Seleção adulta tem onze estreantes em Copa América

Onze das 12 atletas da Seleção Brasileira Adulta Feminina vão encarar pela primeira vez a responsabilidade de classificar o Brasil para a Copa do Mundo, que será realizada na Turquia, em 2014. Apenas a armadora Adrianinha Moisés já teve essa experiência na Copa América de 2009, que foi realizada em Cuiabá (MT) e o Brasil foi campeão invicto. As outras jogadoras são estreantes, mas algumas delas possuem em seu currículo competições internacionais importantes como os Jogos Olímpicos.
Adrianinha, de 34 anos, é a experiente do grupo. A armadora é dona de uma medalha de bronze olímpica (Austrália/2000) e de um quarto lugar no Campeonato Mundial do Brasil (2006). Além disso, ajudou a seleção nacional a se classificar para três edições das Olimpíadas, participando de três Pré-Olímpicos (Cuba/1999, México/2003 e Colômbia/2011). A atleta é uma das referências do time que quer a vaga para a Turquia em 2014.
"Mesmo sendo a mais velha, muitas vezes me sinto como uma estreante, porque cada vez que coloco a camisa da seleção é a mesma emoção e expectativa. Eu tento passar um pouco da minha experiência para elas, mas o peso da camisa é a mesma para todas, já que somos um time. Ser uma referência é uma motivação a mais para trabalhar’, disse Adrianinha. “Acho que a equipe está bem preparada e vamos crescer a cada partida na competição. O objetivo é carimbar o passaporte para a Turquia e alegrar a torcida brasileira subindo no lugar mais alto do pódio", completou.
Patrícia 'Chuca', Nádia, Karla, Damiris e Clarissa já sentiram a responsabilidade de disputar um torneio classificatório. As cinco estiveram na conquista do título do Pré-Olímpico das Américas na Colômbia em 2011, que garantiu a vaga para a Olimpíada de Londres 2012. Cientes da importância da missão, as jogadoras treinam com garra e alegria.
"Vamos buscar nosso objetivo de chegar a final, dando um passo de cada vez. Respeitamos todos os adversários e iremos atrás das vitórias. Faremos isso impondo um jogo bastante defensivo e ofensivo com atitude, garra e vibração. Estamos numa chave difícil. Temos que ter muita atenção, mostrando em todas as partidas um jogo de qualidade, muita determinação e força, sem deixar de acreditar no objetivo", disse a ala Chuca, de 33 anos.
"É sempre uma responsabilidade enorme defender a seleção brasileira e nessa Copa América não será diferente. Quero poder fazer minha parte, ajudando o Brasil a levantar a taça de campeão. Temos que mostrar alegria na hora de jogar, pois temos tudo para conquistar a vaga para o Mundial", avaliou a pivô Nádia Colhado, de 24 anos.
As outras estreantes, Tatiane, Tainá, Patrícia Ribeiro, Joice, Fabiana e Débora concordam com as companheiras de que o Brasil tem tudo para ficar com uma das três vagas e ganhar a competição no México. Este é o primeiro ano que elas defendem a seleção principal feminina.
"Eu, como uma das mais novas do grupo, me sinto muito feliz de estar desde o início deste novo ciclo de renovação da seleção. Tivemos o primeiro desafio que foi o Sul-Americano que ganhamos invictas. Agora temos um desafio ainda maior que é a classificação para o Mundial. Temos certeza que o Brasil estará lá. Mostramos evolução nos amistosos e estamos corrigindo os erros para jogar ainda melhor e sair do México com a vaga nas mãos", explicou a armadora Tainá Paixão, de 21 anos.
"Estou muito feliz porque sou a mais nova da equipe e será uma grande experiência. Treinei bastante e estou aqui para ajudar minha equipe a conquistar essa vaga. Além disso, acho que será muito bom para as novas gerações porque se você quiser e se esforçar, dá para chegar lá. Isso é muito gratificante”, garantiu a ala Joice Coelho, de 20 anos..
"É uma alegria participar de uma competição tão importante. Será uma emoção inesquecível para mim. A nossa meta é que a equipe faça uma boa competição, crescendo a cada dia rumo à estreia contra Porto Rico", destacou a armadora Débora Costa, de 21 anos.