Nesta sexta feira (15/07), no Ginásio Romão de Souza, a seleção brasileira sub19 feminina venceu o Canadá, por 75 a 72, pelo Torneio Triangular Internacional disputado em Jundiaí (SP), e se sagrou campeão. A cestinha da partida foi a armadora canadense Fields, com 23 pontos. A maior pontuadora brasileira foi a pivô Damiris, com 17 pontos marcados.
O bom jogo deus as caras ainda no primeiro quarto. O Canadá iniciou a partida com poucos erros nos tiros, e logo abriram uma boa vantagem sobre as donas da casa. Mas ainda no mesmo quarto, a equipe do técnico Luiz Cláudio Tarallo iniciou uma boa reação, diminuindo a boa diferença no marcador (22 a 26). No segundo quarto as brasileiras acertaram o sistema defensivo e o ataque começou a funcionar, e com isso terminou o primeiro tempo com um ponto de vantagem (37 a 36). O equilíbrio continuou nos dois últimos quartos. As canadenses seguiam com bom aproveitamento, principalmente nas bolas de três pontos. Por outro lado, a defesa canarinha também estava em dia inspirado e fazia boa ligação com o ataque (3Q: 52 a 50). No último quarto, os 10 minutos finais foram suficientes para duas viradas de ambos os lados. Ponto a ponto as equipes desenvolviam boas jogadas. Nos últimos dez segundos, vantagem do Canadá, por apenas um ponto. Com o apoio da torcida de Jundiaí, que novamente compareceu em bom número, o Brasil conseguiu a virada que decidiu o jogo: 75 a 72.
“Foi um bom jogo, as canadenses fizeram uma boa partida, tem boas jogadoras e são altas, trocaram seis jogadoras e seguem muito forte. Começamos com susto, mas soubemos superar as dificuldades e vencemos a partida. Muito bom poder disputar esses amistosos, duas escolas de basquete bem diferentes que podemos ver em quadra como funciona. Ainda tem mais, nosso próximo desafio agora é o Mundial”, conclui Tarallo.
Na segunda feira, dia 18 de julho, às 9h10m, a delegação sub-19 embarca para o Chile, no aeroporto internacional de Guarulhos (SP), para disputar o Mundial da categoria.
BRASIL (22+15+15+23 = 75)
4. IZABELLA FREDERICO SANGALLI – 0 ptos
5. CARINA DOS SANTOS MARTINS – 2 ptos, 2 assistências
6. TASSIA PEREIRA DE SOUZA CARCAVALLI – 15 pontos, 1 rebote, 5 assistências
7. VANESSA FAUSTO GONÇALVES– 0 ptos
8. DRIELLE OLIVEIRA DO NASCIMENTO –0 ptos
9. ARUZHA MICHASKI LIMA – 3 pontos, 1 rebote
10. MARIANA POZZATTI LAMBERT– 0 ptos
11. JOICE DOS SANTOS COELHO – 11 pontos, 1 rebote
12. DAMIRIS DANTAS DO AMARAL– 17 pontos, 2 rebotes
13. ALINE CRISTINA TEIXEIRA GOMES– 2 ptos, 2 rebotes
14. ISABELA RAMONA LYRA MACEDO– 16 pontos, 4 rebotes, 1 assistência
15. THAMARA SILVA DE FREITAS – 9 pontos, 1 rebote, 1 assistência
CANADÁ (26+10+14+22= 72)
4.LEE – 5 ptos
5.WILLIAMS – 0 ptos
6. PURKOVIC – 3 ptos
7. RING – 0 ptos
8. LUKAN – o ptos
9. FIELDS – 23 ptos
10. YOUNG – 5 ptos
11. CROZON - 2 ptos
12. AGUNBIADE – 13 ptos
13. M. PLOUFFE – 14 ptos
14. K. PLOUFFE – 7 ptos
15. BEAUDRY – 0 ptos
7 comentários:
Parabens meninas! Tenho a evolucão de CBB, deu certo a Equipe Permanente.
Estou acompanhando a seleção sub 19 apenas pelas noticias da internet e gostaria de saber o que está acontecendo com a Sangalli ele praticamente não está pontuando nesses jogos amistosos?
Que bom que venceram. Não vale falar de altura hein Tarallo? A seleção do Canadá são mais altas que as brazucas, mas não serão as das mais altas do mundial. Já viu a jogadoras da Austrália, adversárias da 2º fase?? Gigantes!!!!
Uma das medalhas no Chile é nossa... estejam certos disso!
boa hortencia a seleção permanente já deu certo. Te picham te picham mas vc se manteve firme. PARABÉNS
Anônimo das 11:22,
O Tarallo está optando em usar pouco a Iza Zangalli, no jogo contra o Canadá ela entrou somente no 3.º quarto, mal pegou na bola e já foi substituída.
Fui até Jundiaí, para assistir essa partida.
A equipe brasileira iniciou o jogo muito desconcentrada e o Canadá, mais tranquilo e com atletas de ótimos fundamentos, chegou a abrir 12 pontos de vantagem.
Aos poucos nosso jogo foi se encaixando, principalmente através das jogadas finalizadas pela Tássia, que realmente é o porto seguro da equipe, mesmo assim o Canadá dificultou a vida dela e das outras armadoras, adiantando a marcação até o meio de quadra, não permitindo que elas conseguissem conduzir a bola até a posição ideal para iniciar a armação das jogadas, de qualquer forma gostaria de ver as brasileiras com mais recursos de dribles para vencer essa marcação e conduzir a bola até a posição ideal para iniciar as jogadas com mais tranquilidade.
Damiris, nossa principal referência, estava sendo bem marcada, como deverá ser em todas as partidas do Mundial, mas realmente não estava numa noite inspirada, demonstrando insatisfação com o próprio desempenho, repetiu algumas vezes: "a bola não está caindo".
O jogo e o placar mudou a nosso favor com a presença da Ramona (16 pontos) em quadra, se Tássia é a segurança, Damiris a referência, a Ramona é a alma da equipe, como defende, como joga com garra essa menina, com ela e Joice em quadra ao mesmo tempo, nossa defesa melhorou muito e conseguimos virar o placar e abrir uma pequena vantagem de 6 pontos.
Essa pequena vantagem foi embora, no momento em que o Tarallo realizou um infeliz rodízio de atletas, talvez inspirado pelo velho Barbosa, nosso treinador sacou ao mesmo tempo Tássia e Damiris e colocou em quadra, no momento de definição da partida no final do terceiro quarto, a armadora Drielli, completamente fria, obviamente que nossa vantagem de 6 pontos caiu e sofremos uma virada da equipe canadense, que abriu 4 pontos no faltando 8 minutos para o final.
Nossas meninas ficaram abatidas, o treinador e o público ficaram constrangidos com a situação, mas com a derrota se aproximando, Tarallo rsolveu devolver Tássia e Damiris em quadra, juntamente com Joice, Ramona e Thamara, nossa melhor formação conseguiu impor uma defesa muito agressiva para recuperar a vantagem e poder fechar a última partida antes do Mundial com vitória.
Fiquei com a sensação de que algumas atletas poderiam render mais, um exemplo é a Thamara, a única que tenta se posicionar de costas para cestas para realizar algumas jogadas, mas parece que a jogada de pivô não é uma opção para o Tarallo.
Outra sensação que ficou também é que a equipe ainda não está totalmente entrosada, que não está pronta para o Mundial, que ainda faltam acertar alguns detalhes importantes, como bloqueio de rebotes (inexistente), aproveitamento de lance livre (péssimo) e maior variedade de movimentação ofensiva, esse ponto foi o que mais me intrigou, praticamente todas as nossas jogadas se iniciam com as pivos recebendo a bola na linha de 3 pontos, de frente para cesta, não com as laterais, o que torna a troca de bola lenta e o jogo flui com muita dificuldade, mas se após 5 meses de treinamento isso não foi resolvido e porque é essa a opção do treinador, então só nos resta torcer para que dê certo no Mundial e tocer também para que as nossas meninas tenham mais sorte que as adversárias.
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