domingo, 22 de dezembro de 2013

Hortência busca Liga de Desenvolvimento e critica bronze na Copa América



Após deixar o cargo de dirigente na Confederação Brasileira de Basquete (CBB) por conta de divergências com o presidente Carlos Nunes, Hortência encara o desafio de desenvolver o basquete dos clubes na Liga de Basquete Feminino (LBF), ajudando no processo de renovação do esporte. A associação visa a criar um campeonato organizado e de alto nível para que, no futuro, possa surgir uma geração de ouro como a sua e de Magic Paula. A diretora da LBF também está trabalhando para formar uma liga de desenvolvimento do basquete feminino, semelhante à Liga de Desenvolvimento do Basquete (LDB) do Novo Basquete Brasil (NBB).

Segundo a “Rainha”, investir na base é o caminho para recuperar o prestígio da modalidade e ter uma seleção brasileira competitiva como na sua época.

- Estamos trabalhando para criar a liga de desenvolvimento. O processo de renovação do basquete precisa passar pela base, precisamos encontrar novos talentos e fazer o esporte crescer. É preciso criar mais times e campeonatos para que o basquete evolua. Hoje, uma menina tem dificuldade para ganhar experiência, fica no banco de reservas das equipes adultas e demora para amadurecer. Com a liga, podemos resolver esse problema – disse a ex-jogadora durante a cerimônia do Prêmio Brasil Olímpico, na última terça-feira, em São Paulo.

Campeã mundial pela seleção brasileira em 1994, na Austrália, e medalhista de prata nos Jogos de Atlanta 1996, Hortência criticou o desempenho do Brasil na Copa América, disputada na cidade mexicana de Xalapa. Na ocasião, o time comandado por Luiz Augusto Zanon amargou a derrota para Cuba na semifinal e precisou se contentar com a medalha de bronze. Com o resultado, o Brasil assegurou a última vaga para o Mundial de 2014, na Turquia.

- O desempenho do Brasil não foi bom. Ganhar o bronze é ruim. Não podíamos ter perdido o jogo contra Cuba. A gente sempre ganhou tudo. Confesso que, desde que saí da CBB, não tenho acompanhado muito as competições da seleção, mas fiquei sabendo do resultado. Foi melhor do que no masculino, mas, ainda assim, poderíamos ter ido mais longe. Precisamos renovar e voltar a ter uma equipe forte, como antigamente - analisou a “Rainha”.

Considerada uma das maiores jogadoras de todos os tempos e com um lugar no Hall da Fama dos Estados Unidos, Hortência se sente realizada em sua nova função no basquete. 

- Tudo o que quero na vida é continuar trabalhando com o basquete feminino, ajudando a desenvolver o esporte. O basquete já está evoluindo, hoje o esporte não está mais concentrado só em São Paulo. Temos clubes em Recife, o Sport, o Maranhão Basquete, e muitos outros vão surgir. A expectativa é a melhor possível – finalizou.

19 comentários:

Anônimo disse...

certíssima....perder a copa américa foi um fiasco...imagine no mundial

Anônimo disse...

Agora é oficial:

O basquete é o quarto esporte feminino em popularidade no Brasil.

As meninas do basquete já foram as mais populares do país, mas agora estamos atrás do vôlei, futebol e feminino e também do HANDEBOL.

Enquanto colecionamos erros e mais erros da parte dos dirigentes da CBB, o mais recente sendo a nomeação da Hortência na CBB, que só fez asneiras enquanto esteve no cargo que foi criado especialmente para ela, no qual tinha carta branca e só colecionou decisão bizarras, uma atrás da outra.

Enquanto os dirigentes da CBB (incluindo Hortência) investiram em técnicos de qualidade duvidosa e caíramno discurso vazio de que "é preciso renovar", "esquecendo" que o primeiro passo para isso é buscar profissionais qualificados.

Enquanto nós nos contentamos com ZANON e a sua incapacidade de implantar um esquema básico para ganhar de seleções medianas como Cuba e Canadá, que não estão nem mesmo entre as 8 melhores do mundo.

Enquanto tudo isso acontece no basquete, o HANDEBOL faz o óbvio e vai buscar um técnico dinamarquês (país tri campeão olímpico) e em menos de dois anos esta aí o resultado, campeão mundial, destaque principal no maior portal da internet com mais de 300 comentários.

A pergunta é: quando O BASQUETE FEMININO vai segui esse exemplo e também fazer o óbvio para trazer um técnico estrangeiro, não um técnico qualquer como o tal de Colinas, mas um profissional de um país tradicional como Estados Unidos e Austrália, com um currículo equivalente ao Ruben Magnano, campeão olímpico que comanda a seleção masculina?

Ainnem Agon disse...

"Confesso que, desde que saí da CBB, não tenho acompanhado muito as competições da seleção"

Não assistiu aos jogos e quer criticar como? Não importa tradição ou outro fator do passado, quem não acompanha não ter argumento pra criticar.

Anônimo disse...

Imagino com ela (Hortência) deve estar com ÓDIO do título do handebol feminino. Até porque em um passado não muito distante ela soltou um veneozinho com o volei, dizendo que não tinha uma jogadora que se destacasse mais.. ridícula. Antes de criticar bronze na copa américa, ela deveria ter recordado as besteiras que fez como dirigente da CBB..

Anônimo disse...

E também quando a CBB vai principalmente seguir os excelentes exemplos da CBV-Voleibol ????

O Handebol Feminino fez isso, seguiu um excelente exemplo : O voleibol feminino e masculino.

Acorda CBB, acorda Basquetebol Feminino !!!!

Acorda Brasil !!! Segue o voleibol brasileiro, segue a CBV em todos os aspectos....

Anônimo disse...


ANONIMO
O Magnano nada fez por aqui ainda,a classificação Olimpica era obrigação.O feminino acumula duas medalhas olímpicas e um titulo mundial,com técnicos brasileiros,situação diferente do handebol,em que todas as jogadoras estão na Europa e desenvolveram seu jogo por lá independente do técnico dinamarquês.O que houve por aqui foi monte de erros da Sra Hortencia,que nos levou a classificações ridículas em mundiais,olimpiadas e pan.Antes de criticar o Zanon ela deveria fazer um analise da sua vexatória gestão!!

Anônimo disse...

Produtivos os comentários da Rainha. Só faltou lembrar do sucesso dela no Pan2011! #joselita #semnoção

Anônimo disse...

Anônimo das 00:59,

Se você considera que a classificação da seleção masculina para Olimpíada de 2012 após um jejum de QUINZE ANOS é NADA, que tal lembrar da campanha olímpica com um honroso quinto lugar ou da derrota por apenas um ponto para os Estados Unidos no Mundial de 2010.

Enfim, ele ainda não teve um grande resultado, devido aos problemas de dispensas e contusões, mas o padrão do time mudou completamente após sua chegada.

Já o Zanon, se ele fosse bom estaria no NBB.

Não conseguiu mais ter espaço no basquete masculino e caiu de pára quedas no feminino, se achando a última bolacha do pacote.

Se com um técnico campeão olímpico (Magnano) não é fácil ter um bom resultado, imagine com um refugo do basquete masculino (Zanon).

Na época que ganhamos tudo, com Paula, Hortência e Janeth nem precisava de técnico. Não tem como comparar essa época com hoje.

Anônimo disse...

Todo mundo se esquece que o handebol levou 20 anos
para conseguir um titulo importante.Da um tempo
pessoal.A memória do brasileiro é curta mesmo .Pelo
menos a dos corneteiros.O handebol hoje,tem uma
seleção talentosa.Hoje.Não sei até quando.E se formos
comparar currículo,elas ainda perdem longe.
Com relação a Hortencia,esperem para ver.Terão
surpresas agradáveis.

Anônimo disse...

O handebol feminino não colheu esse resultado de campeão mundial em dois anos não. Mourten está na seleção desde 2009 e de 2005 a 2008 a seleção foi dirigida por um espanhol e todo esse trabalho se iniciou em 1997 quando elas ganharam pela primeira o Pam Americano de seleções, ou seja, foram 16 anos para se conseguir esse feito!

Anônimo disse...

Com relação a não manter resultados, bem acho que o Morten não vai deixar isso acabar assim não. Primeiro que ele faz parte das comissões técnicas das seleções juvenis e júnior, segundo lugar, que está tendo cursos com técnicos diretos para se padronizar a forma de treinamento em todas as categorias da seleção e em último lugar, está tendo acampamento para se descobrir jovens talentos o ano todo em vários locais do país. Enganou-se feio quem comentou acima que o handebol feminino não está trabalhando a base. Deve-se ver bem antes de falar asneiras!

Anônimo disse...

Que peitos são esses da Hortência?

Anônimo disse...

Aos basqueteiros verdadeiros.Como Gostariamos de trabalhar com o patrocínio do Banco do Brasil.Com
certeza estaríamos no topo.

Anônimo disse...

Aos basqueteiros verdadeiros.Como Gostariamos de trabalhar com o patrocínio do Banco do Brasil.Com
certeza estaríamos no topo.

Anônimo disse...

Parem de acreditar em Papai Noel.O handebol no
Brasil,não existe.Nove das 12 jogadoras estão fora do
País.A mídia não tem nenhum interesse por esse esporte
se tivesse,os canais de tv teriam passado o mundial.

Anônimo disse...

O trabalho existe para todos né anônimo, nenhuma modalidade fica em suspenso ou hibernando por décadas, mas os resultados do dinamarquês em específico, vieram em dois anos, com o quinto lugar no Mundial de 2011 e mais dois anos, ele agora chega ao topo.


Tanto que até então a seleção feminina de handebol era apenas a 20.ª colocada no ranking mundial.

Chamaram um dos melhores profissionais, de uma das melhores escolas da modalidade.

Fizeram óbvio. Coisa que o basquete feminino se recusa a fazer.

Entendeu ou quer que eu desenhe?

Anônimo disse...

O dinamarquês pode ser ótimo,maravilhoso,mas, se
não tivesse nas mãos um grupo talentoso,pouco poderia
fazer.Entendeu?

Anônimo disse...

A pior dirigente que já existiu. Devia viver da glória de suas conquistas e ficar em casa. NÃO ATRAPALHE MAIS AINDA O BASQUETE, EX-RAINHA!!!!!!!

Anônimo disse...

Milagres não existem, mas um bom técnico consegue transformar um grupo de boas atletas nas melhores do mundo (handebol feminino). Um técnico fraco consegue transformar um grupo de boas atletas numa das piores seleções do mundo (basquete feminino)