Pródiga em revelar talentos de todas as modalidades, as Olimpíadas Escolares são um prato cheio para técnicos, auxiliares e outros profissionais que trabalham com as categorias de base do esporte brasileiro. Povoando as arquibancadas de Curitiba (PR), onde foi realizada a competição para atletas de 15 a 17 anos, estiveram cinco profissionais que cuidam das categorias de base do basquete, handebol e vôlei. Todos eles observaram durante cinco dias futuros talentos no torneio, tanto dentro quanto fora de quadra.
Dois deles são do basquete: Cristiano Cedra, técnico da seleção brasileira feminina Sub-15 e auxiliar-técnico da equipe Sub-19; e André Germano, técnico da seleção Sub-16 e auxiliar da equipe masculina Sub-19.
Cedra explicou que mantém contato com todos os técnicos que participam das Olimpíadas Escolares. "Conheço todos eles de outros campeonatos. Essa integração é muito importante para o futuro do esporte. Implementamos uma metodologia de treinos, porque não adianta você ensinar a garotada a arremessar, driblar e passar. Tem que ensinar sim, mas quando a defesa está perto, quando as dificuldades aparecem...", disse.
Segundo ele, a Confederação Brasileira de Basquete (CBB) entrega a todos os treinadores um kit com DVD e outras informações sobre o tema. "O conhecimento do esporte não pode ficar restrito. Temos que multiplicar as experiências. O esporte é muito dinâmico. Estou aqui desde quarta-feira (quando começou a competição dos esportes coletivos), visitei os dois ginásios onde tiveram partidas do feminino e analisei o rendimento da garotada, principalmente em situações decisivas. Tomara que a gente encontre novamente esse pessoal nos Jogos Olímpicos Rio 2016", afirmou.
Os torneios de vôlei também contaram com espectadores especiais: o técnico da seleção feminina infanto-juvenil Maurício Thomaz (feminino) e o auxiliar-técnico da seleção masculina infanto-juvenil e juvenil, Vinícius Gamino, o Alegrete. O esquadrão ficou completo com a presença de Ivan Maziero, o Macarrão, técnico das seleções masculinas de base de handebol.
"Procuramos os jogadores com um biotipo específico, além de atletas mais baixos que têm boa impulsão e são habilidosos. A parte comportamental e emocional dentro da quadra também é importante", analisou Alegrete, que trabalha com as seleções com jogadores nascidos em 1993/94 (infanto-juvenil) e 1995/96 (infantil). "Estamos começando o trabalho para a disputa do Sul-americano juvenil e infanto de 2012".
Da equipe infanto-juvenil masculina de vôlei, dois jogadores disputaram as Olimpíadas Escolares 2011: o líbero paranaense Rogério Carvalho Filho, que ficou com a medalha de ouro na Divisão Especial, e o levantador Felipe Hernandez, que torceu o tornozelo esquerdo durante a fase classificatória e não conseguiu repetir os resultados de 2008 e 2010, mas acumula dois títulos, um na edição de 12 a 14 anos (2008) e outro na de 15 a 17.
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