Com apenas cinco clubes participantes e menos de dois meses de duração, o Campeonato Paulista feminino de basquete entra em sua fase final, deixando um sabor melancólico na boca do presidente da Federação Paulista, Toni Chakmati
Marta Teixeira
Agência BOM DIA
O Campeonato Paulista feminino de basquete já foi o principal torneio interno da modalidade no mundo. Não é mais. Depois de apenas 46 dias de seu início, a edição 2011 do evento abriu nesta quarta-feira (18) sua fase final. Unimed/Americana e Santo André/Semasa decidem o título de uma competição que durará, no máximo, 55 dias (caso a final precise dos cinco jogos). Como se isso não bastasse, neste ano, apenas cinco times disputaram o torneio.
“Foi um fracasso”, reconhece o presidente da Federação Paulista de Basquete (FPB), Toni Chakmati, ao comentar o número de participantes. “Já tivemos épocas melhores. É melancólico”, diz o dirigente.
Segundo ele, dois fatores pesaram para uma versão tão enxuta do estadual: o número limitado de equipes e a programação da seleção brasileira, que começa a treinar dia 28 e tem compromissos até outubro – Pré-Olímpico e Jogos Pan-Americanos. “Vamos ver o sucesso disso. A minha opinião é um pouco contrária a isso”, diz Chakmati.
Quanto ao quórum do torneio, a Federação até convidou os times da A-2 para jogar a A-1, mas ninguém quis. “O A-2 é mais duradouro, mantém a equipe ocupada e é muito competitivo”, argumenta Nestor José Mostério, diretor do Divino/Jundiaí, que participou da A-1 no ano passado. “É um investimento grande para um torneio curto. Mas acredito que teremos dias melhores.”
Sacrifício necessário/ Para o presidente do Ourinhos, Julio Henrique Moraes Barbin, um estadual desta maneira não é atrativo, mas foi um mal necessário, considerando os benefícios que o sucesso da seleção podem trazer. “A exposição (no Paulista) é muito pequena para os patrocinadores, mas é um sacrifício que vale a pena. Se a seleção consegue bons resultados, ajuda a modalidade porque o feminino vive uma situação complicada. No caso do nacional (Liga de Basquete Feminino) é um pouco melhor. Mas o estado de São Paulo, o mais rico, viver uma situação dessas é preocupante”, diz Barbin.
A solução para todos os problemas, respondem os dirigentes, é a mesma de sempre: mais patrocínios. E para que eles aumentem, bons campeonatos e melhores resultados internacionais são fundamentais.
Hortência, diretora do depto. feminino da CBB
‘Não temos problema com os calendários’
Fizemos a programação em cima do calendário das Federações. Depois da LBF, as jogadoras tiveram férias e começou o Paulista. Não temos problema com os calendários. Nossa primeira convocação será da seleção de novas. A primeira convocação será para a seleção de novos. A seleção adulta só será convocada dia 17 de julho. Este formato é para este ano, para o ano que vem temos de ver o que vai acontecer no Pré-Olímpico (em setembro). A seleção precisa dos clubes e os clubes, da seleção. Temos de formar novos talentos e ídolos, ganhar competições e estar à frente. É uma cadeia: os clubes precisam se fortalecer e a seleção necessita crescer para a modalidade ficar bem e atrair mais patrocinadores. Uma coisa chama a outra.
Fonte: Rede Bom Dia
Marta Teixeira
Agência BOM DIA
O Campeonato Paulista feminino de basquete já foi o principal torneio interno da modalidade no mundo. Não é mais. Depois de apenas 46 dias de seu início, a edição 2011 do evento abriu nesta quarta-feira (18) sua fase final. Unimed/Americana e Santo André/Semasa decidem o título de uma competição que durará, no máximo, 55 dias (caso a final precise dos cinco jogos). Como se isso não bastasse, neste ano, apenas cinco times disputaram o torneio.
“Foi um fracasso”, reconhece o presidente da Federação Paulista de Basquete (FPB), Toni Chakmati, ao comentar o número de participantes. “Já tivemos épocas melhores. É melancólico”, diz o dirigente.
Segundo ele, dois fatores pesaram para uma versão tão enxuta do estadual: o número limitado de equipes e a programação da seleção brasileira, que começa a treinar dia 28 e tem compromissos até outubro – Pré-Olímpico e Jogos Pan-Americanos. “Vamos ver o sucesso disso. A minha opinião é um pouco contrária a isso”, diz Chakmati.
Quanto ao quórum do torneio, a Federação até convidou os times da A-2 para jogar a A-1, mas ninguém quis. “O A-2 é mais duradouro, mantém a equipe ocupada e é muito competitivo”, argumenta Nestor José Mostério, diretor do Divino/Jundiaí, que participou da A-1 no ano passado. “É um investimento grande para um torneio curto. Mas acredito que teremos dias melhores.”
Sacrifício necessário/ Para o presidente do Ourinhos, Julio Henrique Moraes Barbin, um estadual desta maneira não é atrativo, mas foi um mal necessário, considerando os benefícios que o sucesso da seleção podem trazer. “A exposição (no Paulista) é muito pequena para os patrocinadores, mas é um sacrifício que vale a pena. Se a seleção consegue bons resultados, ajuda a modalidade porque o feminino vive uma situação complicada. No caso do nacional (Liga de Basquete Feminino) é um pouco melhor. Mas o estado de São Paulo, o mais rico, viver uma situação dessas é preocupante”, diz Barbin.
A solução para todos os problemas, respondem os dirigentes, é a mesma de sempre: mais patrocínios. E para que eles aumentem, bons campeonatos e melhores resultados internacionais são fundamentais.
Hortência, diretora do depto. feminino da CBB
‘Não temos problema com os calendários’
Fizemos a programação em cima do calendário das Federações. Depois da LBF, as jogadoras tiveram férias e começou o Paulista. Não temos problema com os calendários. Nossa primeira convocação será da seleção de novas. A primeira convocação será para a seleção de novos. A seleção adulta só será convocada dia 17 de julho. Este formato é para este ano, para o ano que vem temos de ver o que vai acontecer no Pré-Olímpico (em setembro). A seleção precisa dos clubes e os clubes, da seleção. Temos de formar novos talentos e ídolos, ganhar competições e estar à frente. É uma cadeia: os clubes precisam se fortalecer e a seleção necessita crescer para a modalidade ficar bem e atrair mais patrocinadores. Uma coisa chama a outra.
Fonte: Rede Bom Dia
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Seleção de novas:
Armadoras
Ariani (22)- Arkansas Tech - USA
Ivana (22) - Mangueira
Débora (20)- Americana
Tainá (20)- Jundiaí
Alas
Joice (23)- Ourinhos
Jaqueline (23)- Sta Andre
Iza (23)- Pres. Venceslau
Priscila (23)- Utah States - USA
Camila (22)- Ourinhos
Patrícia (21)- São José
Jenifer (21)- Ourinhos
Djane (22)- Ourinhos
Tatiana (21)- Jundiaí
Leila (20) - Americana
Pivôs
Franciele (23)- Cadi - Espanha
Nádia (22)- Sta André
Leidi (20)- Catanduva
Fabi (20)- Americana
Mônica (20)- Pinda
Kika (20)- São José
Thaís Pinto (20)- Western Nebraska - USA
NESTOR SEMPRE DIZENDO QUE DIVINO JOGA CAMPEONATOS COMPETITIVOS...PQ ENTÃO NÃO DISPUTOU CAMPEONATO DA A1??INVESTIMENTO,PATROCINADORES NÃO QUEREM TÍTULOS,QUEREM RETORNO FINANCEIRO,SÓ EM JUNDIAÍ QUE QUEREM É GANHAR,GANHAR...
BASEAR SE COM CALENDÁRIO DE SELEÇÃO..E AS MENINAS DA A2,NÃO VÃO PRA SELEÇÃO?
VAI MAL...
o Segredo é um só !!!
Precisamos ter mais Equipes de Base e as federações precisam ser mais transparentes, para as empresas como o Bradesco, Unimed possam investir mais e surgir novos patrocinadores tb.
É necessário exigir que qualquer equipe para disputar adulto A2 ou A1 tenha que disputar mini. O Ferreto faz oque? Palhaçada com as adultas e não trabalha base a muitos anos....
A federação esta falida.Um presi-
dente inoperante,sem criatividade
para realizar campeonatos que sejam
atraentes para o investidor.Com ta-
xas tão altas que não sei se algum
clube teria recurso para disputar
o paulista.Pelo andar da carruagem
se não aparecer algum patrocinador
esse campeonato simplismente vai
desaparecer.
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