quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Federação de basquete da PB exige que CBB explique corte de jogadora

O presidente da Federação Paraibana de Basquete (FPB), Ricardo Prado, não está nada satisfeito com o corte da ala paraibana Malu Martins da seleção brasileira sub-15, que vai disputar o Sul-Americano na Venezuela. Ricardo disse que vai solicitar da Confederação Brasileira (CBB) providências sobre o caso e uma justificativa por escrito para o corte da atleta, que foi a cestinha do último Brasileiro da categoria. O dirigente paraibano ainda criticou o técnico da seleção, Júlio Patrício, por não ter mantido Malu na equipe.
 
- Malu foi cestinha de um Brasileiro da 1ª Divisão e estivemos no Paraná. Esse treinador Júlio é medíocre pois presenciamos que nossa atleta tinha condições de permanecer. Solicitamos providências junto à Confederação e queremos uma justificativa por escrito da Comissão Técnica - disse Ricardo Prado através do site oficial da FPB.
 
Para o dirigente, a opção do técnico Júlio Patrício em deixar Malu de fora da seleção é uma demostração da má fase pela qual passa o basquete feminino no país.
 
- Isto mostra o atual estágio da gestão do basquete feminino no Brasil. Resultados ridículos, inclusive com uma seleção sub-16 sendo a penúltima colocada no último mundial e ações que nos deixam revoltados.
 
Malu e outras 15 atletas foram pré-convocadas para a seleção e estavam treinando em São Sebastião do Paraíso, em Minas Gerais. Das 16 pré-convocadas, quatro foram cortadas e as outras 12 formam o time que vai disputar o Sul-Americano em Cumana, na Venezuela, de 17 a 26 de novembro.
 
Também através do site oficial da Federação Paraibana, Malu criticou a postura da comissão técnica da seleção, que teria insinuado que ela precisava jogar em São Paulo para ter maiores chances de se manter na seleção. Ela lamentou o corte, mas disse que vai dar continuidade ao seu trabalho no time paraibano do Motiva.
 
- Fico triste, mas vou continuar meus treinos ao lado do meu técnico Adriano Lucena e de minhas companheiras - resumiu.
 
O pai da Atleta, Léo Martins, também ficou insatisfeito com a decisão da comissão técnica da seleção brasileira e disse que Malu vai continuar treinando na Paraíba.
 
- Malu não quer e não irá jogar em São Paulo. Se tiver que sair da Paraíba será para estudar e jogar nos Estados Unidos - comentou Léo.
 
Malu está em João Pessoa e já está treinando no Motiva para defender o Estado nas Olimpíadas Escolares, para atletas com idades entre 15 e 17 anos, que acontece em Cuiabá no final deste mês.
A ala paraibana foi cestinha da 1ª divisão do Campeonato Brasileiro sub-15, em Goioerê, no Paraná. Ela marcou 220 pontos na competição, o que lhe conferiu a impressionante marca de 36,7 pontos por partida.

Fonte: Globoesporte.com

21 comentários:

Anônimo disse...

E não foi escrito que ele levou duas atletas de Santa catarina que não jogam nada!
Vergonha !

Flavio disse...

Se ter 36,7 pontos de média no Campeonato Brasileiro sub-15 da 1.ª divisão não é o suficiente para estar na seleção brasileira da categoria, o que é preciso? Ser do estado de Santa Catarina? Jogar por Americana?

Anônimo disse...

Jacareí deveria pedir explicação também: Porque a ala Milena, que á a 1.ª cestinha do Campeonato Paulista sub-15 com 17 pontos de média nem convocada foi e a Mariana Fuckner, que joga na mesma posição, mesmo sendo apenas a 35.ª pontuadora do Paulista, com média de 6 PONTOS é considerada uma das doze melhores da categoria.

Anônimo disse...

e a stefani de barretos então que foi convocada no ano passado uma categoria acima e esse ano não foi nem entre as 16. ha mais na posição dela tem as duas otimas jogadoras de santa catarina.

Gustavo Belofardi disse...

Flávio, não cite Americana em seu comentário, se a menina foi cortada, cobre o treinador e a CBB, é fácil utilizar o nome AMERICANA só pq aqui tem um belíssimo trabalho de base

Obrigado!

Anônimo disse...

O que eu acho engraçado, é que já está virando moda os pais fazerem pressão nas federações para a convocação de suas filhas.
Ser cestinha em um time que só tem a menina pra jogar não diz muita coisa...Mas os dirigentes da CBB merecem, pq não tem postura tb.
E nessa seleção sub-15 foi ridiculo ver o quanto a CBB abriu para as pressões...Na próxima convocação farei a mesma coisa para que a minha filha seja convocda, pois tenho influencia na federação do meu estado tb e não faço pressão...So vejo uma explicação para tanta pressão e a submissão da CBB, as eleições vindouras,,,

Anônimo disse...

E que a CBB se prepare pois quem vai escolher as próximas jogadoras da seleção vai ser os pais...rsrsr...que querem de qualquer jeito as suas filhas, mesmo sem condiçoes nenhuma, na seleção brasileira...Vergonha...

Anônimo disse...

Meus amigos a explicação é uma só, seleções de base só servem pra fazer média com as cidades Paulistas, Americana, Ourinhos, Jundiaí, Osasco, São José, é só reparar a sub 17 parece o quadro da santa ceia, desde 2008 seguem com as meninas , algumas inclusive nem se quer são titular de suas equipes, mas a Janeth leva pra seleção, é um absurdo.No mundial ficaram em penultimo lugar e mesmo aqui no campeonato interno as " CRAQUES " da seleção se acham.
As treinadoras das equipes por outro lado, fazem tudo pra suas convocadas sejam xestinhas, praticamente obrigam as atletas a só jogarem a bola pra elas, e estas por serem da seleção se acham no direito de ditar e rolar, fominhas, sem educação, ou seja podem aguardar a escola de formação de Izianes está indo muito bem.

Anônimo disse...

Eeeeeeeeeeepaaaaaaaaaaaa!!!! O barraco está apenas começando!!!
Finalmente alguém para peitar a CBB e a rainha má!!! E tem que ser fora de SP, que vergonha para os paulistas!!!
Parabéns a FPB pela iniciativa!!! Que os outros estados sigam o exemplo e comecem a contestar a CBB e o direcionamento que dão ao basquete feminino!!!
Deviam agradecer à menina Malu por AINDA jogar basquete!!!
O que falta à Hortencia, Janeth, Nunes e cia é FALTA de cultura, de conteúdo e de honestidade!!!
Eu sempre me pergunto: será que ainda existe alguém sério e honesto neste pais?
Acorda Brasil!!!

Anônimo disse...

Nossa conheço tbm algumas q não mereciam permanecer !!! é bem isso fazer media com os times paulista !! por isso q o basquete feminino ta essa meleca !!!! afffff .. só por Deus !!!

Anônimo disse...

Paneleiro. Manteve as meninas fraquissimas de SC. Não aos paneleiros!

Anônimo disse...

Poir é fazer pressao em suas federações pra serem convocadas e nao terem condiçoes nenhuma de estar em uma seleção brasileira.
Isso sim é uma vergónha, usar a amizade de suas familias para serem convocadas

Anônimo disse...

Qt revolta da Federação da paraiba, e qts nordestinas nao tiveram nem a oportunidade de ser chamada?
A garota é boa atleta, resta saber se tem leitura de jogo, pois jogar fazer todos os pontos de seu time no diz mt coisa.

Anônimo disse...

Eu tbm não levaria a Malu.

as pessoas gostam de números... ela faz 30 pts e chuta quantos?

Um jogdor pode ter média de 40 pts e chutar 130 pts por jogo. Iverson foi cestinha da NBA e sua média de pontos por partidas era horrível, resultado seu time não rendeu e caiu fora dos playoffs da NBA, assim como a Paraíba que sequer chegou a semifinal. Ela joga em um time que só tem ela e que não faz força as principais equipes do brasileiro.

Em vez e cobrar a cbb acho qe a paraíba deveria faze um trabalho de base melhor pq com essa metalidade que o que vale é fazer pontos sem critério, ou seja,chutar horrores para conseguir 30 pts, será difícil.

Se for pensar por esse lado a Karen deveria ter ficado, pois foi a mais eficiente do campeonato, segunda cestinha e principal reboteira, mas é outra menina que joga em uma seleção que bascamente só tem ela.

Anônimo disse...

Quero me dirigir aos leitores deste Site que considero sério e que proporciona a todos que gostam e acompanham o basquete feminino estar sempre informado dos acontecimentos e campeonatos.

Nossa, acho lamentável como os comentários sempre são negativos, nada construtivos. Citam nomes, criticam e até humilham. Pensem que por traz desses comentários estão pessoas, jovens em formação de caráter. Que tem famílias, pais e amigos que leem. Nossas atletas não podem ser alvos de tantos insultos. Vamos pensar "grande". Ninguém cresce com esse tipo de atitude. Nossas garotas precisam de estímulo, incentivo e não críticas. Pense, reconsidere seus comentários. Também sou mãe de atleta. Não faço para as filhas de outros o que não desejo que façam para a minha. A você Malu, que Deus te dê sabedoria e fortaleza para seguir seu caminho. Às garotas que estão na Venezuela: todo sucesso.

Vânia Souza disse...

Malu quem chamou ou falou para você ir para São Paulo?

carol s bernardo disse...

pior que quando cortam a jogadora o técnico fala para ela ir jogar numa equipe melhor senão não fica na seleção aí as equipes pequenas que fazem jogadoras vão desanimando porque toda vez que fazem alguma jogadora já vem algumas daquelas 6 equipes que só contratam e tiram agora o técnico falar que tem que jogar numa equipe melhor é o fim da picada

Anônimo disse...

A outra (Izi) que saiu do Maranhão sempre quis ser tratada diferenciada,agora vem uma nova cestinha que não pode ser reprendida por técnico nenhum .... VERGONHA!!!!
pq o Presidente da Paraiba não divulga quantas equipes tem no campeonato deles? Qtos jogos? qtas atletas? VERGONHA!
VAI TRABALHAR ...

Anônimo disse...

Anônimo das 15:16.

Infelizmente os culpados são os técnicos, os quais se dizem formadores.
Eles no início dos treinos já dizem quem pode fazer parte da seleção.
E essas jogadoras, geralmente nem sempre são as melhores, sei lá qual o critério desses profissionais.
E aí, essas meninas se tornam "poderosas" com direito a arremessar todas as bolas possíveis e impossíveis, sem pensar no time. Coitadas das outras se errarem alguma coisa, sai imediatamente e corre o risco de não jogar mais naquele jogo.
Eu vi muitos jogos assim e achei muito cruel para essas garotas. Gente essas garotas são novas, quem me diz que as queridinhas vão prosseguir e as do segundo escalão não se tornarão grandes jogadoras.
Jogem limpo grandes técnicos, já temos poucas garotas praticando esse esporte, vocês desanimam qualquer atleta.
Pais, deixem seus filhos crescerem.

Anônimo disse...

Como uma menina com 37 pontos de MÉDIA no Brasileiro da 1 divisão foi cortada? Ela teve aproveitamento de 41,4% (14ª no geral) o que não é pouco para uma atleta que ficou em média 38 minutos em quadra?
Ah, ela não se enquadra em nenhum sistema tático? Esse é o papel do treinador, que antes de treinar, é professor.

Ah, falta tempo pra treinamento?
Creio que toda essa discussão seria poupada se houvesse uma fase preliminar de treinamentos, uma semana que seja, no meio do ano, com 20 a 25 atletas. A desculpa é que não havia dinheiro. O dinheiro para o basquete feminino foi investido nas olimpíadas, para treinarem e viajarem 40 dias e ninguém sabia para onde corria em quadra.

É mais fácil mandar ela pra São Paulo, onde treina-se muito taticamente e pouco fundamento, pois o investimento é muito alto e se não der resultados sinto muito. Talento ela tem, sem duvidas.

Claro, com raras exceções.

Anônimo disse...


Na seleção brasileira, atletas de São Paulo que já tem um padrão pré-estabelecido e tem um volume de jogo muito maior. Porém como todos sabem, esporte de rendimento requer talento. Talentos como Malu (PB), Karen (MS), Maria Paula (PR) e Ketholin (MG)aparecem e desaparecem todo dia por todo o país.

1. RITMO DE JOGO
Porém quantos jogos fortes por ano a Malu faz, por exemplo?
Vantagem pra São Paulo, que joga o ano inteiro e a maioria dos jogos equilibrados, mesmo que seja entre 3, 4 equipes.

2. FORMAR OU VENCER?
Qual objetivo de cada local?
Com algumas exceções quem investe em SP precisa de resultado imediato. Ensinar fundamentos fica em segundo plano frente à parte fisica e tática, sendo que na realidade mais de 60% da carga de treinamento deveria ser técnica até os 18 anos, fase de especialização esportiva.

3.SELEÇÃO BRASILEIRA
A Seleção Brasileira deveria ter objetivo de juntar talentos espalhados pelo gigantesco país e fornecer o conhecimento necessário para as atletas e técnicos de todo o país se formarem e treinarem buscando alto nível esportivo. Não servir de "sacolão de atletas" pra paulista.
Porém 15 dias para treinarem e jogarem uma competição internacional não é tempo de treinar uma equipe. Se o sr. Julio fizer experimentos e perder para a Argentina, por exemplo, ele será crucificado da mesmo forma. O melhor mesmo é levar meio time de São Paulo, algumas do rio e algumas convocações políticas pra completar.

Ou se muda a visão de seleção brasileira para formação de talentos a longo prazo, ou mais Malus, Karens, Marias Paulas e Kathelens da vida ou vão pra São Paulo ou não tem chance de virarem jogadoras.

O fato é que São Paulo não tem interesse nenhum que os outros estados cresçam.