Nascida em Franca, armadora torce pelo time da casa na final do NBB e vive expectativa de voltar à seleção; pivô retorna ao Brasil após 14 anos na Europa
Por Rodrigo Alves
Direto de Franca, SP
Por Rodrigo Alves
Direto de Franca, SP
A hora do almoço já se aproximava, e os jogadores de Franca desciam para o vestiário do ginásio Pedrocão após o último treino antes do jogo 2, neste sábado. No canto da quadra, discretas, duas medalhistas olímpicas levantavam a meia, amarravam o cadarço do tênis, ajeitavam o short. Não tem jeito: nem nas férias a pivô Alessandra e a armadora Adrianinha, da seleção feminina, conseguem ficar longe da bola. Mesmo com a primeira convocação do técnico Ênio Vecchi marcada para segunda-feira, as duas chegaram a Franca com apenas uma missão: torcer pelo time da casa nas finais do NBB.
- Sou francana e tenho essa paixão pelo time. Então vim assistir aos jogos da final. Quando eu fico parada, é bom para descansar, mas dá saudade, né. E é raro ter a oportunidade de bater bola aqui no Pedrocão, essa quadra tem muita história – explicou Adrianinha, bronze em Sydney-2000, ao lado da filha Aaliyah.
Aos 32 anos, a armadora acaba de trocar o Faenza pelo Parma, na Itália. Alessandra, aos 37, jogou a última temporada na Turquia, mas decidiu encerrar um ciclo de 14 anos na Europa e voltar ao Brasil para jogar os dois últimos anos da carreira.
- Estou voltando de mala e cuia, quero terminar minha carreira aqui. Ainda está difícil me separar da bola, viu. Quero dar uma força e ajudar o basquete feminino a crescer – explica a pivô, que ainda não sabe qual clube vai contar com sua experiência de campeã mundial e duas vezes medalhista olímpica.
Na seleção, Alessandra garante que se aposentou, mas Adrianinha ainda está disposta a vestir a camisa do país e vai ficar de olho na convocação de segunda-feira. Por enquanto, nenhuma pista.
- Eu mantenho contato com a Hortência, mas não sei qual é o planejamento da seleção. Estou de férias, curtindo minha família, não tenho nenhuma informação. Mas quero continuar jogando. No ano passado a seleção foi muito mal, infelizmente. Foi erro de todo mundo, planejamento, técnico e jogadoras. Se fosse só uma ou outra, né, Alê?
Alessandra concorda e lamenta a campanha no Mundial da República Tcheca, quando o Brasil terminou em nono lugar. A cabeça da pivô agora está voltada para o Brasil. Olhando para as arquibancadas vazias do Pedrocão, ela até brinca com a amiga francana sobre a criação de um time feminino na cidade.
- Pivô e armadora já tem, né? O resto, vamos ver...
Fonte: Globo Esporte
5 comentários:
Para Alessandra!!!! com 37 anos vc quer ajudar seu país a crescer no basquetebol fem.....sempre falando besteira, hem!!!!
Alessandra já ajudou muito o basquete... pena que os dirigentes não ajudaram.
Tomara que ela volte a jogar aqui mesmo com os seus 37 anos!
Que besteira a Alessandra falou? pára vc anônimo de escrever bobagens...
No masculino o treinador Rubén Magnano foi visitar todos os atletas que jogam no exterior para apresentar o plano de trabalho da seleção brasileira.
Uma pena que no feminino isso não tenha acontecido.
Isso mostra o baile de competencia que o Vanderlei, diretor do masculino, em relação a HOrtência, que quer centralizar tudo, inclusive a parte técnica, juntamente com a Janeth, deixa muito a desejar e só mostra a falta de profissionalismo do Departamente Feminino.
finalmente essas mini-povos vão ver e aprender com a maior pivo brasileira e umas das ultimas campeãs mundiais em atividade... sorte nossa que ela voltou!
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