As jogadoras do Poty/Açúcar Cometa/Unimed/Catanduva, Palmira e Gil, que defenderam a Seleção Brasileira que assegurou vaga para as Olimpíadas de Londres, apresentaramm-se na quinta-feira ao técnico Ênio Vecchi, para a disputa dos Jogos Pan-Americanos, que serão disputados a partir da próxima semana em Guadalajara. Elas estiveram ontem em Catanduva .
As atletas comemoraram o desempenho da Seleção em Neiva, durante o Pré-Olímpico. O time brasileiro conquistou o título da competição de forma invicta. “O time estava bem entrosado e isso acabou refletindo positivamente dentro de quadra”, comentou a lateral Palmira, que disputará seu segundo Pan- americano consecutivo.
Em 2007, no Rio de Janeiro, a seleção acabou sendo derrotada para o time universitário dos Estados Unidos. “Não podemos repetir os mesmos erros da edição passada, quando perdemos a medalha de ouro por um detalhe”, destacou.
Gil explicou que a preparação de três meses foi fundamental para a boa campanha da seleção. “Foram três meses intensos, com enfoque principalmente na preparação física das jogadoras. Tivemos um ganho excepcional no que diz respeito ao sistema de marcação na defesa”.
“Apesar das trocas constantes durante as partidas, o time manteve sempre o mesmo nível. Isso foi importante para manter o nível de coesão do grupo, tanto dentro quanto fora de quadra”, falou Palmira, que confessou que ter vencido a Argentina na final teve um sabor ‘especial’. “São nossos rivais e deixá-las de fora da Olimpíada, não tem preço que pague”.
As duas atletas fizeram questão de ressaltar o estilo de treinamento do técnico Ênio Vecchi, que até assumir a seleção feminina, havia trabalhado apenas com times masculinos.
Para Palmira, um dos diferenciais do estilo do treinador foi o sistema de defesa implantado pelo treinador. “Ele trabalhava de forma específica, conforme o adversário que tínhamos pela frente. Isso foi fundamental para a evolução do time durante os treinos”, falou.
A atleta também disse ter visto diferença acentuada no comando da Confederação Brasileira de Basquete (CBB) em 2007 para 2011. “É uma nova visão tanto de administração quanto no dia a dia com a seleção”, falou.
Gil destacou o planejamento feito pela seleção. “Tudo foi muito bem programado e organizado para que os resultados aparecessem dentro de quadra”.
O presidente do Poty/Açúcar Cometa/Unimed/Catanduva, Luis Roberto Daoglio, explicou que a burocracia tem impedido a liberação de verbas do Governo Federal para a Liga de Basquete Feminino (LBF). “Com isso, a participação de times do Maranhão e de João Pessoa estão condicionados com a liberação dessa verba”, concluiu.
Fonte: O Regional
2 comentários:
BASQUETEIRO-
QUERIDAS,PALMIRA E GILMARA.QUE TAL A OPINIÃO SOBRE A ESTRUTURA OFERECIDA PARA A SELEÇÃO DO PAN?
Não precisa as jogadoras darem opiniões, pois isto faria que elas ficassem má vistas perante a CBB.
É público e notório que as condições são as piores, pois estão em alojamentos, com banheiros coletivos e muito provavelmente não receberão nenhuma ajuda de custo para disputar o Pan.
Mas uma vez, a CBB que jogar os custos das jogadoras, para os CLUBES.
Me desminta CBB, caso sejqa possível KKKKKKKKKKKKKKK
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