Decisão entre SP e RJ pela Divisão Especial das Olimpíadas Escolares reúne seis jogadoras da seleção brasileira feminina de basquete

O Colégio Divino Salvador, de Jundiaí (SP), e o Colégio ADN Master, do Rio de Janeiro (RJ), disputam a final do torneio feminino de basquete, neste domingo, às 10h30, no ginásio do Colégio Marista Santa Maria, em Curitiba (PR). Neste sábado, nas semifinais da Divisão Especial das Olimpíadas Escolares 2011, para atletas de 15 a 17 anos, as duas equipes do sudeste brasileiro venceram suas partidas com ampla vantagem no marcador.
A equipe carioca derrotou as pernambucanas do Colégio Atual por 60 a 25. Destaque para a atleta da seleção brasileira Lorraine Silva. A pivô de 17 anos foi a cestinha da equipe em todos os jogos da competição e promete acirrar a disputa decisiva contra as paulistas.
O time de Jundiaí é o grande favorito para levar o título. Afinal, cinco atletas da equipe defendem ou já atuaram nas seleções brasileiras de base em competições internacionais. São elas: a ala-pivô baiana Isabela Ramona Macedo, a ala maranhense Maria Cláudia Teixeira, a pivô campineira Gabriela Paula, de 15 anos, a ala paranaense Natália Saar, e a capitã da equipe, a armadora Carlinha Lucchini.
Na semifinal deste sábado, São Paulo venceu o time mato-grossense da Escola Padre José de Anchieta por 76 a 38. Gabriela foi a cestinha do jogo com 16 pontos. Natalia marcou 14, enquanto Isabela e Maria Cláudia fizeram 13 pontos cada.
"As cariocas têm duas pivôs que jogam bem e se movimentam muito. Pra vencê-las a gente tem que melhorar o ataque e ficar mais ligadas na defesa", comentou Gabriela. "Deixamos a desejar na defesa. Agora é descansar porque no domingo vai ser pedreira", analisou Maria Cláudia, que ainda não sabe se cursa medicina ou engenharia.
Normalmente cestinha da equipe, Isabela foi sacada do time no terceiro quarto e não voltou mais à quadra. "Eu tenho canelite e a técnica (e professora de educação física da escola, Lucia Helena) achou por bem me poupar. O jogo contra o Rio é decisivo e temos que estar 100% preparadas", afirmou a jovem de 17 anos.
Na arquibancada, o técnico da seleção brasileira sub-15 e auxiliar-técnico da equipe sub-19, Cristiano Cedra disse que o futuro do basquete brasileiro está presente em Curitiba. "Estou assistindo a competição desde o início. Quem sabe não encontramos diversas atletas que estão aqui nos Jogos Olímpicos do Rio 2016?", indagou.

Fonte: Time Brasil