terça-feira, 29 de outubro de 2013

Brasileiras de destacam na conquista do Sul-Americano sub-17

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A ala-pivô e capitã brasileira Vitória Domingos, de 17 anos, desembarcou no Brasil neste domingo (dia 28), com um título a mais em sua carreira. Medalha de ouro com a Seleção Brasileira Sub-17 no Campeonato Sul-Americano da categoria, disputado no Equador, a jovem foi a cestinha do time verde e amarelo e a terceira no geral, com 93 pontos. Vitória também se destacou nas assistências e foi a segunda melhor no fundamento (25 no total). Além do décimo título invicto, o Brasil garantiu sua vaga na Copa América Sub-18 de 2014, em Colorado Springs, nos Estados Unidos.
A atleta já traz em sua bagagem outros títulos com a Seleção Brasileira. Vitória foi bicampeã nos Campeonatos Sul-Americanos Sub-15 (Uruguai – 2010) e (Equador – 2011); vice-campeã da Copa América Sub-16 (México – 2011) e medalha de bronze no Sul-Americano Sub-17 (Colômbia – 2011). Para Vitória esse foi um título diferenciado com a certeza de que foi fruto de uma campanha vitoriosa do Brasil.
“A emoção foi muito grande. Estar nesse grupo foi sensacional porque a nossa geração fez por merecer essa conquista. Foi um título diferente, pois veio junto com mais esse, o de cestinha. Espero repetir essa experiência muitas e muitas vezes. O grupo todo batalhou e estou feliz por termos alcançado nossos objetivos”, disse Vitória. “Quero continuar treinando, seguindo meus passos na profissão e estar pronta para no ano que vem ajudar o Brasil a garantir uma vaga no Mundial de 2015”, completou.
Cestinha da partida final contra a Argentina, com 25 pontos e dez rebotes, Thayna Silva foi a melhor nas recuperações de bola (23 no total). A ala, de 17 anos, foi a segunda cestinha do Brasil e a quarta no geral, com 91 pontos.
“Nunca imaginei chegar nem perto disso. Mas tínhamos certeza de uma coisa, nós queríamos muito ser campeãs. As conquistas individuais foram algo a mais e estou extremamente contente com o título. Treino muito no clube e não fiz diferente na seleção. O resultado foi muito mais do que o esperado”, contou Thayna, que treina no Jundiaí (SP).
A armadora Tayna Fernanda dos Reis foi a primeira nas assistências (27 no total) e falou da alegria com o título inédito.
“Entrei nessa competição empenhada e com 100% de vontade em trazer esse título. Além disso, tivemos uma ótima campanha. O resultado individual e coletivo foi fruto de muita dedicação e competência de toda equipe e comissão técnica. Quero continuar trabalhando, focada e representando bem o meu país nas próximas competições”, afirmou a atleta.
A seleção comandada pelo técnico Guilherme Vos ganhou a medalha de ouro e a vaga para a Copa América – Pré-Mundial após superar a Argentina por 86 a 63 na final do 17° Campeonato Sul-Americano Sub-17 Feminino, disputado em Porto Viejo, no Equador.

5 comentários:

Anônimo disse...

Que ela (Vitória) faça tudo isso e muito mais pelo seu clube, pois sem o clube nenhum atleta chega a lugar algum.

Anônimo disse...

Cade as jogadoras dos outros Estados? Pq não falaram delas? Cade o destaque do sul?
cade o destaque do nordeste?

Anônimo disse...

De um grupo de 12 atletas apenas três tem mais que 1,80m (Nicole e Letícia com 1,83 e Bianca com 1,90). É um time muito baixo. Sem condições de jogar de igual para igual contra equipes canadenses, americanas e europeias. É uma pena vermos atletas tão boas como a Gabriela (1,80m) jogando de pivô ou a Vitória (1,79m) jogando de ala/pivô. Será que não é possível treinar uma pivô alta dentro de um ou dois anos? Acho que falta planejamento e insistência da parte dos treinadores. Sabemos que vamos precisar de pivôs altas para a Copa América e principalmente para o Mundial. Falta preparar as meninas que tem boa altura e colocá-las para jogar, mesmo que no começo elas tenham dificuldades. É precio também pegar as meninas que não tem altura de pivô e colocá-las para jogar de ala. Essas meninas vão sofrer para mudar de posição quando chegarem na categoria adulta, então precisamos fazer essa transição desde já.

Anônimo disse...

apesar de ter jogadoras de fora do eixo Rio-Sao Paulo, podemos perceber claramente q as outras federacoes ainda tem mt trabalho para desenvolver o basquete. Vimos, claramente que o nivel das jogadiras estava bem abaixo das jogadoras que estao o tempp todo treinando e jogando. E so jogo faz com q as mesmas se desenvolvam... Por isso, nao lemos na materia da CBB a participacao das jogadoras dos outros estados, pois nao tiveram uma participacao efetivva na competicao...Acorda Brasil...

Anônimo disse...

A Alessandra (1,98m) e a Erika (1,94m) quando começaram eram desengonçadas e não conseguiam acertar nem o quadradinho da tabela. Erravam um monte de bolas sozinhas embaixo da cesta, mas tiveram treinadores que insistiram, acreditaram nelas e as colocaram para jogar, sabendo que no basquete mundial é muito importante ter pivôs altas e fortes. Ter pivôs grandes que fecham o garrafão e pegam rebotes, pode ser mais importante do que ter uma pivô baixa que pontua contra seleções altas. Temos que pensar lá na frente e não montar uma equipe só pensando em Sul-Americano, onde a altura não é importante.