A seleção brasileira de basquete feminino Sub-19 venceu o Japão por 75 a 61, ontem à noite, pelo Torneio Triangular Internacional. Diante de um bom público presente ao ginásio Romão de Souza, a seleção fez a primeira partida preparatória para o Mundial da categoria, que acontece no Chile, a partir do dia 21. Segundo o técnico Luiz Cláudio Tarallo, o primeiro teste foi satisfatório.
"Foi bem proveitoso, porque o Japão é uma escola muito diferente da nossa. Embora a gente já tenha enfrentado a China, o Japão tem um estilo de jogo bem diferente. É bem parecido com China Taipei, nossa adversária na terceira rodada no Mundial. Para nós, esse jogo com o Japão era bem esperado. No começo, nossas jogadoras demoraram para entender a maneira de jogar. Depois, foram se acertando e acabamos vencendo a partida", comentou.
Hoje, o Brasil joga contra o Canadá, às 19 horas, novamente no Romão de Souza. "O Canadá é outra escola difererente da nossa, um time grande e que joga de outra maneira. São essas dificuldades, de se adaptar à escolas diferentes, que estamos tentando amenizar com esses amistos", disse.
De olho - Enquanto o time se esforçava em quadra para vencer as rápidas japonesas, na arquibancada as meninas eram observadas pelo técnico da seleção principal, Enio Vecchi, a técnica da seleção Sub-17, Janeth Aircain, a ex-jogadora Helen Luz e pela diretora da Confederação Brasileira de Basquete, Hortência Marcari. Esta não é a primeira vez que Ênio Vecchi vem a Jundiaí para acompanhar a seleção Sub-19.
Segundo ele, é importante estar próximo das atletas que, futuramente, podem compor o elenco do time adulto - como já acontece com Damiris e Tássia. "Eu gosto de acompanhar as categorias de base, já fazia isso no masculino e, para mim, é um prazer acompanhar o desenvolvimento delas. A ideia é pinçar algumas dessas jogadoras, que não seja agora, mas já projetando para o futuro", conta.
Ele afirma que também estará no Chile para apoiar e avaliar as atletas. "Eu vou para lá para contribuir de alguma forma, mesmo que do lado de fora, para que elas tenham um suporte. Elas estão numa chave difícil, mas o Brasil tem condições de conseguir um bom resultado." Hortência Marcari destacou a importância dos amistosos pré-Mundial. "São escolas diferentes. Fizemos jogos contra os Estados Unidos, contra as europeias, contra a escola africana, só não tinhamos jogado contra a escola asiática, então é importante para elas conhecerem", disse.
Ela também avaliou o trabalho feito pela seleção brasileira, durante os cinco meses de trabalho de desenvolvimento feito em Jundiaí. "A gente fez um planejamento bem longo, fizemos todos os amistosos que a gente precisava, viajamos bastante para chegar ao Mundial preparadas, com bagagem e experiência internacional, também. Nosso objetivo é vencer a Espanha, na semana que vem", finalizou.
CÍNTIA FLORES
Fonte: Jornal de Jundiaí
Um comentário:
Hortência,
O Brasil já tinha jogado com a China, escola asiática, né?
#gafe725darainha
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