terça-feira, 20 de novembro de 2012

Tranquila quanto a críticas, Hortência diz que agora tem raio-X da seleção e trabalho para 2016 já começou

Hortência Marcari, diretora de seleções femininas da CBB (Confederação Brasileira de Basquete ), diz que faz seu trabalho, com planejamento a longo prazo, trocando ideias com sua equipe, e não está nem um pouco preocupada com críticas. Em seu apartamento nos Jardins, em São Paulo , conta que se considera tranquila, com seus dois filhos, João Vitor e Antônio -já campeões de hipismo(adestramento) em suas faixas etárias de 16 e 15 anos -, com o ex-marido José Vitor Oliva, que agora é "um irmão", e sem namorado "mas não necessariamente sozinha" -quando aproveita para dar uma risadinha. Está com 53 anos, assinala, bem encaminhada profissionalmente, com muita coisa para fazer e arrumando tempo para tudo. Até para "não fazer nada" -o que "adora".
 
Como dirigente, considera que começou o ciclo olímpico para o Rio de Janeiro 2016 já em 2011. Que em seu primeiro ano "não deu para mudar nada", que teve um ano seguinte para se firmar, montar uma equipe de treinadores e, agora, passar a implantar uma metodologia de treinamento que reúne sugestões de vários segmentos, de clubes aos próprios treinadores, de base à seleção principal.
 
- Agora temos um raio-X, com informações da nossa seleção, de suas deficiências, do que será trabalhado, mas também das seleções adversárias que estiveram na Olimpíada de Londres, como trabalham, o que têm de pontos fortes. Vamos ver o que temos de errado e de certo, para seguir com os nossos treinamentos, nas seleções de base, de novas, a adulta.
 
Hortência diz que quis se antecipar, ao escolher Luiz Cláudio Tarallo para dirigir a seleção principal na Olimpíada de Londres.
 
- A primeira Olimpíada a gente sente, mesmo. Agora, o Tarallo já chegará ao Rio 2016 com Olimpíada, Sul-Americano, Copa América, Jogos Pan-Americanos...
 
2013, o ano das mais novas
 
Ao mesmo tempo, se em 2013 os trabalhos serão mais focados na seleção sub-19 (terceira colocada no último Mundial da categoria) e na seleção de novas (os projetos já têm aval e dinheiro, que deve chegar à CBB em dezembro, segundo diz). Hortência está negociando pelo menos um mês no centro de treinamento de basquete da França, para que as seleções brasileiras tenham chance de treinar mas também de jogar com equipes da Europa.
 
- É mais barato ficar lá, do que ir e voltar. E dá para fazer mais amistosos, em outros países, indo de trem.
 
Encontrar adversárias para amistosos é um dos grandes problemas para a seleção brasileira feminina -a seleção de novas, por exemplo, que começa a treinar em fevereiro, não pode contar com equipes europeias para enfrentar porque as jogadoras de lá estão defendendo seus clubes, nos vários campeonatos.
 
- Estamos vendo a possibilidade da China, que tem uma seleção permanente; do Japão, e também de equipes da WNBA [a liga profissional norte-americana]. Negociamos, mas os técnicos também têm de se definir, com relação a calendários, por exemplo.
 
Sobre a seleção principal, que para Hortência "até poderia ter ido um pouco melhor na Olimpíada", em 2013 será formada em parte pela equipe de novas e seis jogadoras mais experientes.
 
- Não podemos bobear. Podemos levar a seleção de novas para o Sul-Americano, mas temos Copa América e precisamos nos classificar para o Mundial. A Érica, por exemplo [que está com 29 anos], deve jogar.
 
Caso iziane: decisão adiada
 
Sobre Iziane, Hortência vai deixar qualquer decisão "mais para frente".
 
- Foi difícil, uma situação complicada [o corte de Iziane da seleção pouco antes da Olimpíada de Londres, por dormir com o namorado durante a concentração]. Em uma seleção, exitem regras, posturas, mesmo que não escritas. E já tínhamos falado com ela antes. Tudo tem sua hora.
 
A dirigente diz que não tem "nada contra" a jogadora.
 
- Pelo contrário. Gosto da Iziane, gosto disso que ela tem em quadra, agora jogando no Maranhão, mostrando que é de lá. É importante. Mas, como dirigente, não podia perder o controle. É preciso chamar a atenção. Não tenho medo de fazer a coisa certa. E as outras meninas, como ficariam? Olha, para ir a uma Olimpíada é preciso querer muito. Muito. E também não tomei a decisão sozinha. Foi uma decisão conjunta.

Talentos de 14 e 15 anos para 2020-2024
 
Um outro grande problema do basquete feminino no Brasil é a "pouca quantidade de material humano". É preciso, segundo a ex-jogadora, esse contato entre clubes -que em sua maioria dependem de prefeituras - e CBB, para um trabalho conjunto, que traga patrocinadores.
 
Ainda assim, há planos também para garotas sub-15 e sub-17, que estão sendo observadas nos campeonatos brasileiros das categorias (cada uma delas com três divisões).
 
- Esses campeonatos, cada um deles em uma cidade, são acompanhados pelos técnicos da CBB. Queremos tirar dez garotas a cada um para fazer campings, com treinos e também trabalho em conjunto com outros técnicos. Da sub-15, já tivemos duas garotas de 14 anos com 1,90 m. Devem treinar com a seleção da categoria.
 
Além da CBB, Hortência mantém projeto de escolinhas em parceria com a Unimed (em quatro cidades do Paraná , há três anos) e com a Vivo (em 12 de São Paulo , há um ano). São cerca de 5 mil crianças, diz, que também são observadas.
 
- O que estamos fazendo é para 2020, 2024. Para o Rio de Janeiro 2016, vamos trabalhar com o que já temos. Mas o que estamos fazendo é uma mudada muito grande, que não vai aparecer agora, mas sim lá na frente. E não apenas com atletas, mas também com treinadores.
 
Hortência diz que trabalha em equipe, que dá sugestões e ouve, que o planejamento é conjunto e que não impõe nada.
 
- Desde que jogava, trabalhava em equipe. Nunca desobedeci um treinador, sei o que é respeito e hierarquia. Sei que sou muito criticada, porque o povo não tem paciência. Mas isso não me atinge. Sei o que estou fazendo.

Fonte: ESPBR

12 comentários:

Sérgio/RJ disse...

Essa maluca inda insiste no Tarallo... Meu Deus do céu, mas que cabeça dura!!! Temos outros treinadores de peso aqui no Brasil: Vendramini, Maria Helena, o Zanon e até mesmo o próprio Ênio Vecchi, que estava indo bem, não consigo entender o porque da insistência nesse Tarallo, que já demonstrou não ser competente. Já vi que vamos passar vergonha nas Olimpíadas de 2016 e pior, jogando em casa. Muita tristeza...

Anônimo disse...

Pouco material humano, mas não por falta de talentos, temos talentos que acabam deixando o esporte cedo.
Meninas quando chegam no ultimo ano de sub 17 precisam escolher entre jogar e estudar ou em muitos casos até trabalhar para ajudar a família.
Se o Basquete pudesse dar condições das meninas estudarem, jogarem perto de casa ( quero dizer no minimo na mesma cidade ) e claro um salário para ajudar em casa.
Mas infelizmente o que vemos são poucas Prefeituras que manteem categorias de base, no entanto com estrutura e qualidade precária.
Fica dificil um Pai e Mae ver sua filha longe de casa, e sem ter o mínimo de conforto, alimentação adequada, vida social etc etc.
Não é crítica é uma realidade e torço muito pra que a CBB, FPB incentivem novas equipes de base, quem sabe os clubes Grandes de futebol colaborem um pouco ou o Ministerio do Esporte obrigue o futebol a manter esportes Olimpicos Femininos.
Brasil !!!

Anônimo disse...

a única coisa boa que li nessa matéria é saber que a sub 19 vai começar a treinar desde de fevereiro, assim como foi em 2011 e diferente que fizeram com as coitadas das meninas da sub 17 que nesse ano treinou apenas um mês para o mundial da Holanda.

Ramona a Glam disse...

ZZZZZZZZZZZ
ZZZZZZZZZZZZ,
Mais uma vez ela vai fazer acontecer, ai que sono!


Anônimo disse...

A Hortência tem um perfil que faz muitos estragos no mundo corporativo: O incompetente com auto confiança. Pobre basquete feminino! Vai demorar pelo menos 20 anos para se recuperar de tanto estrago causado por essa mulher!

Anônimo disse...

Engraçado ela fala fala fala diz que os tecnicos observam as categorias de base da cbb engraçado aq em são paulo tem muitas e muitas equipes jogando e oq a cbb obeserva ou melhor oq é interessante para algumas pessoas como a Técnica de americana Anne ela observa oq é de interessante para ela igual a convocação da seleção esse ano foram 3 de Americana e olha que tem jogadoras melhores que pelo menios duas delas e o mais serio ela vai para a seleção e sonda as meninas para jogar na equipe dela principalmente na categoria sub 15 vcs vão ver ano que vem quantas meninas de fora ela vai trazer ai vcs falam de motivação com o basquete feminino sendo que a propria organização destroi

Anônimo disse...

A verdade vai aparecer com o resultado nas Olimpíadas de 2016 no Rio. Aí sim vamos materializar o real raio-x do basquete feminino do Brasil, e não ficar apenas preso nos discursos sonhadores.

Anônimo disse...


INDIGNADO

A ESPERANÇA É QUE TEREMOS ELEIÇÕES PARA A CBB,E IMAGINAMOS QUE OS PRESIDENTES QUE VOTAM,REPROVEM A ESTA REELEIÇÃO QUE VAI LEVAR ESTA DESVAIRADA,ARROGANTE,PREPOTENTE E INCOMPETENTE A CONTINUAR MANDANDO NO BASQUETE FEMININO.FORA HORTENCIA E PRINCIPALMENTE ESTE OMISSO E INCOMPETENTE PRESIDENTE CARLOS NUNES!!!AFFFF

Anônimo disse...

Uma pena que uma atleta do nível da Hortência pode ser tão fraca como diretora. Ela mesma deveria saber que quando o técnico é fraco (Tarallo) pode ter 10 olimpíadas que vai continuar fraco. Coitado do nosso basquete que cada vez mais vai para o fundo poço. Só lamento!

Anônimo disse...

Fico incrédulo quando elafalaque sabe o que esta fazendo.
Desde que ocupou o cargo,não fez nada certo.Foram erros atras de erros.O problema é que o EGO dela é maior que o nosso Pais. Cai fora HOrtencia.Voce e seus planejamentos quenunca deram certo.

Anônimo disse...

Ai...aiai!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Que os deuses do esporte olhem por nós.
Quanta baboseira fala essa mulher, deveria ter encerrado a carreira e ficado quieta, nós lembraríamos dela com saudades do seu excelente basquete e ponto, esquecendo até que essa ex-atleta sempre foi prepotente.
Agora está se metendo a besta e achando que entende alguma coisa de administração, organização e não tem experiência para enchergar realmente o que está acontecendo
no basquete feminino.
Hortência você só foi jogadora, e fez muito pelo Brasil, mas você nunca se preocupou em aprender o que realmente acontece neste país.
Você era à estrela, nunca se importou com o que acontecia abaixo de você, eu sei o que estou falando...
Precísamos de um gestor sério, competente e principalmente imparcial, que pare de querer agradar esse ou aquele clube e coloque gente realmente competente para trabalhar.
Agora Tarallo não dá, ele é muito fraco.
Concordo quando você fala que tudo leva um tempo para acontecer, mas sinceridade não temos mais tempo algum é só olhar quantos clubes tem o basquete feminino. Quantas jogadoras param por falta de opção.
E quem está em seleções, que me diz que são as melhores?

Anônimo disse...

Raio x é muito pouco, ela deveria ter uma tomografia ou uma ressonância magnética. Kkkkkkkkkkkkkkkk