segunda-feira, 18 de novembro de 2013

A aventura do "caçula" Clube Vizinhança


Devidamente apresentadas e aceitas na próxima temporada da Liga de Basquete Feminino (LBF), as atletas do Brasília/CSUV-1 contam os dias para o primeiro confronto do campeonato, em 2 de dezembro contra o São José, no Clube Vizinhança.

Chamado de “caçula” por ser o time mais novo entre os outros sete da LBF, o Brasília é formado, em sua grande maioria, por atletas de 17 a 20 anos. Jovens e ansiosas por fazerem parte de um projeto novo, as adolescentes anseiam o dia em que poderão jogar ao lado de grandes nomes da modalidade.

A responsabilidade de lidar com tamanha ansiedade recai sobre a coordenadora Renata Ribeiro. Sorridente, ela se emociona todas as vezes em que fala sobre a concretização deste time.

“Nós sonhamos com esse dia há muito tempo. Estamos afoitos, mas com os pés no chão, pois sabemos das nossas limitações e o objetivo é apenas participar e mostrar que existimos”.



APRESENTAÇÃO

Luciano Gomes (diretor de esportes do Vizinhança), Renata e Verônica Dias (ala do Brasília/CSUV-1), viajaram para São Paulo, no intuito de se reunirem com os demais representantes dos times da LBF.

Renata conta que no encontro o que mais a marcou foi ouvir a aprovação da equipe candanga para a próxima temporada. “Foi emocionante”, emociona-se a ex-armadora do mesmo Vizinhança.

FALTA ELENCO

O desafio é preencher as vagas restantes da equipe e conseguir patrocinadores que topem ajudar o “caçula”. Com o prazo de entregar o rol de atletas até o dia 08, Renata organiza uma peneira para quinta da semana que vem.

“Queremos abrir as portas para as atletas de Brasília porque esse sempre foi o objetivo do Vizinhança, dar oportunidades”, destaca. Além dos nomes brasilienses selecionados para compor o elenco, Renata planeja trazer cinco atletas de outros clubes. “A assessoria das jogadoras já manifestou o interesse. Agora falta apenas fechar o contrato, mas isso depende da conversa que teremos com o patrocinador”, garante.

EM BUSCA DE APOIO IMEDIATO

Sem o apoio necessário do governo, por agora, a coordenadora Renata Ribeiro e o diretor de esportes – principal apoiador do projeto do Brasília/CSUV-1 – Luciano Gomes, correm para arrecadar fundos em apoio à equipe.

“Nós temos um time bom e temos vários empresários na cidade. O que falta é esse feedback. A equipe está completa e disposta a trabalhar”, garante Renata.

Brasiliense e uma das poucas atletas experientes do time calouro da LBF, Verônica Duarte, após anos jogando em São Paulo, comemora o seu retorno à cidade e destaca que o problema de falta de patrocínio não é só na capital do País.

“Tudo o que envolve o esporte para o lado feminino é mais difícil. A gente só precisa de apoio mesmo, o resto a gente tem”, desabafa a ala.

BOM HUMOR

A brincadeira tomou conta do treino da última quinta. Alfinetadas daqui e dali, as jovens mostravam espírito de equipe debaixo de muito bom humor.

Por se tratar de um elenco novo, Renata mantém os pés no chão e sabe que não será fácil enfrentar “os grandes”.

NÚMEROS

5 – atletas experientes a coordenadora Renata planeja trazer para o time
1 – patrocínio privado tem a equipe até agora.
2 – de dezembro é a estreia contra o São José, em casa.
30 - de novembro é o início da quarta edição da LBF.

Fonte: Jornal de Brasília

10 comentários:

Anônimo disse...

MAIS UM SACO DE PANCADA PRA PASSAR VERGONHA!

Anônimo disse...

Que pena que temos organização e projeto para nada. Time "catadão" vira saco de pancadas. Ai meu povo quem quer investir!!!!

Anônimo disse...

Que pena que vocês não ficam com a boca calada.
Garanto que o basquete brasileiro agradeceria.

Anônimo disse...

Se contratar somente 5 atletas e o restante e juvenil - certeza q será saco de pancadas

Anônimo disse...

O time de Brasília poderia entrar em contato com a Isis, pivô de 2,02m que mora em Goiânia atualmente. Pelo fato das cidades serem próximas, pode ser que facilite a negociação.

Anônimo disse...

A Isis ainda está jogando?

Thiago Freitas disse...

Fácil meter o pau como anônimo, porque vocês não falam seus nomes??? Devem alguma coisa. Estamos trabalhando muito para esse projeto dar certo, o nosso maior objetivo no PRIMEIRO ano de participação é mostrar para as atletas de Brasília que elas tem onde avançar e continuar com a formação de atletas, uma tradição no nosso clube.
Graças a Deus conseguimos retirar do clube alguns canceres que só queriam acabar com o basquete lá e graças a isso estamos tendo essa chance. Pode ter certeza que nossas atletas darão o sangue dentro de quadra e irão honrar o nome do nosso clube e da nossa cidade.
Abraços

Thiago Freitas
Gerente operacional Basquete Vizi

Anônimo disse...

Gostei Thiago.A grande maioria só quer falar bobagem
e criticar.Uma hora,as novas precisam ter oportunidade
de jogar,outra hora vão ser saco de pancadas.
Essas pessoas são dignas de pena,é só isso que eu
posso te dizer.Continuem trabalhando que a recompensa
chega.O basquete feminino precisa de pessoas como
vocês que vão a luta sem se importar com o resultado
imediato.Tomara os outros estados também tivessem
essa iniciativa corajosa.

Anônimo disse...

Parabéns Brasília pela coragem. Muitos atletas tiveram a humildade de reconhecer que precisavam sair de Bsb para melhorar o basquete e olha onde chegaram???Oscar, Pipoca, Karla, e outros mais novos que brilham também nos EUA.Todos passaram pelo Vizinhança. Continuem com essa humildade de que são aprendizes na Liga pq um dia vcs serão campeãs.Deixem esses super clubes brigarem entre si e corram pelas beiradas.

Anônimo disse...

Brasília é a capital do país, com pessoas que amam o basquete, a ponto de lotarem um ginásio com 12.000 torcedores,pagando valores expressivos.Os jogadores do masculino são idolatrados e tratados como merecem, com muito respeito e conforto.E ainda tem a proximidade com o Ministério dos Esportes de onde parte todos os projetos e verbas. Cadê os empresários que não viram isso ainda? com dinheiro as Atletas vão aparecer, com certeza( e os grandes treinadores também!), afinal morar em Brasília é um luxo para poucos.