai adiantar.
Temos que torcer....

Anônimo disse...

Esse comentário não serve nem ajuda em nada.
O que ela colocou é real.Temos que colocar o máximo
de estados na Liga depois sim poderão acontecer as
escolhas.A Hortencia já conseguiu melhorar a Liga em
muitas coisas e os corneteiros de plantão ajudariam se
criticasem menos.Diz o ditado se Voce não pode ajudar
não atrapalhe.

Anônimo disse...

não sei o que dizer....sei que a hortência luta pelo basquete feminino....mas as vezes ela acaba errando tentando acertar...

Anônimo disse...

Não adianta ter uma equipe de cada estado participando da liga e jogos com diferença de mais de 100 pontos. Isso não é bom para ninguém. O público perde o interesse em acompanhar, os patrocinadores vão sair correndo e as crianças não vão querer começar a jogar um esporte tão desinteressante. Isso não existe em nenhum esporte. Para participar de qualquer liga que pretende ser profissional tem que reunir condições para tal, não basta querer. Que mentalidade imbecil da Hortência achar que é mais importante colocar uma equipe de cada estado, mesmo que sejam equipes amadoras, sem se preocupar com a qualidade técnica dessas equipes. Ela não tem a menor condição de ser dirigente. Suas idéias são absurdas, sem o menor fundamento.

Anônimo disse...

Joiville, Blumenau e Rio de Janeiro (Mangueira) participaram da LBF com projetos muito mais consistentes, antigos e times um bom nível, mas não tiveram continuidade. A LBF precisa fazer um trabalho bem mais amplo do que apenas liberar a participação, porque não é fácil se manter na liga. Precisa ter um acessoramento aos clubes na sua profissionalização, ajuda na captação de patrocínio e capacitação dos dirigentes. O NBB faz tudo isso, mas eles não aceitam a participação de clubes que queiram se aventurar de maneira irresponsável, sem ter condições de dar continuidade ao projeto, pois eles sabem que não adianta o clube entrar, ficar um ano ou dois e depois sair. Isso pega mal para a liga e todo o investimento que é feito é perdido se não tiver continuidade.

Anônimo disse...

Anônimo das 11:17,daqui a pouco Voce vai sugerir
que a Liga banque a folha de pagamento de Blumenau
Joinville e da Mangueira.

Anônimo disse...

Anônimo das 12:34, minhas sugestões são bem claras e são baseadas na fórmula utilizada pelo NBB, que só permite entrar clubes com uma estrutura básica e que sejam capaz de apresentar um projeto consistente. Após a inclusão o NBB dá todo o suporte, inclusive cursos de formação com fundamentos de gestão e marketing para os dirigentes esportivos.

Anônimo disse...

Falou e disse a Hortência, temos que deixar egos de lado para podermos reerguer o nosso basquete feminino. Hoje o fim está muito mais próximo do que o recomeço. Então parem de cornetar e vamos trabalhar. Que na próxima liga entrem outros times, jogadoras de nível não dão em árvore, elas precisam ser formadas mas para isso elas precisam de objetivos concretos, como jogar no time da sua cidade. Então tenham coragem que tudo vai melhorar.

Anônimo disse...

Só que Voce esta esquecendo um detalhe pequeno:
a Nb já é uma realidade,todos os times tem patrocínio
e a LBF,ainda tem um bom caminho pela frente para
chegar no mesmo patamar.Se anônimos como Voce
Permitirem.

Anônimo disse...

Penso que a LIga de Desenvolvimento sub-21 deva ser mais ampla possível, já a LBF precisa sim se preocupar com o nível técnico das equipes participantes, pois se já é difícil formar público e apresentar bons jogos com os times de ponta, o que dirá se tivermos equipes que percam por 123 pontos de diferença.