terça-feira, 14 de junho de 2011

Basquete feminino do Brasil parte para a China apostando na filosofia do “pouco, mas bem feito”



Encerrada a primeira fase de treinamentos, que durou 15 dias na cidade paulista de São Caetano do Sul, a seleção brasileira feminina de basquete parte nesta segunda-feira (13) para a China, onde disputa dois torneios amistosos até o dia 25 de junho. A ideia do técnico Enio Vecchi é preparar a equipe para o Pré-Olímpico, em setembro, e os Jogos Pan-americanos, em outubro.

Mesmo sem contar com as principais atletas do país, caso de Adrianinha, Érika e Iziane – as duas últimas, aliás, correm sério risco de nem defender o Brasil este ano –, Vecchi se disse satisfeito com o resultado inicial da preparação. Sem jamais ter treinado um time de mulheres na carreira, o técnico preferiu apostar em uma filosofia de pequenos passos por vez para conseguir bons resultados.

Brasil deve perder principais jogadoras para o Pré-Olímpico de basquete

- O sistema de jogo que preparamos para o torneio da China tem sido muito satisfatório. As jogadoras vêm assimilando o sistema de defesa, de ataque... É lógico que ainda temos muitas outras coisas pra incrementar no nosso “cardápio”, mas não adianta a gente querer colocar muita coisa. Estamos preferindo fazer pouca coisa bem feita para chegar nesse torneio e ter um mínimo de padrão. Nesse aspecto, a resposta que o time vem dando vem sendo muito boa.

No último sábado (11), Vecchi optou pelo corte de quatro atletas que treinaram no Grande ABC: Ísis, Natália, Ivana e Tatiane. Durante os treinos, destacou-se a atenção dedicada por Ênio às atletas, com paralisações e explicações a todo o instante sobre o desejado. Um modo de trabalhar que chamou a atenção de uma das veteranas do time, a ala Silvia Gustavo:

- Não sei quantos anos o Enio tem, mas acho que ele deve ser pai e esse jeito vem de algo mais paterno. Também acho que ele, antes de ter vindo para cá, deve ter respirado fundo. Lidar com mulher pode ser altamente explosivo, mas ele deve ter dado uma estudada antes e acertou no ponto, pois mulher, se gritar muito, chora.

Após ser apenas o 13º colocado com o Vitória entre os 15 times que disputaram o último Novo Basquete Brasil (NBB), equivalente ao Campeonato brasileiro masculino de basquete, Ênio ainda procura se adaptar com as diferenças no treinamento dos dois sexos:

- As mulheres possuem uma maior atenção aos detalhes, então elas procuram fazer tudo o que estamos programando e não saem muito daquilo. No masculino, até pela condição atlética, os jogadores acaba criando circunstâncias mais individuais. Mas a gente não quer que elas abdiquem da criatividade, que é tão importante em qualquer modalidade, ainda mais no basquete. As atletas da seleção terão autonomia para serem criativas.

Na Ásia, o Brasil terá pela frente seleções da China, Austrália e Nova Zelândia. O primeiro jogo será contra as australianas, na madrugada de 18 de junho.

Fonte: Carolina Canossa, do R7

3 comentários:

Anônimo disse...

O amadorismo de Hortência e cia fica evidente ao observarmos/compararmos como é feito o trabalho com a seleção masculina.

Ao começar pela escolha do treinador, passando pelo acompanhamento/contato com atletas e o planejamento/tempo de preparação.


Hortência é um vergonha, perde para o Vanderlei de lavada!!!

Anônimo disse...

Essa seleção é decepcionante por estar cheia de veteranas estreantes e atletas que nunca se firmaram e continuam a ser convocadas, mas se o Ênio Vecchi tiver a coragem suficiente para priorizar os novos talentos e as veterenas em boa fase, até teremos um quinteto titular interesante.

Armadora: Bethânia
Ala/armadora: Jaqueline
Ala/lateral: Micaela
Ala/pivô: Franciele
Pivô: Nádia

# fikadika

Anônimo disse...

Gente o Enio Vechi nunca ganhou um títluo na vida dele, o time dele na NBB ficou em penultimo lugar, ou seja, ele já provou a qualidade dele pra alguém? Não da pra entender nada que se passa na cabeça da Hortência e de todos os outros dirigentes que estão a frente do Feminino. É a maior vergonha ja vista na história do basquete